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História I Hate You - Imagine G-Dragon - Tomar atitudes


Escrita por: KYB e theBL

Notas do Autor


Nois chegoooooo

Capítulo 54 - Tomar atitudes


Fanfic / Fanfiction I Hate You - Imagine G-Dragon - Tomar atitudes

Você pov


Tomo um banho refrescante e passo quase uns vinte minutos no banheiro, esperando que a água fria leve meu cansaço todo embora, e a dorzinha de cabeça super chata.

Só queria tentar me distrair um pouco. Me lembro que inclusive meu e-mail, há meses que eu não checava, desde que havia conseguido trabalho. Eu não precisaria tanto dele assim, pensava eu.

Várias mensagens não lidas na caixa de entrada. Promoções, anúncios de lojas, uma mensagem de Jessica Errero, esse nome não me era estranho.

O email era um pouco grande e datado de cinco meses atrás, e estava escrito em espanhol. Jessica era a prima de Jonathan que morava na argentina. Ela veio ao Brasil no tempo em que eu ainda namorava com ele e foi então que a conheci.

Não sabia o que ela poderia querer comigo, abri e comecei a ler. Para a minha surpresa foi ela parecer extremamente preocupada comigo. Interessante, ninguém nunca antes quis saber tanto assim de mim quando eu estava no Brasil. Ela nunca sequer me mandou cartões de natal ou ano novo, e agora me perguntava se eu estava bem, onde eu estava, que sabia que eu estava na Coreia do Sul, e que eu mandasse notícia urgente caso lesse o e-mail.

Eu achei muito estranho, inclusive a parte em que ela mencionou sobre o Jhonatan estar preocupado comigo. Respondi o e-mail apenas dizendo que estava muito bem, que do Jhonatan não queria saber nem o sobrenome, - que eu já quase não me lembrava – e que minha vida estava indo bem demais na verdade, e perguntei se ela estava bem também.

Quanto a seu pedido no final da página, de ter outro meio para me contatar, eu lhe enviei meu número de telefone e realmente não esperava que ela fosse me ligar ou algo parecido.

Jiyong voltou ao quarto e disse alguma coisa que eu apenas concordei sem nem estar prestando atenção. Apenas o vi passar com o celular e um copo de alguma bebida em mãos ao meu lado.

Colocou o copo no criado mudo e se deitou, virado de costas pra mim. Achei estranha a sua atitude, bebendo...

Eu não estava com sono. Olhei para ele e parecia já ter adormecido pouco tempo depois. Olhei ao redor do nosso quarto, calcei as sandálias e sai, indo ate a sala. Suspirei e me sentei no sofá. Eu me sentia cansada desses últimos dias.

Ao contrário do que pensava, meu celular toca e recebo uma ligação, era a Jéssica.

“ ______ como você está? Está bem mesmo? Porque passou aqueles cinco meses sem me responder?”

“ Oi, Jessica. Eu estou bem sim. Eu não tinha visto o seu e-mail”

“ Estive muito preocupada depois do que Jonathan me falou, ficamos muito assustados com o que aconteceu depois dele ter sido deportado e tudo mais. Tem noção de quanta coisa imaginamos que poderia estar acontecendo a você?

“Que história é essa, Jessica, de Jonathan? Deportado? Não estou entendendo uma palavra.” – ela suspirou do outro lado.

“Você não sabe? Okay, então. O Jonh foi ai, atrás de você, na Coreia. Ele estava arrependido do que ele fez a você.... Ele queria o seu perdão e saber se estava bem. Ele descobriu para onde tinha viajado e...”

“Hum. Então quer dizer que Jonathan veio atrás de mim aqui?”

Okay. Está aí uma coisa que eu jamais esperaria.

“Ele me contatou depois de ter voltado ao Brasil. Ele foi mandado embora, deportado mesmo, e aparentemente foi pela empresa que você trabalha! Pensamos em milhares de coisas que podiam esta acontecendo com você, estava sendo escravizada ai, em um pais totalmente estranho. Foi absurdo, ______. Ficamos com muito medo.”

Nesse momento eu levanto do sofá, respirando fundo, tentando assimilar tudo que acabara de ouvir.

