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História I Hate You - Imagine G-Dragon - Exaustão


Escrita por: KYB e theBL

Notas do Autor


Enfim, voltamos pessoal.

Vemos os comentários de vocês no aviso anterior e gostaríamos de dizer que nós entendemos vocês, e também agradecemos por pegarem leve com a gente. Shauhss
..
Também sabemos que é uma situação difícil "entender" Jiyong e não queremos que vocês entendam ele a força também, apenas estávamos assustadas. Desejamos poder passar os sentimentos verdadeiros e palpáveis da fanfic, de cada capítulo e de cada personagem e poder chegar até vocês tudo isso sem mal entendidos.
...
Não queremos defender O personagem aqui e as atitudes dele, (por isso dissemos no capítulo anterior que a decisão é de vcs) mas queríamos ao menos poder esclarecer a mente dele. Ok?

Vamos a este capítulo pq ainda vem muito mais pela frente!

Capítulo 64 - Exaustão


Fanfic / Fanfiction I Hate You - Imagine G-Dragon - Exaustão

Voce pov


Aterrissar em solo coreano nunca fora uma tarefa tão difícil. A cada passo que eu dava naquelas ruas eram massacrantes pelo fato de me fazerem pensar que eu precisaria mesmo de uma mudança urgentemente.

Sim, porque eu não ficaria mais com ele ali, seria impossível ignorar Jiyong ou mesmo manter uma certa distância, ou me livrar de suas crises de abstinência do nosso relacionamento estando sob o mesmo teto que ele.

Eu tinha até um certo medo do que o mesmo poderia fazer quando voltasse e não me encontrasse ali, - se ele voltasse e caso sua vida com Sophie não estivesse resolvida depois de tudo isso, eu tenho as minhas dúvidas.

Me doía pensar isso também, afinal, eu havia sido apenas uma ilusão? Nosso casamento havia sido só um passatempo ou até mesmo uma farsa, tão fraco que não aguentou a volta poderosa da ex em sua vida?

A pior coisa que eu fiz nesses últimos dias foi ter embarcado com ele nessa viajem, tão cheia de boas intenções. Eu não sabia que seria assim, apesar da certeza de que seria arriscado. Eu apenas me joguei de cabeça na sorte – ou no azar – esperando que o destino fizesse o que tinha de ser feito, pois sempre foi assim que acreditei.

De toda maneira eu precisava voltar pra cá, não havia outra alternativa. Minha vida ainda estava aqui. Dar uma de louca e fugir para o Brasil até passou pela minha cabeça quando ainda estava no aeroporto, mas seria algo inviável até por causa do meu trabalho, meus amigos.

Não me restou nada no meu país de origem a não ser velhos colegas com quem eu não mantenho mais contato e as lembranças, que eu não achava que seriam de grande apoio pra mim nesse momento.

Eu voltaria para onde eu deveria, para o lugar que ainda me pertencia e para quem realmente se importava comigo e meu desentendimento com o Jiyong não seria suficiente para mudar isso e então uma chamada inesperada ao meu telefone me deixou em grande dúvida e fez meu coração palpitar por ansiedade e antecipação.

O número mais recente registrado na minha agenda telefônica, Sophie Reymond, começou a piscar na tela do meu telefone e eu não pensei duas vezes para ter o desejo de atende-lo.

Já faziam algumas horas que eu havia deixado os Estados Unidos e chegado a Seul, morta de cansada. Triturada. O que será que ela queria comigo? Com certeza que à essa altura ele já havia descoberto minha fuga.

No mesmo instante percebo algumas mensagem da operadora avisando das chamadas que perdi quando meu celular esteve desativado durante o voo. Não preciso sequer abri-las para adivinhar de que número se tratava, mas minha curiosidade jamais me permitiria ignorar aquela ligação, ainda que eu não quisesse vê-lo nem pintado de ouro. - O que ele poderia conseguir mais facilmente do que me ter de volta.

- Alô?

- ______, cadê você? Onde está?

- Olá Sophie, eu não estou mais nos Estados Unidos. Eu não quero ver o Jiyong agora então acho que assim é melhor pra mim.

Eu estava muito cansada, esgotada. Entrei no taxi mais próximo e dou o endereço do dono do meu velho apartamento ao motorista, que segue seu rumo enquanto eu estava a falar com a minha maior “rival”, para quem eu achava que perderia miseravelmente.

- ______, por que fez isso? Jiyong me contou o que aconteceu e quando chegamos no hotel você não estava mais.

- Depois de ele ter saído do seu apartamento, eu imagino. – minha voz estava carregada de dor, mas eu não a culpava. Se havia um errado nessa história, esse tinha nome e sobrenome coreanos.

