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História I Don't Wanna Live Forever - Hinny - La cena e l'annuncio


Escrita por: beauchamp_girl

Notas do Autor


Oiê! Como vão?

Bem-vindos ao último capítulo! Boa leitura 🥰

Capítulo 15 - La cena e l'annuncio


Fanfic / Fanfiction I Don't Wanna Live Forever - Hinny - La cena e l'annuncio

Seis Anos Depois

 

– Antonella, não suba na mesa de jantar, meu amor – sussurrou Gina, pegando nossa menininha mais serelepe no colo. Mesmo que os anos desde o nascimento das nossas filhas tivessem se passado comigo acompanhando de perto Gina como mãe, eu nunca deixei de admirá-la nesse processo.

– Mas mamãe – Antonella replicou, com a voz meiga. – Eu quero chegar até o papai.

– Então você dá a volta – Gina explicou e eu quase derreti com o olhar que nossa menina me lançou.

– Papai, buscar eu – Antonella ordenou, com o mesmo bico que Gina fazia quando estava mandando. Pisquei rapidamente.

– Filha, você pode ir até seu pai – Gina sorriu fraco.

– Mas eu posso pegar ela – intervi, levantando da mesa.

Mas você não vai – os olhos de Gina faiscaram na minha direção e eu sentei-me novamente.

– Eu também quero ir com o papai – Francesa disse, com a boca cheia da sopa que comia.

– Então as duas vão dar a volta na mesa e ir até o papai – Gina explicou pacientemente.

– Tudo bem – Antonella soltou um bufo impaciente e deu a volta, junto da irmã, para pular no meu colo. – Papaizinho lindo!

Afastei a minha cadeira da mesa no momento que minhas meninas subiram nas minhas pernas.

– Eu fiz o maior esforço para parir e elas preferem você – rosnou Gina, colocando os pratos das meninas ao lado do meu. – Contudo, não há como negar que são minhas filhas. Elas amam abraçar o papai.

– Não fique enciumada, senhora Potter.

Dei uma risada baixa, enquanto os olhos verdes de Antonella me encaravam.

Mesmo sendo minha cópia fisicamente, Antonella tinha roubado toda a personalidade de Gina para si. Desde pequena tinha se mostrado um poço de sinceridade e já mandava em todos que podia, sempre tendo um olhar avaliador para quem quer que fosse. Já Francesa tinha os olhos de Gina, e era nossa garotinha mais calma – por mais que sua calmaria fosse perturbada quando ela e Antonella se juntavam.

– Papai, como foi seu dia? – Francesa perguntou, brincando com a colher de sopa.

– Não brinque com comida, filha – avisei, sorrindo fraco. – E foi bem legal, o padrinho Sirius colocou até música, sabiam?

– Que divertido, papai! – Antonella sussurrou com os olhos brilhando. – Posso ir com você amanhã, por favor?

– Eu também quero! Por favor, por favor!

Os olhinhos brilhantes das duas quase me convenceram, se não fosse por um pigarro de Gina.

– O dia da mamãe foi muito legal, também – falou ela, me fuzilando com o olhar. – Mas ninguém perguntou...

– Não fique triste, mamãe – Francesa remediou, preocupada. – Mamãe tem que sorrir. O papai diz isso!

– É verdade – olhei para Gina. – A mamãe tem um sorriso lindo e tem que mostrar, não tem?

– Tem sim – ambas assentiram com a cabeça e Gina ruborizou.

– Bobo – ela sussurrou e eu ri. – Agora, terminem de comer. Vocês já se enrolaram demais, e o pai de vocês está cansado.

As garotas fizeram prontamente o que a mãe pediu.

Depois de terminaram de comer, nossas meninas foram até seu quarto de brinquedos para passarem um tempo antes de dormirem.

– Acho que você precisa também dar a volta na mesa para chegar até o papai – avisei, levantando uma sobrancelha para Gina. Ela rolou os olhos, mas o fez.

– Estava com saudades – Gina sentou no meu colo, os braços no meu pescoço. O jantar, esquecido.  

– Eu estava com muito mais – puxei a cintura de Gina para mais perto de mim. – Como foi seu dia?

Ela levantou uma sobrancelha.

– Resolveu perguntar, é? – ela brincou e eu gargalhei, jogando a cabeça para trás.

– Pois é – dei de ombros.

– Foi... bom – Gina suspirou. – Mas tive que matar uns caras hoje. Não foi nada de extraordinário.