“Como assim deportado?. Eu não estou entendendo nada, Jessica.” Falei pausadamente, no fundo eu só não acreditava.

Eu apenas não sabia, quando me mudei para esse pais chamado Coreia do Sul, e me envolvi com essa pessoa que tenho ao meu lado hoje, chamado Kwon Jiyong, o quanto a vida de uma pessoa podia ser manipulada a tal ponto de sentir-me em uma drama de suspense, sem saber em que mais aspectos da minha vida eu estava sendo controlada.

Jonathan tinha ido me procurar para pedir perdão e estava muito mal pelo que fez e ele encontrou o meu trabalho me procurando e ele simplesmente foi deportado de volta para o Brasil, e é claro, apenas dois nomes estampavam-se como letreiros brilhantes em minha cabeça.

Me levantei e fui ate o quarto tirar satisfações com a pessoa mais provável de me dar a resposta. Jiyong ainda dormia. Bêbado ele só acordaria amanhã. Chamei ele diversas vezes e ele não acordava. Balancei ele e comecei a puxar o lençol do mesmo, já estava perdendo a paciência.

- Jiyong! Jiyong, acorda! - Ele levantou a cabeça um pouco assustado e passou a mão no rosto.

- Já chega!

- O que aconteceu, meu amor? Resmungou com a voz baixa.

- Você sempre está me surpreendendo, Jiyong. Você e a sua empresa! A cada dia fica pior! Caminhei de um lado para outro próximo a cama.

- Não entendi. Do que você esta falando?

Eu joguei o celular em cima dele. Admito que fiquei um pouco descontrolada. Ele me escutava, meio assustado por não entender minha atitude. Ele segurou meu celular e olhou que havia na tela, eu estava em pé na sua frente.

- Eu realmente não entendo nada do que esta aqui. Pode me explicar?

- Claro, claro que não entende! Por isso eu vou te explicar!

- Eu fiz algo errado, por que esta falando assim comigo?

- A cada dia não te reconheço mais. Jiyong, você mandou deportar o Jhonatan ou foi o Yang, quando ele veio me procurar aqui no seu pais, diz a verdade?

- Jonathan. Seu ex-namorado, é isso?

- Você sabe bem quem é ele. Sim, você se lembra. Nos já estávamos juntos na época? Só queria saber porque faz esse tipo de coisa, Jiyong! - Falei irritada saindo do quarto sendo seguida pelo meu marido.

- Aquele idiota que só te fez mal? Achei que só estava te fazendo um favor, não que ia se irritar comigo e preferir ter visto ele.

Parei na sala desacreditada das suas palavras.

- Então está admitindo que realmente fez isso? Eu queria acreditar que tinha sido Yang, mas Jiyong, você fez mesmo isso? - Virei-me para ele.

- Pelo que eu sei, na época você não queria vê-lo.

- Eu sei Jiyong. Eu não queria vê-lo, eu não queria nada com ele mas por que não falou comigo sobre isso na época? Deportar uma pessoa já é demais, não acha? E fez tudo em segredo.

- Nós...não éramos namorados. Faz tempo, naquela época eu...agia de uma maneira muito...infantil.

- O que? Nós nem éramos namorados ainda? Como assim?

- Você não lembra? Você me contou do seu ex-namorado, dos problemas que estava enfrentando, desde a morte dos seus pais, foi num dia no parque. Eu quis te defender daquele traidor barato, uma cara safado!

Passei a mão na testa, tentando absorver a tensão que sentia, me sentei no sofá e olhei pra ele.

- Okay, só me parece uma medida drástica demais, e assustadora. Por que me faz sentir como se você tivesse me controlando, todo o tempo? Desde aquele tempo? Primeiro Seungri, agora isso. – ele me olhou de olhos arregalados.

- Seungri? Eu sei. Aquele idiota. - Andou um pouco ate mim e eu passei a mão pelo cabelo irritada. Eu sentia que ele sabia de alguma coisa, eu havia me lembrado que ele tinha meu celular sincronizado ao seu. Eu me sentia invadida.

