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História I Hate You - Imagine G-Dragon - Com a maré


Escrita por: KYB e theBL

Notas do Autor


Tom odel - I know 🎶

Capítulo 67 - Com a maré


Fanfic / Fanfiction I Hate You - Imagine G-Dragon - Com a maré

“Eu sei que está tudo acabado e

Eu sei que não posso continuar te ligando

Mas toda vez que eu corro

Eu continuo caindo...

A maneira como sinto saudades, a maneira como eu choro

À maneira como seu amor se vai com a maré...”



Youngbae pov


Flashback on

- Eu estou indo hoje à Yg, talvez Yang queira falar comigo. Jiyong disse e soltou uma risada sarcástica de quem não estava com nenhuma paciência para aquilo. Enquanto entrava no carro jogava o cigarro gasto pela janela do mesmo.

- Se vê-lo fala com ele para mim sobre o que eu te disse.

- Eu falo com ele. Pode deixar.

- Jiyong, como está você e a _______? Vocês conversaram? Ela te ouviu? – estreitei os meus olhos não apenas por causa da luz que fazia do lado de fora. Eu estava até estranhando  que ele estivesse aparentando lidando até bem com a situação.

- Conversamos sim Youngbae, mas continuamos na mesma. Ela não voltou para casa e eu também não, estou ficando na peanceminusone.

- Ah, imaginei que fosse assim. – Quando o mesmo saiu eu voltei para dentro de casa. Mais tarde ainda nos encontraríamos no hospital para visitar o Seunghyun.


Me levanto do sofá onde estava assistindo um programa de variedades qualquer na tv e noto que a minha linda mulher não estava ao alcance dos meus olhos. Vou até o nosso quarto e a encontro sentada na cama.

- Amor o que você esta fazendo ai sozinha?

- Nada. Estava apenas pensando...

Hoje ela estava mais calada, desde que nos levantamos pela manhã. Também observei que me olhava várias vezes na mesa durante o café da manhã e falava sobre coisas que ela geralmente não costumava, como o clima, a nova reportagem sobre o Choi que saíram bem cedo e não havia falado nada sobre ontem ter ido visitar as amigas.

Eu sei que tudo podia ser esse momento que estávamos enfrentando com o Choi, eu estava muito preocupado, e isso pareceu ter algo haver com seu comportamento. Talvez ela tivesse preocupada por assim. E talvez eu não estivesse prestando muita atenção nela esses dias de tormento. Eu apenas me aproximei em silêncio a observa-la, já que a mesma não é assim.

Me sento ao seu lado e ao notar a minha presença ela passa a me fitar.

- Você já jantou?

- Não, podíamos fazer isso juntos. A comida já está pronta. Quer que eu monte a mesa para nós dois?

- Deixa eu te ajudar. Eu faço isso, okay?

Estávamos na cozinha e no jantar ela ainda estava da mesma maneira. Calada, me observando.

- Você encontrou as suas amigas, ontem?

- Sim. Quando você estava na YG nos encontramos.

- Hum. - Depois de jantarmos eu e Hyorin combinamos de assistir um filme, eu disse a ela que com tudo o que estava acontecendo, eu não queria deixa-la de lado. Em momentos como esse eu posso me tornar muito preocupado e minha ansiedade é capaz de me fazer pular refeições, não me preocupar  com a minha aparência, ficar o dia todo com o humor afetado e isso pode também afeta-la de alguma maneira.

- Você pode ficar aí escolhendo um bom filme para vermos juntos enquanto eu tomo um banho rápido e volto para junto da minha linda esposa? – agarrei sua cintura por trás depois de pormos todos os pratos na lavadora. – Desculpa por só ter tomado um banho hoje. Acho que meu cheiro não está muito agradável. - A mesma estremeceu de leve com o contato e sorriu expirando profundamente. Senti seu peito subir e descer com um risinho que a mesma deu em concordância com minha sugestão.

- Certo. Vai fazer isso. Eu vou estar te esperando.

Fui rapidamente para o quarto e passei na cômoda primeiro para deixar meu relógio na gaveta de sempre, e vi ali um envelope que eu não tinha visto antes. O peguei e abri o mesmo, vendo que na verdade se tratava de um exame de gravidez que marcava positivo no subtítulo. O que na mesma hora fez os meus olhos se arregalarem.

Hyorin está grávida? Eu vou ser pai? Sorri instantaneamente ao pensar na ideia. Uma alegria imensurável me invadiu.