Pisquei rapidamente. Gina ainda falava com uma calma absurda sobre mortes, embora não perto de nossas meninas.

– Por que?

– Desvios de dinheiro – Gina rolou os olhos. – Ainda bem que mantemos as meninas longe disso.

Assenti com a cabeça. Eu e Gina tomamos a decisão de sair de Merate, e comprar uma casa longe dali. Para privar nossas meninas da tortura que Gina havia vivido quando menor.

Obviamente, nossa nova residência era rodeada por Caporegimes, mas mantinha a nossa privacidade como uma família de quatro pessoas normais. Gina ia para Merate todo dia, trabalhando lá como eu fazia na Add Solutions.

Quem geralmente ficava com as meninas eram meus pais.

– Vamos esperar elas entenderem, quando ficarem mais velhas – falei, fazendo círculos na cintura da minha mulher. – Uma para comandar a empresa, uma para comandar a Máfia. Fizemos bem quando fizemos nossas lindas meninas.

Gina deu uma risadinha, beijando meu pescoço e mordendo logo em seguida.

– A gente sempre faz bem, bobo.

– Não nego – sussurrei, subindo as mãos pelas coxas de Gina.

– Está muito quieto – ela sussurrou, no meu ouvido, pressionando seu corpo sobre o meu.

– E...?

– As meninas. Elas estão aprontando – Gina semicerrou os olhos e saiu do meu colo. – Meu sexto sentido de mãe diz isso.

Quando fomos até o quarto de brinquedos, meu coração ameaçou parar.

– Mamãe! – Antonella estava na beirada da janela, olhando para fora. – A vovó Lilian ensinou a gente a ver as estrelas, sabia?

Sabia – Gina sussurrou amedrontada e correu para pegar nossa menina nos braços. – Mas eu não sabia que podia subir na janela, filha.

– Ah, não pode? – ela me olhou questionadora e eu neguei com a cabeça. – Desculpa.

– Eu falei para a Antonella não subir – Francesa falou. Ela desenhava num caderno no chão, seus olhos concentrados na tarefa que fazia.

– Eu já pedi desculpas! – Antonella faz um biquinho, como se fosse começar a chorar.

Já prevendo o que aconteceria, intervi:

– Quer dar um passeio com o papai? – perguntei, pegando ela do colo de Gina.

– O papai leva a Antonella para passear e a mamãe desenha com a Francesa – concluiu minha esposa e eu sorri. – Tente fazer ela dormir. Já está passando do horário.

– Claro.

Sai do quartinho, sentindo a respiração de Antonella no meu pescoço. Seus dedinhos se enrolaram no meu cabelo.

– Papai, sabia que a tia Cameron ensinou palavras com três sílabas hoje? Eu consegui ler panela – contou ela, puxando meus cabelos como era seu costume desde bebê. Tia Cameron, como as meninas falavam, era a professora particular de ambas.

– Sério? – perguntei, andando com ela pelo corredor. Antonella assentiu. – Minha menina inteligente. Papai tem muito orgulho de você.

Ela deu um sorrisinho.

– Eu não quero dormir – sussurrou ela e eu ri baixinho.

– Como você sabe que vai dormir?

– A mamãe disse para o papai – disse ela, seus cachinhos escuros caindo pelo rosto e fazendo cócegas em mim. – Eu escutei.

– Minha menininha inteligente – sussurrei, beijando a testa dela. – Você vai me dar trabalho.

Ela deu uma risadinha.

– Eu vou dormir... – sua voz estava enrolando, os dedinhos afrouxando o aperto. – Só para a mamãe não brigar com o papai. Só por... isso.

– Sim, minha bebê – beijei a testa dela mais uma vez. – Só por isso.

Fiquei mais alguns minutos com Antonella no colo, apenas a ninando, até deixá-la no quartinho que dividia com a irmã.

Gina já estava lá, velando o sono de Francesca.

– Nossas bebês são lindas – Gina sussurrou, abraçando meu corpo, olhando-as da porta. – Nunca cansarei de vê-las.

– Elas são as coisinhas mais perfeitas que fizemos – sussurrei igualmente. – Nossa família é linda.

– É – Gina riu e então fechou a porta do quarto. – Estou com saudades do meu marido.

– É? – puxei o corpo de Gina contra o meu.

– Uhum – assentiu com a cabeça. – E eu quero que ele faça algo por mim.

– E o que seria, senhora Potter?

Gina deu um sorriso malicioso, olhando para mim com aquele olhar que eu conhecia sempre.

– Quarto – Gina beijou meus lábios profundamente. – Agora.

