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História I hate U, I love U - Capítulo 28


Escrita por: OhSunYuri

Capítulo 28 - Capítulo 28


 


              *Luhan*

  Haviam pessoas de preto chorando  em volta de alguma coisa que eu não conseguia ver. Conseguia ver o que tinha envolta de mim e das outras pessoas. Túmulos. 

  Meus amigos, amigos do meu namorado, minha família, aqueles parentes que eu nem sei o nome. Todos ali, chorando. O que mais me surpreendeu foi ver Chanyeol ali, um pouco mais afastado do resto dos meus amigos, mas ainda sim estava ali. O que estava acontecendo?

  - Ei, Baekhyun... O que aconteceu? - O menino pareceu não me ver ou ouvir, continuou chorando - Baekhyun? - Coloquei a mão em seu ombro e o menino pareceu chorar mais ainda. Percebi que todos meus amigos estavam ali. Tao, KyungSoo, Ji Hye, Baekhyun, Minseok, Mark... Todos acompanhados dos amigos de Sehun. Tudo bem, eram seus namorados, mas por que choravam tanto? 

   - Meu menino... - Escutei aquela voz de minha omma e me virei de supetão para tentar falar com ela. 

  Tinham pessoa em minha frente, tentei passar por elas mas não conseguia. Por que elas não me davam licença mesmo eu as empurrando? 


  Olhei em volta e enxerguei minha sogra chorando com meu sogro e minha cunhada. O que estava acontecendo ali?
 
    Finalmente as pessoas que estavam em minha frente sairam e consegui ver o motivo de tanto alvoroço. Dois caixões estavam sendo enterrados, no momento me senti enjoado demais para continuar olhando. Quando virei para o lado vi as lápides que supus, serem as dos falecidos ali. Tentei ler e ver as fotos que estavam sujas de terra.

  Oh Sehun e Lu Han.


  Morto.

  5 letras.

   Meu novo status na vida das pessoas a minha volta. Minha vida tinha acabado junto com a de meu namorado. Eu esperava não ver nada, esperava o breu eterno, esperava a morte como um simples fim. Então por que eu estava ali, vendo todos sofrerem por minha causa?

  Minha vontade era de sair gritando, se alguém pudesse me escutar. Todos ali só choravam, seus olhos mudavam de direção quando se encontravam com os meus. Todos em um desespero tão grande. Era extremamente agonizante.

   - Luhan? - Escutei aquela voz conhecida chamar meu nome - Luhan! - Sehun veio correndo até mim, me abraçar. Ele estava com a mesma roupa de antes de entrarmos naquele túnel mal iluminado, só que elas estavam brancas. O impacto de seu corpo no meu fez com que eu andasse dois passos para trás. Não consegui me controlar e comecei a chorar, em desespero.

   - Nós... N-nós... - Ele fez carinho em meu cabelo e senti o movimento de sua cabeça em meu ombro, em concordância.

   - O que acontece agora? Ficamos na terra para ver o sofrimento de nossos amigos e nossa família? - Nos desgrudamos e encaramos todas aquelas pessoas que estavam chorando em volta de nossos corpos - Eu não aguento ver isso...

   - Vamos ajudá-los com isso - Dois rapazes apareceram, falando normalmente conosco. Eram mortos ou vivos que nos viam?

   - Vocês nos vêem? - Sehun perguntou boquiaberto e eles apenas concordaram - E quem são vocês? - Me agarrei ao braço de Sehun. Eu não queria parecer indefeso, mas estava assustado.

   - Meu nome é Kihyun, sou seu anjo da guarda - O moço de rosto delicado disse diretamente pra mim e algo se agitou em suas costas. Eram asas. Compridas asas brancas, igual naqueles filmes. A vontade de sair correndo só aumentou.

   - E eu sou Jimin... - Ele disse meio envergonhado, e suas asas também se agitaram, mas eram um pouco  menores - Anjo da guarda de Sehun e cupido de vocês - Ele sorriu.

  - Temos que explicar e mostrar algumas coisas pra vocês agora, juramos que depois poderão visitá-los - O menino, Kihyun, disse se referindo as pessoas que estavam em volta de nossos caixões. Olhei para eles e vi que Minseok me encarava, sorrindo e chorando ao mesmo tempo.

