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História I Can Never Be Ready - Klamille - Anyway a reunion


Escrita por: Wolf_Queen_sz e Klamillebr

Notas do Autor


Oie oie meus amores, tudo bem??
Mil perdões por não ter postado o capítulo ontem, era para a @klamillebr ter escrito o capítulo mas ela não conseguiu e ficou super em cima da hora para mim fazer um capítulo, por isso perdão se isso ainda não ter atendido a expectativa de vcs...
Vamos para reencontro Klamille?

Capítulo 4 - Anyway a reunion


Mystic Falls, Virgínia 

Niklaus Mikaeson 


Eu não dormira a noite toda.
Mas também, como poderia? Apesar da explicação razoável e perigosa dada a mim por Hope, escolhi tirar minhas próprias conclusões. Liguei pro Elijah ainda durante o ápice da madrugada, e ele me confirmou o que eu temia: O túmulo de Camille fora violado e estava vazio.
Meu irmão me clamou por respostas, de certo pessoas como Vincent Grifth já haviam ou estavam para declarar guerra, uma bem revoltosa aposto, devido ao acontecimento. Mas quem poderia culpa-lo? Ou a Davina? Quando Camille os conquistara, um a um, com sei jeito corajoso, cheio de si, meigo e ainda doce. Mas eu não respondi o Elijah, Hayley deveras estava puta atrás de respostas sobre tudo que acontecera, Hope e a situação da Camille. Mas a nossa filha estava bem, ao menos aparentava, checaria isso logo pela manhã guiado por Freya, seja por telefone ou mesmo que precise levá-la até a cidade. E além disso, minha mente havia aderido um sistema novo, como a translação, meu eu se deslocava entre a razão e os desacortinados sentimentos que uma vez me foram totalmente desarrazoados, uma tremenda insensatez!

Depois que a Hope adormeceu, dei ainda um tempo antes de vagar pela escola atrás de algo que fosse mais forte que os sangues de animais que eles armazenavam no freezer. Desci os degraus, e lembrei-me ainda dos instantes antes e minha menina dormir:

— Hope você tem idéia do perigo que vocês correram? — Cruzei meus braços e franzi minha testa.

— Eu sei pai, sei disso, e eu até pediria desculpas, mas fiz isso por você e não me arrependo. — Olhei pra ela, mantendo minha postura rígida e séria, e tentando evitar um leve sorrisinho em meu rosto, era de orgulho.

Após minha filha ter me dito aquilo logo eu olhei a hora no celular, marcava quase 2:00 horas da manhã.

— Hora de dormir, lobinha.

— Está bem pai.

Depois que ela concordou, me incline e dei na testa dela um beijo, e tornei a me esquivar. A verdade é que, em dias como esses, eu acabava por adormecer com ela naquela cama não tão grande, mas hoje não conseguiria dormir nem que eu quisesse.

— Onde você vai? — me perguntou quando me direcionei a porta. Tentei inventar uma resposta plausível.

— Eu vou só dar uma volta.

— Vai beber a noite toda, não é? — ela ergueu as sobrancelhas, com uma expressão de "eu te conheço, pai".

Dei um leve sorriso depois de a ouvir.

— Até daqui a pouco, lobinha.

Mas como já mencionei, eu não sai do quarto até que ela dormisse. Eu sempre gostei de velar o sono dela. De protegê-la. Mas essa noite precisava ser a base de uísque. Andando pelo silencioso andar de baixo, cheguei a biblioteca, meu olhar se encaminhou diretamente ao centro da sala, me aproximei mais do curto memorial, e reconheci no memorial do Salvatore seu anel, e ainda o colar que este havia dado a duplicata, o anel de verbena que já havia pertencido a Rebekah. Em uma das páginas, meu antigo amigo, explicava tendenciosamente em como eu era o grande vilão e Elijah o escudeiro do mal. Eu me permitir sorrir com aquilo.

— Não deveria tocar nisso. — fui alertado por uma voz que eu conhecia bem.

— Você deve saber que eu não curto seguir regras. — lancei de volta a vampira loira, Caroline.

— É, não me diga. Estava esperando para ver quanto tempo aguentaria sem invadir a sala do Alaric em busca de uma boa bebida! — ela anunciou com uma garrafa de Bourbon pela metade e dois copos.

— Aparentemente alguém não é muito paciente, estava quase chegando lá. — retruquei me aproximando a fim de pegar a bebida que estava estava a servir.

— Claro que estava. — havia um pitada de ironia em sua voz, eu levei o uísque aos meus lábios. — Então, vai me contar quem é a loira de Nova Orleães que as nossas garotas trouxeram de volta?

— Você à viu?

Ela assentiu. Senti meu coração sair do ritmo frenético incansável de sempre, e usar de intensidade, e um nó enorme tomar minha garganta.