 

*

*

*

 

Gina Potter

 

– Cameron não poderá vir – avisou Harry, ainda um pouco sonolento. Eram apenas sete da manhã e ainda estávamos na cama.

– Aconteceu algo?

– Ela está doente – Harry fechou o aplicativo de mensagens e suspirou. – Quem leva as meninas para o trabalho de manhã? Meus pais vão chegar de Roma só perto do meio dia...

– Eu levo – sussurrei, me aninhando em seu peito. – Coloco Theo para babá delas. Sei que fim de mês é um caos no escritório.

– É mesmo – a mão de Harry subia e descia pela minha cintura nua. – Embora Sirius fosse amar cuidar das duas.

– Aquele babão faz tudo que elas querem – rosnei, irritada, só para escutar a risada de Harry. – Quem viu ele preocupado com o início do nosso relacionamento, não diria que ele fosse chorar mais do que seu pai quando viu Antonella e Francesa pela primeira vez.

Harry gargalhou alto.

– Ele ficou dias babando nelas, mal deixava eu, que sou o pai, pegar as meninas – eu acompanhei sua risada, desenhando em seu peito nu. – Babão demais, meu Deus.

– Remo também foi outro, James pior ainda – rolei os olhos. – Esses três... só por Deus, mesmo. Não sei decidir qual dos três é mais bobo por elas.

Harry deu uma risadinha baixa.

– Eu amo você – ele sussurrou, depois de um tempo em silêncio.

Ergui meu tronco, olhando-o nos olhos.

– Eu amo você – sussurrei igualmente, beijando-o nos lábios. A dúvida crescente de quando eu diria a minha mais recente descoberta, tomando conta da minha cabeça. – Estive pensando em uma coisa.

– Hum – Harry enrolou uma mecha do meu cabelo em seus dedos, os lábios agora tocando meu pescoço.

– Hum – senti meu corpo virar gelatina. – Então... é...

– Estava pensando em...? – os dedos de Harry se firmaram em minha nuca e eu suspirei.

– Cristo Jesus – suspirei, quando ele puxou-me para cima de si.

– A visão do Paraíso, eu diria – sussurrou ele, deleitando-se com os olhos.

– Deixa eu me concentrar no que vou dizer – mordi os lábios, apoiando as mãos no peito de Harry, o parando.

– Diga – ele ergueu uma sobrancelha e eu bufei baixinho.

– Estive pensando em... – engoli em seco. – A gente podia tentar mais um bebê.

O sorriso de Harry morreu e ele empalideceu, piscando devagar.

– Olha, eu vou entender se você não quiser e... – comecei meu discurso que tanto ensaiei, mas calei-me ao ver um enorme e largo sorriso escapar dos lábios de Harry.

– Ei, não – disse ele, calmamente. – Tudo bem. Vamos tentar mais um bebê. Se é o que você quer...

– Mas você também tem que querer.

– E você acha que eu não quero? – Harry franziu o cenho. – Gata, tudo que eu mais quero é essa casa cheio de pestes nos deixando malucos. Se for uma pestinha ruiva, melhor ainda.

– Ótimo – dei um sorriso aliviada. – Porque eu estou grávida. E seria terrível se você não quisesse esse bebê.

Harry olhou nos meus olhos, sem falar nada.

– Gatinho, eu estou grávida – toquei o rosto de Harry, certificando-me de que ele não desmaiaria. – Por favor, diga algo. Qualquer coisa. Só não desmaie.

– Você... bebê... grávida – balbuciou ele. – Meu Deus, a gente vai ter mais um bebê!

A risada dele fez toda a preocupação sumir do meu peito, seus braços me cercando me deixando perdida e imersa em uma felicidade que só ele podia me dar.

– Quantas semanas? – Harry inverteu nossas posições, tocando minha barriga com a curiosidade evidente.

– Quatro – contei. – É bem recente. Então eu pensei em...

– Não contar para ninguém – Harry deduziu e eu assenti. – Nem para as meninas.

– Só para não dar falsas esperanças. Dessa vez eu quis esperar você para o primeiro ultrassom, sabe...

Ele deu uma risada baixa, beijando minha barriga.

– Sei – Harry sorriu. – Estou tão feliz, meu amor. Obrigada por isso.

– Disponha – respondi, e ele riu. – Eu sabia há quase uma semana, me faltou coragem para te contar. Nunca esteve nos nossos planos e enfim...

– Entendo – ele balançou a cabeça, subindo os beijos até chegar nos meus lábios. – Obrigada mesmo. Eu te amo. Mas...

