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História I going back to 505 - Do me a favour and tell me to go away.


Escrita por: milexisotp

Notas do Autor


Obrigada pelos comentários e favoritos do capitulo anterior!
Espero que gostem desse capítulo.
OBS: O capítulo será rondado no Miles.

Capítulo 6 - Do me a favour and tell me to go away.


No capítulo anterior:

E eu sabia que enquanto eu sentisse ele ao meu lado, eu não pararia de gaguejar. Enquanto eu o sentisse aqui, eu não iria parar de o querer.
E enquanto, meu coração fosse seu, eu nunca iria parar de amá-lo.

Alex Pov's OFF

Miles Pov's ON

Eu estava parado, era para ser apenas mais um dia comum na casa da família Turner mas não era. Fazia um mês que Alex estava em coma. Realmente, a pancada tinha sido muito forte e ele parecia apenas piorar conforme os dias passavam. Como sempre, eu estava sentado ao seu lado. Minhas mãos ainda se mantinham em seus cabelos, os acariciando. Alex estava fraco e tinha uma aparência esbranquiçada. Todos os dias, aquela garota Johanna vinha o ver. Ela o visitava com muita frequência para cuidar dele e as vezes, ela me ensinava algumas coisas.
Hoje, era um dia nublado e chuvoso. Eram 5h da tarde, mas parecia extamente que já era a noite. Tudo estava fechado para piorar, mas meus pensamentos só circulavam no fato se Alex sairia dessa ou não... Eu já não tinha mais esperanças.
Penny estava desolada no andar de baixo. David tentava a acalma-lá, mas você sabe. Ela nunca ficaria calma.
Taylor Bagley também apenas se lamentava diariamente, junto de sua mãe agora, que havia vindo para Sheffield.
Os garotos do Arctic Monkeys vinham vê-lo quase todos os dias. Eles sentiam muito a falta de Alex.
E eu? Eu já estava a um mês aqui ao seu lado. Apenas saia para tomar banho, ver se minha mãe estava bem. Eu estava cansado, não poderia negar, mas todo esse cansaço era por uma boa causa.
Eu pensava, enquantoa acariciava suas mãos brancas e cheias de veias visíveis. Ontem, eu havia
ouvido uma "conversa" indesejada entre Penny, Taylor e a sua mãe.
Taylor e sua mãe estava questionando sobre mim e sobre quando eu iria embora. A mãe de Taylor pos em sua cabeça em que eu era o motivo do porque Alex estava assim. Além disso, Taylor estava insinuando em que eu acabaria com o namoro dela e de Alex. E como sempre, Penny se deixou levar por essas idéias e logo começou a me tratar mal.
- Alex... Minha vida está difícil ultimamente. Você sabe mais do que ninguém que eu nunca fui de reclamar. Mas.. Eu não consigo mais.. Eu estou tão cansado.. Cheguei ao ponto de desistir de tudo.. Eu nunca quis desistir de você. Mas, e se elas estiverem certas? E se eu for realmente o motivo de você estar assim? - Eu indaguei, passando as mãos pelas suas e olhando para o teto, engolindo seco.
Você tem que ser forte... Eu repitia para mim mesmo.

It's these times that it tends to start to breaking off
To start to fall apart, oh, hold on to your heart.

E ao mesmo tempo em que parei, quem estava na porta era Penny. A própria.

