História I Hate To Love My Brother Second Season - Chapter VI - Options

— Eu quero conversar com você hoje — ele insistiu. 

Eu sentia todo o meu corpo pulsando em contato com o seu. Era incrível como meu irmãozinho tinha um efeito arrebatador sobre mim. 

Luke beijou calmamente o meu pescoço, distribuiu alguns beijos e subiu, chegando até minha boca, onde depositou uma mordida de leve. Que filha da puta gostoso...

O loiro me encarou com um sorrisinho malicioso, seu olhar me desmontava inteira. Eu faria qualquer coisa que ele mandasse naquele momento. 

— Você é uma puta sabia, irmãzinha? — sua voz estava mais rouca que o normal. 

— Porque... você diz isso? — perguntei tentando não gaguejar. Ter Luke tão perto de mim, me deixava nervosa. 

— Porque você me provoca... — ele passou minha mão pela minha intimidade, gemi involuntariamente. Eu queria que ele me fudesse ali mesmo. Droga, Lauren! — Eu sonhei com você... 

Arregalei os olhos ao ouvir o que meu irmão disse. Ele sonhou comigo? Meu Deus! Mas o que será que ele sonhou?

— Sonhou comigo? — perguntei incrédula. Ele balançou a cabeça positivamente. — Como foi o sonho?

Luke sorriu e adentrou a mão no meu pijama, ele passou a mão na minha intimidade e fechou os olhos.

— Eu te fodia tão gostoso no sonho, sua buceta era tão apertadinha... acordei com o pau pulsando — ele admitiu. 

Eu não estava acreditando que meu irmão também havia sonhado comigo daquela maneira. Ele também me queria tanto quanto eu o queria? 

— Queria que fosse real — imaginei ele me fudendo. Sentia todo o meu corpo queimar ao imaginar. O meu corpo desejava o meu irmão de formas inimagináveis. 

Mas como eu já estava acostumada a tudo dar errado, Luke me soltou e fechou os olhos com força. 

— Puta que pariu — praguejou baixinho o loiro.

Meu irmão não me disse mais nada, apenas saiu do quarto, me deixando extremamente confusa. Ele foi ao meu quarto, disse que queria conversar, me disse aquelas coisas e depois foi embora como se nada tivesse acontecido? Ele queria me deixar louca, era a única alternativa. 

Criei coragem e fui atrás dele. Ele não podia sair simplesmente daquele jeito sem me explicar o que foi tudo aquilo. 

Tentei entrar no seu quarto, mas a porta estava trancada. Provavelmente, ele sabia que eu o seguiria. 

— O que porra foi aquilo? — bati na porta irritada. Ele não me respondeu, bati novamente. Ele iria mesmo me ignorar? Sério? — Você é um babaca, sabia?

— Vai embora — o loiro gritou. Parecia irritado. 

Eu queria derrubar aquela porta e avançar no Luke. Ele queria me fazer de palhaça, brincando comigo daquele jeito? 

Quando iria bater na porta novamente, vi papai subindo as escadas. Ele estava de terno. Ele só chegou naquela hora? 

— O você está fazendo? — o mais velho perguntou com uma sobrancelha arqueada. 

Engoli em seco. De repente, me senti tão culpada por desejar meu irmão. Meu pai ficaria tão decepcionado se soubesse. 

— Eu queria falar com o Luke, mas acho que ele está dormindo — dei um sorrisinho. 

— Hmmm... Como foi o jantar? — ele mudou de assunto. 

— Foi ótimo, pena que o senhor não foi.

Meu pai suspirou. Eu queria muito saber o que ele tinha contra o Zayn. Mas se eu perguntasse, provavelmente ele não me falaria a verdade, então não adiantaria perguntar.

— Certo. Boa noite, meu bem — papai disse e foi em direção ao quarto dele com a mamãe. 

Pensei em bater no quarto do Luke novamente, mas não iria ficar me rebaixando a ele. Voltei ao meu quarto e suspirei derrotada. 

Peguei meu celular e notei uma mensagem do número desconhecido. Estremeci. Já havia esquecido daquele louco. 

"Você só vai me responder quando eu contar a todos o seu segredinho, baby?"

Eu sentia tanto ódio, mas ao mesmo tempo, sentia medo. E se aquela pessoa realmente tivesse provas? 

"O que você quer de mim?"

Respondi. 

Eu tinha que descobrir quem era aquela pessoa e o que ela queria comigo. Eu queria poder socar aquela pessoa. O que ela ganhava em fazer aquilo?

"Eu quero que você se foda bem muito, amor. Eu vou tornar sua vida um inferno"

Ao ler a mensagem, o choro ficou entalado na minha garganta. Eu queria gritar, mas eu estava paralisada. Eu sentia tanto medo do que ela poderia fazer. O que todos pensariam de mim se soubessem? 

Tentei ignorar ao máximo aqueles pensamentos. Eu precisava dormir, depois pensaria no que iria fazer. Mas de uma coisa eu sabia: eu estava muito fodida. 

...

Eu não havia dormido muito bem, só conseguia pensar nas mensagens daquele infeliz que me infernizava. As olheiras no meu rosto eram evidentes.

Suspirei e terminei de me arrumar para o colégio. Passei uma maquiagem para esconder aquelas olheiras terríveis. Ninguém precisava saber da noite péssima que eu tive.

Peguei minha bolsa e desci as escadas. Me joguei no sofá, esperando minha mãe e irmão ficarem pronto. Estava totalmente sem fome, então não quis comer nada. 