Na mesma hora sai do quarto e fui ate a sala onde Hyorin estava sentada já assistindo algo na tv. Nem mesmo entrei no banheiro e a abracei assim que a vi, levantando-a do sofá e coloquei no colo a ponto de levanta-la do chão.

- O que aconteceu? Youngbae? – ela me pergunta e eu ponho a mesma no chão outra vez.

- Você não tem nada para me dizer?

- Dizer o que?

- Vamos mesmo ter um filho?

- Como você descobriu?

- Eu vi o exame. Porque não me contou?

- Eu achava que agora não era o momento certo, com todos esses problemas acontecendo.

Eu sorri com os olhos cheios de lágrima.

- Você não sabe como essa notícia me deixou feliz, meu amor. - A abracei novamente e ao nos separar me abaixei para beijar a sua barriga. Essa notícia era mais que capaz de me alegrar naquele momento.

- Você quer mesmo dizer, que agora eu vou ser pai?

- É claro, ou você acha que esse bebe veio parar aqui dentro sozinho? - agora sim ela estava sendo a Hyorin que conheço. Eu sorri abobado, imaginando. Seria menino ou menina?



Jiyong pov


Haviam se passado dois dias e o Choi ainda não havia acordado. O quadro dele parecia estável, mas sabíamos o que isso significava e não era algo muito bom. Os médicos disseram que se ele voltasse teria sequelas, por ter tido diminuição do oxigénio varias vezes, ainda não sabiam como isso poderia ter afetado seu cérebro.

Eu entro na sala da empresa e me tranco ali mesmo, não esperava ser incomodado, a não ser que fosse para trazer boas notícias.

Noite passada eu havia dormido na loja. E eu não voltara para casa desde que havia descido daquele avião sem ela.

Inesperadamente a minha porta é aberta. Havia alguém trabalhando por aqui a essa hora? Eu não sabia.

- Kwon...Jiyong? Desculpa. – pediu ela após entrar pela porta e dar de cara com um cara deitado em uma sala bagunçada de trabalho - Não sabia que estaria aqui...

- Na minha sala? É, pois é, eu estou por aqui. – forcei um sorriso me levantando do sofá e fitando a Madeleine à minha frente, a fotografa francesa do sorriso fácil.

- Não foi o que eu quis dizer, eu...

- Tudo bem, não se desculpe, ainda. – dei uma pausa como se abrisse espaço à vez dela para que falasse.

- Ah, sim. Quer saber porque estou aqui. – a mesma pôs as mãos nos bolsos dos jeans como se tivesse ficado constrangida. – Yang me pediu para buscar umas fotos neste computador. – apontou para o computador da sala e eu balancei a cabeça em sinal de compreensão, apesar de ainda não entender que fotos a Madeleine precisaria e que estariam aqui nesta sala.

Cato a minha garrafa de soju no chão e entorno o resto do liquido pela minha garganta. Foi a única coisa que encontrei no frigobar da sala. Preciso me lembrar de abastece-lo com algo melhor e mais forte.

- Fotos, do Bigbang? – pergunto me sentando no puff de centro da sala. Percebo os papéis espalhados, onde estava mexendo à minutos atrás e caminho até a mesa para recolhe-los e os guardo numa pasta, dentro da gaveta. – Não repare a bagunça. Eu achei que estaria sozinho por aqui hoje.

Seus olhos passeiam rapidamente pelo lugar e voltam para a tela do computador.

- Se importa? – retiro o décimo quinto cigarro do dia do bolso e o meu isqueiro para acende-lo. Sem resposta dela eu só inspiro fundo, esperando pela fumaça que preenchessem meus pulmões, me dando a falsa sensação de que aquele peso e o sentimento de sufocamento tinham causas físicas e não emocionais. Me aproximo da mesma e miro a mesma tela.

- Fotos nossas?

- Algumas fotos das extras que tirei aquele dia. Não acho que seja necessário uma nova sessão nesse momento.

- Só se for para um comercial de natal ou para promover qualquer coisa...

- Bigbang não vai ao Japão daqui à algumas semanas? Ou eu entendi errado de Hyunsuk?

- Ah, são para o show! – exclamei sarcasticamente.

- Isso... – respondeu ela e voltou a atenção ao que estava fazendo.

- O show que não vai ser feito. Que foi cancelado, porque como todo mundo sabe, o Seunghyun está hospitalizado agora, e estamos no final de ano, ou seja, sem condições. – ela me olhou confusa.

- Mas eu acabei de falar com o Hyunsuk...