- Me desculpa por me meter no relacionamento de vocês que não é da minha conta, mas eu precisava fazer essa ligação.

- E ele está com você aí agora, ouvindo essa ligação, não esta? – forcei ainda um sorriso sarcástico em troca de seu momento de silencio tão revelador, eu diria.

- Ele não esta mais no meu apartamento, eu vim com ele até o quarto onde vocês estavam hospedados para descobrir que você havia ido embora. Não imagina o quanto estou preocupada, ______. Não houve nada entre o Jiyong e eu. Quer dizer, não há nada entre nós, quantas mais vezes eu vou precisar pedir que você confie?

- Só se for pela sua decisão, não é mesmo, porque por ele eu tenho minhas dúvidas.

- _______, o Jiyong e eu sequer nos beijamos como você acha, como ele te contou quando estava bêbado, céus! Eu jamais faria uma coisa dessas, você na minha casa, no quarto do meu filho, brincando com ele e outra criança, eu jamais faria isso com vocês dois. – nessa hora eu estava segurando para que fosse tão aparente que eu estava chorando outra vez.

- Eu acredito, mas ainda assim...

- Foi um momento de fraqueza do Jiyong, _______. Eu entendo totalmente você. Se fosse eu no seu lugar também ficaria zangada, mas espero que você saiba que o que há entre nós dois foi e é ainda, apenas amizade. Você não precisava ter voltado sozinha pra Coreia.

- Quem disse que eu voltei pra Seul? Ele não faz ideia de onde estou. – menti só para deixa-lo um pouco mais desesperado, se é que ele não estava apenas sentindo pena de mim.

- Nós conversamos no apartamento, _______. Eu não mentiria pra você. Eu não tenho pra que fazer isso. Eu espero que tudo isso se resolva, porque eu realmente não quero causar problema algum entre vocês dois, ou que essa viajem acabe sendo lembrada como uma coisa ruim.

Eu já não sabia mais o que pensar. Quando ele manifestou a vontade de entrar na linha comigo logo eu me despedi de Sophie e desliguei o telefone no mesmo instante.

Queria vê-lo sofrer agora que eu não estava mais ali do seu lado, e quem estava agora era ela. A mulher que ele chamou estando na cama comigo, sua esposa, a que sempre esteve do seu lado nos piores momentos de sua vida, a única que conhecia seus recentes problemas, a que ele vivia ignorando completamente por estar se sentindo confuso, como ele mesmo havia me deixado bem claro quando ainda estávamos juntos em Boston.

Tremendo eu estava quando desci do taxi e fui perguntar ao dono do prédio se ainda haviam apartamentos disponíveis, saindo de lá com novas chaves em mãos, para enfrentar o mais difícil. Ir até a casa onde estavam todas as minhas coisas.

Eu precisava ao menos das minhas roupas. Fui até lá como um jato, catei rapidamente tudo o que era meu, ou melhor, a maioria das minhas coisas, jogando tudo em malas que eram dele, que por ali haviam de montes. Chamei outro taxi e voltei rapidamente para o mesmo endereço.

Eu não queria ouvir ao menos as vibrações que meu telefone fazia ao receber as ligações dele, rejeitei uma a uma, até decidir ligar para uma de minhas amigas para que alguém viesse me socorrer aqui antes que eu morresse de angústia.

- Unnie? Vem aqui, me da um abraço. – quando meu novo velho apartamento foi invadido por aquelas meninas outra vez foi como um dejavu.

Suhee veio até mim como um furacão e Yummi ainda que parecesse tão triste por assistir minha cara de choro e desgraça, chorava do meu outro lado como se sentisse a minha dor. As duas me abraçavam e me consolavam, eu tentando contar todo o motivo de estar arrasada, e só conseguia fazer crescer a dor em meu peito.

- Pode chorar, unnie. Faz bem pra você.

- Chora tudo o que você precisa chorar por aquele idiota e então nunca mais olha na cara dele. – disse a Mi Chae chegando depois de todas e nos dando um pequeno susto ao entrar pela porta.

Eu estava agora perto das minhas amigas, recebendo o apoio delas, ainda que isso não me fosse me curar instantaneamente, me davam dia base emocional firme onde eu poderia me apoiar para não me sentir tão vulnerável e insegura por aqui.

- Obrigada pela ajuda. Sem vocês eu não sei se conseguiria enfrentar tudo sozinha.

- O que você vai fazer agora, unnie?

- Não é óbvio, Yummi? Ela vai se separar do imbecil do “G-Dragon”.


