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História I Can't Feel You - Primeiro Ano, Bem-Vindo A Hogwarts


Escrita por: lizadanvers

Notas do Autor


Bem-vindo(a) a está minha nova história! Demorei três meses para cria lá com a ajuda dos livros de Harry Potter, sites (os links serão postados aqui nas notas finais conforme alguns assuntos forem citados tirados e/ou mudados para a fanfic). Agradeço do fundo do meu coração ao meu incrível amigo Ray por me ajudar e incentivar todos os dias está história (obrigado minha pessoa maravilhosa que faz parte deste universo). Espero que gostem do desenvolvimento dos personagens e da história.
Boa Leitura!

Capítulo 1 - Primeiro Ano, Bem-Vindo A Hogwarts


Fanfic / Fanfiction I Can't Feel You - Primeiro Ano, Bem-Vindo A Hogwarts

O frio batia árduo afora com a janela fazendo barulho, gravetos começavam a dar o bom dia, mas Emily sentia apenas seus sonhos morrerem quando abriu os olhos, sonolenta e sentiu um pio alto vindo tão perto que ela se assustou e virou bruscamente quase torcendo o pescoço para aqueles olhos grandes e o bico pontudo. A garota saltou da cama em um grito, com os pés no chão frio ela sentiu a madeira dura, Emily olhou ao redor em choque encontrando um quarto grande coberto por madeira escura e o cheiro de mofo dando um toque de essência.

– Aonde eu estou? – Ela disse tão baixo que mal conseguia ouvir a própria voz, a coruja piou balançando o corpo.

Emily não teve medo de se aproximar, mas ainda estava assustada com o ambiente novo. Ela viu que abaixo das belas asas brancas estava os pés do animal preso uma carta, com as sobrancelhas arqueadas a garota se aproximou e pegou com cuidado na carta. Seu coração disparou com o enorme H enfeitado sob a tinta de carimbo.

– Isso só pode ser uma piada de mal gosto. – Ela abriu a carta e então o que já imaginava, realmente estava acontecendo.

Prezada Srta. Summer Brown, Temos o prazer de informar que você foi aceita na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.  Veja em anexo uma lista de todos os livros e equipamentos necessários. O período letivo começa em 1º de setembro. Esperamos sua coruja o mais tardar até 31 de julho.

A boca de Emily formou um sonoro O, a coruja piou outra vez e quando ela encarou o animal tão abismada, havia uma pequena sacola com mais uma carta, desta vez estava em cima da cama. Ao abri lá, ela se deparou com uma mensagem curta e um saco de dinheiro especial para os materiais.

Srta. Summer, agora que acordou espero que esteja bem e possa imediatamente se apressar para vestir o uniforme e seguir em direção ao Beco Diagonal. O professor Rúbeo Hagrid estará lhe esperando ansiosamente, o dinheiro deve ser usado para uso pessoal e principalmente para os materiais. Tenha uma boa manhã.

Ass: M.

Emily gostaria de ter gritado de felicidade, de contar a irmã mais velha Jolie que estava nas histórias de Harry Potter, mas a garota mal sabia como sair do lugar de tão confusa que sentia se. Ela viu de repente surgir sob a cama, o uniforme, havia um banheiro ao lado e ela entrou começando com o coração disparado tentando se arrumar. Após mudar de roupa, a coruja sumiu, a cama estava arrumada e as cartas ainda continuavam ali esperando serem apanhadas.

A garota desceu as escadas que rangiam, ela viu tantas pessoas cercando o lugar e o cheiro de bebida forte que a fez quase cair se não fosse um rapaz que a ajudou a levantar.

– Está tudo bem? – Emily corou e abaixou os olhos para um emblema da Lufa-Lufa.

– Você é aluno de Hogwarts?

– Sou e você deve ser do primeiro ano. Os alunos devem passar por ali. – Ele apontou para uma porta longa ao fundo do lugar.

– Eu estou procurando o professor Rúbeo Hagrid.