   - O meu amigo parece nos ver...

   - Ele foi um anjo igual nós dois, era um cupido, depois de juntar Baekhyun e Chanyeol pode viver como humano e com sua alma gêmea - Kihyun disse e deu de ombros, como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo. Olhei para Minseok e ele parecia do mesmo jeito, mas chorando menos. O Kim acenou com a cabeça.


        - A primeira lembrança será de vocês dois - Jimin sorriu novamente.

   - Ele me incomodou para deixar que fosse essa - Kihyun disse e revirou os olhos. Começamos a andar aleatoriamente pelo cemitério e logo estávamos na escola. Espera. Na escola? 

    - Eu sou o cupido, é meu direito escolher as memórias que os dois irão ter. Se lembram desse dia? - Jimin perguntou para mim e Sehun. Reconheci alguns colegas e meus amigos nos corredores. Mas onde estavam eu e Sehun? 

 Andávamos no meio do corredor com os caras de asas enormes logo atrás. Ninguém parecia nos ver, era óbvio que não, era uma lembrança e estávamos mortos. Escutei uma risada gostosa de Sehun meio distante, mas ele estava do meu lado, com o mesmo olhar confuso que o meu.

   


        - Qual é! É apenas uma moeda, deixe eu ficar com ela - Sorri quando escutei aquilo. Foi quando Sehun falou comigo pela primeira vez. De primeira eu o tinha achado metido a valentão, mas quando fui o conhecendo melhor vi que o menino era educado e gentil. Nós do passado estavamos naquela discussão em uma sala de aula vazia, depois de o sinal para a saída  tocar.

   - Devolva minha moeda! - "Eu" disse com raiva. Eu colecionava moedas de todos os países do mundo e o garoto tinha pego a que sempre estava no meu bolso (que naquele dia estava rasgado). Olhei para Jimin de relance e ele fez cara de inocente - Você nem sabe que moeda é essa! Me devolva, como uma pessoa educada faria - Sehun 2 levantou a moeda na mão e como eu era baixinho na época, tive que ficar na ponta dos pés para tentar pegar. Ele encarava a moeda com diversão.

   - Que moeda é essa? - Ele perguntou tranquilo.

  Não lembro em qual momento Sehun entrelaçou os dedos nos meus enquanto assistia aquela cena  um tanto quanto nostálgica, mas lá estávamos nós. Sentados nas carteiras enquanto encaravamos nós mesmos do passado começando a se apaixonarem. Mas que porra é essa?


             - É uma rúpia.

 - Fale minha língua - O mais alto, infelizmente até hoje, disse ainda sorrindo irônico.

   - A língua dos ignorantes? - O platinado se aproximou perigosamente, me dando arrepios. Ainda lembro da sensação que me dominou naquele momento. Falta de ar.

   - Gostei da sua coragem. E do perfume também - Ele confessou risonho e se afastou, mas não devolveu a moeda.

   - É a moeda da Índia - Olhei para a peça de metal dourada e polida em sua mão - A minha preferida.

   - Sua preferida? Você tem mais? - Ele se acomodou em uma carteira, e "eu" continuava tentando pegá-la.

   - Eu às coleciono, já tenho de 90 países - Sehun resmungou em concordância.

   - Como as consegue?

   - Eu compro - O menino franziu o cenho - E são bem caras para você estar brincando com uma das mais antigas.

   - Quanto alguém pode cobrar por essa coisinha... - Ele a colocou entre os dedos e a encarou curioso.

   - 18 mil Won - O menino arregalou os olhos - Não vai vender minha moeda né? 

   - Meu interesse não é lucrar com sua moeda. Se eu fosse vendedor de moedas raras não pediria tanto. 

   - E você pediria quanto? - Sehun me corrigiu dizendo "o que" - E você pediria o que? 

   - Seu nome - Ele disse e eu corei. Tentei disfarçar, mas acho que estava evidente que eu estava envergonhado. 

   - Luhan. Agora, por favor, minha moeda - Estendi a mão e o mesmo a guardou no bolso - Ei!

   - Não se preocupe, não vou perdê-la, Luhan. Mas também não vou devolvê-la tão facilmente.

   - Por que está tão interessado em uma moeda? - Disse depois de uma breve pausa - Pelo menos a compre!

