História I got a boy! - MarkHyuck - Capítulo 0.6: Não começa, Na Jaemin! (Corrigido);

Jaehyun on,

— Tae, não vai mesmo falar comigo?  

Há dez minutos eu tentava chamar a atenção do Taeyong, que fazia questão de ignorar-me ainda mais. 

 Nada de resposta.

— Taeyong hyung. - Chamei novamente. Mais trouxa que eu, apenas dois de mim. 

— ... — Nada novamente.

— Hyung! — Exclamei, ele respirou fundo, parecia estar se contendo para não socar minha cara.

— O que é, Jaehyun? — Me encarou. — O que diabos você quer? 

— Eu quero a sua atenção, hyung — Choraminguei, ele vai ter que ceder.

— Estou prestando atenção agora, fale o que quer, temos que terminar essas compras para arrumarmos a festa. - Respondeu estressado. Nem ligo! 

Revirei os olhos, se ele queria agir igual uma criança, eu quem não ia me estressar por isso. Apenas me afastei, indo em busca dos meus salgadinhos de queijo. 

— Jaehyun, vem cá! — Escutei a voz dele, mas nem deu atenção, apenas continuei a procurar. — Yunoh? — Mais uma vez. 

Depois de uma grande insistência mentalmente minha, me aproximei para ver o que ele tanto queria. Acabei rindo da cena: o hyung na pontinha dos pés para alcançar o produto na prateleira alta, mas antes que eu pudesse me aproximar, ouvi um outro homem deveras alto se aproximar.

— Precisa de ajuda? — Perguntou sorrindo.

— Urrum! Não estou conseguindo alcançar aquela garrafa verde. Você poderia pegá-la para mim, por favor? - Pediu, não dava para ver, mas tímido como era, aposto que as bochechas estavam vermelhas. 

O homem apenas assentiu, e sem muita dificuldade pegou a garrafa, entregando-a para o hyung, que agradeceu baixinho. Okay, hora de sair das sombras e mostrar que o hyung não estava sozinho. 

— Voltei — Me aproximei colocando as mãos na cintura dele. — Precisa de algo, meu amor? — Pergunto cinicamente.

— Não mais, este moço simpático me ajudou. - Respondeu apontando para a prateleira. 

— Bom, já que seu namorado voltou estou indo. - Deu um sorriso simpático para o Lee. 

— Mas ele nã...

— Ah, grato por ter ajudado o môzão. - Respondi acenando com a mão. — Até mais ver. 

— Tchau. - Ele acenou e saiu.

Foi questão de segundos até eu levar um tapa no braço do Taeyong hyung. 

— Ai! Por que você fez isso, hyung? - Reclamei, massageando o local. 

— Eu quem pergunto: por que diabos você fez isso? Não somos namorados, Jaehyun! - Brigou e eu revirei os olhos me aproximando. 

— Porque você não quer... - Sorri e ele bufou. 

— Você me irrita, Jaehyun, você me irrita! - Saiu empurrando o carrinho de compras. 

Lee Donghyuck on,

Demorei alguns minutos para assimilar o que ele tinha falado, e foi como se um raio tivesse me atingido.  O que esse idiota acha que eu sou? A puta dele?

— Escuta aqui, MinHyung! Eu não sou a suas putas, não. Quer se aliviar? Vai atrás delas, seu imbecil! — Falei dando as costas pra ele.  

Sabe o que ele fez? Desferiu um tapa na minha bunda.

— Essa sua bunda ainda vai me matar, ruivinha! — Palavras ditas de um jeito tão sexy. 

Senhor, assim eu vou ceder. Quê? Não, pera! Eu não pensei nisso!

— Se está esperando que eu vá te aliviar, pode esperar sentado, porque em pé cansa! - Disse, não queria olhá-lo, meu rosto pegava fogo de tão vermelho. 

— Está com ciúmes, ruivinha? - Pergunta, me abraçando por trás.

— Ciúmes de você? Ah por favor, né! — Sorri sarcástico, mas lá no fundo, bem no fundo, ele tem razão.

O que está acontecendo comigo? 

— Vai anjo, me chupa... — Começou a dar beijinhos em meu pescoço.

— Se eu fizer isso você  vai me deixa em paz? — Pergunto com receio.

— Prometo, bebê! — Me virou para frente. 

O banheiro não era o local mais apropriado para fazer aquilo. Tão acostumado a fazer coisas, MingHyung levou-me para um lugarzinho ao fim dos armários, onde escondia perfeitamente a nós dois. Ou nem tão perfeitamente assim. 

— Markie oppa? — Uma voz feminina.

Autora on - Markhyuck

Droga mil vezes! 

Mark praguejou-se mentalmente, havia se esquecido que chamou a loirinha do 2º ano para aliviá-lo. Rapidamente, trocou de lugar com Donghyuck e saiu de onde estava, se aproximando da loira. O ruivo não gostou, e também não entendeu, era algum tipo de piada? Só podia. 

— Eu estou aqui. Pensei que não fosse vir mais. - Parou em frente a loira, que  aproximou-se passando os braços pelo ombro do Lee. — O que acha de irmos para as cabines do banheiro, hum?

