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História I feel in love. - Agora não é uma brincadeira...


Escrita por: itscammi

Notas do Autor


Vocês esperavam por essa? Porque eu acho que a Madu e o Thiago não esperavam não...

Capítulo 53 - Agora não é uma brincadeira...


Fanfic / Fanfiction I feel in love. - Agora não é uma brincadeira...

Madu.

Meses depois...

Eu estava muito bem adaptada à faculdade e estava trabalhando na empresa também, a minha irmã está com quase um ano de idade e nós estamos organizando uma festa. Meu pai e Débora acabaram se separando mas ele está dando tudo de si pra ser o pai mais presente do mundo para a Malu e isso me enche de orgulho porque eu acompanhei a mudança de uma cara arrogante e preconceituoso se tornar um pai amoroso e um amigo incrível.

Eu estou numa fase da vida que se melhorar estraga, estou fazendo meus trabalhos da faculdade do melhor jeito e tirando notas muito boas e Thiago tá todo orgulhoso de mim e isso é a minha maior motivação. Hoje vai ter um jantar aqui em casa que eu planejei para a minha família porque o meu irmão tá chegando de viagem, enquanto Thiago estava no trabalho eu arrumei a casa e comprei tudo o que eu iria precisar e depois comecei a preparar tudo.

- Cheguei! - ouvi a voz de Thiago na sala.

- Oi amor. - sorri me apoiando no balcão para vê-lo.

- Oi minha linda. - ele me deu um selinho.

- Que horas os teus pais chegam? - perguntou tirando a camisa.

- As oito. - sorri.

- Você acha que vai dar certo? - ele perguntou se apoiando no balcão também.

- Acho, faz meses que eles não se encontram e meu pai não está mais com a Débora. - eu disse e ele assentiu.

- Só não quero que se magoe se caso não for como você espera. - ele disse e eu lhe beijei.

- Pode deixar. - sorri.

Eu preparei uma comida indiana que nós costumávamos comer todo fim de semana, eu adorava e consegui reproduzir da melhor forma possível e depois decorei a casa e Thiago me ajudou.

- Agora vamos tomar banho porque já já eles chegam. - eu disse e ele me puxou pro banheiro.

Eu acho que tenho o melhor noivo do mundo porque ele lavou o meu cabelo enquanto tomávamos banho e ainda me fez uma massagem, escolhi um vestidinho básico e prendi o cabelo num rabo de cavalo e fui pra sala esperar os meus pais e o meu irmão chegarem.

- Filha! - meu pai sorriu assim que abri a porta.

- Oi pai! - pulei nele.

- Que saudade! - ele disse e eu sorri.

- Entra. - eu dei passagem.

- Sua mãe e o Marcelo já chegaram? - perguntou.

- Ainda não. - respondi e Thiago surgiu na sala.

- Sogrinho! - ele disse indo dar um abraço no meu pai.

Minha mãe e meu irmão chegaram pouco tempo depois e nós bebemos um vinho e batemos papo antes do jantar, a cara da comida estava boa mas quando eu comi senti que não estava igual a que nós comíamos antigamente...parece que as aparências enganam. Marcelo se juntou a mim e a Thiago na sala enquanto meus pais conversavam na sacada da nossa casa.

- Você acha que eles podem se acertar? - Marcelo perguntou.

- Eu não sei. - Thiago disse.

- Eu acho que pode dar certo. - eu sorri olhando pra eles.

Nós começamos a fazer mil e quinhentas teorias e quando olhamos para a sacada vimos os dois se beijando carinhosamente e eu me segurei para não gritar de felicidade enquanto os meninos observavam chocados, eu sei que no passado meu pai errou muito mas todos nós erramos e ganhamos uma segunda chance e ele também merece. Eles saíram lá de casa por volta das onze e meia da noite e depois eu e Thiago fomos lavar a louça e guardar tudo.

...

Abri os olhos sentindo uma inquietação dentro de mim e olhei no relógio vendo que eram quatro da manhã, levantei pra beber água mas no meio do caminho eu senti um enjoo e corri direto pro banheiro colocando todo o meu jantar pra fora e em seguida coloquei mais ainda. Escovei os dentes e fui até a cozinha pegando um remédio pra enjoo e fiquei sentada na sacada esperando o efeito passar até que ouvi Thiago me chamar na sala.

- Tô aqui fora. - eu disse.

- Porque está acordada essa hora? - perguntou alisando meu ombro.

- Acho que a comida indiana me fez mal. - eu disse.

- Porque? - perguntou confuso.

- Coloquei tudo pra fora. - eu disse.

- Se sente melhor agora? - perguntou.

- Sim, já tomei remédio. - sorri.

- Estranho porque você gosta tanto dessa comida. - ele sentou do meu lado.

- Quando eu tava lá em Belford minha gastrite atacou e eu tive que parar de comer algumas coisas, acho que foi o molho de iogurte com pimenta que me fez passar mal. - eu disse lembrando.