- Você tinha ciúmes dele, Jiyong. Não é segredo pra mim. – tentei cobrir o que havia dito. Embora eu soubesse que ele sabia que eu sabia. Talvez seu comportamento estranho da noite se devesse q isso.

- É como esta dizendo, mas isso ficou no passado. E os erros que cometi no passado, ficaram no passado, amor. Custa pra você deixar eles lá?

- Sinto como se, o fato de você ser quem você é, e ter tanto dinheiro te permite fazer qualquer coisa que queira, com quem quiser. E eu não me sinto confortável com isso, Jiyong! – balancei a cabeça pensando no que estava dizendo, pensando nos meus próprios sentimentos e na maneira como ele vi os próprios erros.

- Você sabia e sabe. Sabe quem sou, sempre soube o que eu era e o que eu possuo. Não vai inventar o papo da garota que não concordou em namorar um cara como eu.

- Não, Jiyong. Eu não concordo com seus ciúmes doentios. A cisma que você tem ainda com o Jackson, também faz parte disso.

- Faço pra te proteger. Você não sabe. Mine?

- Me proteger? Você não esta me protegendo assim Jiyong. Eu não sou um pássaro que você prende numa gaiola banhada a ouro e deixa trancada na sua mansão! Chega de falar nisso.

- Você não compreende! Eu faço tudo isso pensando em você, em nós! Vamos brigar agora? Coisas do passado, vai deixar esses detalhes ficarem entre nos? Não devemos deixar nada ficar entre nos, ______!

- Jiyong, você não esta bem. Esse é o problema! Você, não tem a mente cem por cento bem. Acho que nunca teve, eu só não sabia. Escondeu muito bem de mim. Precisa se tratar.

Passei por ele subindo as escadas, eu não estava aguentando isso, era demais para mim. Entrei no quarto e tranquei a porta me sentando na cama e eu não aguentei.

Meu peito doia, havia um nó em minha garganta, eu precisava chorar. Com as mãos na cabeça pus pra fora tudo que estava guardado.

O copo com a bebida que Jiyong deixou no criado mudo, eu peguei e bebi todo o líquido sem me importar mais. Era eu quem precisava beber pra aguentar tanta maluquice.

Depois de poucos minutos ele batia incessantemente na porta. Não abri, mesmo sabendo que era seu quarto também. Eu esperei para adormecer e ele teve que aceitar ficar do lado de fora naquela noite.

Mas não pude dormir até tarde no outro dia. Com orelhas notáveis no rosto me levantei às seis da manhã e me arrumei de qualquer jeito para meu ensaio com Winner. Estava programado para hoje, mas tão cedo da manhã Jiyong já não estava em casa, algo me dizia que o dia hoje não seria tão fácil e eu poderia ter algumas surpresas desagradáveis. Eu precisava avisar a Seungri, infelizmente, que tivesse cuidado com Jiyong, e que me desculpasse, por não ter o avisado antes que Jiyong tinha o acesso geral do meu telefone celular.


Jiyong


Aparentemente hoje era um bom dia para testar minha paciência, ou para me deixar louco de uma vez.

Uma discussão com ______, depois de eu já estar me esforçando para não perder as rédeas da situação, não demonstrar a ela que estava tentando ignorar meu ódio a certos animais que não tem medo do perigo.

Depois de atender ao telefonema de Yang na sorveteria percebi algumas mensagens relativas ao número da minha mulher exposto no meu celular. Esperei para chegar em casa para lê-las, e tive que encher a cara para não ter que descontar minha raiva de outra maneira.

Seungri havia finalmente aberto a boca e contado a _____ em relação ao nosso passado. Panda, panda, onde está com a cabeça?

Eu queria ser discreto. Eu queria não poder ter feito nada mas eu simplesmente não sou assim. Não sou sangue de barata para suportar tanta coisa.

Eu pensei e pensei, planejei como faria ele me pagar dessa vez e com a desculpa de ser mais cauteloso eu convenci a mim mesmo a esperar, mesmo sabendo que eu só estava tentando não surtar na frente dela, mas sempre havia uma possibilidade do meu trem sair dos trilhos.

