Notas do Autor
Me desculpem pelos erros de ortográficos
espero que gostem
Capítulo 2 - Capítulo1
Descia as escadas desgotosa, avistando Itachi e Sasuke que estava com um lindo terno e olhava para seu relógio impaciente.
- Você está atrasada querida - disse ele dando ênfase no "querida"
Suspirei alto. Nada mais era como antes.
-Ao contrário, para mim você está magnífica Sakura, exuberante- diz Itachi sorrindo pra mim e estendendo a mão, enquando dou uma rodadinha
Sorri pra ele, Itachi era um ótimo amigo para mim.
- Obrigada pelo colar é realmente bonito- disse eu o tocando com os dedos.
-Hm...- Sasuke franziu o cenho
Fomos em direção a porta prontos para sair. Iríamos para um restaurante.
Até que o celular de Sasuke começou a tocar e ele obviamente atendeu, depois de algumas palavras trocadas com a pessoa do outro lado da linha ele desligou.
-Vou sair. Tenho que resolver alguns problemas - disse saindo pela porta.
-Uchiha Sasuke você não vai me deixar aqui plantada hoje.- falei com raiva
- Tchau Sakura, outro dia saimos- Parei chocada não estava acreditando peguei um vaso de flores e taquei no chão com com força. Ele não pode estar me trocando mais uma vez para resolver "problemas "
- Quer que eu vá também?- Itachi perguntou
-Não é necessário - respondeu rude saindo
-Sakura- Itachi tentou começar
- Não.. Não precisa dizer nada, deve ser algo importante, alguma urgência- revirei os olhos tentando me convencer de que era verdade.
Ele me olhou com pena, como se eu fosse frágil e ingênua, apesar de suspeitar que eu sabia , que eu já tinha sacado tudo.
- Deve ser isso mesmo- ele completou- Eu vou indo.
-Está bem até amanhã- O acompanhei até a porta.
-Você vai ficar bem?- Perguntou com seu semblante preocupado.
Eu queria falar "não, eu não vou ficar bem, fique mais um pouco, tome uísque comigo"
Mas ao invés disso eu sorri e disse.
- Vou sim, até amanhã- E fechei a porta
Peguei uma boa garrafa de vinho, subia as escadas correndo entrando em meu quarto, sentei na cama e passeu as mãos de maneira nervosa per meu cabelo desfazendo o coque, abri a garrafa e dei um bom gole.
"Fadada a solidão e o sofrimento"
Deus não era possível que ele me achasse tão ingênua a ponto de não saber o que estava acontecendo, era óbvio que ele devia estar em uma boate me atraindo, ele saia diversas vezes na semana, pra beber com " os amigos' e resolver "problemas" voltava sempre muito chapado.
Cada vez mais eu o perdia, cada vez mais ele estava longe de mim. A abracei uma camisa dele que estava jogada sobre as cama a cheirando vendo minha máquiagem a borrar. Dei mais uma boa golada na garrafa de vinho afinal essa era minha única anestesia, o único jeito de escapar da dor.
Da dor que assombrava meu coração.
"Lembra quando você prometeu ao meu pai que sempre ficaria comigo? Que cuidaria de mim?"
Frash back
Fazem duas semanas que eu e mais duas meninas havíamos chegado a mansão Uchiha. Aquele boato de John era realmente verdadeiro, logo após virmos pra cá ele foi morto a tiros pelo próprio Sasuke.
O que na minha opinião foi ótimo, sempre o odiei mesmo, não fará diferença.
Olhei para o quarto mais uma vez. Balançando a cabeça. Sete beliches dispostas, para quatorze garotas, 1 closet, que continham as roupas para festas e apresentações e um banheiro.
Suspirei, passando a mão por meu rosto. Só mais um muquifo apertado.
" Animador foi o que sempre sonhei pra mim"-Revirei os olhos com este pensamento
" O que você quer ser quando você crescer?"
Nesse meio tempo conversei com algumas das garotas que se encontravam ali a mais tempo. Nós éramos chamadas de vádias da casa algumas já moravam aqui a mais de dois anos.
Nesse meio tempo que estava aqui não havia acontecido nenhuma festa ou evento importante, Sasuke e seu irmão Itachi sairam, provavelmente deveriam estar em na boate e só voltariam pela manhã.
O que me dava uma ótima oportunidade de explorar a mansão e "pegar " algumas coisas de meu possível interesse.
Levantei cautelosa da minha beliche, e fui até a porta a abri e sai do alojamento. Passando pelo jardim rumo a casa, sem que os seguranças e vissem.