— Puxa, ela deve ser mesmo muito importante. Você até ficou sem palavras. — Caroline piscou pra mim, tentando manter seu senso de humor enquanto tomava casualmente um gole do drink.

— Onde ela está, Caroline? — perguntei um pouco afobado.

— O Ric não achou prudente manter ela aqui sem sabermos ao certo de quem se trata, pro bem da escola. — a vampira loira me contou. — Ela está com a Bonnie.

— Vocês não acham que se ela tivesse que machucar alguém, machucaria a bruxa Bennett?

— Bonnie sabe se defender. — Caroline deu de ombros.

Depois que o alvorecer finalmente chegou, toda minha coragem pareceu ter corrido para algum lugar muito longe de mim, coisa incomum, e improvável. Caroline dirigiu comigo até a casa da bruxa Bennett, mas eu não sabia ao certo como agir a partir de então. A vampira loira que me acompanhava faltou me arrastar pela gola da camisa para fora do carro. Foi quando entramos na varanda de cerco branco como na propagandas de margarina que constam uma família perfeita. Meus pés pareciam pesos se arrastando para dentro.

E foi quando eu a viu.
Ela havia mesmo voltado. A terapeuta atrevida de madeixas loiras e olhos de gato. Ela nunca estivera tão bonita aos meus olhos. Camille nunca tireva uma beleza tão esplêndida e singular. Seus fios de cabelo pareciam ter capturado o dourado do horário em que o sol atinge ao seu ápice ao meio-dia. Sua expressão corajosa e decida, era um perfeito acompanhante para a esperança que lhe reluzia o olhar claro. Sua altura mediana com as curvas esbeltas e leves como uma garoa fina de primavera. O sorriso indiscreto e as feições finas.

Ela era linda.
E quem a via daquela forma, como eu, como híbrido malvado de mil anos a enxergava, quase podia se deixar levar por aquela ilusão de indestrutível. Camille era destrutível. E as imagens de todas as vezes que ela foi machucada por minha causa sempre me vinham a mente. A cada vez que eu me permitia né lembrar dela. Perturbavam meu sono mesmo anos depois do ocorrido. Aumentava minha ansiedade e paranóia em relação aos meus supostos pontos fracos: as pessoas que eu amava. Mas o que a razão poderia fazer contra os sentimentos que me arrebataram sempre que eu a via? O que ela tinha, afinal?

O ar foi levado aos seus pulmões, e por um instante — durante uma fração mínima de segundos — ele fraquejou. O híbrido se permitiu querer, embora ainda relutante. Não que ele tivesse o hábito de se negar às coisas que ele queria para si, mas dessa vez era diferente. Era ela. Era a loira repleta de peculiaridade no olhar, e com um sorriso que possuía um singular toque de meigisse e ingenuidade. Niklaus franziu seus lábios, e trouxe outra vez ar para seus pulmões, enquanto articulava mentalmente uma resposta viável e com algum sentido para dar a ela. Para dar a Cami.

Os olhos dela o fitava com uma convicção de certo assustadora, os braços cruzados sob a altura dos seios e uma postura auto-desafiadora. Ela sabia ser intimidadora quando queria, o híbrido acrescentou mentalmente, tentando desviar seu olhar da esperança esverdeada que lhe observava.

— Então, eu fiquei por sei lá quantos anos morta e você não não tem nada pra me dizer? Estou magoada! — ela exclamou, me fazendo recordar seu senso de humor e então dando um lindo sorriso.

— Camille — balbaciei e tornei a me calar, engolindo seco. E acabando por sorrir também.

— Olá, Klaus. — ela me saudou, matendo em vista o lindo sorriso e descruzando os braços, acabando por liberar a postura pouco rígida que ela possuía naquele instante. — Senti saudades. Você aprontou muito na minha ausência? Com certeza sim, pode começar a contar!

— Espera! Então é isso? — a bruxa interrompeu, nos encarando com alguma espécie de descrença e indignação. — Você é uma babá dele?

— Não que seja da sua conta, bruxa, mas ela é minha terapeuta. — rebati, com uma grosseria envolta em ironia espontânea.

— E uma ótima batender — Camille acrescentou.

— Ótimo. Conta seus segredos profundos e bebe também. Só pra esclarecer, você transa com a sua terapeuta também? — Caroline se pronunciou, parecendo decepcionada talvez. Mas ela parecia ter sido irônica. Ainda estava sondando a expressão dela.

— Sim. — respondi com naturalidade, uma que para elas pareciam absurda, já que me olharam com uma cara de inacreditável. — Quer dizer, não! Olha, já se fazem 12 anos. Eu posso ter dormido com uma ou duas, mas elas não paravam de me secar.

Como se fosse um coro ensaiado ambas reviraram os olhos, as três.

