-Escapou? Como assim ela escapou? -Robert nunca esteve tão nervoso em toda a sua vida. -É impossível!
- O Brad estava morto quando chegamos lá e o Taxi sumiu. - Diz Daniel muito pensativo, nem ele e nem seu pai Robert sabem como isso foi possível.
- Nós matamos todos os capangas de Tom e agora essa vadiazinha está zombando do meu poder?
- Tem certeza que você matou todos os capangas de Tom e a Liana fez aquele estrago sozinha? Acho que quem está zombando do seu poder é o senhor Pai. -Daniel questiona seu pai. -Vamos, deixa isso comigo, eu acabo com aquele rosto bonito sem dó.
- Não Daniel, esse trabalho não é seu.
- Mas eu consegui pai, eu matei a filha mais nova, a esposa e todos os capangas de Tom.
-Mas ela escapou das suas mãos também.
Daniel fica sem respostas, no dia do assassinato Liana conseguiu fugir da casa sem ser percebida e Daniel não conseguiu pega-la.
-Você vai se arrepender de não deixar eu terminar o serviço, estou sentindo. O Tom é rompia, se você deixar isso nas mãos de pessoas erradas o senhor vai perder.
-CALADO -Robert grita expondo toda a sua autoridade - Eu sei o que eu faço, se for o caso eu mato ela com minhas próprias mãos, com o pai assistindo tudo.
-Claro pai, o senhor está certo.
Robert senta em sua mesa e não diz mais nenhuma palavra, mas Daniel não irá obedecer ao pai. Ele quer provar o quão bom é e não importa quanto sangue escorra das suas mãos ele vai provar para o pai que é a pessoa ideal para comandar os negócios depois dele.
Na verdade, Daniel é capaz de matar o próprio pai por poder, já dizia o ditado: "tal pai, tal filho".
Ele se despede de Robert e sai à procura de Liana.
É tarde da noite, Liana está tentando passar despercebida pelas ruas de Nova Iorque, ela olha para um grande relógio em cima de um prédio e percebe que já é madrugada, o que Shawn precisava fazer tão tarde da noite? Ele é insignificante no momento, melhor Liana seguir em frente e parar de pensar no garoto que a salvou.
Antes de sair do apartamento ela roubou alguns dólares que estavam em cima de uma mesa no apartamento de Shawn, mesmo assim, é muito arriscado pegar um taxi por lá. Ainda machucada Liana anda por quilômetros até achar um lugar seguro e aleatório para pegar um Taxi, quando seu corpo não aguenta mais andar ela chama por um taxi que passa pela avenida.
-Está tudo bem com você madame? -O motorista do taxi pergunta para Liana ao vê-la muito cansada, machucada e fazendo uma camiseta o masculino de roupa.
- A noite não foi muito boa, mas está tudo bem sim, só foi uma briga com meu namorado. -Mente Liana.
-Ele fez isso com você? Ele precisa ser preso!
-A.…não, os machucados, você está falando dos machucados é.…eu fui atropelada. -Liana mente novamente. - Senhor, eu estou destruída, sem querer ser rude, mas o senhor por favor, me leve nesse endereço sem mais perguntas - Liana diz ao entregar um papel com o endereço da sua nova casa para o taxista.
Shawn volta para casa com algumas roupas para Liana nas mãos e uma caixa de Pizza, ele percebe que a fechadura da sua porta está quebrada e a porta aberta.
O primeiro pensamento de Shawn não foi que Liana fugiu já que a mesma disse confiar nele e sim que descobriram onde ela estava e a pegaram.
Sem pensar duas vezes ele pega o carro e vai atrás de Liana.
Liana paga o taxi que a deixa em sua casa, as luzes estão acesas o que a deixa aliviada. Ela toca a campainha, mas ninguém atende, testa as portas e estão todas trancadas então ela checa ver se o endereço está certo.
Liana está onde deve estar, com tudo fechado e as altas batidas na porta ignoradas ela abre uma das janelas e invade a casa.
-NÃO, NÃO, DROGA, NÃO. -Diz Liana após pisar em um rio de sangue e ver o cara que deveria ser seu "novo pai" morto com a garganta cortada.
Ela anda pela casa à procura da mulher que cuidaria dela e a encontra na mesma situação que o homem, Liana se joga no chão, se sente culpada pela morte deles e chora como criança. Ela não aguenta mais ver gente morta.
Uma porta da casa é aberta, seu corpo gela, tem alguém na casa! Com todas as dificuldades Liana se levanta rapidamente e corre para um lugar onde possa se esconder, mas quando estava alcançando a porta, vê a sombra de alguém.
Rapidamente Liana se vira e se esconde atrás de uma estante de livros no corredor da casa.
-Pequena, eu sei que você está aí, não se esconda. O jogo acabou -diz Daniel e logo depois solta uma gargalhada.
Liana tenta olhar o rosto dele, mas ele está de máscara, Liana lembra do que Shawn disse para ela: "não trate isso como um problema e sim como uma aventura" e imagina Daniel como um serial killer de filme de terror.
-Vamos fazer um acordo, se você se entregar agora eu te dou um tiro na cabeça e você morre na hora, mas se eu achar você eu arranco dedinho por dedinho seu, faço você implorar pela morte.
Liana respira fundo e vai ao encontro de Daniel, frente a frente com seu assassino ela sente que esse não será o fim.
-Uau, como você é linda, pena que tenha que acabar assim. Você tem algum desejo antes de morrer? -Pergunta Daniel.
-Eu quero ver seu rosto.
-Ótima escolha!
A arma estava apontada para Liana, mas Daniel se desconcentra para tirar a máscara, em segundos ela pega um cristal que está ao seu lado e bate contra a cabeça de Daniel.
Daniel cai desacordado no chão, Liana respira aliviada, mas antes de sair rouba a arma de Daniel.
Ela se apressa e sai pelos fundos da casa, mas percebe que tem um carro com os faróis ligados parado. Liana se abaixa perto do porão torcendo para que ninguém tenha visto ela, mas é surpreendida com alguém apertando sua boca e a agarrando por trás.
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