- Me ouça, Madeleine. Se eu te pedisse um favor quanto você queria para, digamos... Cometer um errinho de troca de informações? – eu ri por dentro no momento em que pensei em sabotar as promoções que Yang Hyunsuk fazia já nenhum de nós queria uma turnê no Japão nos próximos dias.

- O que exatamente você quer dizer com isso? – Madeleine soltou um riso de canto, mas de descrédito e surpresa.

- Você só vai colocar uma informação no banner, desfazendo toda a promoção que Hyunsuk já começou sobre nós, e mandar pro pessoal da mídia fazer uma nova divulgação. Só isso. E diga que foram ordens superiores.

- "Ordens superiores?" E eu posso perder o meu emprego, sabia? – ela exclamou de olhos arregalados e sem acreditar ainda no que eu dizia.

- Relaxa, eu só quero irritar um pouco o Yang. – dei mais um trago prolongado no meu cigarro antes de continuar. - Sabe como é, problema por todos os lados. Eu também preciso me distrair um pouco.

- Por isso essas bebidas e a bagunça espalhada na sala... – a fotógrafa apontou, no fundo meio receosa à meu respeito, mas levantou-se e eu sentei-me na beirada da mesa para mostrar-lhe que não devia temer tanto assim.

- Só me diga se vai fazer, e vou precisar também do número da sua conta.

- Minha conta?

- Eu disse que vou pagar, Madeleine. Como quer que eu entregue a quantia, em mãos mesmo?

- Está mesmo sendo sério com isso? – seu olhar meio incrédulo, meio risonho encontrou-se com o meu amargurado e seco.

- É claro que estou sendo sério. Se teme pelo seu emprego, nem se preocupe que eu me responsabilizo. – me levantei caminhando pela sala até uma estante mais próxima ali e catei um livro qualquer, fingindo interesse no mesmo.

- Essa vai ser definitivamente a coisa mais louca e arriscada que já fiz no trabalho.

- Pode ser bom um pouco de diversão para fugir do stress que essa empresa pode gerar em você. – a mesma sorriu ainda que não possuísse conhecimento do significado real das minhas palavras. Eu finalmente fechei o livro e me virei para fitar a mesma que já mantinha o olhar fixo em mim.

- Gosto de você, Kwon. – Estreitou os olhos, sua expressão era agradável e então ela virou-se para a mesa me dando as costas, começando a escrever em um pedaço de papel.

Solto um suspiro mínimo, lembrando que ainda tinha uma grande questão pairando dentro da minha cabeça, como uma enorme ponto de exclamação flutuante. Fazer ou não? O quê, exatamente?

Resolvi me abrir um pouco com a fotógrafa francesa, uma mulher sabe como outra mulher pensa , e o que elas esperam pode ser percebido por expressões.

- Madeleine, como saber se alguém ainda ama uma outra pessoa? - pergunto quando a mesma ergue o corpo e me fita.

- Se alguém  te ama?

- Se alguém ainda ama outra. – frisei o ainda, que era a minha dúvida.

- Ah...bem. Se tem vontade de estar junto. Se sente que se preocupa com a pessoa. Se tem desejo pela mesma. Acho que é isso que quer dizer amar alguém. – disse e deu de ombros.

- Mas ai, quando esse alguém fez algo que magoa a outra pessoa, é possível essa pessoa deixe de ama-la?

- Ah, bem. É claro que é possível. As vezes o amor não resiste, vai saber. – sua mão estendida me entregou o papelzinho, em seguida girou a maçaneta da porta. Meu coração apertou só por imaginar a _____ um dia chegar a me dizer que não me ama mais, por causa dos meus erros constantes e minhas atitudes tolas.

- Ah. É mesmo?

- Ou, se for forte o suficiente ela pode te perdoar. Tudo vai depender da pessoa magoada.

- Hum. Imaginei que seria algo assim mesmo. – tento disfarçar com a mão esquerda no queixo.

- Brigou com alguém especial? – girou a maçaneta outra vez. Eu já estava ficando impaciente.

Em momentos de decisões difíceis a gente sente uma necessidade incrível de procurar por conselho de quem quer que seja, e que esteja ali pra conversar. Minha cabeça anda nas nuvens, eu realmente perco a noção do que fazer para obter a resolução dos meus problemas sob pressões assim.

A pessoa que se ama é a primeira que vem a cabeça, e claro, mas...

- É, mas infelizmente a culpa é minha por ela não querer me ver agora.

- Não custa nada tentar mais uma vez. Afinal, acho que todo mundo está abalado esses dias. - Espera, isso na sua mão esquerda é uma aliança de compromisso? Você por acaso é casado?