— Então Cami, se você é de Nova Orleães, uma terapeuta batender barra amiga dos Mikaelsons, qual o interesse a Hope teria em te trazer de volta ao ponto de influenciar minhas filhas fazerem isso?

— É, quer dizer, se se fazem mesmo doze anos Hope tinha apenas três quando tudo aconteceu. Ela não teria lembranças fortes de você. — Bonnie colocou em seguida.

— Como vou saber? Eu estava morta!

Eu sabia o porquê.

— Caroline, podemos conversar na escola?

Ela franziu o cenho, mas não questionou.

— Claro.

— E eu já posso sair? Quer dizer, preciso voltar pra casa. — Cami disse.

— Você fica até eu ter certeza que não pode machucar nenhuma das crianças.

— Mas o Klaus...

— Ele não é confiável. Cuida dela Bonnie?

Eu quase me sentiria ofendido com a frase da Caroline se não tivesse mergulhado em meu próprio caos, aquele que fizera minha filha arriscar a si e as amigas, para trazer meu ponto de luz e me recobrar a razão. Era hora de abrir o jogo.


[...]

Camille O'conell 


Depois que a noite tornou a cair, Caroline retornou a casa da Bonnie e me liberou, o que significava que eu tinha passe livre por aquela cidadezinha do interior. É estranho dizer que o primeiro lugar que eu fui foi à uma igreja? Era rústica, e continha uma beleza simples, era quieto. Não tinha mais ninguém, e eu aproveitei para me sentar num dos bancos de madeira do fundo. Era menor que a igreja de Saint Anne. Mas quando fechei os olhos, por alguns instantes me senti em casa. Sean ainda estava estudando no seminário para ser padre, com os outros. Meu tio Kieran estava orgulhoso e nada daquela coisa de sobrenatural havia nos afetado. Ainda. Por mais estranho que fosse, eu via as situações seguintes como inevitáveis. Não importa o quão triste e desagradáveis. Porquê depois do massacre na igreja, causado por aquele feitiço da Agnes, eu conheci ao Klaus.

Um cara idiota que me usou como meio para um fim. Um híbrido egoísta, com problemas crônicos de raiva e estresse, e ainda, medo de abandono. Tivemos altos e baixos, muitos, pra ser mais honesta, mas de alguma forma, sinto como se tudo tivesse válido a pena. Não que eu passei a concordar com a morte de meus familiares por ele, mas ele esteve lá por mim, de alguma forma. E, ironicamente eu até morri nos braços dele. Mas era muito shakesperiano para ter sido o fim, é claro.
Senti alguém entrando no santuário e eu rapidamente abri os olhos e um sorriso quando vi um padre.

— Padre, eu quero me confessar.

— Mas é claro. Mas você é nova na cidade, certo? — perguntou. — Nunca a vi por aqui.

— Nem acreditaria se eu contasse.

— Bom, venha. O confessionário é bem ali, atrás da sacristia. — me indicou e eu segui até lá dentro.

Me lembrei do meu tio, estando ali. Fazia tantos anos. Minha memória mantinha tão perto como se fosse ontem.

— Perdão padre, pois eu pequei.

Comecei, ele parecia me ouvir atentamente do outro lado.

— Aposto que a sua confissão tem haver com não ter parado de desejar uma boa dose de Bourbon desde que retornou dos mortos. — era a voz dele. Idiota! Eu sorri, e o padre franziu o cenho confuso.

— Pode ir padre, ela terá tempo de se confessar mais tarde. Agora ela tem um encontro com outra pessoa. — a voz dele ficava mais perto, o que dava a entender que ele caminhava rumo a nós. Abri a pequena cabine e saí de lá.

— E posso saber com quem seria...? — Perguntei.

— Comigo. — uma figura feminina saiu de trás dele, uma miniatura da Hayley, cabelos castanhos, pose rígida e sorriso doce. O olhar era dele.

— Hope. — concluí e ela sorriu, embora um pouco tímida. — É tão linda quanto a sua mãe!

— E esperta como o pai. — Klaus se gabou.

— Na verdade eu sou mais esperta que você, eu adivinhei que ela estaria aqui! — a menina retrucou, eu franzi o cenho. — Ele disse que você está no Grill.

— Tá bom, talvez tenha algum tipo de verdade distorcida nisso aí. — ele afirmou.

Hope rolou os olhos junto a mim. Ela havia se tornado um jovem linda.

— Então, que tal um jantar? Eu também estou morta de fome.

— Tô dentro.

A verdade é que, naquele momento, nada mais teria me deixado mais feliz que a comoanhia deles.


Notas Finais


Enfim enfim... No próximo capítulo, teremos um momento mais a sós do nosso casal, haha
Mas o que acharam do capítulo de hoje? Querem ver um pouquinho desse jantar??

Bommm... Até o próximo, babies
Xoxos
- lehh a


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