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  3. Capítulo1

História I don't want to talk about it - Capítulo1


Escrita por: DanySalvatore24

Notas do Autor


Me desculpem pelos erros de ortográficos
espero que gostem

Capítulo 2 - Capítulo1


Descia as escadas desgotosa, avistando Itachi e Sasuke que estava com um lindo terno e  olhava para seu relógio  impaciente.
    
         - Você  está atrasada querida  - disse ele dando  ênfase  no "querida"

        Suspirei alto. Nada mais era como antes.

    -Ao contrário, para mim você  está magnífica Sakura,  exuberante- diz Itachi sorrindo pra mim e estendendo a mão, enquando dou uma rodadinha
    
     Sorri pra ele, Itachi era um ótimo amigo para mim.


     - Obrigada pelo colar é  realmente   bonito- disse eu  o tocando com os dedos.

     -Hm...- Sasuke franziu o cenho
    
       Fomos em direção  a porta prontos para sair. Iríamos para um restaurante.
  
     Até  que o celular  de Sasuke começou  a tocar e ele obviamente  atendeu, depois de algumas palavras trocadas com a pessoa do outro lado da linha ele desligou.

     -Vou sair. Tenho que resolver alguns problemas - disse saindo pela porta.
 
       -Uchiha Sasuke você  não  vai me deixar aqui plantada hoje.- falei com raiva
    - Tchau Sakura, outro dia saimos-  Parei chocada não   estava acreditando peguei um vaso de flores e taquei no chão com  com força. Ele não  pode estar me trocando mais uma vez para resolver "problemas "
    - Quer que eu vá  também?- Itachi perguntou

    -Não  é  necessário - respondeu rude saindo 
    
      -Sakura- Itachi tentou  começar
    
     - Não.. Não  precisa dizer nada, deve ser algo importante, alguma urgência- revirei os olhos  tentando me convencer de que era verdade.

      Ele me olhou com pena, como se eu fosse  frágil  e ingênua, apesar de suspeitar que eu sabia , que eu já tinha sacado tudo.

    - Deve ser isso  mesmo- ele completou- Eu vou indo.
  
      -Está bem até  amanhã- O acompanhei até  a porta.
 
     -Você  vai ficar bem?-  Perguntou com seu semblante  preocupado.
 
      Eu queria falar "não, eu não  vou ficar bem, fique  mais um pouco, tome uísque  comigo"

    Mas ao  invés  disso eu sorri e disse.
   
      - Vou sim, até amanhã- E fechei a porta

     Peguei uma boa garrafa de vinho, subia as escadas correndo  entrando em meu quarto,  sentei na cama e passeu as mãos de maneira  nervosa per meu cabelo desfazendo o coque, abri a garrafa e dei um bom gole.

      "Fadada a solidão  e o sofrimento"
  
     Deus não  era possível que ele me achasse tão  ingênua  a ponto de não  saber o que estava acontecendo, era óbvio que ele devia estar em uma boate me atraindo, ele saia diversas vezes na semana, pra beber com " os amigos' e resolver "problemas" voltava sempre muito chapado. 

      Cada vez mais eu o perdia, cada vez mais ele estava longe de mim. A abracei uma camisa dele que estava jogada sobre as cama a cheirando vendo minha máquiagem  a borrar. Dei mais uma boa golada na garrafa de vinho afinal essa era minha única anestesia, o único jeito de escapar da dor.
     Da dor que assombrava meu coração.

    "Lembra quando você prometeu ao meu pai que sempre ficaria comigo? Que cuidaria de mim?"

          Frash back
 
  Fazem duas semanas que eu e mais duas meninas havíamos chegado a mansão Uchiha. Aquele boato de John  era realmente  verdadeiro, logo após  virmos pra cá  ele foi morto  a tiros  pelo próprio Sasuke. 
      O que na minha opinião  foi ótimo, sempre o odiei mesmo, não  fará  diferença.
  
  
      Olhei para o quarto mais uma vez. Balançando  a cabeça. Sete beliches dispostas, para quatorze  garotas, 1 closet, que continham as roupas para festas e apresentações e um banheiro.
     Suspirei, passando a mão  por meu rosto. Só  mais um muquifo  apertado.
 
       " Animador foi o que sempre sonhei pra mim"-Revirei os olhos com este pensamento

      " O que você  quer ser quando você  crescer?"
      
        Nesse meio tempo conversei com algumas das garotas que se encontravam ali a mais tempo. Nós  éramos chamadas de vádias  da casa  algumas já moravam aqui a mais de dois anos.
       
      Nesse meio tempo que estava aqui não havia acontecido  nenhuma festa ou evento importante, Sasuke e seu irmão Itachi sairam, provavelmente  deveriam estar em na boate e só  voltariam  pela manhã.

       O que me dava uma ótima oportunidade de explorar a mansão  e "pegar " algumas coisas de meu possível  interesse.
  
      Levantei cautelosa  da minha beliche,  e fui até a porta a abri e sai do alojamento. Passando pelo jardim rumo a casa, sem que os seguranças e vissem.
   