Após pegar no sono no sofá da sala – pra facilitar que eu acordasse mais cedo no outro dia, eu adormeci com ideias e acordei para tomar atitudes.

Quatro e meia da manhã eu já estava de pé. Um banho de água morna e eu estava satisfeito e até sorrindo, enquanto cantarolava o hino nacional da república da Coreia.

O dia parecia bonito, alguns pássaros cantavam. Quando tirei meu carro da garagem e fui dirigindo pacientemente pelas ruas solitárias. Quase nenhum pé de gente nas calçadas, apenas homens de negócios como eu na estrada com seus carros, como eu. A ansiedade só começa a tomar conta de mim quando estaciono na Yg, na frente, às cinco e meia da manhã.

Nosso trabalho começava às sete em ponto.

Tive que dar a volta com o carro para estacionar em outro local, - talvez nos fundos seria a melhor opção - e então voltar à recepção, quando vi que a ______ tentou avisa-lo pelo celular sobre eu saber tudo.

Tive ódio dessa cumplicidade deles. Aquele frouxo não viria mais, viria? Ele tinha um compromisso, não podia faltar. Talvez chegaria em cima da hora para evitar me encontrar fora da sala de fotografia, ou talvez... ele chegasse mais cedo do que de costume, com um intuito em mente.

Pedir proteção a Hyunsuk.

Guardei o celular no bolso e esperei. Como pensado, às seis ele estava empurrando a porta de entrada do prédio e sem me perceber ali, caminhou até o balcão de recepção, onde pediu para avisar a Yang que ele estava subindo até sua sala.

- Olá. - Toquei em suas costas e ele se virou assustado, eu estava com um sorriso sarcástico no rosto. – Você desabafa com a minha esposa e agora precisa falar com Yang não é? Porque será não e mesmo?

O mesmo se afastou de mim, seu rosto demonstrava o nível em que estávamos. Eu só não sei o que levou Seungri a mexer num assunto antigo, estávamos tão bem. Não havia motivos para rixas e rivalidades entre nós ultimamente. Eu achava assim.

- Eu não tenho nada para falar com você agora.

Ele foi andando em direção ao elevador tentando fugir de mim, mais eu o impedi.

- Nós temos um photoshoot juntos hoje, amigo.

- Eu sei do que você está falando. Nosso trabalho é só daqui a um hora. Eu pensei, vou falar com Yang antes, um assunto muito importante, sabe.

- Eu sei bem do que está falando. - Sorri de lado – vamos ver se vai conseguir.

- Jiyong, não pense que vai poder ficar pra sempre nessa história de ameaças contra mim. – o sangue me subiu pela cabeça nesse momento.

- Não, porque eu não preciso mais te ameaçar. Eu vou fazer! – Mirei um soco bem certeiro no rosto dele, sem medo algum.

Ele veio para cima de mim e eu desviei de um soco seu e acertei-lhe o abdômen, mas infortunadamente ele me segurou pelo tórax e quando eu vi, já estávamos os dois no chão. Ele havia me projetado e eu só senti a dor quando cai e vi um monte de seguranças correndo ate nós para nos separar.

Antes disse apertei-o pela gola da camisa e levei um certeiro seu no meu olho esquerdo, enquanto os seguranças nos afastaram. Pronto. Estava feito.

Perdi a cabeça.

Um alvoroço de gente se formava e nos olhavam, me levantei vi Deuk vindo em minha direção, tentando me acalmar só que eu não estava querendo isso. Eu queria acabar com aquele panda.

- Vocês estão vendo quem é o verdadeiro G-Dragon! Seungri falava alto me olhando com raiva. Eu não estava diferente, sentia o sangue quente pelos meu braços, queria soca-lo, faze-lo sangrar outra vez e tentei me soltar dos seguranças e alcança-lo mas eles me seguravam com mais força. Rosnei.

- Cala a boca, idiota!

- Você é um covarde, Jiyong! Se esconde atrás do seu poder para manipular as pessoas!

- Você que é um covarde! Quer se meter onde não deve! Precisa ter o que merece!

- Estão vendo? Ele está me ameaçando de novo. Quero falar com Yang!

