Eram 01h48min da manhã, Sam estava finalmente comendo, Hank estava se preparando para voltar a dormir, Connor estava inquieto andando de um lado para outro pensando em como irão executar o plano de invasão a cyberlife.
-No que esta pensando? –Sam quebrou o gelo com a pergunta.
-Em como vamos entrar lá. –Connor passou as mãos sobre os cabelos.
-Bom eu morava lá então entrar não e o nosso maior problema.
-E qual seria? –Connor se virou para ela.
-Horário, temos que ser discretos se fizermos isso durante o dia vamos ficar rodeados de civis alem de ter mais policiais como companhia e meu limite são vocês dois. –Sam deu um pequeno sorriso a Connor que respondeu revirando os olhos tentando segurar o riso.
-Tem razão se formos fazer isso temos que fazer agora. –Connor foi até Sam e a soltou das algemas, ela se levantou massageando os pulsos.
-Como é? –ela se assustou com a proposta de Connor.
-Vamos até lá agora, não tem ninguém nas ruas é o momento perfeito. –Connor falava empolgado.
-Então Connor sem querer ser indelicada, mas isso é maluquice.
-Eu sei, vou chamar o Hank, é melhor se arrumar.
-Espera você não escutou o que eu disse...você..espera.
Connor se dirigiu ate o quarto de Hank o acordou novamente e contou o plano, hank se levantou ainda sonolento e foi tomar banho, claro que ele não concordou em sair de madrugada, mas nada iria desanimar o andróide. Depois que Hank estava pronto ele junto com Connor foram ao encontro de Sam.
-O que você está fazendo solta? –Hank deu um pulo ao notar que ela estava livre.
-Pergunta pra ele. –Sam apontou para Connor.
-Hank precisamos da ajuda dela. –Connor não queria que nada estragasse seu plano.
-Connor não acha que não seria uma boa idéia fazer isso agora, estamos despreparados. –Hank tentava fazer com que Connor mudasse de idéia.
-Eu disse isso a ele. –Sam concordava.
-Viu até a fedelha concorda comigo.
-É Sam.
-Que seja a questão é que não vamos sair agora. –Hank deu a ultima palavra.
Connor saiu e foi para seu quarto, depois de quatro minutos ele saiu vestindo uma calça preta e um casaco da policia com um gorro cinza escuro na cabeça.
-Não sei vocês, mas eu estou indo. –ele passou pelos dois e saiu da casa.
-Pra um andróide ele é muito teimoso. –Sam se virou para Hank.
-Eu me digo a mesma coisa. –Hank pegou a chave do carro e saiu seguido por Sam. –Connor vamos com você.
-Ótimo não podemos nos atrasar. –Connor entrou no carro em seguida de Hank e Sam.
O trajeto foi silencioso Hank ligou o radio para quebrar a tensão. Não demorou muito para que eles chegassem ao destino.
-Agora é com você garota. –Hank se virou para Sam.
-Tudo bem. –ela desceu do carro junto com os outros e se dirigiram ate a porta. –Está trancada.
Connor andou até a janela e num movimento brusco com o cotovelo e a quebrou.
-Problema resolvido. –Connor passou pela janela quebrada.
-E lá vamos nós. –Hank passou pelo vidro quebrado com uma lanterna em mãos. –Vamos acabar com isso logo. –ele estendeu a mão para ajudar Sam. Eles entraram no prédio e começaram a designar as funções.
-Bem, Hank procure as fixas técnicas de cada andróide, entregue-as para Connor qualquer falha de desenvolvimento pode ser uma pista. –Sam apontou para as pastas que estavam em uma mesa.
-Ok.
-Connor você vai procurar no sistema qualquer erro de software que posso causar autodestruição. –ela se virou para ir para outro lugar.
-Ok, e você o que vai fazer? –Connor perguntou em quanto ligava um dos computadores.
-E-eu vou procurar por mais informações na sala de manutenção, a gente se encontra aqui há cinco minutos, ok. –todos concordaram e ela se retirou.
Connor on
Fiquei alguns minutos checando os sistemas e não encontrei erro em nenhum dos andróides, aquilo me frustrava eu queria tanto saber o motivo e a razão de tudo aquilo.
-Merda. –meu pensamento foi quebrado pela reclamação de Hank.
-O que foi?
-Não vou conseguir nada olhando papeis, eu vou olhar por ai. –Hank soltou os papeis e saiu o que me deixou curioso para vê-los.