Ao olhar o celular, notei uma mensagem do psicopata lunático que me perseguia. 

"O dia de hoje será repleto de surpresas. Bom dia, baby"

Trinquei os dentes de raiva. Aquelas mensagens estavam me deixando mais ansiosa do que o normal. Meu coração acelerava e minha cabeça começava a doer. O que ele queria dizer com "repleto de surpresas"? 

Afastei tais pensamentos quando Luke se sentou ao meu lado com duas barras de cereais na mão. Ele abriu uma e deu uma mordida. 

— Quer? — ele ofereceu a outra. Balancei a cabeça negativamente. — Não sabe o que está perdendo. 

Ele era impossível de entender. O loiro parecia ter esquecido o que aconteceu ontem. Estava me tratando normal?

— Você não vai falar nada sobre ontem? — perguntei curiosa.

— Não há nada para falar sobre ontem — ele deu de ombros. Revirei os olhos.

— Você sabe que eu odeio quando faz isso — disse irritada.

Aquela situação era horrível. Ele me tratava meio indiferente. Então para ele, aquele episódio da noite anterior, não foi nada?

Luke não me respondeu, me deixando ainda mais irritada com a situação. 

Mamãe nos levou ao colégio. Durante o trajeto, Luke mexia no celular e vez ou outra, me olhava. Eu queria muito saber o que estava se passando na cabeça dele. 

— Então você vai me ignorar novamente? — disse baixinho apenas para o meu irmão me escutar. Ele me olhou.

— E quem disse que eu estou te ignorando? Quanto drama! — ele revirou os olhos. 

Bufei irritada. Decidi não falar mais nada. Ele queria continuar com aquele joguinho dele? Tudo bem!

Quando chegamos no colégio, nos despedimos de nossa mãe e cada um foi para um lado, já que nossas salas eram diferentes. Fui até minha sala, sentei ao lado de Stela como de costume. O professor já estava na sala, mas a aula não havia começado ainda. 

— Depois eu quero conversar com você — informei a Stela. 

Eu queria falar sobre o Nicolas. Eu não sabia muito bem como iria perguntar, afinal se ela não me contou. era porque ela não queria que eu soubesse, não é mesmo? Ou talvez, ela só estivesse com vergonha de me contar...

— Sobre o quê? — ela arqueou uma sobrancelha. 

— Na hora do almoço, conversamos — disse quando o professor iniciou a aula.

Stela assentiu e prestamos atenção no professor de física. Pelo menos eu achava que minha amiga estava prestando atenção, por que meus pensamentos estavam longe. Eu só conseguia pensar em duas coisas: no meu irmão e no meu perseguidor particular. 

As aulas pareciam se arrastar. Estava contando os segundos para terminar logo. Até a voz do professor estava extremamente irritante. Eu sentia tudo rodando e meu coração acelerando. 

Assim que o sinal tocou, corri para o banheiro. Eu precisava ficar um pouco sozinha e para minha sorte, não havia ninguém. Lavei minhas mãos e passei no pescoço para ajudar com aquela crise de ansiedade que estava me consumindo. 

Depois de alguns minutos, fui até o refeitório, iria sentar na mesa que eu sempre sentava com a Stela, mas Kylie e Diana me chamaram para sentar na mesa com Kendall, meu irmão e os outros. Eu não queria ir, mas não quis ser mal educada. 

Falei com as pessoas que estavam sentadas a mesa. Kendall mandou um sorrisinho falso. 

Olhei ao redor e vi que minha amiga estava na fila do almoço. Acenei para ela saber onde eu estava e que era para sentar comigo quando saísse da fila.

Senti meu celular vibrando algumas vezes, fui olhar quem era, mas me arrependi amargamente. 

"Oi baby, que tal brincarmos um pouquinho? rs"

"Quando sua amiguinha chegar na mesa, você vai dizer que ela é uma puta safada por deitar com o cunhado do seu irmão na frente de todos. Que feio para ela, né? Transando feito uma vadia com o garoto que ela sabia que você queria ficar..."

Eu estava sem reação com aquelas mensagens. Meu coração começou a acelerar novamente. 

"Você escolhe, baby:

Opção 1- todos saibam do amor doentio pelo seu irmão;

Opção 2 - mostrar a sua amiguinha que ela é uma vadia mentirosa."

Eu queria chorar e correr daquele lugar. Olhei ao redor para ver se tinha algo estranho, mas tudo continuava como sempre esteve. Ninguém parecia notar meu surto. 

"Você não tem como provar nada" 

Respondi. Eu não iria fazer o que ele estava me pedindo. Eu não poderia fazer aquilo com a minha amiga. 

"Vai mesmo pagar para ver? Se eu fosse você, não faria isso, amor"

Minhas mãos tremiam e suavam. Eu queria sair daquele local o mais rápido possível. Que pesadelo!

Stela se sentou na mesa. 

— Peguei um pouco de comida para você também, caso queira — ela sorriu. 

Minha amiga falou com as outras pessoas da mesa, especialmente com Harry que estava ao seu lado.

Eu não queria fazer o que ele maldito perseguidor estava mandando, mas eu também não poderia deixar que as pessoas soubessem sobre mim e Luke. 

Se eu fizesse o que aquele filha da puta estava mandando, Stela nunca me perdoaria. Eu me sentiria a pior pessoa do mundo por magoar a minha melhor amiga daquela maneira. Mas também, o que seria de mim, se todos descobrissem de mim e Luke? Eu não sabia o que fazer. Aquele maldito iria fuder com a minha vida em qualquer uma das opções.

O que eu faria?