Enquanto isso, na Base militar na Flórida.
-Capitão August, o que é tão importante para interromper meu descanso da tarde?
-Coronel, o rastreador que foi colocado no avião da Capitã Mills, teve o sinal interrompido e perdemos o contato; porém não tivemos nenhuma informação de que algum avião tenha caído nas coordenadas que Mills seguia.
-Droga Algust, isso não poderia ter acontecido, agora teremos que fazer buscas aérea e terei que justificar com alguma manobra. O alto comando está me investigando e não posso deuxar brechas, você me entende?
O Coronel George está uma pilha e olha preocupado para seu comparsa, que já está preocupado também.
-Podemos fazer um treinamento com recrutas e aproveitar para mandar dois dos meus melhores sargentos para averiguar até perto de onde tínhamos o sinal e quem sabe encontramos restos do avião, pois dei ordem para o nosso comandado na Base de Cuba, para colocar metade do combustível; com sorte a Mills já deve ter caído no mar e virou comida de tubarão.
Os dois riem da situação, mas George não está convencido e pede que Algust dê prosseguimento na averiguação.
-Considere feito!
-A propósito, amanhã é aniversário de minha esposa e quero que você e Fiona compareçam, pois como sabe, Charlotte gosta de conversar com Fiona.
-Esta bem, Senhor; nós iremos sim, obrigado!
Algust vai até o alojamento dos sargentos e conversa em sigilo com dois homens que recebem suas ordens de irem investigar, mas irão disfarçados no treinamento e de lá, desviaram para as coordenadas indicadas por ele.
Na Ilha.
As duas estão deitadas na rede e sem perceberem, Emma se abraça a Regina, que acaba se ajeitando na rede deixando a loira por cima de si. Emma desperta primeiro e ao perceber que está abraçada a Regina, trata de se separar, mas então acaba acordando a outra.
-Desculpe-me, acho que peguei no sono e acabei ficando por cima de você…
- Tudo bem, eu não achei ruim...estava confortável com você sobre mim. Seu perfume é bem agradável e você não pesa muito.
Os olhares se cruzam e Emma fica sem ação; nesse momento Regina olha para os lábios entreaberta da Dra e se aproxima lentamente… Emma espera e ao olhar para a boca de lábios perfeitos da morena, parece que leva um choque, se afasta e levanta-se da rede rapidamente.
-Eu preciso ir fazer uma visita a um idoso acamado e ele mora na parte norte da ilha, vou chegar tarde …
-Posso ir com você?... afinal não tenho nada pra fazer aqui!
- Pode, mas leva uma hora de Jeep daqui até lá.
- Tudo bem; eu tive treinamento pesado na selva, estou acostumada.
-As vezes esqueço que você é militar também... vamos, se arrume que saio em 15 minutos. Use camisa de mangas compridas, lá tem mosquitos grandes que incomodam; então use repelente, botas cano alto e boné.
Sem demora elas se arruman e descem da casa. Emma tem um Jeep modelo novo e muito potente, na cor verde musgo e Regina solta um assobio de admiração.
-Nossa, mas que máquina… como conseguiu um desses aqui?
-Comprei através da Base aqui na ilha.
-Como assim?
-O comandante da Base me deixou fazer a compra usando a internet deles e eu usei um site de compra de veículos como este. Pesquisei, comprei e paguei pela internet, incluindo o frete até a base, para não levantar suspeitas. Veio num navio de médio porte e desembarcou numa balsa na praia. Foi assim!
- Eu lembro de que o Marco disse que você tem posses herdadas de sua mãe adotiva…
-Sim, eu tenho e movimento tudo pela internet, com a ajuda de um irmão de minha mãe Ingrid. Ele é de confiança.
-Quem bom...agora será que eu poderia dirigir esse rapaz aqui?
Regina bate de leve no capô do veículo e Emma sorri.
-Se você se comportar, talvez eu deixe você dirigir na volta.
Elas seguem viagem e Regina vai se deslumbrado com a paisagem e logo a frete aparece uns homens montando um poço e mais alguns quilômetros outro poço sendo montado.
-A ilha não tem rios nem fontes ou cachoeiras?
-Dizem os mais antigos que tinha, mas que houve uma explosão no topo da grande montanha e fechou a queda d'água e depois nunca mais.
Da janela do Jeep, Regina podia avistar a grande montanha e em um ponto tem formações rochosas que parecem ter desmoronado e formado um grande amontoado.
-Eu lembrei que determinada vez, num local na Nicarágua teve um problema desse e nos conseguimos remover as rochas com dinamite e isso liberou a água represada, formando um açude enorme; quem sabe não seja desse jeito que tenha que ser feito aqui?