   - Vi que você se interessa muito por ela, e não vai desistir dela tão fácil, sim? - Concordei apressado - Então será obrigado a falar comigo mais vezes - O encarei confuso e ele suspirou, levantando e vindo até mim - Não tenho interesse nenhum na moeda, tenho em você.

   - Minha. Moeda. De. 18. Mil. Won. - Disse pausadamente desferindo tapas nada delicados em seu braço. O problema era que eu com 14 anos era fraco e miúdo. Obrigada senhor.

   - Ya! Pare de me bater, você pode quebrar o pulso - O encarei feio - Deixa eu te pagar um sorvete? Juro que te devolvo a Pipua - Ele ergueu as sobrancelhas sugestivo e eu ri do jeito natural em que ele falou errado.

   - Rúpia.

   - Isso mesmo. O que eu disse?

   - Você disse... Não interessa! Você é um completo estranho que roubou minha moeda, não vou sair com você para tomar sorvete. E quem toma sorvete no inverno? Está fazendo 3 graus lá fora - Apontei para a janela embaçada pela massa de ar frio da sala - TRÊS!

   - Do que está falando? Você coleciona moedas e está reclamando da minha ótima combinação de gelo doce com frio natural? - Ri mais ainda do jeito infantil que ele falava. 
   
   - Olha aqui. Eu vou tomar sorvete nesse frio, provavelmente ficar mal de minha garganta e resfriado. Mas se eu não tiver minha preciosa rúpia em minha mão até eu chegar em casa, eu juro que... - Ele sorriu. Por que ele sorriu? POR QUE? Era um lindo sorriso, e isso me deixou um pouco desconcertado.

  - Jura que...? - Ele deu um passo a frente - Eu tenho te observado a muito tempo, Luhan. Você está sempre sorridente e alegre, e isso de algum jeito me deixa sorridente também. E eu realmente preciso saber o porque você me deixa tão bem por dentro, mas acho que isso não tem resposta. Então, aceita tomar um sorvete nesses três graus porque estou lhe convidando ou porque é uma moeda de troca? Literalmente isso - Ele deu de ombros e eu ri fraco. 

   - Fiquei curioso em lhe conhecer agora, Senhor...

   - Oh Sehun.

   - Vou porque eu quero, mas isso não significa que eu não vá trocar seu sorvete por um café.

  O mais novo sorriu, me deixando daquele jeito novamente. Entrelaçou os dedos nos meus e saiu me puxando. Naquele dia, as pessoas que passaram por nós sorriam em nos ver rindo ou brincando, deveriam achar que estavamos juntos. Ele não devolveu minha moeda, mesmo eu lhe dando meu número e até o apresentando para minha omma como um amigo da escola.


   - Sehun? - Chamei o menino que estava sorridente na carteira de trás.

   - Eu tinha uma queda por você, eu até sabia seu nome. Mas não tinha coragem de chegar em você de um jeito convencional. Aquele dia eu iria inventar alguma desculpa ruim para isso, e sim, a moeda foi minha deixa - Sorri ao lembrar do resto daquele dia.

   - Você sempre foi tão dramático e persuasivo, poderia ter feito eu namorar com você aquele dia mesmo - Dei de ombros.

   - Assim perderia a graça, Han.

   - Vamos? - Jimin chamou nossa atenção e nós nos levantamos.

 

   - Por que está me encarando assim? - Luhan mais novo perguntou a Sehun mais novo. Lembro de estar me arrumando para uma festa aquela noite, e o olhar dele sobre minha roupa não passou despercebido.

   - Você está muito bonito, sabia? - Ele disse e eu corei - É para alguém em especial? - O maior disse meio envergonhado. 

   - Bom... talvez - Sorri. Na época eu ainda não gostava de Sehun (ou achava que não), mas sim de Jay - Será que ele vai estar lá? - Sehun revirou os olhos.

   - Você deveria valorizar quem te quer, e aquele babaca definitivamente não te quer.

   - E quem me quer? - Bom, talvez eu tivesse uma queda por ele. Mas eu queria alguma atitude do maior, atitude que nunca vinha.

   - Bom... - Ele gaguejou e balançou a cabeça negando - Isso não vem ao caso, o que vem é que ele é idiota e vai te magoar.