- Eu não quero mais você na minha casa. Eu não quero mais que você veja o Alex e nem ninguém da MINHA família. - Ela foi direta, insensível, usou a famosa tática: Curta e Grossa.
- Pelo amor de Deus. O que eu que eu estou fazendo de mais? - Eu indaguei, a encarando.
- Você destruiu a vida do meu filho. Você vai acabar com o noivado dele. Ele finalmente achou a pessoa certa. Essa pessoa não é e nunca foi você. É a Taylor. Ele a ama. - Ela comentou me olhando, numa espécie de manipulação.
- Eu destruí a vida do seu filho? Eu não destruí, quem a destruiu foi aquele homem que você chamou de "genro" um dia. Acabar com o noivado dele? Pronto, agora não sabia em que apenas ajuda-lo iria acabar com o noivado dele. Mas, a culpa não é minha, se a noiva dele não quer que ele seja ajudado. Se ela quer que ele fique esticado em coma para sempre... Para que ela fuja pro Hawaii e seja feliz as custas dele. Porque ela é jovem e saudável. Tem uma vida inteira pelo frente. Você acha que ela vai desperdiçar a sua juventude ao lado de uma cama, num quarto fechado, ao lado de um pessoa em coma? Que tem probabilidade de nunca mais acordar de novo? Parabéns, se você acha isso.
- E você? Você iria desperdiçar a sua vida? Garanto que não. - Ela respondeu, com a sobrancelha arqueada.
- Eu iria. Eu vou passar cada segundo aqui. Até ele acordar, porque eu sei que ele vai. Ele vai voltar para nós. Alex é a pessoa mais forte que eu já conheci. E eu o amo. - Eu a confrontei. E não importa se você acredita ou não em mim ou nas minhas palavras. O que realmente importa é que Alex sabe disso.
E ela sai do quarto dando meia volta no corredor. E alguns segundos depois, seguranças vieram e me tiraram do quarto de Alex, me botando para fora na chuva.

Do me a favour and break my nose
Do me a favour and tell me to go away
Do me a favour and stop asking questions.

E eu apenas fiquei batendo na porta, para tentar protestar contra essa atitude. Mas não ouve respostas. E eu andei muito, até um pequeno bar de Karaoke do centro da cidade. Eu entrei com as minhas roupas todas molhadas e me sentei em uma das mesas. O lugar estava vazio (praticamente) com a exceção de mim e mais uns dois casais, além dos empregados do estabelecimento e as cantoras de cabaré aposentadas. Eu me sentei e fiquei rodando uma Mountain Diew, enquanto eu ouvi um cover da música: I Will Always Love You da Whitney Houston.
Tudo era sem graça sem ele.

Flashback Pov's ON

Era mais uma noite fria, eu estava sentado sozinho em um bar de Karaoke da cidade. Eu olhava as poucas pessoas em que frequentavam aqui. Algumas universitários em busca de bebidas alcoólicas para menores de idade. Outros casais cansados daqueles bailes atuais e modernos ou cansados da famosa "Festa do Flashback" que acontecia anualmente na capital no dia 31 de novembro, o que por ironia, era hoje.
Eu olhava o resto da pessoas que vinham aqui por causa do principal entretenimento do bar: o karaoke.
Um deles era um colega meu da faculdade denominado de James Ford. Nós não nos falávamos. Tudo que eu sabia sobre ele era que o mesmo tocava bateria para bandas de garagem e vinha aqui nos karaokes as sextas à noite com alguns amigos.
Já eu, não tinha amigos e muito menos gostava de cantar e expor o meu "talento" ao público igual minha mãe dizia. Vinha aqui mais por causa das bebidas e olha em que eu não era menor de idade.
Olhava uma garota bem bonita. Ela estava cantando um cover da música: I Will Always Love You. E eu estava imerso nos meus pensamentos quando já estava no fim da música. Até que eu vi James Ford no palco. Por que diabos ele estava lá? Ele não cantava.. Eu pensei.

- Bom, gente. Eu quero lhes apresentar alguns amigos meus. Eles são novos aqui. Os nomes deles são Alex Turner, Matt Helders, Jamie Cook, Andy Nichols e Glyn Jones. Por fim, apresento-lhe: o Bang-Bang. A canção que eles iram cantar chama:  505.

Eles começaram, incrivelmente. O garoto Matthew tocava bateria igual a uma besta ágil, muito melhor que James Ford seria na sua vida. O garoto Jamie arrasava na guitarra, seus solos eram muito melhores do que os meus. O garoto Andy tocava baixo. Eu nunca havia apreciado tanto aquele instrumento quanto naquela noite. E por último, os dois vocalistas: um chamado de Glyn Jones e o outro de Alex Turner. O homem Glyn Jones tinham um voz grossa, não tão apreciável. E depois de muita cantoria, ele finalmente deixou o outro cantar. Alex começou, sua voz era indescritível. Era envolvente e sensual. Ele era tão profundo, tão bonito e tão ingênuo. Aquilo me atiçou ao ver que ele não tinha uma aliança em seu dedo.