– Ah, não... sem mas!

– Temos que levantar – Harry grunhiu e eu o acompanhei, levantando da cama.

Depois de me arrumar, arrumar as meninas e todos tomarmos café juntos, levei as meninas até Merate. Quando chegamos lá, Remo nos esperava na porta.

– Vovô Remo! – ambas gritaram, saindo do carro num rompante.

– Minhas princesas! – Remo as abraçou fortemente, escutando a gritaria que as duas fizeram. – Que saudades!

– Vovô, você sabia que minha mãe não gostou do café da manhã? – Francesca contou e Remo franziu o cenho. – Ela não comeu nada!

– Eu não estava com fome, sua fofoqueira – repliquei, soando despretensiosa.

– O papai comeu os ovos da mamãe, daí! – continuou Antonella e eu bufei. Remo gargalhou alto.

– Quem quer ver o tio Theo? – perguntei, animada. As meninas deram gritinhos histéricos e eu balancei a cabeça.

– Tio Theo, sim, sim, sim! – Antonella pegou minha mão e começou a me puxar para frente.

– Eu falo com você depois! – gritei para Remo e ele assentiu na cabeça, gargalhando. – Chame Blásio para decidirmos sobre aquele assunto!

Quando chegamos até a sala onde as garotas ficavam, elas simplesmente não haviam parado de conversar no meio do caminho.

Até que viram Theo e Draco.

– Theo, Theo, Theo! – Antonella, a maior fã de meu Caporegime, simplesmente o esmagou em um abraço. E ele retribuiu, apaixonado pela minha garotinha.

– Tio Draco, você está aqui! – já Francesa pulou no colo de meu amigo, o deixando pasmo com todos os assuntos que conseguia falar em apenas um minuto. – Cadê o Scor? Ele está no seu bolso?

– Boa sorte, aos dois! – Gritei, da porta, dando risadas – Foram rebaixados a babá, espero que gostem.

Algumas poucas horas depois, depois de resolver algumas pendências, resolvi dar uma olhadinha em Antonella e Francesa.

– Antonella disse um palavrão hoje – Theo avisou, jogado em um dos puffs coloridos. – Se o Harry descobrir, ele vai ficar irritado.

– Onde caralhos ela aprendeu isso? – Questionei, velando as duas brincando juntas.

– Olha a porra da boca, Gina – Draco cortou-me e eu o olhei ameaçadoramente.

– Não faço a mínima ideia – Theo suspirou, olhando para nós dois e rindo.

– Vou voltar para o serviço – dei um suspiro audível, passando a mão no rosto. – Espero que não se importem de cuidar delas.

– Não, que isso – Theo meneou a mão. – É muito divertido. Essas duas são pequenas peças.

– Como está Scor, inclusive? – virei-me para Draco. – Faz tempo que não vejo esse menino.

– Está enorme, dando um trabalho incrível para mim e para Astoria – meu amigo soltou um suspiro audível e eu ri. – As vezes eu queria ser a Luna, e estar em Lua de mel a dois meses.

– Tudo que eu mais queria – sussurrei, e sai dali, depois de abraçar minhas meninas mais uma vez.

Horas mais tarde, estava mais uma vez em casa, vendo James e Lilian paparicar as netas. Sirius também estava lá, acompanhando elas de perto.

– Como foi seu dia? – Harry me abraçou por trás, beijando meu pescoço. Passei as mãos pelos braços dele, suspirando.

– Bom, e o seu? – respondi, fazendo ele rir.

– Igualmente – Harry beijou meu pescoço mais uma vez, passando a mão levemente pela minha barriga. Um gesto discreto que esquentou meu coração.

Com Harry, eu havia aprendido muitas coisas. Aprendi a ser sincera, a abrir-me para os outros e falar sobre tudo que sentia. A ser mais eu, a me amar e amar os outros.

Mas, o que ele havia trazido realmente para a minha vida era dar valor aos detalhes. As coisas mais cativantes estavam neles.

E eu o amava ainda mais por isso.


Notas Finais


hehehe um final feliz e afinssss! Amamos 💘

Espero que tenham gostado! Nos vemos por aí, nesse site, no insta (onde estarei mais ativa, inclusive), onde desejarem KKKKKK

Obrigada pelo apoio, pelo carinho, e por tudo que vocês me proporcionam! Eu amo cada um de vocês 🥰

Beijos! Até mais, gente 🥺

Insta: fanfics.beauchampgirl


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