– Ah claro, ele está ali. – O homem que dificuldade não poderia ser notado com aquele tamanho, estava conversando com um rapaz de cabelos esverdeados curtos e arrepiados da sonserina.

– Muito obrigada. – Ela sorriu envergonhada e saiu rápido para encontrar o homem. Enquanto passava pelas mesas e cadeiras enfileiradas, ela não podia deixar de notar que uma mulher sentada ao balcão parecia olha lá sob um capuz preto.

– Ah você é a Emily Summer Brown? – Hagrid disse quase gritando enquanto ainda ria com o jovem ao lado.

– Sou. – Disse ela timidamente sorrindo.

– Maravilha! Agora podemos ir. Este é Ray Bennett James, aluno do segundo ano da sonserina e acredite, um dos melhores. – Disse Hagrid baixinho no final a fazendo rir enquanto Ray ficou vermelho.

– Prazer Ray. – O rapaz apenas acenou ainda se recuperando da frase do professor.

– Não existe coisa melhor que comprar os materiais de escola. – Hagrid deu um suspiro sonhador. – Vejamos por onde começar... – Ele tossiu um pouco, pegou o guarda chuva que até então Emily não tinha notado e começou a bater na parede em alguns tijolos específicos.

– É tudo idêntico aos livros e aos filmes... – Ela disse baixo mas Ray ouviu.

– Seus pais são trouxas? – Emily desfez o sorriso mas logo o cobriu com os dentes novamente tentando ficar calma.

– Acho que sim. Não converso com eles sobre isso. – Ray abriu a boca para falar mais uma vez porém Hagrid já estava adentrando o beco diagonal enquanto centenas de alunos e bruxos passavam correndo no meio das ruas.

Emily sufocou um gritinho de emoção com os fogos de artifício e o dragão posto em um prédio grande e longo que estava preso chamuscando fumaça e mostrando toda a autoridade.

– Ray, leve a nossa amiga para conhecer um pouco o lugar mas não saíam do beco diagonal por nada entendeu? – Hagrid apontou o guarda chuva para o queixo do rapaz que concordou tão sério quanto ele. – Preciso comprar uma coisinha e já volto. – Quando Hagrid desapareceu, Emily foi seguindo Ray até uma loja de varinhas.

– Por que ele usa aquele guarda chuva? Não está chovendo. – Ela disse inocente.

– É uma varinha. Hagrid não tem permissão para usar então o professor Dumbledore o deixa ficar com aquele acessório para parecer mais comum e trouxa sabe? – Ela se lembrou e sorriu.

– Claro! Havia me esquecido que nos livros eram assim. – A loja que entraram estava amarrotada de varinhas mas ninguém para atende los.

– Livros? Harry Potter? – Indagou o garoto.

– Sim! Pensei que eu estava ficando louca ou algo assim. Você entende o que eu digo! Estamos dentro do livro? – Ray começou a rir, deu tantas gargalhadas que os olhos estavam lacrimejando. – Qual a graça? – Emily fechou a cara irritada.

– Nem tudo o que está nos livros são reais Emily e os filmes? Bem... houve boatos mas nenhum bruxo fez os ''filmes'', Lord Voldemort já morreu a eras passadas e o Harry que fez os livros, ele é o autor. Se inspirou durante os anos em Hogwarts e após terminar os livros e publicar, se tornou Auror. – Explicou Ray calmamente.

– O que... – Emily não pôde terminar, um senhor de cabelos brancos arrepiados se lançou em cima deles passando os braços em volta dos dois.

– Vejo que temos aluna nova em Hogwarts. Vamos escolher a varinha? – Ela não estava mais tão empolgada, seus sonhos se tornaram realidade e estava tão assustada quanto confusa com aquele mundo. Não se sentia em casa mas também não sentia que o Beco Diagonal fosse uma brincadeira de toda criança que desejava viver no famoso “mundo” de Harry Potter. Ray falou com uma sinceridade grande que ela sentiu uma pontada de infelicidade e adoraria ouvi lo dizer que tudo era mágico e seria divertido uns dias em Hogwarts.