— Vou amar, oppa. - Ela sorriu cínica e o rapaz guiou ela pela cintura até o banheiro onde estava anteriormente com Donghyuck e lá se trancou lá com a moça. 

E HaeChan? Estava estático! 

 Lee MinHyung é um idiota! Ele só queria usá-lo. Mas de uma coisa Donghyuck tinha certeza, aquela humilhação ia ter volta. Saiu de lá rapidamente, voltando à sala. Precisava acalmar-se.

Autora on - Johnten

YoungHo vestia a calça, afivelando o cinto e por último colocando a camisa. Então encarou o tailandês que se vestia.

— Chittaphon? - Chamou, tendo atenção do baixinho. — Você sabe que isso não pode sair daqui, não é? 

— Claro que sei! Isso colocaria seu trabalho e o meu caráter em risco! — Falou terminando de vestir o uniforme.

— Exatamente, isso morre aqui! — O tom frio voltara, o tailandês estranhou. 

— Tudo bem, não vou contar para ninguém não se preocupe. - Deu de ombros. 

— Agora que conseguiu o que queria, por favor, não me procure mais. - Disse, não esperou se quer uma resposta, saiu de lá.

Ten não entendeu, o que diabos foi aquilo?

(...)

No dia seguinte, o tailandês caminhava lentamente pelos corredores, não dava muita atenção para o que acontecia, a festa na casa do amigo acabou por lhe esgotar. E também ainda estava sentido com o que aconteceu com o professor. 

Infelizmente as duas primeiras aulas seriam de física,  lamentável para o baixinho tailandês, que suspirou alto ao entrar na sala ao lado do melhor amigo. 

— Você tá quieto, aconteceu alguma coisa? — O coreano pergunta estranhando o amigo. 

— Não, não aconteceu nada. - Deu de ombros.

— Bom dia! — Aquela voz, aquela maldita voz.

Estranhamente o americano estava de bom humor, e não deixou só Ten surpreso, como os demais alunos, mas ainda não estava pronto para encará-lo, tinha vergonha só de lembrar que transou com o professor e logo em seguida levou um fora, então abaixou a cabeça, sentindo-se um idiota. 

Donghyuck on,

Finalmente a porcaria do sinal tocou, não aguentava mais ficar dentro daquela sala sentindo minha consciência ir lentamente me matando. Por isso, fui para um lugar mais calmo e vazio, o que era raro, já que estávamos em uma escola, então me sentei em um dos bancos. 

— Pensando na vida? — Uma voz me assustou. 

— Talvez... - Dei um sorriso sem graça. — Aqui pensando em quantas idiotices eu já fiz. - Dei de ombros. — O que faz aqui, Wooseok? 

— Sem querer ser assustador, mas reparei que você estava tristonho, então quis conversar um pouquinho com você. Aconteceu alguma coisa? - Perguntou simpático. 

Okay, ele era bem babaca às vezes, mas parecia realmente querer ajudar, e bom, se ele fosse babaca, era só arrancar o pau dele fora e estava tudo certo. 

— Não. Esta tudo bem, não precisa se preocupar! — Sorri, ele parou em minha frente e estendeu a mão.

— Vem, quero te pagar um lanche como sinal de paz! — Seguro em sua mão um pouco inseguro e se for brincadeira? 

— Tem certeza que não é uma brincadeira de mau gosto? - Pergunto ficando em pé. 

— Absolutamente, só quero sua amizade, okay? — Explicou suas intenções. 

— Okay, vamos! — Sorri e caminhamos juntos. 

Lee MinHyung on,

Oh papelão que Lucas resolveu fazer! Meu senhor, que vergonha. Basicamente o que aconteceu foi: Lucas chegou bêbado na escola, isso mesmo você não leu errado, subiu em cima de uma das mesas do refeitório e lá fez um discurso de como sua vida tinha sido difícil nos últimos dias, devido a uma única pessoa e essa pessoa era Kim JungWoo. Mas não terminou seu breve surto, pois o meu pai o diretor, entrou no refeitório e levou o chinês para sua sala deixando todos perplexos. 

Agora estávamos eu, Renjun, Chenle, Jaemin, Jeno e Jisung, encostados no armário. 

— Oh? - Chenle chamou nossa atenção. — Não é o Hyuck hyung ali? 

— É sim, com o Wooseok. - Jeno respondeu pegando algo em seu armário.

— Até que eles formam um casal bonitinho... — Nana comentou.

— Bonitinho? Nana você tem mau gosto, eu hein! — Jeno fez careta.

— Exatamente, eles não tem nada a ver um com o outro, casal completamente errado e feio... — Falei sem tirar os olhos deles.

— E você acha que seria melhor quem? Com você? - Talvez eu nem tanha prestado atenção na provocação do Renjun.

— Uhum! — Acabei por confirmar escutando sons de surpresa. 

Pera?! O que foi que ele disse? O que seria melhor 'pra mim? Ah não, DROGA!

— Uhm. Ele acha o Hyuck bem melhor com ele. - Nana debochou e os outros fizeram aquela palhaçada de “huuum”, me deixando vermelho igual aos cabelos do Donghyuck. 

— Não começa, Na Jaemin!