A Dra Swan olha de lado para Capitã Mills e logo foca na estrada de terra e com muitos buracos que ela precisa desviar. A ideia lhe pareceu louca demais, porém sabe que as forças armadas americanas já realizou muitos trabalhos desta natureza e que pode ser que dê certo.
-Bom, posso levar a ideia para o chefe da comunidade e veremos se ele aceita que você conduza essa empreitada. E se isso der certo, eles ficaram imensamente gratos a você eternamente. Vão até colocar uma estátua sua no meio da praça.
-Eu não vi nenhuma praça por lá.
-Então vai ser construída uma pra colocar a estátua da Capitã Mills… kkkkkkk!
A Dra gargalha e logo Regina também e assim seguem o caminho.
Não demora e logo elas chegam num vilarejo pequeno, onde Swan ao parar o carro é cercada por cinco mulheres do lugar; todas a abraçam, apertam e beijam suas mãos, sob os protestos da Dra que fala que não precisa disso.
-Seja bem vinda grande Curandeira Dourada; sua presença sempre é motivo de alegria para todas nós.
As mulheres logo notam a presença de Regina e ficam curiosas. Swan pega na mão da Capitã e chama as mulheres para apresentar sua nova amiga.
-Esta é Regina, ela veio voando e desceu na praia, ela é minha amiga e quis vir aqui conhecer o vilarejo...Ela veio da Flórida.
As mulheres apertaram a mão de Regina e elogiam sua beleza, deixando a Capitã rubra e isso fez Swan olhar para ela e achar que ela ficou ainda mais encantadora assim.
A Dra se dirige a uma casinha simples de madeira coberta de telha de barro e lá encontra um casal de idosos, sendo ele já acamado e ela ainda andando e fazendo um café para comer com bolo; já esperava a curandeira dourada. Na mesa já estavam duas xícaras brancas de louça, um prato com bolo de milho, outro com broas, tudo sobre uma toalha branca de renda feita a mão pela própria idosa.
-Seja muito bem vinda, curandeira e sua amiga também; ele está esperando no quarto.
-Boa tarde e obrigada! Vou lá ver seu marido, com sua licença.
Regina se senta e começa a olhar tudo ao redor. Um filtro de barro, copos, xícaras, pratos guardados numa cristaleira simples. Um fogão de quatro bocas, uma geladeira antiga a cor azul claro, cadeiras e uma mesa de madeira e um outro armário com panelas e utensílios de cozinha. Tudo muito simples, mas muito limpo. A casinha bem pequena com um quarto somente.
-A moça acredita em visões?
-Visoes, do que a Senhora está falando?
-Eu tenho visões e antes de vocês chegarem aqui eu tive uma visão de que vocês duas vão passar por um perigo… vi uns homens maus perseguindo a moça e a curandeira, mas vi que a moça vai precisar salvar ela de um homem muito mau e ambicioso. Ele vem atrás da curandeira.
- A senhora viu isso assim, do nada?
-Nada acontece por acaso; os anjos de luz nos avisam dos perigos antes deles acontecerem, para que a gente cuide antes.
-É como a senhora consegue ver isso?
-Eu tenho as visões desde criança; minha vó e minha mãe também tinham. Sou neta de índios, os primeiros a viverem nesta ilha. Agora já não tem mais quase nenhum...sou a última que ainda vive aqui.
Swan saí do quarto e se aproxima delas duas. Logo a senhora puxa uma cadeira para ela sentam-se e a Dra já tira dois remédios da maleta preta e entrega para a idosa e faz as recomendações.
-Dê a ele este antes do almoço e esse antes de dormir, e continue mantendo-o aquecido a noite, mas deixe o quarto ventilado durante o dia, certo?
-Tudo bem, curandeira e obrigada por ter vindo; agora tome um café com bolo que fiz especialmente para sua visita.
-Ah, muito obrigada; veja Capitã Mills, como ela é gentil; sirva-se também!
-Ah eu vou aceitar sim, confesso que o cheiro está bem agradável.
Elas comem bolo e tomam café e ainda levam broas e um bom pedaço de bolo pra casa, pois a senhora insistiu em que aceitassem. Logo elas retornaram para casa na vila e o trajeto foi feito com a capitã dirigindo e foi bem mais rápido, pois ela tem muita habilidade na direção.
-Nossa, você fez o percurso em 20 minutos a menos que eu... dirigi muito bem, capitã; rápido mas muito bem.
- Eu adoro dirigir qualquer veículo; gosto de ter o domínio das coisas. Regina fala e olha para Emma e seus olhares fixos um no outro parecem colocá-las numa bolha única.
-É...é melhor subirmos para fazer um jantar ou um chá, pois tá com cara de que o tempo vai mudar…
-É, realmente tem nuvens escuras e esse vento forte pode ser chuva torrencial a noite. Sua casa é segura lá em cima?