Um tempo depois ela estava com a varinha nas mãos, branco com detalhes prateados em volta e cheiro doce de morango, era uma bela varinha com toques de unicórnio, mas os dois demoraram quase meia hora até achar a varinha certa. Ray a deixou sozinha na loja de uniformes onde ela estava sendo obrigada a receber medidas para a futura roupa da casa que em breve seria escolhida pelo chapéu seletor apesar de já está com a mesma roupa da Lufa-Lufa quando vestiu no quarto, presente este que ela não sabia quem havia deixado, supostamente a assinatura "M" seria de alguém que quis ajuda lá. O garoto foi apressado terminar de comprar os materiais e ela estava ali sentada com desânimo e o estômago revirando pedindo por atenção. Na vitrine passava como uma TV alguns alunos conversando e rindo enquanto outros estavam confusos procurando a loja certa, Emily foi liberada para ir embora e pagou com uma moeda pela medida, com certeza estava pagando o dobro porque a mulher lançou um olhar de gratidão e confusão nos olhos. Ela não sabia nem como pagar e sem Ray ali, se sentia mais confusa que nunca. A garota viu os óculos finos e redondos, as bochechas fofas e o sorriso claro da garota cercada por mais cinco alunos da Sonserina, Emily arregalou os olhos e passou entre os alunos ignorando os xingamentos.

– Jolie? – A garota de óculos se virou e fechou o sorriso formando uma feição de surpresa.

– Emy? – A mais nova a abraçou, todos a volta ficaram confusos.

– Eu pensei estar ficando louca! A quanto tempo você está aqui? – Emily ignorava as pessoas, mas Jolie parecia muito preocupada com a atenção toda.

– Henry, cuida disso pra mim. Já volto. – Jolie puxou Emily pelo pulso e saíram da atenção dos curiosos.

– O que foi?

– É bom te ver também maninha, mas não poderemos nos ver muito. Estou bem ocupada com a escola e já tá meio tarde, você deveria se apressar para não perder o trem e por favor, não podemos nos ver muito. Eu to bem ocupada. – Jolie não deixou que ela respondesse, a mais velha saiu correndo de volta ao grupinho largando a garota para trás.

Emily engoliu em seco, novamente o mesmo olhar estava em cima dela, o véu cobria, mas ela sabia que aquela mulher olhava a longa distância. Emily estava com tanta raiva que saiu em direção a mulher, mas a mesma já partia, o braço dela foi firmemente apertado e ela se chocou a Ray.

– Me solta. – Brandou ela.

– Desculpa, mas você estava indo naquela direção. Hagrid disse para não sair do beco. – Ela soltou um suspiro.

– Desculpe, eu esqueci. – Emily percebeu que ele segurava várias sacolas. – Conseguiu comprar suas coisas?

– Ah sim! Também comprei seu material e isso me deixou sem dinheiro. – O garoto corou.

– Podia ter me levado junto. – Ela disse tirando da cintura o saco de moedas.

– As aulas começam hoje, já está sendo um furacão de gente por aqui que deveria está aguardando na estação. Chegaríamos atrasados e você não pode perder a seleção das casas. Já recebeu as cartas atrasadas de Hogwarts né? – Ela nada disse, Ray olhou sorrateiramente para Jolie e se virou puxando com cuidado Emily. – Sua irmã é a Jolie? – Havia uma pontada de decepção na voz de Ray.

– É. – Emily também não quis dar justificativas.

Os dois foram para o caldeirão furado, Emily reencontrou o rapaz que a segurou na escada, ele era acompanhado por duas alunas da Corvinal. A garota pensou em puxar assunto com ele, mas a vontade de não passar vergonha gritava nos ouvidos. Uma hora depois Ray a levava até a estação, ela conhecia perfeitamente a história de como passar pela parede com o carrinho e se sentiu tentada a soltar uma risada quando Ray passou e os cabelos esverdeados subiram com o vento o deixando engraçado. Hagrid estava segurando uma caixa de transporte, Emily queria saber o que era, mas ficou calada apenas tentando observar os alunos se despedindo dos pais.

