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História I am a deviant - Humana enviada pela Cyberlife


Escrita por: AlineFh1

Notas do Autor


Demorou mas chegou, estava com alguns problemas de internet por esta razão enrolei tanto para postar, mas aqui estou eu com mais um capitulo. aproveitem

Capítulo 3 - Humana enviada pela Cyberlife


O dia amanheceu mais claro, oposto da chuva do dia anterior, os raios de sol entravam pelas brechas da persiana na janela da sala, Connor se levantou bem cedo e se dirigiu até a cozinha para preparar o café como de costume, porém o cenário estava diferente. Uma garota no chão, na posição mais desconfortável possível para se passar a noite, e Sumo deitado por cima de seus pés, aquela cena perturbadora ate arrancou um pequeno sorriso do rosto de Connor, mas logo foi encerrado quando Hank chegou à cozinha.

-Não é possível. – disse Hank notando que a garota ainda dormia.

-Ela teve uma noite difícil. –disse Connor enquanto colocava café na caneca de Hank.

Hank fitou Connor com um olhar maléfico e começou a bater palmas para despertar a menina que acordou facilmente sendo assustada pelo barulho das palmas.

-Bom dia gracinha, espero que tenha tido uma ótima noite. –Hank zombava enquanto recebia um olhar de reprovação vindo de Connor.

-Já tive noites piores. –ela respondeu seco, fazendo com que Hank e Connor se entreolharem com a expressão incomoda.

Para quebrar o gelo Connor ligou a TV e se sentou no sofá sem dirigir uma palavra, Hank caminhou ate Sumo e lhe fez um carinho o mesmo saiu dos pés da garota o que a deixou um pouco frustrada pois estava com frio e molhada pela chuva do dia anterior e o que a esquentava eram os pelos do são Bernardo. Após acariciar o cão Hank se aproximou dela com o semblante serio.

-Eu só vou perguntar uma vez, no que você esta metida?

-Em nada. –ela respondeu com a cabeça baixa.

-Olha não vamos machucar você, só queremos saber se esta acontecendo algo de errado na cyberlife. –Hank tentava com muita paciência fazê-la falar.

-Não estou metida em nada, e não sei de nada sobre essa empresa, eu só quero ir embora.

Connor observava tudo, ate que uma noticia lhe chamou atenção:

TV: Um andróide se autodestruiu no parque central de Detroit ontem à noite, testemunhas afirmam que o mesmo estava agindo normalmente ate que começou a falhar seu sistema. Especialistas alegam que o erro seja de fabrica, pois não teria outra fonte se não essa...

Enquanto ambos assistiam o noticiário à garota começou a pensar ate que falou em um tom defensivo.

-Não pode ser um erro de fabrica, todos os andróides só destroem a si mesmos quando estão em situação de extremo stress, isso não acontece por um simples erro de software.

-E como pode saber de tudo isso se voce não tem nada a ver com a empresa. –Hank interrogou de forma desconfiada.

-Não precisa ser um gênio pra saber disso. –ela respondeu firme.

-Não. –interrompeu Connor. –Apenas andróides e funcionários sabem do sistema de autodestruição, a cyberlife não se preocupava em disser este tipo de coisa para clientes ou quem quer que seja, a não ser em situação de riscos, então se sabe de alguma coisa e melhor falar.

Hank e Connor encararam a garota a deixando sem opção a não ser falar.

-A cyberlife esta inativa desde a revolução andróide, nada acontece lá há um mês, isso e completamente aleatório culpar uma empresa falida ou me culpar por isso não tem lógica alguma. –ela tentava justificar, porem não teve sucesso algum, pois só deixou os homens irritados.

-Esta me dizendo que um andróide se matou por motivo algum? –Connor argumentou já alterado.

-Eu não sei, nós nunca lidamos com algo assim.

-Nós? Então voce trabalhava naquele lugar e não nos disse nada? –Connor se alterava cada vez mais.

-N-não eu não trabalhava lá eu só... –ela gaguejou um pouco enquanto Connor a olhava de forma intimidadora.

-Um andróide morreu voce ouviu, ele está morto e se você tiver alguma coisa haver com isso e não nos falar nada eu não hesitaria em te prender. –Connor ameaçou com o nível de stress alto.

-Olha só a culpa não e minha se uma dessas coisas explodiu, eu não criei nenhuma delas e mesmo que tivesse não seria minha responsabilidade se ele simplesmente pipocou. –ela respondeu também alterando a voz.