Eu não tinha certeza de muita coisa na minha vida daqui pra frente. Percebi que eu já devia estar acostumada a não me apoiar nas coisas como se fossem eternas, porque elas definitivamente não eram. Coisas, relacionamentos, pessoas. Eu era a prova viva disso.

- Bem, eu não dou mais que algumas horas para ele pegar o próximo voo, se ele já não tiver feito isso, e estar aqui de volta atrás do seu perdão nas próximas horas. – Mi Chae disse revirando os olhos demonstrando que não a alegrava muito a ideia.

- Ele não sabe que eu voltei pra cá. Eu menti, disse a a Sophie que não voltei pra Coreia.

- ______, ele sabe que você voltaria pra cá, acorda! Tua vida está aqui, amiga. Ele não vai cair nessa.

- Nem que ele caísse, né Mi Chae? – reclamou Suhee antes que eu dissesse qualquer coisa – você falando feito uma histérica que estávamos vindo pro antigo apartamento da ______, e o Daesung passando bem na nossa frente!

- Com certeza ele vai falar pro amigo – Yummi fez a observação.

- O Daesung sabendo, com certeza o Bae vai saber também, o Jiyong por consequência. – comentou a Suhee. – Isso também é algo impossível de esconder, querida. – Eu já estava ficando de saco cheio dessa conversa.

- O Bae está em turnê, tadinho. O amigo não dá uma dentro, poxa!

- É, Yummi. Bae é quase como um babá daquele idiota e com certeza vai ficar preocupado com a nossa situação.

- Ele vai tentar ajudar vocês dois.- As palavras da Suhee nunca foram tão certas e eu nunca quis o Youngbae fora dos meus problemas com Jiyong antes como dessa vez.

- Eu sei, Suhee. Youngbae pode ser a melhor pessoa do mundo, mas ele não pode influenciar nas minhas decisões. Ele não vai ficar com Jiyong no meu lugar, vai? Porque as coisas já chegaram num ponto onde eu não consigo mais. Eu não posso mais ir adiante desse jeito.

- Tem outra pessoa que também vai ficar sabendo... – Mi Chae me lembrou e eu revirei os olhos em desaprovaçã ao entender de quem ela estava falando.

- O que você vai fazer agora, nossa coreógrafa preferida?

- Vou trabalhar Yummi, afinal de contas eu preciso fazer isso.



- Noona? – a voz de Seungri – que podia ser ouvida desde que chegamos na sala de prática, preencheu o lugar quando ele apareceu na porta da mesma, e atrás dele havia um monte de meninas novas que eu nunca havia visto antes pela YG.

- Ainda bem que você voltou. Você já ouviu falar do o mixnine, não ouviu?

- Não, Seungri. Você vai ter que me contar se quiser. - Respondi com uma cara não tão animada, arrumando meus cabelos em um rabo de cavalo e tentando cobrir meu mal humor irreparável do qual ele não era culpado.

- Você está péssima hoje. Dormiu direito? – o mesmo tentou focar bem em meu rosto.

- Não, mas esse é o tipo de coisa que só vai melhorar com o tempo.

- Omo! Não me diga que está grávida?

- Não, Seungri! Deus me livre! E me perdoe também. Mas não agora, seria uma péssima ideia.

- Eu não acredito que você não viu meu Instagram recentemente. Você não me segue, ______? Espera, isso quer dizer que não te sigo também.

- Eu não ando tão antenada em redes sociais ultimamente, Lee Seungri.

- O fato é que estou precisando de uma coreógrafa, mas não qualquer coreógrafa. A coreógrafa do Bigbang para me ajudar nessa! – ele olhou para trás, para aquele monte de garotas e eu soube que teria muitas apresentações e trabalho pela frente.

- ______, elas são o Benefit Team, e você será responsável por ajuda-las na coreografia que vão apresentar na final do programa. O grupo vencedor vai debutar, e eu estou apostando nelas para vencer.

Depois que o Seungri me explicou um pouco sobre o programa e que debutaria o grupo vencedor da competição, eu já tinha trabalho para ser feito no exato momento, o que me manteria ocupada e com os pensamentos focados por tempo suficiente até que eu descobrisse que rumo tomaria minha vida dali pra frente.

- Perfeito. Ai vamos nos.


Interagir com aquele bando de garotas, ouvir as apresentações de cada uma delas e ouvi-las falar sobre seu nervosismo com o programa de seleção e a próxima apresentação me ajudaram a distrair-me um pouco.

Quando o expediente havia terminado eu estava andando pelo corredor da empresa, procurando minhas amigas que deviam estar na sala com o Winner, para irmos juntas para casa quando alguém passa do meu lado praticamente correndo.