 

– Trouxeram tudo? – Ray meneou positivo. – Ok, eu pensei em dar um presente de boas-vindas a Hogwarts Srta. Summer, espero que goste. – A caixa de transporte foi descoberta com um pano branco.

Emily teve a visão de uma gata linda tricolor nas cores preto, branco e caramelo.

– Pandora...? – Ray e Hagrid se olharam.

– Você conhece a gata? – Perguntou Ray. Emily passou os dedos na grade de plástico e a gata ronronou enquanto recebia carinho abaixo do queixo.

– Eu tinha uma gata com esse nome, era idêntica a ela. – Hagrid e Ray compreenderam.

– Então você vai adora lá. – Hagrid desejou boa sorte no caminho. Emily sabia que aquela era sua gatinha, tinha certeza principalmente porque a gata amava um carinho abaixo do queixo, porém como Hagrid a conseguiu, ela não fazia a menor ideia.

– Eu preciso conversar com o meu monitor, te vejo depois, aos fundos tem muitas vagas. – Ray sumiu no corredor entrando em uma cabine.

Emily não estava infeliz, ela tinha a gata e isso já era algo que a deixava completamente mais contente, havia alguém de casa com ela. A gata miou como se pedisse para a garota escolher logo um lugar, Emily passou olhando rapidamente para as cabines lotadas e depois os gritos de alunos ansiosos, o trem fez barulho e a partida começou. O coração dela parecia entrar em uma parada cardíaca porque quanto mais perto estava do castelo, mais sentia que seu mundo mudava.

– Oi! Você tá sozinha? – Emily olhou para os lados antes de se voltar para a garota que estava a quatro metros de distância.

– Sim...

– Ótimo. Vem se sentar conosco. – Emily andou ainda segurando a caixa de transporte e a mala enorme do lado, ela esperava que aquelas pessoas com quem a menina estivesse, não fosse Jolie e a companhia.

Para sorte eram alunos da Lufa-Lufa, mesmo assim a casa não significava se eram boas pessoas.

– Olá.

– Oi! Quer ajuda? – O garoto apontou para a mala, ela agradeceu com um gesto de cabeça e ele pegou a mala colocando em uma parte tão pequena das cabines que ela pensou que não daria certo, mas era magia e com magia tudo era possível.

– Qual o seu nome? – A menina de cabelos loiros que a havia convidado a vir a cabine perguntou.

– Emily Summer.

– Sou Mckenna Grace, estes são Timothée Chalamet e Mackenzie Ziegler. – Emily sorriu para eles, então ela se tocou que o garoto que pegou a mala, era o mesmo que a segurou na escada.

– Pode me chamar de Kenzie. – A menina morena disse rapidamente tirando do bolso algumas moedas, Emily desviou o olhar que Timothée lhe lançava, ele sorriu tão envergonhado quanto ela.

– A moça dos doces vai chegar agora. – Kenzie disse animada.

– Me chame de Kenna se quiser mas geralmente as pessoas costumam usar sempre nome do que o apelido. – A loira disse olhando para a gata. – Eu tenho um cachorro em casa, queria tanto traze lo... mas em Hogwarts não é permitido. – Disse suspirando.

– Gostariam de algo, crianças? – Kenzie foi a primeira a levantar.

– Pode pegar pra mim? Eu ainda não sei quais moedas usar. – Mckenna sorriu gentil pegando a sacola de moedas, Kenzie lançou um olhar surpresa, mas não porque Emily não sabia quais moedas usar e sim porque ali havia uma quantidade alta de dinheiro.

– Qual o nome dela? Posso pegar? – Timothée mostrou os dedos para a gata e o animal pulou adorando aquele gesto.

– Pandora. – Emily ficou encarando o jeito que ele brincava com ela, Kenzie mostrou alguns doces aos dois e ambos foram decidindo quais queriam.

No final os quatro estavam se empanturrando de doces.

– Elizabeth Olsen... – Emily disse pálida.

