História I am a deviant - A perseguição

17 de Dezembro de 2038

6:27 a.m

Sam, Hank e Connor já estavam de pé todos usando roupas pretas , Hank estava com uma caderneta na mão onde escreveu os nomes que Connor havia descoberto a alguns dias atrás. Eles haviam ficado dias planejando o que fazer ate já tinham comunicado Markus que dividiu um grupo para cada nome eram três no total, Hank deu uma ultima lida e repassou para Connor e Sam:

Grupo 1: Kara, Luther e Josh

Suspeito: Nicholas McKenzie, empresário 38 anos.

Grupo 2: Hank, Connor e Sam

Suspeito: Stephen Morrison, bioquímico 43 anos.

Grupo 3: Markus, North e Simon

Suspeito: Elijah Kamisk, ex-ceo da cyberlife 36 anos.

 Sam e Connor leram e Hank repassou o plano.

-É o seguinte. –Hank se sentou na frente dos dois. –Iremos ate à empresa onde esse tal de Stephen trabalha, é uma empresa antiga onde eles faziam testes de seus bioquímicos em humanos, quando chegarmos lá iremos achá-lo e interroga-lo sem fazer tumulto de resto vamos precisar de sorte.

-Mas não esta cedo de mais? –Sam perguntou olhando novamente para o papel.

 -Ele é um dos primeiros a chegarem então o momento é perfeito. –Hank saiu e voltou com duas armas, uma ele colocou no na cintura e a outra ele jogou para Connor. –Toma pra se cuidar se algo ruim acontecer.

-Obrigado tenente. –Connor guardou a arma na cintura enquanto era encarado por Sam.

-Sam você fica na minha responsabilidade não vai desgrudar nem por um segundo de mim. –Hank falou firme com ela, ela concordou com a cabeça. –Ótimo dito isso, vamos lá.

Os três entraram no carro e repassaram o plano por todo o trajeto, todos estavam nervosos principalmente Sam que não disfarçava o nervosismo que piorou quando eles chegaram ao destino. Eles ficaram escondidos no carro ate ver que um homem estava chegando.

-É ele. –Connor confirmou depois de analisá-lo.

-Vamos. –Hank desceu do carro primeiro deixando Sam e Connor para trás.

-Esta tudo bem. –Connor perguntou ao notar o mal estar de Sam.

-S-sim esta é só que... –ela fechou os punhos sobre as pernas e sua respiração ficou mais forte.

-Não precisa ir se não quiser. –Connor segurou uma de suas mãos.

-Eu sei, mas eu não posso imaginar se alguma coisa acontecer com o Hank ou com você por minha culpa eu.. eu não sei se ia conseguir viver com isso. –ela segurou forte a mão de Connor.

-Não se preocupe tudo dará certo e não é duvidando da sua capacidade, mas é mais provável que você se machuque do que e ou Hank. –ele acabou arrancando um sorriso dela. –E mesmo que algo der errado sei que você vai fazer de tudo pra nos proteger da mesma maneira que faremos pro você.

-Obrigada Connor. –Sam surpreendeu Connor com um abraço rápido que o fez se assustar. –Bem vamos. –eles desceram do carro e se encontraram com Hank na porta da empresa, eles caminharam ate chegarem perto do homem.

-Com licença senhor. –Connor o chamou e ele se virou.

-Sim posso ajudar. –o homem se virou ele era loiro tinha a pele clara e os olhos azuis muito claros, e também era muito alto e usava óculos.

-Somos da policia de Detroit e queremos fazer algumas perguntas. –Connor tirou o distintivo do bolço.

-Ótimo como posso ajudar? –o homem não hesitou em responder.

Tudo estava ocorrendo como planejado o homem respondeu a todas as perguntas que Connor fez e negou todo envolvimento com a cyberlife e os últimos acontecimentos, durante toda a conversa Sam não tirava os olhos dele até que ela se impôs.

-Espera, eu conheço você. –ela se aproximou do homem deixando Hank e Connor confusos. –Você trabalhou junto com Elijah no desenvolvimento de tirium.

-Me desculpe, mas não te conheço e nem sei do que esta falando. –o homem recuou.

-Tem certeza disso Sam? –Hank perguntou e ela concordou com a cabeça.