   - Por que sempre diz isso? Parece que se diverte...

   - Talvez por ele ser um galinha e sempre te ignorar quando passa por você pelo corredor? - Enchi meus olhos de água - E eu não me divirto, eu me preocupo com você - Comecei a chorar em desespero e o mais novo se assustou - Ei, não chora... - Sehun 2 abraçou meu corpo e eu me afastei.

   - Você era bem dramático... - Sehun disse risonho ao meu lado e eu revirei os olhos.

   - Aprendi com você. 


   - Você sabia que ele quer ficar comigo? - Disse depois de me afastar dele - Por que está sempre tentando estragar tudo?

   - Porque eu te quero... Quer saber? - Sehun mais novo se aproximou de mim com os olhos cheios de raiva - Que você se ferre com ele, e que ele te faça sofrer muito! - Ele disse e saiu bufando pelo quarto - Cansei disso, Luhan. Ninguém presta atenção em mim!


   - Você já gostava de mim nessa epoca? - Questionei ao garoto que estava ao meu lado.

   - Já disse, eu já gostava de você antes mesmo de falar com você... Eu era bem ciumento.

   - E dramático. "Ninguém presta atenção em mim"? Você estava de tpm? - Repeti e ele riu fraco, revirando os olhos - Eu fui idiota de não perceber que gostava de você naquela época...

   - Eu fui por não assumir...

   - Temos outra memória pra mostrar pra vocês. Venham - Jimin chamou na porta do quarto e estendeu a mão, com Kihyun logo atrás.

   - Onde nós... Haliu? - Me surpreendi ao ver meu antigo cachorro no quintal de minha casa, se esfregando na grama como sempre fazia. O labrador de pelo dourado veio correndo até minha direção, mas logo outro Luhan apareceu para brincar com o animal. Outra lembrança.

   - Qual dia é esse? - Perguntei a Jimin apenas sorriu e deu de ombros.

   - Acho que sei que dia é esse - Sehun disse e soltou uma risada fraca - Foi um desastre, mas pelo menos consegui.

  Meu outro eu entrou em casa e nós o seguimos, adentrando o local junto. Logo a campainha tocou e Luhan teve que levantar de seu confortável sofá e ir atender a porta. Pelo menos eu sabia que a visita era boa.

   - Luuuuuu - Sehun veio saltitante até mim e me deu um abraço de urso - Parabéns.

  Não, não namoravamos. Ele tinha muito carinho - tipo, muito carinho mesmo - por mim e eu por ele, e se nos chamavamos de amor ou outros apelidos carinhosos, era pela nossa amizade meio estranha. Mesmo eu sentindo muito mais que isso.

   - Nossa, você é realmente péssimo nisso - O mais novo sorriu concordando e me olhou esperançoso.

   - O que podemos fazer hoje? Alguma programação especial? - Pobre garoto, totalmente iludido - Filme e pipoca? Podemos comer fora também, ou comemorar de outro jeito.

   - Na verdade eu preparei uma mega e especial programação para hoje - Sorri e o puxei para a cozinha, onde estavam meus cadernos e alguns livros escolares - Química e física!

   - Ta de brincadeira né? - Neguei, já esperando o ataque que o mais novo daria - HYUNG! - Sehun colocou as duas mãos na cintura e fez cara de indignado - Você está brincando comigo? Acha que eu vim de tão longe apenas para estudar? Eu vou é embora! - Levantei as sobrancelhas e ele cruzou os braços - É seu aniversário,  hyung.

   - Meu aniversário é mais um dia comum no calendário, e nós não estamos nada bem nessas matérias, você sabe né? - Sehun bufou, indo em direção a pilha de livro que estavam ali.

   - Eu sei, é só que... - Ele fez menção para falar mas eu tapei sua boca com a mão.

   - Venha, não é tão ruim - Sorri sugestivo e o mais novo revirou os olhos.

 

   - Por onde quer começar? - Sehun me encarou entediado e refiz a pergunta.

   - Qualquer um, não vai mudar nada mesmo... - Ri de sua expressão infantil e do bico em seus lábios. Sem querer deixei a caneta cair e quando fui abaixar para pegá-la, Sehun fez o mesmo, deixando algo cair do bolso de sua jaqueta. 