 
Abri a porta dos fundos que dava ma cozinha, que eu mesma havia deixado aberta.
     Facilitando minha entrada, Comecei minha busca  saindo da cozinha.

   
    A adrenalina se fazia presente em meu corpo. Andava pela casa a passos largos fazendo o máximo de silêncio. Minha respiração  estava acelerada. Confesso o medo me assombrava, se me pegassem aqui era morte na certa, e por mais que eu odiasse a minha vida, ainda sim era melhor do que não  ter.

     Eu precisava que achar o cofre  ou  as jóias da família.
Nesse momento,  tudo era válido.
     As escadas que me levavam  ao  segundo andar onde se encontrava um corredor com várias portas,  parei na frente  de uma ao fim do corredor. Tocando a maçaneta.   

     Era agora ou nunca. Estava prestes a abrir  a porta
  
    '"Não  julgue  meus atos, nem sempre eu fui assim"
   
    Esperando que valesse a pena o que eu encontrasse  lá. Abri a porta colocando só  a cabeça  dentro do cômodo.

    E para meu alívio não  tinha ninguém. Um quarto  vazio, entrei eu fechei a porta. Vasculhei  e  para minha tristeza não tinha nada, um simples quarto  de hóspedes, desci as escadas parando para pensar.

         Era arriscado continuar a  andar pela casa, Eu não  havia estudado  como  funcionava o esquema de segurança .

     "Mas ela faria quantas vezes fosse  necessário, pois no momento  ver o sol  e sentir a brisa nos cabelos era seu maior sonho "

      Entrei no quarto  vizinho daquele primeiro. Assim como o primeiro  vasculhei  e bingo! Um relógio rolex!
   
        Desci as escadas  me deicando contemplar a arquitetura fina da mansão, com uma decoração rustica. Era lindo, mas ainda sim, seus corredores pareciam  frios e tristes.
   Continuei andando, passando pelo bar, e me assustei contendo  um grito.
    Havia um homem sentado ali, tomando um drink.  Respirei  minimamente  dando passos pequenos para  trás, torcendo pra ele não  ter me visto, mas eu sempre desastrada, acabei por esbarrar em um vaso  e deixa-lo  cair.

    O homem  imediatamente  se virou pra mim   e sacou sua arma em minha direção.

    -Pare ou eu atiro- ele andou até mim.
   
     Eu estava trêmula  esse seria meu fim?
   
     - Você?- ele me olhou analitico- Como você   pode entrar  na minha casa e me roubar? - ele  olhou para o chão e viu o relógio --Você  não  tem amor a sua vida?- perguntou

    -Não  tenho vida, vai fazer um favor se tira-la  agora-  Desafiei.
 
   Era óbvio que ele me mataria, então  se era pra morrer  que eu o infrentasse.

    -  Mas me diga antes que eu te mate por que você  estava roubando se não  pode comprar sua liberdade?- perguntou abismado
 
     Ser sincera ou mentir? Nunca fui uma pessoa que seguia o coração, mas se é  pra morrer que eu fale a verdade! Não?
   
        - Eu não  posso  comprar  a liberdade  diretamente  com você, mas posso  fazer com que algum segurança  não  me veja escapando no meio da noite- deu uma piscadela sorrindo.

     Ele riu
  
   -Você  acha que algum de meus aliados, me trairia e te ajudaria? Indagou

     Ponderei um pouco, era mais que possível que sim, no mundo  do crime ninguém  é  totalmente  fiel  e todos só  querem ganhar.

    - Sim, toda pessoa tem um preço, pode ser baixo ou alto, mas no fim todos podemos ser comprados.- disse eu.

     - É  por isso  que eu comprei você  por um preço  tão  baixo? Disse ele soltando um sorriso  convencido realmente belo. Enquanto  colocava a arma em sua cintura.

     Esperei levimente aliviada  estava dando certo.  Mas eu me irritei com que ele havia acabado de falar ele não  tinha exatamente  me comprado, pelo menos é  o que eu acho. Porém  entrei no jogo.

      -Realmente, quase  foi uma pexincha,  mas não  se preocupe  querido, enquanto  você  me pagou pra ter ,eu te consigo de graça  só  espere  um pouco e verá que sem mim você  não  viverá- falei com um sorriso vencedor.
  
       Ele se inclinou sobre mim fazendo com que eu ficasse prensada contra o balcão  se aproximando  do meu ouvido  .
      - Sem você  ou sem a sua buceta?-  sussurrou
          M arrepiei. Eu podia sentir o seu cheiro amadeirada  com uma pitada  de perigo. Ele se afastou me permitindo olhar seus olhos negros e intensos.
      -Sem ambos querido - falei pegando um copo que ele estava em cima do balcão e virando o líquido  de uma só vez  sentindo descer por minha garganta.
    O empurrei de leve fazendo-o  se afastar.  Sai de perto dele rebolando voltando para meu dormitório.

Notas Finais


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