Autora on,
Tão rápido quanto às férias da autora, a segunda-feira chegou. Para Chittaphon, aquilo era terrível, duas aulas de Seo YoungHo, e as duas primeiras, não era possível e só de lembrar de como o professor ignorou ele fazia tudo ficar pior.
Sua manhã já não começou bem, ainda por cima, recebeu uma mensagem do melhor amigo afirmando estar doente e que não poderia ir a escola naquele dia. Ten suspirou baixinho, aquilo só podia ser um pesadelo. E foi ao chegar na escola que sentou-se emburrado, enquanto escrevia alguma coisa aleatória no caderninho de anotações.
Não notou quando o diretor entrou na sala, acompanhado de um rapaz, só reparou quando ouvi a voz do senhor Lee.
— Alunos, primeiramente: bom dia! - Desejou. — Gostaria de um minutinho da atenção de vocês. - Com o silêncio total ele resolveu continuar a falar. — Estou aqui, com um novo colega de classe, foi transferido. Bom, eu vou deixar que ele se apresentar.
Meio tímido, o garoto deu um passo a frente e sorriu constrangido.
— Bom, meu nome é Wong Kun-Hang, mas podem me chamar de Hendery. Tenho 17 anos, e espero que possamos nos torna amigos ao longo do ano. - Se curvou, deu um sorrisinho e as garotas suspiraram, Ten revirou os olhos.
— Você pode sentar-se ao lado do Chittaphon, tenho certeza que serão ótimos amigos. - Tentou acalmar o rapaz. — Ele vai te importunar até você não aguentar, mas seja forte. — Sussurrou para o menino ao seu lado, que sorriu.
YoungHo, que até então não tinha chegado, apareceu. Entrou na sala, deixando os pertences sobre a mesa, e virou-se para o diretor e o rapaz.
— Mr. Seo, bom dia! - Desejou, ouvindo a resposta. — Este é Kun-Hang, nosso novo aluno. E Kun-Hang, este é o professor de física e educação física, Seo YoungHo.
— Seja bem-vindo! — E para surpresa de todos, o professor Seo abriu um sorriso maravilhoso, fazendo Ten babar.
— Obrigado, professor! — Sorriu e foi sentar-se ao lado do tailandês.
(...)
Hendery estava numa árdua batalha de puxar ou não assunto com o tailandês ao seu lado. Estava indeciso, nunca foi muito bom com interações sociais, e tinha medo de se enturmar, mas não poderia simplesmente passar o resto do ano calado, por isso virou-se para o tailandês e resolveu dar um oi.
— Oi... - Suas bochechas esquentaram. — Tudo bem?
— Ah... Oi? - Pareceu confuso.
— Desculpa, não quero incomodar, mas o diretor falou sobre você de um jeito tão íntimo, são parentes? - Perguntou, e queria se estapear por estar se metendo na vida alheia.
— Bom, somos. - Riu. — Sou o melhor amigo do filho dele.
— Ah, eu entendi. - Riu baixinho, sua voz quase era inaudível.
— Então, Hendery...? - Pergunta incerto. — Que tal conhecer o meu grupinho, eles vão adorar você.
— Eu gostaria muito, não posso passar um ano todo sem amigos. - Sussurrou e Ten riu baixinho.
— Oh, mas vou logo avisando: são dezesseis bobalhões.
— Nossa, dezesseis? - Pergunta baixinho e surpreso.
— Sim, e quando saímos juntos, nossa é bem divertido, embora às vezes dê ódio.
— Nossa, dá trabalho...
— É, mas os outros hyungs realmente são pulsos firmes. — Sorriram.
Os dois continuaram conversando baixinho, sem incomodar ninguém. Bom, ao menos os alunos, porque algumas vezes os olhos do professor queimavam sobre o baixinho tailandês, e não era só o olhar dele que queimava, o Seo todo estava pegando fogo com Chittaphon.
(...)
As bochechas de Hendery doíam de tanto que o mais novo gargalhava com as histórias do tailandês e os famosos amigos.
— Eu tô te falando, Hendery, eles são malucos, não se assuste.
— Desse jeito eu realmente estou ficando com medo. - Brincou de volta.