– Quem...? Ah! Está é a Wanda Maximoff. Nossa nova professora de artes. Eu não sei qual é dessa aula, mas to animada porque dizem que ela é descendente de feiticeiras e se for verdade vai ser um choque para todos nós. – Explicou Mckenna.

– Choque? Por quê? E, porque ela acabou de desaparecer...? – A cartinha nas mãos de Emily onde Wanda estava, agora sumiu deixando só o rastro das letras da mulher.

– Você precisa conhecer o livro sobre descendentes mágicos. – Disse Mckenna.

 

– Você disse Elizabeth Olsen, quem é? – Kenzie perguntou mordendo um feijão mágico.

– Uma atriz do meu mundo... digo... sei lá, acredito que vi em um sonho. – Emily teve a atenção de Timothée e Mckenna por alguns segundos, depois os dois voltaram se para os doces e até Pandora ganhou um sapinho de chocolate com a cartinha de Dumbledore.

O céu antes claro, agora estava totalmente escuro, Emily preferiu observar os novos colegas do que falar. Mckenna e Kenzie vestiam as roupas da Lufa-Lufa mas eram alunas primeiranistas o que significava que não era de certeza que seriam da casa, mas Timothée explicou que podia pedir ao chapéu seletor para ser da casa que queria por mais que o chapéu discordasse, Timothée estava no segundo ano e era um tutor para as garotas que o conheciam a mais tempo. Emily não soube como surgiu aquela amizade e se pós a perguntar, um sinal tocou e os alunos voltaram ao barulho, pois estavam chegando a Hogwarts.

– Hagrid vai levar los para a escola pela canoa, é uma maneira de mostrar o brilho da escola. Tentem não cair no lago. – A garota olhou para Timothée que tinha um ar de seriedade.

Ray esperava ao lado de Hagrid quando ela saiu, Emily também viu Jolie passar com os amigos, mas a mais velha nem sequer a olhou.

– Emily, deixe Ray levar a gata. Não se preocupe que ela estará em segurança. – Pandora miou chateada, Emily abriu a caixa de transporte e beijou o rostinho da gata.

– Te vejo depois. – Murmurou a garota colocando a gata de volta na caixa.

Mckenna e Kenzie se sentaram ao lado de Emily na canoa, Hagrid pediu a varinha de um aluno emprestado e pós na garganta falando uma palavra mágica, os alunos nas demais canoas ficaram assustados e surpresos, a voz de Hagrid podia ser ouvida claramente a longos metros. Emily viu o castelo, impossível de não notar localizado em um local desconhecido na Escócia, próximo à vila bruxa de Hogsmeade como Mckenna havia dito durante a viagem de trem.

– O castelo possui terrenos extensos cobertos por gramas e arbustos com flores e hortas, um lago, uma floresta densa, várias estufas e um estádio de Quadribol. O castelo também abriga um corujal, que abriga todas as corujas de propriedade da escola e dos alunos. Às três torres mais altas são a Torre de Astronomia, a Torre da Grifinória e a Torre da Corvinal, respectivamente. Há 142 lances de escada, conhecidas por se moverem, no castelo, construído em enormes rochas sobre o lago. O castelo é conhecido pelas muitas mudanças que sofreu em sua estrutura ao passar dos anos. O brasão de Hogwarts mostra o animal símbolo de cada casa e as cores da mesma. O leão da Grifinória, a cobra da Sonserina, a águia da Corvinal e o texugo da Lufa-Lufa.

– Algumas salas da escola tendem a se mover, assim como os degraus da Grande Escadaria. Alvo Dumbledore afirmou uma vez que não conhecia todos os segredos do castelo, já que o local testemunhou séculos de magia antiga. – Disse Mckenna animada enquanto Hagrid explicava.

– A escola tem uma quantidade considerável de feitiços e encantamentos ao seu redor para que não seja possível de se encontrar por um Trouxa.

– Certas pessoas não podem ver a escola, eles veem apenas ruínas e vários sinais de aviso. Bruxas e bruxos não podem aparatar ou desaparatar em Hogwarts, exceto quando o diretor retira o encantamento... – Continuou a garota.