Ele vinha sendo seguido pelo manager e outras pessoas as quais eu já havia visto ali pela empresa e sabia que eram secretários de Yang.

- ________? – Ele me chama e para bruscamente no corredor quando me vê e os outros seguem caminho até o elevador exclusivo, que levava diretamente ao escritório do chefe.

– Menino, o que faz por aqui, você não estava em turnê? - Minha expressão animada como tentativa de despistar os meus problemas pessoais desaparece instantaneamente ao olhar para sua face e ver um Youngbae abatido e visivelmente abalado, e eu não sabia o que pensar no momento.

- Youngbae, o que foi que aconteceu?

- Uma tragédia horrível, ________. Eu acabei de ficar sabendo.

Bae com cara de choro e eu sem ter ideia do que estava acontecendo, senti meu coração disparar no mesmo instante. Nunca o havia visto tão abalado e eu me senti igual naquele momento em que eu soube do que havia acontecido.



Jiyong pov



Eu não estava pensando na Sophie quando chamei o nome da mesma ao abraçar a ______ naquele momento em que estávamos juntos na cama.

Como explicar para ela que o que eu sentia era puramente remorso? Remorso de mim mesmo, pelo que eu quase havia feito naquela noite e não sabia como lhe diria, e se se seria uma boa ideia lhe dizer.

Eu estava tão abalado e arrependido que eu tenho certeza que no segundo seguinte lhe contaria, se não fosse pela minha consciência massacrada, seria pelo efeito da bebida e lhe pediria perdão chorando como um condenado.

Eu só não sabia onde encontraria coragem suficiente para acreditar que ela me entenderia, e por isso ser uma tarefa difícil, se tornava ainda mais amedrontador. Ter mais uma briga louca não estava em meus planos. Mas eu não havia beijado a Sophie - havia tentado – mas aquilo não aconteceu. Porém eu disse a _______ que nos beijamos.

Eu me sentia o mais traidor possível, traidor dos meus próprios sentimentos e isso me fez perder a cabeça. Estando com a _______ no quarto, a chamei de Sophie sem estar pensando na mesma da maneira que a _______ achava que eu estava. Ela precisava saber disso.

Eu entrei em desespero naquela hora e só pensava em uma coisa, ir atrás de Sophie e faze-la vir até a ______ e contar-lhe toda a verdade. Por isso deixei a minha esposa aquele quarto de hotel, bêbado e sai na rua, peguei o primeiro taxi que encontrei.

Sophie me recebeu, eu contei a ela em desespero o meu problema, ela me ofereceu café para ver se passava um pouco a minha dor de cabeça horrível e resto do efeito da bebida. Eu a fiz voltar comigo para o quarto de hotel e a ______ não estava mais lá.

Foi como ser atingido por uma enorme pedra em meu coração e naquele momento eu não sabia de onde aquela tempestade estava vindo. E por que ela havia resolvido nos atingir.

- Você percebeu Jiyong? - A voz de Sophie em meus ouvidos me servia como um elo entre meus medos e a realidade, para ajudar a me manter são, não perdendo a noção do que realmente estava acontecendo.

- Percebi o que Sophie?

- Que você nunca me amou desse jeito. Nós nunca fomos assim, desse jeito. Digo, você ama a ________. Afinal você irá atrás dela.

- Sophie... – eu não soube exatamente o que responder porque eu sabia do que ela estava falando. – Sophie, me perdoa, por tudo, por aquele dia que eu não fui capaz...

- Não, Jiyong. Eu não disse isso agora porque guardo mágoas, não entenda mal. Mas não cometa o mesmo erro duas vezes. Afinal você ama a ______.

- Sim, eu sei. Eu a amo, Sophie. A ______ é a mulher da minha vida. E eu sempre soube disso.

- Sim, e eu também soube desde o momento em que a vi pela primeira vez, vindo visitar o Yoon e a mim ao seu lado. Não é qualquer mulher que faria isso. Ela realmente ama você. Não a deixe partir.

Naquele momento eu entendi, eu entendi e eu já faria aquilo. Eu já estava pronto para ir atrás dela, voltar para a Coreia e tentar explicar todo esse mal entendido, mas a Sophie resolveu que fazer uma ligação para ela seria bom, e assim eu esperei.

Ela não quis falar comigo quando eu pedi a Sophie que me deixasse entrar na linha e a mesma disse que não estava mais em Seul.

- Eu sinto muito, mas eu tenho fé que as coisas serão esclarecidas, Ji. – Sophie deu um longo suspiro e seu olhar para mim era penoso.