- Acho melhor levarem o Seungri daqui. Deuk falou.

- Esta com medo. Já vai correr atrás de Yang. Eu ri com raiva e antes que o levassem dali eu cuspi em sua direção. Todos já haviam presenciado nossa briguinha de adoráveis hyungs que se amam, mesmo.

Nessa hora vejo entrar pela porta a pessoa que era o motivo da minha loucura. Daesung vinha ao seu lado.

Quando ela me viu, veio até mim.

- O que ainda estão fazendo aqui? O show já acabou. Falei em direção às outros que me olhavam. Olhei para ________ a minha frente.

- Jiyong, o que acabou de acontece aqui?

Passei a mão no rosto e arrumei a roupa no corpo tentando melhorar a minha aparência. Merda.

- Nada, como pode ver. O que estava acontecendo aqui já acabou.

- Você está bem? Daesung me perguntou e eu tentei me desvencilhar deles indo pelo corredor.

- Claro. Ótimo. Perfeito. Ou quase.

-Acho que precisamos conversar! - Eu sabia, ela veio atrás de mim eu não queria, nas condições em que eu estava.

- Agora não, _______.

- Quando ia chegando do lado de fora eu vi um tumulto e sabia que eram vocês dois! Onde pensa que esta com a sua cabeça?

- Claro que sabia! Avisou a ele para ter “cuidadinho” comigo, não foi?- Sussurrei e ela estava calada.

- Vou ficar calada ou vou explodir aqui, e acho que nem eu nem você queremos isso!

- Senhor Kwon, o senhor Hyunsuk o chama com urgência ate sua sala. Avisou a secretária chegando atrás de nós.

- Ah, claro estou indo. _______ foi caminhando até o elevador me deixando pra trás. Fui atrás dela calado, até alcançar o elevador e ela entrou no banheiro feminino.

O universo estava contra mim porque estava tudo dando errado.



Você pov


Eu não podia acreditar no que Jiyong fez. Brigar com o Seungri na frente de toda YG. Ele realmente perdeu totalmente a razão. Mais eu já não o conhecia há muito tempo, eu estava totalmente enganada com Kwon Jiyong e decepcionada.

Mesmo com todo o alvoroço que aconteceu eu estava ali para a gravação do “Pratic Dance” do Winner. Confesso que eu não estava no clima e todos na sala, sem exceções, estavam sabendo do ocorrido. O ar estava tenso e a gravação foi atrasou bastante. Eu estava um pouco preocupada com o que estava rolando lá na sala de Yang.

Os garotos conversaram tentando deixar o clima mais “ agradável”. Eu não estava com vontade de ficar ali. Precisava desabafar. Quando as meninas chegaram eu me juntei a elas mas logo a gravação começou. Ordem de Yang Hyunsuk. Mas não durou muito. Gravamos tudo em uma hora, erramos poucas vezes, talvez eu estivesse com vontade de ir embora logo dali.

Saindo da sala encontro com Jiyong no corredor o mesmo me olhava de cara feia.

- O que faz aqui?

- Estou esperando a minha vez de falar com Yang.

- Ah, achei que já haviam conversado.

- Não, ele esta ocupado. – as meninas passaram por nos e eu as acompanhei com o olhar.

- Ótimo exemplo seu para os seus juniores. Parabéns. – Disse seca pela primeira vez que pude dar-lhe um sermão tendo os pensamentos um por cento mais organizados que há duas horas atrás.

- Você esta muito cúmplice de Seungri, ultimamente. Estão juntos contra mim?

- O que?! Você que esta errado!

- Você acha errado eu proteger o que me pertence? Esta vendo? Percebe o que Seungri fez com a gente, ele está querendo nos dar problemas!

- Você é o único responsável pelos nossos últimos problemas Jiyong!

- Eu não sou o responsável e sim você. Que esta fazendo de tudo para brigarmos. Acha que eu não percebo? Porque, ______ ? Esta insatisfeita com algo? Me fala, só isso! - Ele se aproximou de mim segurando em meus ombros, me assustando.

- Não bote a culpa em mim Jiyong! Você sempre esta me escondendo as coisas! Quer saber? Estou apenas esperando a próxima surpresa que vou ter com você.