- Se eu dissesse, teria que matar você?

Depois que finalmente voltei a ficar sozinho na sala, e de voltar a pensar bastante sobre isso, eu estava ficando louco. Pego o telefone, imaginando se dessa vez ela atenderia à minha ligação. Eu precisava de um ombro em que me apoiar, mas não qualquer ombro.

Surpreso e ansioso eu fiquei quando ela atendeu no terceiro toque.

- Por favor, não desliga. Eu preciso falar com você.


Eu sei o que você me disse

Eu sei que está tudo acabado

E eu sei que não posso continuar te ligando

Toda vez que eu corro

Eu continuo caindo... em você.



Voce pov


Eu estava tão ansiosa quando ouvi sua voz ao telefone.

- Preciso falar com você.

- Tudo bem, Jiyong. Se eu atendi você é porque vou ouvir o que tem a me dizer. – falei por fim. Já estava saturada disso e um dia tinha que atende-lo, por fim.

- É sobre tudo isso que ta acontecendo. Estou a beira de ter um colapso. No meio dessa bagunça eu não tenho com quem desabafar. Eu não quero sobrecarregar o Youngbae, e eu acho que ta todo mundo precisando da mesma coisa.

Suspiro do outro lado porque ele estava falando a verdade. Eu havia chegado a considerar isso. Seria impossível ignora-lo completamente, ainda mais por causa dos recentes problemas.

- Eu estou sabendo das notícias da atualização do caso dele. Imaginei que você estaria assim.

- Yang quer fazer uma turnê com o Bigbang, em dezembro.

- Como?

- Hyunsuk é louco, ______. Ele não se importa em como nos sentimos, ou o que queremos fazer. Ele tem o nome da empresa para zelar, ele tem dinheiro a fazer. Ele nunca pensa nos meios.

- Isso é mesmo muito absurdo. – não, eu não sabia de turnê alguma do Bigbang em um momento como esse.

- Eu precisava tanto ir ai, te ver. Preciso falar com você pessoalmente, _______, mas estava com medo. Será que você me receberia?

Eu ate pensei em dizer que não, mas eu não consegui faze-lo.

- Tudo bem, Jiyong. Eu estou no meu velho apartamento que você conhece. Estarei te esperando.

A primeira visão que tive ao abrir a porta e sair do meu apartamento foi dele subindo as escadas e vindo ao meu encontro.

Diferentemente do que pensei, ele não chegou sozinho em seu carro. Ele estava com Dae e seu manager lá em baixo, o que de alguma forma me deixou mais tranquila, mas eles não subiram, apenas ficaram esperando por ele e o mesmo veio sozinho ao meu encontro, como esperado de Kwon Jiyong.

- Estamos indo na casa da família do Choi depois daqui. Quer vir com a gente?

- Ah. Eu não sei, Ji...

- Como é que você está? – estendeu a mão e senti seu toque em meu braço. Mirei em seu rosto e finalmente trocamos olhares profundos.

- Você ainda me pergunta? Estou como deveria estar.

- Você não acreditou em mim, não é? Quando eu disse que não pensava em Sophie? – suspiro. Eu não queria mais tocar nesse assunto.

- Jiyong... Não se trata disso, okay?

- E do que é que se trata então?

- Se eu disser que acredito em você isso não muda o fato de precisa haver uma mudança no nosso relacionamento.

- Okay, meu amor. Eu faço o que você quiser. Estou pronto para as mudanças. Eu reconheço que fui um tolo todo esse tempo...

- Eu já ouvi isso antes, Ji. Não é o bastante apenas dizer isso. Preciso ver. Eu me sinto sufocada com você. Entende? – eu não pude fazer nada quando ele chega bem perto, bem próximo a mim, ainda sem nos tocarmos.

- Senti a sua falta. Me chama assim outra vez.

- Não, Ji... Para com isso. – sorri contra minha própria vontade e quando dei por mim já estava sendo daquele jeito outra vez.

- Eu te amo, sabia? – sua voz sai mais baixa, quase num sussurro. Seus olhos fitaram bem profundo dentro dos meus. Ele se aproximou ainda mais de mim, eu não impedi porque eu sou mesmo uma grande idiota, como a Mi Chae diz.

- Nosso relacionamento tem sido muito toxico. Já parou para pensar e se colocar no meu lugar?

- Desculpa. Desculpa se te fiz sentir assim. Você é a mulher que eu mais amo nesse mundo, meu Deus como eu te amo. Eu poderia gritar isso agora mesmo e acordar todos os seus vizinhos. Ou eu posso sair na rua e fazer isso.