-Sam? –o homem a olhou de cima a baixo mostrando surpresa ao ver quem era ela. –Não pode ser você esta viva. –ele não se conteve e deu um forte abraço nela o que a deixou sem jeito. –Disseram que você tinha morrido em um acidente depois que Elijah deixou a empresa.

Connor mostrou certo desconforto ao ver que Sam correspondeu ao abraço e não hesitou em perguntar: -Sam quem é ele?

-Ele é um antigo amigo, ele sempre me ensinava às coisas quando eu era pequena. –ela deu um abraço de lado nele.

-Se você a conhece porque mentiu pra nos quando te perguntamos se já havia trabalhado na cyberlife? –Connor perguntou enquanto tirava Sam de perto do homem.

-Me desculpe meu chefe me disse pra nunca falar sobre isso. –ele respondeu um tanto sem jeito.

-Seu chefe? –Hank levantou uma sobrancelha.

-Sim, eu não tenho muito contato com ele só recebo informações do seu secretario, que a proposito é um androide como você. –ele apontou o dedo para Connor. –Ele sempre vem aqui de manha me dar novas ordens.

-Que tipo de ordens? –Sam perguntou.

-Ele quer que eu produza bioquímicos para sustentar uma maquina, mas ele nunca me disse o que é eu ate acho meio estranho. –o homem começou a coçar a cabeça. –Acho que é algum tipo de núcleo de personalidade como aquela em que você trabalhou.

-Mas minha ideia foi reprovada. –Sam respondeu se mostrando confusa com tudo aquilo.

-Não adianta nada. –Hank falou frustrado. –Mesmo com essas informações não temos nada ainda.

-Espera. –Connor interrompeu. –Você disse que todas as manhas o androide vem te dar as ordens do seu chefe isso significa que ele vira hoje também.

-Sim acredito que sim, podem esperar se quiserem e quando ele chegar vocês fazem as preguntas. –o homem sugeriu.

-Ótimo, obrigada Steve nem sei como te agradecer. –Sam deu um sorriso ao homem.

-Tudo pela minha garota preferida. –o homem esfregou a mão na cabeça de Sam.

Os três se esconderam enquanto esperavam pelo androide todos se mantiveram concentrados, porem Connor expressava desconforto o que chamou a atenção de Sam que se abaixou ao lado dele.

-Ei tá tudo bem? –ela colocou a mão no ombro dele.

-Não é nada. –Connor respondeu frio, porem começou a bater o pé com impaciência. –Porque o chamou de Steve o nome de é STEPHEN, e aquele abraço, o que é mal reencontrou seu amiguinho e agora já podemos confiar nele?

Sam revirou os olhos e logo em seguida deu uma risada que deixou Connor irritado.

-Connor ele me conhece desde que eu era uma criança e dentre todos da cyberlife ele era o único que se importou comigo além do Elijah é claro, ele foi muito importante pra mim, mas não significa que eu o prefira mais que a você e o Hank. –Sam se inclinou pra frente dele pra conseguir olha-lo nos olhos. –Você é um grande amigo e eu não trocaria você por ninguém.

Connor não escondeu a intimidação ele abaixou a cabeça rapidamente o que fez com que Sam sorrisse pra ele.

-Ei vocês. –Hank chamou atenção deles. –O nosso cara chegou vamos nos aproximar e fazer algumas perguntas, Sam não saia de perto de mim.

-Ok. –ela se aproximou de Hank.

-Vamos. –Connor deu sinal para eles avessarem os três caminharam juntos ate que se aproximaram do androide antes mesmo deles se apresentarem o androide notou que se tratavam de policiais e saiu correndo em desparada.

-Merda, vamos. –Hank começou a correr atrás dele junto com Connor e Sam.

O androide era muito rápido sorte que Connor era tanto quanto ele a perseguição demorou um pouco ate que Connor conseguisse encurrala-lo e apontar a arma para ele.

-Parado policia de Detroit. –Connor sacou a arma e se aproximou dele logo em seguida Sam chegou eufórica o que fez com que Connor perdesse a concentração e o androide tomou a arma dele. –Sam se afasta. –ele gritou dando sinal para que ela parasse.

-Se ela se mexer os dois morrem. –o androide falou apontando a arma agora para Sam.

-Não isso não. –Connor disse levantando as mãos.

-Agora fica perto da garota e não se mexam. –o androide fez sinal para que Connor se juntasse com Sam e ele obedeceu se aproximando e a segurando pelo braço.