Comecei a ler os arquivos dos modelos fabricados e pude ver que Hank estava certo, não tinha nada de interessante. Soltei a pasta e todas as folhas caíram no chão, me agachei para pega-las e achei uma ficha de funcionários, nela tinha os nomes de todos os envolvidos com desenvolvimento de andróides e acabei tento uma surpresa ao ler uma ficha em especial:
Nome: Samantha Riddle’s
Nascimento: 02 de Janeiro de 2015
Nacionalidade: Hamilton, Ontario-Canadá
Função: Designer de modelos e desenvolvedor jr. de software
Projeto: Núcleo de personalidade para andróides-NEGADO
Não é possível aquilo não entrava na minha cabeça, ela mentiu pra nós.
–Hank vem dar uma olhada nisso aqui.
-O que foi achou alguma coisa. –ele veio correndo ao meu encontro.
-Acho que sim. –entreguei a ficha para ele que se espantou depois de ler.
-Filha da puta, a fedelha mentiu pra gente, ela realmente trabalhava aqui.
-E o que é pior ela era um desenvolvedor, ou seja, responsável pelo sistema de qualquer andróide fabricado aqui.
-Não é possível, e onde ela está agora? –Hank guardou os papeis em uma pasta.
-Não sei, mas eu vou descobrir, fique aqui caso ela volte. –sai em disparada para um longo corredor, fui até a sala de manutenção e como de esperado ela não estava lá, voltei para o corredor e entrei em todas as salas, mas não a encontrei em nenhuma delas. Voltei ao corredor e vi que ela havia voltado porem estava com um pequeno caderno nas mãos, por mais que eu tentasse disfarçar não conseguia esconder a raiva que senti quando ela se aproximou.
-Ei esta tudo bem, acharam alguma coisa? –ela me olhou franzindo a testa.
-Achamos sim, vem comigo. –peguei em seu pulso com muita força.
-Espera. –ela começou a retorcer o braço em quanto eu a puxava cada vez mais forte ate chegarmos onde Hank estava.
-Porque mentiu pra nós? –Hank perguntou cruzando os braços.
-O que? Do que estão falando? –ela firmou o braço ate que eu o soltasse.
-Disso, estamos falando disso aqui. –gritei em quanto segurava as folhas na frente de seu rosto.
-Olha e-eu posso explicar. –ela começou a gaguejar e aquilo me irritava cada vez mais.
-Explicar o que? Que você é uma mentirosa, que é a responsável por tudo isso. –soltei as folhas e segurei novamente em seu braço, meu led começou a piscar vermelho freneticamente, uma raiva incontrolável tomou conta de mim. –Você é uma droga, não dá a mínima pra esse caso, eu pensei que você quisesse ajudar de verdade, mas você não fez nada além de nos atrasar.
-Connor para esta me machucando. –ela começou a empurrar minha mão, mas não adiantava apenas fazia com que eu apertasse mais forte.
- Connor solta ela. –Hank tentou intervir, mas era inútil.
-Eu já estou cheio de você. –eu estava tremendo era como se eu estivesse fora de controle, peguei o outro braço dela e a segurei forte.
-Não me machuca, por favor, me solta. –ela começou a chorar, mas aquilo não me impedia de continuar apertando ela.
-Eu não suporto você, você é irritante não entendo como alguém te aguenta, você é insuportável agora eu sei por que nem a sua família te quis você não presta. –conforme eu falava, ela chorava cada vez mais.
-Me solta você não sabe nada sobre mim, você não vai me machucar não de novo pai. –ela continuou torcendo os braços tentando se soltar.
-Pai? –aquilo me confundiu.
-Já chega. –Hank deu um grito que me fez voltar ao meu estado normal. –Connor solta ela agora. –eu a soltei e ela se afastou de mim ainda em pânico. –Porra o que deu em vocês, estão malucos não é hora de ficar fazendo merda, Sam eu to de saco cheio das suas mentiras vamos falar mais sobre isso quando chegarmos em casa e Connor chega de descontar a sua raiva nela não quero que isso se repita entendeu, agora pro carro, nós vamos embora. –saímos os três da loja minha cabeça começou a doer era como se estivesse fervendo, meu led ainda piscava repetidamente sem parar era como se meu sistema falhasse, coloquei minha mão sobre o led e notei um aquecimento estranho em minha cabeça tudo meu redor estava girando, escutei os gritos de Hank e Sam me chamando antes que tudo ficasse preto.
O que esta acontecendo comigo.
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