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História I Hate You, but I Think Love You - Capítulo 17: Perrie


Escrita por: WildBoy

Notas do Autor


sabe quando tu vai ler alguma história antiga q tu começou a escrever ai tu parou a história do nada e tu fica frustrada pq quer saber oq acontece depois sendo q foi TU mesma q escreveu

desculpa divaguei um pouco aq

Capítulo 17 - Capítulo 17: Perrie


Fanfic / Fanfiction I Hate You, but I Think Love You - Capítulo 17: Perrie


Eu não conseguia me controlar, sempre que olhava para a garota ao meu lado, a vontade de rir me atingia. Jade estava quase tendo um colapso enquanto trocava mensagens com Jesy. De acordo com ela, estava tudo indo bem entre as duas e por enquanto pretendiam ir com calma. Jessica a intimidava e isso não era segredo para ninguém.

― Então você vai me explicar o que estamos fazendo aqui? ― ela finalmente afasta o olhar do celular, focando em mim.

― Agora você esta interessada? ― sorrio a provocando.

― Você me arrastou pro shopping no meio da semana, acho que no mínimo eu devo ficar interessada, ou preocupada ― ela franze o cenho ao pararmos enfrente a vitrine de uma loja de roupas masculinas. ― Pretende finalmente me contar o que houve naquele chalé? ― seus olhos encaram-me, fazendo com que minhas bochechas adquirissem um tom rubro de vermelho.

Eu não sabia se estava pronta para aquilo.

Leigh-Anne e eu mal havíamos conversado sobre o que fizemos. Sim, as coisas entre nós duas haviam melhorado de uma forma bem drástica, mas naquele momento, acho que nenhuma de nós estava pronta para dar o próximo passo. Ou apenas estávamos com medo de dá-lo.

Jade ainda me observava com curiosidade.

― É.

Passo por ela, seguindo pelo corredor, fingindo prestar atenção nas roupas da moda estampadas nas lojas. Jade dá uma corridinha para conseguir me acompanhar. Sempre foi muito difícil conseguir esconder as coisas dela. Como minha melhor amiga, Jade era a única pessoa no mundo para quem eu poderia recorrer.

― "É"? E que diabos isso quer dizer?! ― segura em meu braço, insistindo para eu olhá-la. ― Perrie, o que exatamente aconteceu durante seu feriado? ― seus olhos castanhos varrem meu rosto, como se buscassem por uma resposta.

― Nós nos beijamos, Jade. Foi isso que aconteceu. ― solto aquilo em cima dela. Sou atingida por uma onda de calor, lembrando-me de quando aquilo aconteceu. Sempre que eu fechava os olhos, conseguia sentir os lábios de Leigh-Anne contra os meus. Suas mãos passeando pelo meu corpo.

Acordo do meu transe, tendo plena certeza de que quase gemi no meio do shopping.

― Não. Brinca! ― ela exclama, logo abrindo um enorme sorriso.

― Por favor, finja que você não sabe disso ― eu a puxo, tornando a nos arrastar por entre as pessoas zanzando por aqueles corredores apinhados. ― Eu não quero que alguém escute. Imagina se algo assim chega aos ouvidos dos nossos pais!

Jade abre os lábios, quase imaginando aquele acontecimento.

― De fato, não é algo que queremos ― ri nervosamente. ― E como Leigh-Anne está agora? Eu a imagino quase sem cabelos, andando pelo quarto como se estivesse tendo um ataque. ― ri divertidamente.

― Você a viu na escola hoje.

― É, mas convenhamos que pessoas como Leigh-Anne Pinnock sabem muito bem esconder seus reais sentimentos. ― me joga uma piscadela.

― Deuses, Jade! ― reviro os olhos.

― Estou falando sério! Ela não está nem surtando? Isso é, no mínimo, decepcionante. ― bufa.

Nós paramos em uma loja de roupas que era a cara da Leigh, o que se mostra uma primeira opção perfeita. Arrasto Jade para o interior da loja com ela perguntando nos meus ouvidos como Leigh-Anne realmente estava se sentindo. Ela não deveria estar preocupada com como eu estava me sentindo?

― Então você realmente pretende comprar um presente de natal pra ela? Não acha um pouco exagerado? ― sorri maliciosamente.

― Oh, você acha que eu não te vi procurando presentes pelo celular durante o almoço? ― seu sorriso morre instantaneamente e ela bufa.

Touché.

Eu achava extremamente engraçado como Jade conseguia ser duas pessoas completamente diferentes. Quando estava comigo ela era solta e parecia confiante, pois se sentia a vontade e íntima a mim, porém era óbvio que com Jesy ela era controlada e tímida, morrendo de medo de assustá-la com suas maluquices.

― Será que não estamos exagerando, Pezz? ― ela parecia realmente hesitante.