-Sim, já enfrentou algumas tempestades tropicais bem intensas. O tronco largo dela, tem raízes profundas e bem espalhadas.
-Reparei nisso; bom então é melhor subirmos e eu prefiro um chá.
Swan foi guardar o Jeep na parte alta onde fica seguro para o veículo em caso de enchurrada; um plató feito de madeira e com uma cobertura.
Foi a Dra entrar na casa e sentir um cheiro de chá sendo feito.
-Que chá é esse?
-Foi a senhora que me deu esse pacote com estas folhas secas; é cidreira e o aroma é muito agradável.
-Humm, realmente é. Vou tomar um banho e já volto.
-Certo, depois de você, eu vou tomar também.
Swan entra pro banho e deixa a porta entreaberta, pois esqueceu que tem outra pessoa na casa; antes não precisava fechar toda. Regina ouve a Dra cantarolando no chuveiro e se aproxima devagar e logo percebe a porta entreaberta; olha como pode e vê a silueta da loira atrás da cortina transparente que deixa ver o corpo de curvas sutis; a Dra se ensaboa e lava as partes íntimas e nesse momento a Capitã tem ímpeto de se juntar a ela; mas logo se afasta dali e corre para a varanda e fica admirando a chuva que já está bem forte.
Mills resolve descer pela corda e tira a blusa e fica só de sutiã, tira as botas e toma um banho de chuva fria...Ainda sob o efeito da visão do corpo da Dra, ela desce a mão esquerda para sua calça e enfia a mão no sexo e se toca intimamente; o dedo no clitóris em movimento circular; a outra mão se apoiando no tronco largo da grande árvore e a chuva lhe deixando toda molhada se mistura ao seu sexo e logo a Capitã sente seu líquido descer e encharcar sua calçinha e seu gozo chega quente como seu desejo pela Dra Swan.
Swan saí do banho em seu roupão e não encontra a capitã pela casa, vai até a varanda e a chuva não lhe deixa ver quase nada lá embaixo. Logo a Capitã aparece toda molhada pela escadaria e Swan estranha isso.
-Onde você foi nessa chuva?
-Eu...eu fiquei com vontade de tomar banho de chuva e fui...algum problema?
-Não, claro que não; mas você pode pegar um resfriado...Deixa eu pegar uma toalha limpa para você, vá para o banho que vou aquecer uma água para seus pés.
Regina foi sem discutir e tirou sua roupa, ficando no box nua sob o chuveiro.
-Tome essa toalha e use esse roupão, está limpo.
Swan estende a toalha e o roupão para Mills, mas não olha para o box; porém assim que Regina pega de sua mão e seus dedos se tocam, ela sente uma corrente de energia passar por elas e sem se conter, ela olha para a silueta nua da capitã atrás da cortina e fica por instantes presa aquela visão.
-Obrigada, Dra!
-Ah é...de nada; vou esperar você pro chá, não demore por favor!
-Vou só me enxugar e já vou!
logo Regina se junta a Emma na mesa e a Dra serve o chá para ambas e elas tomam devagar. Emma percebe que os cabelos de Regina ainda estão molhados.
-Vou colocar seus pés nessa água morna com estas ervas que evitam resfriado e vou secar seus cabelos; assim vai se sentir mais confortável.
A Dra faz como disse e a Capitã se deixa ser cuidada por aquelas mãos suaves e gentis e seu corpo experimenta uma sensação de pequenos arrepios nas costas, braços e pescoço...Emma enxuga seus cabelos com muito cuidado e delicadeza e Regina parece que está flutuando. O cheiro gostoso da Dra está empregnado no roupão e na toalha; os gestos de carinho são finalizados com a Dra penteando os cabelos da capitã e em seguida se sentando para tomar mais um pouco de chá com broas.
-Sente-se bem?
-Nunca mé senti melhor como agora; obrigada! Você tem mãos bem macias.
- Sou melhor com massagem; fiz curso de massoterapia e sempre gostei de fazer massagem.
-Ahhh! Agora pronto, falou e tocou no meu ponto fraco… Sou apaixonada por massagem e você está intimada a fazer uma em mim.
Regina fala, faz um pequeno bico e junta as mãos em pedido, que fazem Emma sorrir largamente.
-Tudo bem, capitã; antes de dormir te faço uma massagem relaxante, ok?
Regina bate palmas e sorri feito uma criança que acaba de ganhar doces.
A chuva está torrencial e logo o tempo escureceu; já é noite e elas aproveitam pra fechar as janelas da casa, a porta e elevar a escadaria para não ter como ninguém subir. A casa é segura.
Regina se prepara para receber sua massagem. Emma deixa apenas uma luz acessa, deixando o ambiente na penumbra. A Dra pega um creme hidratante e se aproxima da cama onde Regina está deitada com as costas expostas, esperando por ela.
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