O androide continuava a ameaçar Connor e Sam e ambos estavam nervosos depois de alguns minutos Hank chegou reclamando.

-Porra não dava pra esperar. –Hank reclamou sem nem mesmo notar que o androide estava armado.

-Hank cuidado. –Sam gritou fazendo com Hank se virasse e percebesse o androide, porem antes que ele conseguisse pegar sua arma o androide disparou contra ele o acertando em seu ombro. Hank caiu no chão próximo a Connor que se ajoelhou para ver o ferimento de Hank e o androide aproveitou a deixa para fugir, Sam se abaixou para ver a situação de Hank que estava gemendo de dor, ela se levantou e fechou os pulsos.

-Temos que leva-lo a um hospital. –Connor começou a levantar Hank.

-Vai você eu vou dar um jeito nele. –Sam tentou pegar a arma de Hank mas foi impedidapor Connor.

-Você esta maluca? Não é hora pra isso Sam o Hank esta ferido. –Connor a repreendeu pegando a arma.

-Não se preocupe Connor eu dou um jeito, cuida do Hank enquanto isso. –Sam saiu correndo na direção em que o androide havia corrido deixando Connor falando sozinho.

Ela correu bastante ate que chegasse onde ele estava ela se moveu com cuidado para se aproximar dele sem que ele a notasse antes que ele fugisse para as ruas Sam pulou nas costas dele e o segurou pelo pescoço.

-Me larga sua maluca. –ele tentou tira-la das suas costas.

-Me diz quem é o seu chefe. –Sam continuava a apertar o pescoço dele com os braços.

-Me solta. –ele a segurou e a jogou no chão fazendo com que ela machucasse a cabeça, mesmo assim ela se jogou nos peitos dele e tirou sua bomba de tirium.

-Você não vai sair daqui ate me dizer, a não ser que queira morrer. –ela segurava a bomba de tirium do androide enquanto ele ia perdendo o sistema pouco a pouco. –Me fala agora!

-Joseph do Eden. –o androide estava se desligando.

-O que? Quem é esse homem? Diz o sobrenome dele, me fala mais. –Sam estava irada, ela subiu em cima dele ate que foi surpreendida por Connor que correu pra perto dela e a tirou de cima do androide.

-Sam para solta ele. –Connor a pegou pela cintura e a levantou.

-Me solta Connor esse merda atirou no Hank. –Sam ficava esperneando nos braços de Connor.

-Sam já chega. –Connor a colocou no chão e colocou as mãos no pescoço dela. –Hank já foi para o hospital e ele precisa de nos dois. –ele tirou as mãos e percebeu o sangue de Sam na cabeça de Sam. –O que aconteceu?

-Nada foi só uma queda. –Sam se virou para o androide e o mesmo já havia se desligado. –Merda. –Sam andou de um lado para outro e colocou a mão na cabeça, mas logo a tirou ao sentir o incomodo da dor.

-Temos que ir ao hospital pelo Hank e por você. –Connor a sustentou em seu ombro e eles caminharam ate o carro de Hank e rumaram ao hospital.

Chegando lá Connor foi para o quarto de Hank enquanto Sam limpava o machucado da cabeça ao terminar ela se dirigiu ao quarto de Hank que já estava com o braço enfaixado.

-Você esta bem fedelha? –Hank perguntou e Sam assentiu com a cabeça.

-E você como esta? –Sam se aproximou da cama de Hank.

-Estou horrível, pelo menos Connor me disse que você pegou o cara.

-Sim eu o peguei, mas não vamos falar sobre isso você precisa descansar. –Sam deu um leve sorriso a Hank.

-Ela tem razão senhor Anderson. –um medico entrou dentro da sala. –O senhor não deve se fazer muito esforço e tem que ficar sobre observação.

-Era só o que faltava. –Hank se sentou lentamente na cama.

-Não se preocupe tem sorte que seus filhos vão cuidar bem de você.  –o medico disse causando surpresa em Sam e Connor que começaram a se explicar.

-N-não nos não somos filhos dele. –Connor falava com o led piscando amarelo.

-Eu e Connor irmãos não, não, não não. –Sam abanava os braços na frente do corpo o desespero dos dois arrancou uma gargalhada de Hank e do medico que fizeram com que ela ficasse vermelha.

Por mais que as circunstancias não fossem boas aquele momento dos três juntos era muito importante para todos os três que estavam loucos para voltarem para casa.