– Kenna cala a boca, nós já entendemos. – Emily riu baixo quando Kenzie falou, a loirinha fez uma careta.

– Tem certeza que ela não vai ser da Corvinal? – Kenzie deu de ombros, mas concordou. Mckenna tinha uma tendência a falar demais, um aprendizado que Emily achou semelhante às características de Hermione Granger.

– A eletricidade e dispositivos eletrônicos não funcionam em Hogwarts. Os rádios, porém, são uma exceção. Os rádios em Hogwarts não são alimentados com eletricidade, e sim por magia. Então é melhor esquecerem o celular. E EU NÃO VOU FALAR MAIS NADA, eu juro... – Emily começou a gargalhar, Hagrid já estava esperando pelas garotas em solo enquanto vários alunos saíam andando rápido para subirem as escadas.

– Andem logo. Façam fila, todos agora. – Com severidade, a professora Minerva McGonagall esperava os alunos no topo da escadaria.

Dois minutos após agruparem, eles entraram no enorme salão, os professores e demais alunos do segundo ao sétimo ano estavam encarando os primeiros ansiosos para saberem quais iriam para a casa da Sonserina ou Grifinória ou Corvinal ou Lufa-Lufa. Emily foi a quinta aluna a ser chamada após dois garotos irem para Grifinória, um para Sonserina e a outra para Corvinal. A menina sentiu os pés tremerem.

– Emily Summer Brown. – Três alunos deram espaço para ela passar, o primeiro olhar de Emily estava em Wanda, a mulher vestia um vestido longo branco e os cabelos curtos loiros, as orelhas estavam cobertas por esmeraldas e ela conversava com Snape, mas quando o nome dela foi citado, os olhos esverdeados estavam diretamente nela. Wanda lançou um meio sorriso. – Sente-se. – Emily deu as costas para a mesa dos professores.

O chapéu mal foi a cabeça e já anunciava Lufa-Lufa, todos aplaudiam. Ela se sentou ao lado de um rapaz de cabelos negros chamado Noah que deu os parabéns com um aperto de mãos enquanto alguns outros alunos batiam nos ombros dela. Mckenna realmente iria para a Corvinal, mas ela murmurava algo, Emily concluiu ser o pedido dela sobre ir para a Lufa-Lufa. A loira sorriu com o anúncio e veio se sentar em frente a Emily.

– Eu disse que iria para a Lufa-Lufa. – Kenzie chegou um minuto depois ouvindo a garota dizer com ar de orgulho.

– Tanto faz, o que te define não é a casa em que está. Há muito a se aprender, você vai ver com o tempo. – Noah e Emily se olharam, Mckenna fez uma careta insatisfeita com a amiga.

Dumbledore começou um rápido discurso, disse quase as mesmas palavras de Hagrid apresentando a escola, as mesas vazias se encheram de comida e de repente todos já estavam devorando. Emily demorou um pouco para processar, Noah ofereceu um cálice a garota onde continha suco de abóbora.

– Você vai se acostumar. – Ele disse rindo da feição dela.

– Amanhã... o que vai acontecer agora que chegamos? – Receosa ela perguntou antes de beber o cálice.

– Não se preocupe, todo mundo receberá durante o café da manhã o horário das aulas. Os monitores sempre são incumbidos a fazer isso, mas suponho que a Sprout vai fazer um discurso e entregará tudo. – Contou uma garota de cabelos longos pretos.

– Aí Sabrina, você vai nos passar o horário? – Um garoto do terceiro ano perguntou enquanto comia um pedaço grande de carne.

– Não. Este ano a Professora Maximoff cuidará, além disso, os monitores já receberam o horário e eu preciso de verdade focar no quadribol. – A maioria dos alunos estavam ocupados comendo e bebendo, os poucos que ouviram ficaram chocados com a informação.

– A mais de trinta anos a Sprout é diretora da casa da Lufa-Lufa. – Falou Mckenna espantada.

– Você tirou isso de onde? Livro de Hogwarts uma história? – Kenzie perguntou com ironia.