I probably still adore you
With your hands around my neck
Or I did last time I checked.

E eu suspirei, a música estava tão boa que infelizmente, acabou num piscar de olhos. Ele desceu do palco e ficou cercado de meninas. Os outros amigos deles também. Eles ficaram parados conversando com as universitárias. E eu me aproximei.
- E aí? Gostei do seu som. Seu nome é Alex, não é? Prazer em conhecê-lo. Meu nome é Miles Kane, mas pode me chamar de Miles. - Eu respondi, parando na frente do garoto mais baixinho.
- O..Oi.- Ele gaguejou.
parecia meio tímido.
- Have you got colour in your cheeks? - Eu brinquei passado a mão em seu rosto, vermelho e quente.
E ele apenas me deu um sorriso bobo e corou mais ainda. Enquanto um dos integrantes, o outro vocalista ficou nos olhando com uma cara de merda.
- Bom, vou ter que ir. Infelizmente, adoraria ficar mais. Mas como forma de boas vindas... Irei te pagar uma rodada de bebidas. - Eu respondi, ao ver que os outros comemoravam e ele aceitou por fim, enquanto o outro lhe puxou violentamente para escolher uma mesa, o que me fez quase me intrometer, mas foi alertado pelo bar man a não mecher com o que "era" de Glyn Jones. Então, eu fui no open bar e lhes paguei uma rodada das bebidas mais caras e gostosas.
E depois, fui até a porta, apenas parando para certificar em que o garçom foi até a mesa e me deparei com os olhos dele.
- Thank You. - Ele sussurro, com um sorriso de canto de boa e eu apenas pisquei para o mesmo e sai do estabelecimento naquela noite.

Flashback Pov's OFF

Alex Pov's ON

Eu estava deitado, na mesma transição. Eu senti o suor escorrer de minha testa e minha mãos cerradas. Eu não o sentia em nenhum lugar. Em meus sonhos, ele desaparecia pouco a pouco e eu esquecia a sua face.
Miles... Miles. - Eu sussurrei tentando acordar.
Eu senti uma falta de ar enorme, meu pulmões gritaram, doendo com se estivessem em chamas. Meu coração palpitou forte.
E depois quando senti minha cabeça ficar zonza e arfar para trás. Eu abri os olhos. Me dei de cara com o teto branco e com o meu quarto. Ele estava cheio de equipamentos médicos como se fosse uma UTI. Eu me levantei, eu suava com febre. Eu estava fraco demais.. Minha cabeça doía muito. Eu procurei rapidamente um ponto de referência e encontrei Johanna.
- Você passou a noite aqui? - Eu indaguei, lembrando em que ela tinha vindo me ver ontem.
- Alex! - Ela gritou com um certo alívio na sua voz e logo em seguida, meus pais subiram a escada chorando e dizendo coisas como: "Nós achamos que você tinha morrido."
- O que aconteceu? - Eu indaguei, confuso.
- Você ficou em coma por um mês. - Johanna soltou por fim.
- Em coma? - Eu indaguei, totalmente em estado de choque.
- Entre a vida e a morte. - Minha mãe concluiu, me encarando.
E eu apenas comecei a chorar, assustado e com medo. Meus pais me abraçaram em torno de seus braços. Eu não queria dormir novamente. Eu não queria perder meu tempo. Eu não queria mais viver do passado. Mas a questão é: Eu conseguia deixar tudo para trás?
Alex Pov's OFF


Notas Finais


Espero que gostem. Obrigada novamente pelo comentários e favoritos, só me fazem querer continuar! Desculpe pelo pequeno Pov's do Alex, como eu disse, o capítulo seria mais rondado no Miles.
Beijos,
Gabriella.

Obs: Música do Capitulo: Do Me A Favour do Arctic Monkeys.


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