-Como e que é? –Connor segurou o braço dela com força e a olhou com ódio e foi respondido com o mesmo olhar vindo dela.

-já chega os dois. –hank interrompeu. –Connor vai se trocar. -disse apontando para o antigo quarto de cole que agora era ocupado por Connor. –Agora sou eu quem ira falar com você. –disse apontando para a garota.

Connor on

Dirigi-me ate o quarto bufando. –Como ela pode ser tão fria. –perguntava a mim mesmo. Troquei-me, vesti uma calça jeans preta e uma camisa cinza, me sentei na cama comecei a pensar no que aquele andróide deve ter sentido, meu pensamento logo foi interrompido ao ver Hank entrando no quarto.

-Não adianta, ela não diz nada. –Hank me falava com o olhar frustrado.

 -Se ela não vai ajudar e melhor nos livrarmos dela. –disse ainda irritado pelos acontecidos anteriores.

-E o que vamos fazer com ela? colocá-la na cadeia sem provas seria erro profissional, alem de que não sabemos nada sobre a família dela, e não podemos deixá-la sozinha, não do jeito que esta. –Hank falava tentado esconder a preocupação.

-Hank ela e uma garota fria e pouco se importa com este caso, o mínimo que podemos fazer e nos livrarmos dela e nos concentrarmos no nosso trabalho. –eu não conseguia disfarçar o meu incômodo enquanto falava, ao notar isso Hank se sentou do meu lado.

-Sei que esta triste pelo que aconteceu com o andróide, mas não pode levar pro lado pessoal, por mais que isso te atinja. –Hank colocou a mão em meu ombro enquanto tentava me confortar.

-Como um ser humano consegue não se comover com a morte de outra pessoa, eu sei que e um andróide, mas... não deixa de ser revoltante. –eu dizia com indignação.

-Eu sei garoto, mas vai ficar tudo bem, eu prometo. –Hank me abraçou, acho que foi a segunda vez que ele fez isso, por mais que fossemos amigos não tínhamos a mania de ficar nos abraçando, mesmo assim aquilo me acalmou.

Passamos o dia todo em casa, não queríamos sair e deixar com que aquela peste aprontasse algo, e devo admitir foi um longo e tenso dia. Markus me ligou horrorizado com o acontecido, North até sugeriu um ataque, mas não resultaria em nada, aquilo só me irritava mais, ver que a policia não mexeu um dedo para investigar e ainda tinha aquela garota que não ajudava em nada. Não demorou muito para que ficasse tarde, passei o dia todo dentro do quarto para não ter que olhar para ela, sai quase na hora do jantar Hank tinha pedido pizza, me sentei à mesa junto dele e notei que ele não havia dado nada para a garota comer, a mesma tentava esconder a expressão de fome.

-Voce quer? –Hank perguntava para ela enquanto cortava uma fatia. –Vamos fazer um acordo, só te entrego a comida se me falar tudo o que sabe. –ela não dizia nada, nem olhava pro rosto dele o que me irritava ainda mais.

-Pela ultima vez eu não sei de nada! –ela respondeu gritando o que me fez tremer.

-Olha só queremos ajudar você.

-Eu não preciso da ajuda de um velho maluco que não tem nada nem ninguém, que passa o tempo afogando as magoas nessa porcaria de andróide, pensam que eu não notei o vazio nessa casa, eu pensei que eu estivesse ruim, mas vocês estão bem piores, vocês não passam de....

-Cala a boca! –me levantei e fui ate ela, segurei forte seus braços, estava tão irritado que senti meu corpo queimar. –Eu não vou admitir que fale assim do Hank, você e insuportável por mim já teríamos te largado em qualquer lugar se você esta aqui é por que o Hank se preocupa.

-Me solta. –ela pedia, mas isso só fazia com que eu a apertasse ainda mais.

-Desde que você chegou aqui nos tentamos ajudar você, colaborar com você, mas você não da à mínima, não se importa com nada. –continuei gritando, Hank me pedia para parar, mas era inútil. –Pensávamos que você iria ajudar, mas nem pra isso você serve.

-Para! Para por favor. –ela me pediu gritando, quando cai em mim notei que a mesma estava chorando, tremendo com pânico nos olhos, a soltei e fui pro meu quarto, Hank veio atrás de mim mas fechei a porta, naquele momento eu não queria falar ou ver ninguém, por mais que eu me sentisse descarregado por ter dito todas aquelas coisas algo ainda me incomodava, mas não era uma coisa na qual iria pensar no restante daquela noite.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, prometo não demorar a postar o próximo, ate logo, tchau.


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