- Teimosa! Porque come o que não pode? - me repreendeu.

- Eu esqueci. - eu disse rindo.

- Vamos dormir, se não se sentir melhor você falta a faculdade. - ele disse e eu assenti indo dormir.

Thiago.

Acordei um pouco atrasado pro trabalho e a Madu pra faculdade e ela me garantiu que já estava se sentindo melhor e eu tenho que admitir que o molho estava realmente apimentado, como não ia dar tempo de tomae café em casa nós levamos lanche pra comer no caminho. Ela tinha um trabalho para apresentar hoje e estava super nervosa, assim que chegamos na porta eu vi aquela loirinha do outro dia  entrando também e assim que ela nos viu dentro do carro parou e passou a nos encarar.

- Qual é a daquela garota? - perguntei enquanto ela enfiava alguns livros na bolsa.

- Ela é insuportável e parece que não vai com a minha cara. - ela disse.

- Concordo. - eu disse.

- Tenho que ir, bom trabalho e a gente se vê de tarde. - ela disse.

- Boa aula, boa sorte com o trabalho e eu te amo. - eu disse lhe dando um selinho.

- Eu te amo também. - sorriu e abriu a porta.

Cheguei na empresa e tinha um cliente me esperando na sala e eu subi correndo pra atender e tentei não parecer o cara que subiu o elevador devorando um sanduíche com suco de laranja. Nós conversamos sobre uma parceria que de certa forma iria nos favorecer muito e eu prometi que até o fim de semana teria uma resposta porque eu precisava conversar com todo mundo, inclusive com o Rafael.

 ...

- Cheguei! - ela entrou na minha sala sorrindo.

- Oi amor, como foi a aula? - perguntei lhe dando um selinho.

- Bem, eu consegui apresentar o trabalho e a Ângela ficou de cara. - ela disse rindo.

- Quem é Ângela? - perguntei confuso enquanto bebericava meu suco.

- Aquela loirinha chata da minha turma. - ela disse e eu revirei os olhos.

- Quer? - perguntei oferecendo meu copo.

Ela sentou e tirou seu tênis e pegou meu copo tomando um gole e não levou nem um minuto e ela entrou correndo no banheiro da minha sala.

- Amor? - chamei preocupado.

- Eu tô bem. - ela respondeu.

- O que você almoçou hoje? - perguntei.

- Nada na verdade, comi algumas batatinhas no intervalo. - ela disse saindo do banheiro.

- Você tá passando mal desde a madrugada, quer que eu te leve no Hospital? - perguntei.

- Não, eu tô bem. - ela disse mas na mesma hora voltou pro banheiro.

- Vou te levar na emergência pra ver se a sua gastrite piorou. - eu disse chamando David da porta.

- O que foi? - ele apareceu.

- Cuida aqui pra mim que eu vou levar a mocinha no Hospital. - pedi.

- Tudo bem, mas o que houve? - ele perguntou preocupado.

- Acho que a minha gastrite tá atacada, tudo que desce...volta. - ela explicou.

Peguei o carro e nós descemos direto pro Hospital e ela disse que estava se sentindo um pouco melhor mas mesmo assim nós entramos, para a nossa sorte não estava tão cheio e eu pude entrae junto com ela. Ela fez um exame e a médica disse que fez realmente mal ela ter comido algo com pimenta quando ela deveria evitar e eu dei bronca nela fazendo ela rir.

- Mas isso não é o exato motivo dos seus enjoos. - ela disse e nós ficamos confusos.

- Não? - perguntei.

- Não, na verdade eu preciso fazer um outro exame. - ela disse nos colocando em outra sala.

Ela examinou o estômago da Madu e receitou um remédio de nome complicado mas que parecia ser eficaz e em seguida passou um gel na barriga dela nos deixando um pouco confusos mas ela parecia saber exatamente o que estava fazendo.

- Pra que esse gel doutora? - perguntei.

- Tenho algumas suspeitas. - ela disse pegando um aparelho.

- Suspeitas de que doutora? É algo grave? - Madu perguntou assustada.

- Como eu imaginava. - a doutora disse olhando numa telinha virada de frente só pra ela.

- O que foi doutora? - perguntei começando a ficar assustado também.

- É um problema gravíssimo que você terá pra vida toda. - ela disse e Madu arregalou os olhos.

Ela virou a telinha pra nós dois e foi aí que eu entendi o que ela quis dizer, não passava pela minha cabeça isso e acho que nem pela da Madu que estava com os olhos surpresos ao olhar para a tela e ver que:

- Você está grávida! - ela disse e eu sussurrei o mesmo.

- Grávida. - Madu disse chocada.

- Dois meses. - ela disse e eu levei as mãos à cabeça

- Thiago, eu...eu estou grávida. - ela olhou pra mim com um olhar surpreso e confuso.



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