Chegaram no refeitório e Ten caminhou até a mesa com os amigos, que o encaravam confusos.
— Gente e Donghyuck! Esse aqui é o Hendery o nosso mais novo amigo. E foda-se o que vocês acham. — Ten disse arrancando risadas dos outros e uma carranca de Donghyuck.
Sentou-se ao lado de Jaehyun e o garoto ao seu lado.
— Bem-vindo, Hendery! — HaeChan comprimentou. — Sou Lee Donghyuck, mas pode me chamar de...
— Cabeça de vento... - Jeno atrapalhou, Mark riu alto batendo as mãos com a de Jeno.
— HaeChan! E você é muito bonito. - Terminou a frase, ignorando os outros dois.
— É um prazer conhecê-lo, Haechan! Obrigado e você também é muito bonito.
Com exceção de Doyoung, Winwin, Yuta, Taeyong e Renjun, todos se apresentaram.
— Cadê o Winwin, Doyoung, Renjun e o Yuta? — Ten pergunta.
— O Winwin está por aí com o Kun. Doyoung sei lá, e o Renjun por aí também com o primo. - Ten explicou. — E o Yuta deve tá por aí de chamada de voz com o Hansol. Aqueles dois é só putaria e amasso.
Os outros sorriram, concordando com o tailandês.
— Ai, você não cansa de falar de mim pelas minhas costas, né Chittaphon? — Yuta fala, sentando a mesa.
— Surtou, querido? Eu só estava falando que você devia tá por aí de vídeo chamada com o Hansol. Eu hein.
— E não mentiu! - Concordou com o amigo. — E esse pitico aí, quem é? — Yuta pergunta, se referindo a Hendery.
— Se apresenta aí, queridão. - Mark ironizou e Donghyuck revirou os olhos.
— Sou Hendery, o novo aluno da escola e o Chitta me trouxe para conhecê-los. - Deu um sorriso simpático. — Prazer em conhecê-lo! — Comentou sorrindo.
— Prazer é todo meu! — Yuta sorriu sedutor.
— Apaga o fogo, japonês, tu já tem namorado. - Ten disse.
— Não vai comer, Jeno? — JungWoo pergunta, este olhava fixamente para comida. Estava pensativo e isso atraiu a atenção de todos.
— Isso é amor, tá rolando amor, é o encontro de metades da rosa e o beija-flor! — Jisung cantou e os presentes ficaram sem entender nada.
— Por que tá cantando em outra língua? — Chenle pergunta confuso.
— Porque eu quero? — Rebate com a maior cara de pau.
— Grosso! — Mostrou a língua, de forma infantil e Jisung fez o mesmo.
— Deu né!? — Yuta parou os dois.
— Tá, mas quem é esse “tal” primo do Renjun?! — Jeno perguntou fazendo aspas com os dedos.
— O Kun, sua anta! — Yuta respondeu.
— Oi gente! — Doyoung chega cumprimentando a todos.
— Oi, onde você estava? — JungWoo pergunta.
— Com o Taeil hyung... — Comentou sorrindo, o que fez seus amigos estranharem.
— Eu te faço uma pergunta melhor: quem é esse tal e horroroso “Taeil hyung?” — Jaehyun fez aspas com os dedos. Estava com ciúmes do amigo, com certeza.
— Pare de ciúmes, Jae! É um novo aluno! — Sorriu apaixonado.
— Iiih rapaz, avisa para ele que brincar com o coração dos coleguinhas é crime. - Jaemin brincou.
— Bobo! - Revirou os olhos, mas deixou quieto, não era totalmente mentira.
— O Jaehyun com esse ciúmes todo do Doyoung, quero ver quando o Winwin ficar sabendo, o drama vai ser real. - Yuta constatou.
— Isso é verdade. - Doyoung concorda e acabou rindo.
— Se o Hansol estivesse aqui, ele também concordaria. - O japonês disse.
— E ele é doido de discordar? — Ten brincou. Em meio as risadas, Yuta mostrou o dedo do meio.
— Bom dia, meninos! Com licença. - Uma voz foi escutada, assustando os demais. — Sr. Chittaphon, eu preciso conversar com você sobre sua situação em física, poderia me acompanhar, por favor?