― Talvez... Leigh-Anne me confunde às vezes, Jade ― solto o cabide que segurava. ―, mas ainda sim, você sabe, eu sempre fui meio apaixonada por ela...

― Meio? ― Jade ri.

― Nós ficamos tão próximas naquela noite que eu consegui ver uma parte dela que sempre esteve muito bem escondida. Sinceramente, não pretendo abrir mão disso tão cedo, não importa o que eu tenha que fazer. ― digo com firmeza.

― Estamos nos metendo em enrascadas, Perrie ― fala, mas havia um enorme sorriso em seus lábios. ― Ótimas enrascadas, mas mesmo assim...

 

(...)


Eu conseguia vê-la atirada no sofá com uma xícara de café entre as mãos e os olhos cravados na TV. Eu sabia que Debbie não estava em casa e que papai provavelmente estava no trabalho, pois se qualquer um dos dois estivesse ali, Leigh-Anne estaria trancada em seu quarto.

Sorrateiramente, solto minha bolsa aos pés da escada e ando até o sofá, inclinando-me sobre ele.

Friends? Sério? ― sorrio brincalhona e me jogo ali ao seu lado.

― Admita, Friends é a melhor coisa já inventada pelo homem ― toma um gole do seu café e resmunga de prazer em seguida. ― Tudo bem, talvez depois do café.

― Há quanto tempo está em casa?

― Jessica me deu uma carona após seu treino ― me olha com curiosidade. ― Desde quando se preocupa com isso? ― sei que ela queria rir.

― Não estou preocupada ― reviro os olhos e me ergo. ― Caramba, que fome! ― exclamo indo em direção a cozinha.

― Espera! ― eu paro, logo girando nos calcanhares para olhá-la. ― E onde você estava? ― arqueio uma sobrancelha, questionando-a silenciosamente. ― Curiosidade?

― O.k. ― rio e torno a ir pra cozinha. ― ESTAVA NO SHOPPING COM JADE! ― grito parando enfrente a geladeira.

Procuro nas prateleiras pelo resto da pizza do jantar e após achar o recipiente com a mesma, ergo-me e bato a porta, girando e dando de cara com Leigh. Ela sorria de uma forma travessa, escorada no batente da porta.

― Algum problema, Leigh-Anne? ― solto o pote no balcão e devolvo ao seu sorriso.

― Não, apenas... apenas queria saber se você ainda tem conversado com Lucas?

― Luke ― reviro os olhos ao cair no seu joguinho. ― E não, eu não tenho mais conversado com ele.

A verdade era apenas que eu estava fugindo dele. Tínhamos alguns amigos em comum e pelo menos três aulas juntos na semana, mas eu acabei por me tornar muito boa em sair correndo antes de ser confrontada pelo garoto. Luke era insistente, mas eu era mais rápida.

― Hum.

― Hum? ― sorrio de costas para ela enquanto programo o microondas. ― E o que isso quer dizer? ― torno a olhá-la por sobre o ombro.

― Quer dizer apenas “hum”, Perrie ― revira os olhos e dá a volta no balcão, parando as minhas costas e se escorando no mármore. ― Você se lembra quando costumávamos pedalar até o riacho nos limites da cidade?

Eu pisco, confusa por aquela repentina lembrança.

― Claro.

Eu me volto a ela percebendo tarde demais sua aproximação. Ela para a centímetros de mim, inclinando-se até seu rosto estar quase colado ao meu. Seu hálito de café bate em meu rosto e eu quase fecho os olhos imaginando seu beijo.

― Talvez devêssemos relembrar os velhos tempos ― sussurra, olhando profundamente em meus olhos. ― O que acha uhu?

Engulo a seco, assentindo sem conseguir formular uma frase lógica. Leigh-Anne sorri como se soubesse que estava vencendo.

― Um piquenique? ― propõe.

― Cla... claro... ― eu mordo o lábio inferior, repreendendo a mim mesma por me deixar ser atingida assim.

― Na sexta então ― dá um passo para trás e assente, abrindo um radiante sorriso. ― Acho que nossos pais terão algum compromisso estúpido ― dá de ombros. ― Acho que seu-

O apito do microondas me faz pular de susto. Leigh ri baixinho enquanto gira nos calcanhares e sai da cozinha.

Maldita!

Tiro a pizza e a solto no balcão, soprando-a um pouco.

Não posso deixar de me sentir ansiosa para sexta. Será que aquilo era um encontro? Droga, eu deveria me preocupar?

Enquanto devorava os últimos pedaços de pizza, fico imaginando o que Leigh-Anne estava tramando. Nós não pedalávamos juntas há anos e eu não fazia ideia do motivo daquele repentino convite. Porém, também era uma ótima oportunidade para conversarmos de verdade.

E eu também tinha um presente para entregar a ela. 


Notas Finais


"piquenique" aham, sentá lá Leigh


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