Abri a porta dos fundos que dava ma cozinha, que eu mesma havia deixado aberta.
Facilitando minha entrada, Comecei minha busca saindo da cozinha.
A adrenalina se fazia presente em meu corpo. Andava pela casa a passos largos fazendo o máximo de silêncio. Minha respiração estava acelerada. Confesso o medo me assombrava, se me pegassem aqui era morte na certa, e por mais que eu odiasse a minha vida, ainda sim era melhor do que não ter.
Eu precisava que achar o cofre ou as jóias da família.
Nesse momento, tudo era válido.
As escadas que me levavam ao segundo andar onde se encontrava um corredor com várias portas, parei na frente de uma ao fim do corredor. Tocando a maçaneta.
Era agora ou nunca. Estava prestes a abrir a porta
'"Não julgue meus atos, nem sempre eu fui assim"
Esperando que valesse a pena o que eu encontrasse lá. Abri a porta colocando só a cabeça dentro do cômodo.
E para meu alívio não tinha ninguém. Um quarto vazio, entrei eu fechei a porta. Vasculhei e para minha tristeza não tinha nada, um simples quarto de hóspedes, desci as escadas parando para pensar.
Era arriscado continuar a andar pela casa, Eu não havia estudado como funcionava o esquema de segurança .
"Mas ela faria quantas vezes fosse necessário, pois no momento ver o sol e sentir a brisa nos cabelos era seu maior sonho "
Entrei no quarto vizinho daquele primeiro. Assim como o primeiro vasculhei e bingo! Um relógio rolex!
Desci as escadas me deicando contemplar a arquitetura fina da mansão, com uma decoração rustica. Era lindo, mas ainda sim, seus corredores pareciam frios e tristes.
Continuei andando, passando pelo bar, e me assustei contendo um grito.
Havia um homem sentado ali, tomando um drink. Respirei minimamente dando passos pequenos para trás, torcendo pra ele não ter me visto, mas eu sempre desastrada, acabei por esbarrar em um vaso e deixa-lo cair.
O homem imediatamente se virou pra mim e sacou sua arma em minha direção.
-Pare ou eu atiro- ele andou até mim.
Eu estava trêmula esse seria meu fim?
- Você?- ele me olhou analitico- Como você pode entrar na minha casa e me roubar? - ele olhou para o chão e viu o relógio --Você não tem amor a sua vida?- perguntou
-Não tenho vida, vai fazer um favor se tira-la agora- Desafiei.
Era óbvio que ele me mataria, então se era pra morrer que eu o infrentasse.
- Mas me diga antes que eu te mate por que você estava roubando se não pode comprar sua liberdade?- perguntou abismado
Ser sincera ou mentir? Nunca fui uma pessoa que seguia o coração, mas se é pra morrer que eu fale a verdade! Não?
- Eu não posso comprar a liberdade diretamente com você, mas posso fazer com que algum segurança não me veja escapando no meio da noite- deu uma piscadela sorrindo.
Ele riu
-Você acha que algum de meus aliados, me trairia e te ajudaria? Indagou
Ponderei um pouco, era mais que possível que sim, no mundo do crime ninguém é totalmente fiel e todos só querem ganhar.
- Sim, toda pessoa tem um preço, pode ser baixo ou alto, mas no fim todos podemos ser comprados.- disse eu.
- É por isso que eu comprei você por um preço tão baixo? Disse ele soltando um sorriso convencido realmente belo. Enquanto colocava a arma em sua cintura.
Esperei levimente aliviada estava dando certo. Mas eu me irritei com que ele havia acabado de falar ele não tinha exatamente me comprado, pelo menos é o que eu acho. Porém entrei no jogo.
-Realmente, quase foi uma pexincha, mas não se preocupe querido, enquanto você me pagou pra ter ,eu te consigo de graça só espere um pouco e verá que sem mim você não viverá- falei com um sorriso vencedor.
Ele se inclinou sobre mim fazendo com que eu ficasse prensada contra o balcão se aproximando do meu ouvido .
- Sem você ou sem a sua buceta?- sussurrou
M arrepiei. Eu podia sentir o seu cheiro amadeirada com uma pitada de perigo. Ele se afastou me permitindo olhar seus olhos negros e intensos.
-Sem ambos querido - falei pegando um copo que ele estava em cima do balcão e virando o líquido de uma só vez sentindo descer por minha garganta.
O empurrei de leve fazendo-o se afastar. Sai de perto dele rebolando voltando para meu dormitório.
Notas Finais
Gostaram?
Críticas são bem vindas