Eu, obviamente entrei em um desespero momentâneo, imaginando para onde a ______ havia fugido. Ela estava mesmo com raiva de mim, não estava? Havia sido um grande mal entendido.

- Pra onde você acha que ela foi?

A única coisa que eu pude fazer na hora foi pegar o meu telefone e ligar pra todas as agências possíveis de Seul e descobrir que ela estava sim lá, ela havia pegado o voo de volta para casa para o meu alívio e para tirar um por cento da preocupação que pesava meus pulmões.

- Eu sabia, ela só podia estar blefando. Por que ela iria à outro lugar, se a vida dela é lá em Seul agora?

Eu andava de um lado a outro naquele quarto até que parei de agir como um completo dois de paus e praticamente pulei nas minhas coisas, começando a guardar o que tinha dentro da mala.

- Eu sinto muito, por tudo o que eu fiz. Por ter falhado com o Yoon e pra falar a verdade, eu devia ter esperado por isso. Ele deve me odiar agora.

- Mas você tentou. Quanto a mim, bem, depois que uma parte sua ficou comigo, o Yoon, eu nunca mais precisei de fato trabalhar, entende Kwon Jiyong?

Sophie sorriu enquanto eu continuei prestando-lhe atenção a cada palavra e sua expressão sempre serena. Pra ela tudo sempre estava ou iria se encaixar. Pra Sophie Reymond era assim, talvez fosse esse jeito de encarar o mundo que fez ela passar por tudo e ainda olhar em meu rosto e me dizer essas coisas.

- Você tá falando sério? – eu nem queria sorrir nessa situação.

- Você ter se tornado o grande G-Dragon teve suas vantagens. O que eu faço é mais uma diversão pra mim realmente. Nada nunca faltou ao Yoon, a não ser... Bem, acho que você está tentando.

- Não se preocupe. Nada pode me deixar pior que isso, eu acho.

- Você vai ficar bem? Me prometa que você e a ______ vão se resolver e você não vai deixar ela sozinha.

- Eu não vou fazer isso. Eu sou totalmente incapaz. – ela se aproximou e deixou-me um abraço rápido. Era como se tivéssemos nos entendido completamente.

Talvez essa viajem tenha sido a forma para que eu percebesse que nunca foi a Sophie realmente. Que naquele quarto o meu coração bateu mas foi de arrependimento e medo de perder a ______. E quando a abracei no terraço do apartamento da mãe do meu filho, eu senti que segurava meu mundo inteiro exteriormente, perde-la seria meu fim.

E isso me assusta ainda que eu esteja tentando não surtar nesse momento. Eu estava no aeroporto fazendo o cheque-in quando percebo meu celular tocando e eu estranho o fato de haver o nome do manager de Youngbae na tela.

Kyung Rae é rápido e objetivo ao me contar que Choi Seunghyun havia sido encontrado inconsciente em sua casa mais cedo e levado às presas para o hospital mais próximo e sequer sabiam informar a gravidade da situação. Mas pela sua voz e a caos que a notícia gerara na empresa eu percebi.

Esse não era um bom dia para mim, não era um bom dia para o Bigbang e eu já começava a achar que esse definitivamente não havia sido um bom dia para acordar de manhã.

Uma maré de azar pousara sobre mim e decidira continuar a bater sem nenhuma piedade? Eu não sabia o que viria a seguir. A preocupação tomou conta e a pressão em minha cabeça bateu forte e meu corpo perdeu as forças por um momento, eu vi tudo escuro ao meu redor.


Notas Finais


É dolorosa essa bomba do final? É.
É um assunto delicado? É. Só aconteceu porque o que houve na realidade, já passou. Vocês entendem o que estamos dizendo.

Enfim, o que queríamos que era mostrar no mínimo um pov de Jiyong sobre o caso, aqui está.

Esperamos que vocês continuem conosco nessa fanfic, sabendo que as turbulências tão aí, ne 👀
Para esses que continuarem, não se preocupem que todos os pedidos de vocês será atendido(ou ao menos o da maioria) 💕

Outra coisa, vocês ficaram pedindo desculpas pra gente, desculpas aceitas. Não precisavam fazer isso. Vocês tem o direito de não concordarem com o Jiyong, foi apenas um pouco de pressão sobre a gente, as autoras - que nos deixou pensativas demais. Mas a gente entende afinal somos leitoras também 💕 (deem o hate todo no ji ahsusysu 👀 a gente faz ele, mas o personagem tem essas características e personalidade mesmo, ao menos até que ele se cure das suas mazelas. Será que ele vai se curar? )

Bjs e até o próximo peoples!


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