– Não. Harry lançou um livro recente sobre os professores, está lá. – A menina respondeu calmamente enquanto Kenzie revirava os olhos.

– Pessoal, falem menos e comam mais. Quando o diretor e os professores acabarem, iremos direto para os dormitórios e quem não terminar de comer, ficará na vontade. – Sabrina disse ríspida.

Quase uma hora depois Emily descobriu que Sabrina e Noah eram monitores da Lufa-Lufa e estavam no quarto ano. Os alunos foram se separando em cada casa, enquanto a Grifinória e a Corvinal iam para os andares acima, Sonserina e Lufa-Lufa seguia para um terreno mais fundo. Ray estava entre alguns da Sonserina quando avistou os cabelos lisos marrons de Emily.

– Ei, sua gata já está no seu dormitório. Te vejo amanhã no café. Poderíamos da uma volta pela escola. – Falou Ray dando um breve aperto de mão.

– Eu adoraria. Obrigado Ray. – Os alunos da Lufa-Lufa lançaram olhares estreitos a alguns da Sonserina.

Emily passou por uma porta arredondada sentindo se no livro do Hobbit. Os alunos passavam por mais corredores até chegarem ao local da casa.

A sala comunal, também conhecida como porão da Lufa-Lufa. Em geral, o aposento apresentava vários cômodos circulares, decorados com plantas, cobre e as cores amarelo e preto. O ambiente também enfatizava o conforto, tal qual foi considerada “a mais aconchegante sala comunal de todas”. Ela estava localizada no subsolo do castelo, próximo às cozinhas, e possuía seu próprio método para repelir seus invasores.

– Atenção pessoal, para os novos alunos prestem muita atenção. – Pediu Noah.

– A entrada para a comunal está situada “em um local ao lado direito do corredor das cozinhas” e oculta por trás de uma enorme pilha de barris. – Os novos alunos que mal entendiam onde estavam formaram um ''O'' com a boca ao verem a cozinha de Hogwarts perto.

– Para revelar o acesso nenhuma senha é necessária, ao invés disso, deve-se bater no barril número dois do fundo, no sentido da segunda linha, no ritmo de ‘Helga Hufflepuff’, o que fará com que a tampa se abra, revelando uma passagem que o levará até a comunal. No entanto, se a tampa errada for batida ou o ritmo for executado de forma errônea, seu invasor será encharcado em vinagre e repelido de entrar. – Sabrina finalizou e fez o mesmo gesto explicado. A tampa se abriu e os alunos começaram a entrar.

Emily esperava nunca receber vinagre sob a cabeça. O ambiente em si, possuía um teto baixo e terroso, acolhedor e ensolarado pelo dia, mas como já estava noite, eles podiam ver apenas a escuridão e as estrelas pequenas no céu. Várias cortinas amarelas, cobre polido, sofás e poltronas estofadas em amarelo e preto espalhados pelo lugar. Suas janelas arredondadas forneciam vista ao gramado ondulado da escola e a dentes-de-leão. Uma grande lareira na cor de mel entalhada com texugos também estava presente, com um retrato da fundadora da casa, Helga Hufflepuff.

– Geralmente os alunos do primeiro ano tem a primeira aula com seus diretores. – Disse Sabrina. – Este ano com a professora Maximoff as coisas podem mudar.

– A diretora da casa, Pomona Sprout, que também ensina Herbologia, traz várias plantas interessantes para decorar a sala comunal... –  Falou Noah.

– Algumas das quais chegam a dançar e falar. – Cochichou Mckenna fazendo Emily sorrir.

– ...Colocando no peitoril das janelas ou penduradas no teto, incentivando a aptidão dos estudantes em Herbologia. Vários cactos também descansam em prateleiras circulares, tal como samambaias e heras penduradas ao teto... – Continuou Noah.

– Tá, já chega. Vamos dormir. Estou morrendo de sono. – Disse Kenzie soltando um longo resmungo. – Você vem ou não? – Kenzie perguntou quando estava no meio do caminho.

 

– Sim... – Emily desejou aos poucos alunos restante pela sala boa noite.


Notas Finais




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