Ele soltou os meus ombros e passou as mãos no cabelo nervoso.

- Eu não estou te escondendo mais nada! Porque não acredita em mim?

Suspirei cansada daquela discussão. - Quer saber chega! Não vou ficar discutindo com você.

Vi uma silhueta passar pelo corredor e ir em direção ao elevador do outro lado, era Seungri com seu manager ao seu lado, haviam saído da sala.

- Parece que é a minha vez agora. – fez um pouco de silêncio e continuou - E parece que é minha culpa também. Sempre, minha culpa de novo. Estou sendo paranoico? É isso que acha, não é?

- Não adianta vir agora com esse tom vitimizador, sabemos de quem é a culpa. Santo Deus, não percebe como agiu como um total desequilibrado hoje? – respondi de cara fechada.

Fiquei em silêncio o observando. Como em meses atrás ele estava totalmente diferente comigo. Nunca diria que é essa pessoa que eu estou convivendo agora. Ele passou em silêncio por mim e sumiu no corredor.

Entrei no elevador e havia alguém lá dentro. Me assustei no primeiro contato mas era o Deukk, cumprimentei-o meio sem jeito, ele também parecia um pouco sem jeito. Ótimo.

- Oi Deuk.

- Oi ______. Como está o Jiyong?

- Ele... esta melhor. – Ta ótimo. Super ótimo. Nunca o vi tão bem. Pensei

Sai do elevador e ia para uma sala que estava vazia ficar um pouco só comigo mesma. Avisto Seungri passando por ali e resolvi chama-lo. Eu queria saber como ele estava, já que não pudemos conversar.

- Seungri, como você está?

Ele se virou e percebi que seu lábio estava cortado e o seus olhos um pouco inchados com bolsas

- É, na medida do possível, noona...

- O que aconteceu ? O que Yang disse?

- Contei tudo a Yang de todas as ameaças de Jiyong, sobre o ciúme excessivo dele com você, tudo o que já me aconteceu no passado por causa dele. Ganhamos uma suspensão, ele e eu. - Ele deu um sorrisinho – Pelo menos não fui o único e me ferrar dessa vez.

Ele estava aparentemente feliz porque Jiyong também foi suspenso.

- Nossa, Seungri...

- Não se preocupe, você sai ilesa dessa. A culpa não é sua...do marido louco que tem.

- Você não contou ao Yang sobre...Jiyong e eu, contou?

- Noona, ele já sabe. Você acha mesmo que ele faria algo para impedir? – Seungri deu de ombros mas seu rosto demonstrava o quanto não estava satisfeito. – Se vocês já estão casados, não há mais o que fazer para impedir, há?

- Não, não há. Yang não pode fazer nada. – eu fiquei um pouco pensativa - Me desculpe, a culpa foi minha, Seungri. Jiyong tem o acesso a tudo em meu celular!

- Não, ________ a culpa é de Jiyong, apenas dele. Ele é o único maluco dessa história. Olha, agora você viu como ele realmente é.

- Tenha cuidado com o Jiyong agora, Seungri. Por favor.

- Eu sei me cuidar mas você, que vive com ele, tenha mais cuidado. Eu me preocupo com você, noona.

- Você não acha que ele faria nada comigo, não? Eu vou ficar bem, Seungri, não se preocupe.

- Está bem, noona. Eu já vou. Não quero me encontrar com ele por aqui. Fechou a cara sem nem pronunciar o nome do amigo.

Cheguei na recepção onde havia pedido para as meninas me esperarem. Eu não ia ficar esperando Jiyong dessa vez.

- Vamos meninas, eu preciso ir a um lugar antes.

- Na sua casa? – pergunta Mi Chae.

- Primeiro, comprar um celular novo pra mim. Depois, pegar algumas coisas minhas em casa.

- Omo! Na casa do Jiyong-ssi?

- É, Yumi. Na casa de Jiyong.

- Você está pensando em ir embora, unnie?

- Eu preciso tomar atitudes, não acham?


Notas Finais


O que vai acontecer?? Ui ui.


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