   - O que é... Ai! - Resmunguei quando bati a cabeça na sua depois que tentei pegar a caneta caida no chão e ver o que tinha caído de seu casaco. 

   - Merda... - Sehun gemeu de dor depois de tentar abaixar mais para pegar o pequeno embrulho e acidentalmente bater a nuca e a cabeça por baixo da mesa. Ele acabou por levantar e não pegar o que tinha caído.

   - O qu...


  Meu Deus. Oh Sehun me beijando. Na boca. Com seus lábios. MASOQ?

  Aquele simples selar de lábios fez com que eu congelasse. O garoto me olhava fixamente e eu não sabia o que fazer. O beijei. Dessa vez um beijo de verdade. O mais novo pediu passagem com a língua e eu cedi, sem nenhum problema, afinal eu queria aquilo mais que qualquer outra coisa. Nossas línguas se moviam lentamente uma sobre a outra, fazendo eu esquentar em uma velocidade inacreditável. Sim, era esse efeito que ele tinha por mim.

  Meu corpo parecia ficar febril quando ele me olhava por muito tempo. Meu membro despertava e se apertava dentro de minha calça quando ele passava a língua no lábio inferior, mesmo que o ato fosse feito com total distração. Era realmente horrível desejar uma pessoa daquele jeito e não poder tê-la, não poder tocá-la...

  Ele separou o beijo rapidamente, ainda me deixando meio perdido. Finalmente Sehun pegou a embalagem que tinha ficado no chão e a abriu.

   - 20 segundos de coragem, você consegue... - Escutei o mais novo resmungar pra si mesmo enquanto abria a caixinha preta, tirando dali dois colares. O que me chamou atenção foram os pingentes. Ele colocou os cordões em minhas mãos e eu os juntei. Quando os uni, reconheci na hora. A rúpia que o garoto nunca me devolvera.

 O encarei surpreso, não conseguia demonstrar reação nenhuma, o que fez o menino ficar um pouco desesperado.

  - Eu queria lhe fazer uma surpresa. Não só porque é seu aniversário, mas sim porque eu queria tentar uma coisa. Sei que você não gosta de coisas clichês como anéis ou chocolate e que é alérgico a flores, e quando eu abri a gaveta na semana passada e vi essa moeda, foi a melhor idéia que veio em minha cabeça. Sabe que eu não sou bom com as palavras né? - Concordei. Ele realmente não era bom falando - A-aceita fazer uma melhoria nesse nosso relacionamento de amigos? 

   - E qual seria a melhoria? - Perguntei sinico com o cenho franzido.

   - Vou poder te apresentar novamente para minha omma, mas como meu namorado - Sorri quando escutei aquela frase boba e o beijei. 

 

   - Vocês estão prontos? - Jimin perguntou quando voltamos ao cemitério, mas já era de noite. 

   - Pra nos despedirmos dos amigos e família - Sehun disse melancólico.

   - Exato - Jimin disse sério - Vocês não devem ficar tristes. Dependendo da profundidade desse sentimento, você podem virar almas perdidas ou até mesmo demônios - Kihyun concordou com o menor - Sei que não é fácil se despedir, mas é necessário, e também que vocês vão poder vê-los de outra forma. Vocês precisam desapegar logo, se ficarem presos não poderemos mais ajudar.

 

 


  Depois daquela longa noite de despedidas e choradeiras, Sehun e eu finalmente iríamos passar definitivamente para o outro lado. Era literalmente uma porta pela qual iríamos atravessar.

   - Luhan? - Sehun chamou e eu o olhei atento. Jimin e Kihyun já tinham ido, pediram pra não demorarmos. O mais alto segurava forte em minha mão e eu retribuía.

   - Eu estou com medo - Confessei e encarei a porta.

   - Não fique, eu vou estar lá com você. Não importa pra onde nós iremos, eu vou estar lá com você - Ele segurou na maçaneta da porta e sorriu pra mim - Eu te amo, Luhan.

   - Eu te amo, Sehun.

 

 


Notas Finais


Ok, todo mundo calmo. Né?
Espero que não fiquem bravos
Juro que não era minha intenção, ou era HAUEHSUEHSUE
Eles ainda vão aparecer no final da história, então tá tudo bem
Bjs bjs, até semana que vem😙


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