— S-sim! — Acabou gaguejando, estava nervoso.
— Vai lá, tomara que você se foda! — Yuta sussurrou.
(...)
Markhyuck - casa do HaeChan
— Seu quarto é bonito, ruivinha! — Mark elogiou, colocou a mochila no chão.
— Eu quem decorei com a minha mãe! - Explicou sorrindo.
Era tão fofo, um pouquinho infantil por conta dos ursinhos de pelúcia, mas nada tão exagerado, era limpinho e organizado.
— Você deve ser o bebê da mamãe mesmo, hein? — Sorriu vendo a cara do namorado, agarrou-se na cintura do mesmo puxando-o para si. — Você é gostoso demais, ruivinha. Como pode?
— Idiota! — Respondeu com as bochechas vermelhas. — Nem pra me excitar você presta... — Alfinetou.
— Hum, tem certeza do que está dizendo, ruivinha? — Mark perguntou entrando no joguinho do mais novo.
— Tenho... — Sorriu provocativo.
Mark com muito cuidado, deitou o mais novo na cama, subindo por cima deste.
— Nós vamos jogar ruivinha! — Sentou-se sobre as coxas grossas do menor.
— Eu não tenho vídeo-game...— Falou tristonho e Mark sorriu de sua inocência.
— Tsc, tão inocente! — Deu um selinho no peitoral alheio. — Eu quero que você pegue o uniforme escolar que você usou na festa a fantasia da escola ano passado, e vista... — Falou rente ao ouvido do mais novo.
— Mas...
— Sem 'mas' HaeChan! Eu sou o seu daddy, então eu mando! — Sorriu saindo de cima do garoto.
O mais novo levantou e caminhou até o guarda roupa. Mexeu pra lá, pra cá e enfim achou, puxou a saia do uniforme e um objeto caiu no chão, rapidamente Donghyuck abaixou para pegar, corando rápido.
Mark, claro que percebeu o tal ato. — O que tens aí, Hyuckie...? — Caminhou até o menino.
— N-nada... — Gaguejou novamente. Pegou a mão do mais novo e abriu a mesma a força, não contendo o sorriso safado quando viu.
— Era tudo que eu queria, um vibrador... — Pegou das mãos do Lee. — Vista-se logo, garoto! Vou mostrar a você como eu posso te excitar a ponto de você ficar louco de tesão.
(...)
Meio sem graça, Donghyuck finalmente resolveu dar as caras vestido do jeito que Mark queria, e ele notou a presença. Acabou sorrindo com a cena satisfatória.
— Você está lindo, Hyuck. - Deu um sorrisinho, e acariciou o próprio membro desperto por cima das vestes. — Senta aqui, amor.
Retirou a própria camisa, jogando-a em um lugar qualquer. Esperou o Lee sentar-se em seu colo, para ligar o vibrador no primeiro estágio.
— A única regra aqui amor é que você não pode gozar, ouviu...? - Pergunta, observando cada reação do moreno, passou o vibrador para o estágio dois. — Responde, amor.
Donghyuck estava maluquinho com as sensações que sentia, e murmurou a confirmação, de olhinhos fechados.
— Eu vou te fazer enlouquecer apenas com as minhas palavras. Está pronto, Hyuckie? — Pergunta sorrindo.
— Sim...
(...)
Johnten - sala dos fundos
— Aconteceu alguma coisa, professor Seo? - Pergunta, estava estranhando. — Quer alguma coisa? Não lembro-me das minhas notas estarem tão ruins assim.
— É simples, eu quero você, Chittaphon. - Disse sem muita reação.
Chittaphon achou aquilo incrivelmente irônico.
— Você é engraçado, Seo. - Sentiu as mãos do mais velho puxar sua cintura, colando os corpos. — Uma hora me quer, na outra diz que para eu esquecê-lo, agora, você me quer novamente? Não aguentou dois dias.
— Não vou mentir, Chittaphon, estou viciado em você, eu tento afastar todos os meus pensamentos de você, mas não consigo. - Começou a trilhar o pescoço do Ten com beijinhos. — Você me provoca, eu tenho notado que amas me deixar com ciúmes.