- Não se atreva, Kwon Jiyong! Isso é tão bobo e infantil! – segurei firme na manga de sua camisa quando ele ameaçou sair dali para fazer essa loucura, eu tive medo e achei que ele realmente faria isso. O silêncio se instalou entre nós e durou mais alguns segundos.

- Não está dormindo em casa, não é?

- Como já está sabendo?

- Imaginei. – soltei sua camisa e percebi que o mesmo não gostou muito de eu ter desfeito o contato.

- Está mantendo a porta fechada para que eu não entre? – apontou para a porta atrás de nós, quando olhei para frente outra vez nossos rostos já estavam a centímetros de distância.

Jiyong me deixou encurralada entre a porta e ele. Quem nos visse jamais diria que éramos um casal em conflito e sim um casal prestes a se agarrarem mesmo ali, no corredor.

- É, basicamente isso. Tentei responder alguma coisa e pensar mas foi difícil. Fiquei meio sem fôlego por sua aproximação meio invasiva e repentina.

- Você sabe que tem a sua casa. Pode voltar quando quiser, não precisa fazer isso. – Jiyong ergueu uma das mãos e pós uma mecha de meu cabelo atrás da minha orelha, revelando a tatuagem que dizia “Mine” em meu pescoço, e a mesma passou a ser seriamente encarada por ele.

- Eu não quero voltar agora, Jiyong. Mas estou cansada de falar sobre os nossos problemas que nunca tem um fim. – soltei o ar preso pela garganta, olhando fixamente para ele.

- Mas vão ter um fim, _____. Eu estou jurando.

- Eu quero um tempo, distância para ver como as coisas vão ficar entre a gente. Entende? Palavras não.

- Um tempo? Olha, você sabe pra onde estou indo em breve? Serviço militar. Vamos ficar separados. Vai ser tempo demais até. Então, você vai ter o seu tempo.

- É, eu sei. Eu sei disso.

- Então, o que mais você quer?

- Que saiba que eu não quero continuar, se não for assim.

Tomei coragem, inflei o peito e disse aquela frase, vendo o clima mudar entre a gente. Jiyong assumiu uma postura tensa, seu olhar se mantinha no meu mas parecia distante por alguns segundos até que a frase sai da sua boca. O que eu já podia imaginar. Promessas e promessas vazias. Apenas palavras, porque eu realmente custava a acreditar que ele o faria.

- Eu concordo com você. Mereço todo o castigo do mundo, e eu vou pagar muito quando estivermos separados por dois anos, ______. Vamos ficar longe um do outro por dois anos, amor. Por isso eu te peço pra não fazer isso comigo agora.

Eu disse para mim mesma que não ia voltar atrás, que não ceder às suas palavras. Levei meu braço até seu ombro esquerdo, nossos corpos foram de encontro um ao outro e nos abraçamos naquele corredor.

Senti meus pelos eriçarem da cabeça aos pés, quando o mesmo encostou o rosto na curva de meu pescoço, me beijando ali e me apertando forte contra si. Eu senti seu corpo inteiro tremer. inspirei o perfume que exalava dele profundamente, e fiquei tonta com aquela sensação.

Uma de suas mãos destravaram a porta atrás de nós e quase caímos para dentro da minha sala. Eu tentei protestar, mas fui parar no meu sofá com ele sobre mim.

- Te amo tanto. Não posso ficar sem você. Te amo demais, ________.

Suas mãos estavam em minha cintura e desceram para nos ajeitar naquele sofá pequeno. Ele puxou minhas pernas que foram parar ao redor de seu corpo e tomou meus lábios como se nunca antes tivéssemos tido tanta vontade um do outro.

Eu era sua esposa. Ainda depois de tudo o que eu disse, e que eu quisesse levar adiante a ideia de um tempo entre a gente, uma aproximação como essa e se tornava difícil apagar o fogo, porque eu também queria e minha respiração ofegante e minha entrega à ele demonstravam isso.

Maldito.

O ajudo a retirar sua camisa e Jiyong puxava pra cima o meu vestido descobrindo a minha pele, até que o mesmo chega em minha cintura. Ele para e me olha como se pedisse para que eu fizesse o resto, enquanto eu o observava livrar-se de suas peças de roupa com urgência, e voltar para continuarmos o que havíamos começado.

A maneira como sinto saudades, o jeito que eu choro

À maneira como seu amor se vai com a maré...

Mas nós sabemos que acabaremos fazendo as pazes sempre.”


Notas Finais


Termos um capitulo de natal. Nos vemos até lá.


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