— E pelo visto, funcionou, hum? - Riu soprado, dando ao Seo a liberdade de fazer o que bem quisesse com seu pescoço.
— Você está brincando com a pessoa errada... - Sentiu ele esfregar-se em si, gemeu baixinho.
— YoungHo, a gente não pode transar aqui.... — Ten separou-se do mais velho.
— É só você não gemer muito alto. - Respondeu. Estava quase convencendo o tailandês, mas ele fou mais esperto, separou-se do Seo.
— Me encontre na saída, vou estar sozinho em casa, poderemos aproveitar mais. - Piscou para o mais alto, e acabou sendo puxado para um abraço. Acabou sorrindo involuntariamente.
(...)
— Nós começamos trocando beijos, sentindo o gosto um do outro. — Começou a falar. — Como o bom filho da puta que sou, jogo-te na cama com agressividade, fazendo você ficar deitado de bruços. — Sorriu ao ver o coreano se contorcendo de prazer. — Já imaginou, Hyuckie, eu rodeando minha língua na sua entradinha, enquanto aperto essa sua bunda linda com força? Já imaginou o quanto você ia se contorcer na cama por conta disso?
O mais velho ficou de pé, tirando o resto das vestes. Pôde finalmente massagear o membro já latejante, gemeu baixinho.
— Markkie, continua... Por favor... — HaeChan pediu manhoso, mal podia falar algo, o prazer o deixava insano.
— Já imaginou eu enfiando dois dedos nesse teu cuzinho guloso? — Aumentou a velocidade do vibrador.
O ruivo fechou os olhos, deixando a sensação maravilhosa tomar seu corpo.
— Parou ‘pra pensar em meus dedos te fodendo forte? Você gemendo igual a putinha que é? — Gemeu ainda mais, acelerando o ritmo no próprio membro. — Depois que você se retorce na cama, eu ia marcar a tua bunda com as minhas mãos!
Desta vez Mark gemeu imaginando a cena.
— Aaaaah Hyuckie! Eu ia enterrar meu pau nesse seu cuzinho gostoso, sentindo você se contraindo só pra mim, apertando meu pau, me enlouquecendo, porque é assim que você me deixa! Eu vou surrar a sua próstata, pra te ouvir gritar.
Espremeu os olhos ao sentir que gozaria a qualquer momento.
Abriu os olhos, encontrou os olhinhos do ruivo cheinhos de lágrimas, enquanto gemia alto o nome do seu hyung.
Ah, aquilo fez Mark se desfazer na hora, gozou na própria mão só de imaginar. Demorou um tempinho para se recuperar do orgasmo intenso.
— Esses teus gemidos me enlouquecem. — Sorriu.
— Aaaah hyung, eu estou tão perto! — Donghyuck gemeu, jogando os cabelos para o lado.
— Goza, olha 'pra mim, amor... — Mark pediu com a maldita voz sensual.
Donghyuck sentia cada vez estar mais perto, e quando pensou que ia gozar, Mark Lee simplesmente desligou o aparelho.
— Mark Lee, seu filho da puta... - Ele prolongaria seus xingamentos, mas o som da porta principal sendo aberta o assustou. — Droga! Minha chegou, você precisa ir embora ou eu estou fodido! Vai MingHyung, pula a janela.
— Você esqueceu que sua casa é um primeiro andar? Se pular, eu quem vou tomar no cu. — MinHyung falou sarcástico.
Mark pensou por alguns segundos e teve uma ideia.
— Pega suas roupas e vai para o banheiro.
— O que?
— Vai logo, Hyuck!
— Donghyuck, meu bebê, a mamãe chegou! —Ouviu a voz de sua mãe.
— Estou no banho mãe, já estou descendo em alguns minutos! - Gritou do quarto.
— Está bem! Mas não demore, o almoço vai esfriar. — Ela gritou novamente.
Donghyuck entrou no banheiro e trancou a porta, precisava de um banho, mas foi posto contra a porta.
— Espero que você não grite Hyuckie... — Mark Sussurrou.
— Vai logo, MinHyung!
“Afinal de contas, Mark era um vacilão, mas Donghyuck perdoava isso nele.”
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