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História I have my eye on you, Church - Malec - Capítulo três. conhecendo o verdadeiro gato,


Escrita por: malecsterek

Notas do Autor


VOLTEI, AGORA PARA FICAR...❤️
meus amores sei que demoro uma eternidade, mas estou voltando... sempre volto.
Espero que gostem :)

Capítulo 3 - Capítulo três. conhecendo o verdadeiro gato,


Fanfic / Fanfiction I have my eye on you, Church - Malec - Capítulo três. conhecendo o verdadeiro gato,

Capítulo três. conhecendo o verdadeiro gato,

--xx—

 

 Magnus ainda estava paralisado observando todo o caos ao seu redor feito pelo terremoto de quatro patas com espirito maligno não conseguindo ainda acreditar que Church tinha feito toda aquela bagunça.

Church não deveria significar algo sagrado e bonito? Magnus começou a duvidar daquele nome escolhido a dedo por James.

Coçou os olhos para que realmente acreditasse que aquele pesadelo estivesse sendo real ou que estava imaginando tudo ou até mesmo estivesse sonhando. A percepção da realidade bateu duramente com a contínua campainha tirando Magnus do seu torpor para que finalmente entendesse que o demônio de cauda estava realmente preparado para a guerra.

Sentiu um arrombamento de raiva crescendo em seu peito contra aquele gato que parecia estar possuído e que estava pronto para acabar de vez com a calma já inexistente em Magnus.

Olhou para todos os arredores sem se importar com a campainha tocando sem parar para que pudesse encontrar Church. Respirou firmemente quando percebeu sua agitação deixando suas mãos tremendo num sentimento acumulado de estresse notando infeliz que não adiantaria nada encontrar o malandro já que não poderia encostar em um fio do pelo daquele danado.

Se importava muito com Jem para que fizesse algo contra o gato que não merecia nada além de uma boa disciplina, mas aparentemente o tinhoso era considerado um santo pelo melhor amigo. Santo do pau oco para ser mais exato.

Diante da situação Magnus parou bruscamente tentando respirar mais calmamente já que Church parecia ter desaparecido do seu radar caçador de Satã parecendo que sabia o que o esperava.

Desistência bateu em Magnus tão forte que dessa vez nada poderia fazê-lo mudar de ideia porque finalmente entendeu o recado. Não ficaria mais nenhum segundo naquele lugar sabendo que o próprio belzebu estava presente tentando levar sua alma para o inferno e não adiantaria nada que pudesse resolver aquela situação de outra maneira sempre iria querer pegar o demônio pela cauda e joga-lo pela janela.

Magnus amava animais e isso não era segredo para ninguém e quando ganhou Presidente Miau foi uma alegria imensa, mas Church não deveria ser considerado um animal de estimação normal para humanos, com certeza era algo a mais do outro plano. A própria paquita do capeta.

Se aquele era o segundo dia que iria passar ao lado do gato endiabrado já encontrando a casa como um território perigoso imaginava como seria os próximos e para Magnus não estava sendo uma experiência satisfatória nem um pouco. Não iria se submeter a mais uma das loucuras daquele felino louco nem pensar e isso já estava realmente decidido.

Partiria daquela casa sem olhar para trás.

Magnus correu até o banheiro próximo jogando água em seu rosto amassado e seus cabelos rebeldes para que pudesse finalmente abrir a maldita porta para que afugentasse quem quer que fosse lhe importunar num momento crítico como aquele.

Precisava procurar Church e mantê-lo bem longe das coisas quebráveis naquela casa para que finalmente pudesse arrumar a sua mala e dar o fora dali. Não iria aguentar por mais tempo sem começar a correr pelas ruas como o próprio Forest Gump.

Andou depressa pela casa com os pés pulando todas as coisas rasgadas no meio do seu caminho e se perguntando como Jem faria para castigar seu próprio gato que tinha feito da sua casa uma zona de confronto. E por incrível que parecesse tinha a certeza que não aconteceria nada. Church mimado, pensava.

Antes de finalmente chegar a porta prestando a atenção que a pessoa do outro lado não desistira olhou para Presidente Miau que parecia estar completamente relaxado sentado como se naquela casa não estivesse em plena guerra.

Você por acaso não está vendo seu papai em apuros? Perguntava Magnus mentalmente fixando seu olhar no seu gatinho meigo.

— Onde aquele filhote de cruz credo está? – perguntou para seu gato com uma expressão opressora – Espero que não esteja me traindo Presidente Miau...

Apontou para o seu gatinho como um aviso de uma repreensão.

Magnus deu as costas para seu gato preferido sem conseguir vê-lo deitando-se e colocando as patinhas sob sua cabeça. Tinha certeza que seu gatinho não tinha nada a ver com essa situação e que Church era por si só o próprio príncipe do mundo inferior.

Se acalmou dizendo novamente em sua mente que era apenas um gato e que logo estaria bem longe dali onde Church não poderia alcança-lo com suas insanidades. E planejando uma rota de fuga com pressas em sua mente para arquitetar como sairia daquela casa para que James e Will não voltassem da lua-de-mel em segundos quando soubessem que havia jogado a toalha e seus neurônios começaram a trabalhar em pleno vapor para arranjar uma saída certeira.

O tapete persa? Nada realmente valeria a pena tendo a própria Samara dentro de casa.

Magnus desajeitou os cabelos mais uma vez assim que abriu a porta e seus pensamentos se perderam exatamente ali.

Se dizer que Magnus ofegou seria um eufemismo e tanto. Ele quase havia perdido o ar dos seus pulmões. O rapaz estava de costas quase indo embora por sua demora para abrir a porta, mas assim que notou sua presença virou-se um pouco sem jeito, mas adorável e fez o choque da sua presença percorrer as veias sanguíneas de Magnus a acelerando em uma adrenalina irreparável.

Parecia como se estivesse vendo Will em sua frente, mas avaliando melhor aquela beleza estoica o seu melhor amigo perdia feio para aquela beldade. Magnus poderia jurar que começaria a babar por aquele homem perfeito se não estivesse plenamente certo de que isso não seria nada sensual.

Um monumento em forma de homem batendo em sua porta naquela manhã quase fez Magnus gemer apreciando a sensação quente percorrer seu corpo num arrepio. Entendia de homens bonitos, mas aquele ali em sua frente havia passado dessa definição de beleza. Realmente aquele pedaço dos céus em sua frente era estonteante e pela primeira vez de um longo tempo Magnus parecia ter perdido a fala e o movimento de agir.

Ficou paralisado apenas olhando para ele como se tudo houvesse se perdido e não existisse mais nada de importante do que fitar aquele rosto apreciável.

Um deus grego acabou de tocar sua campainha. Teria sido presente dos céus? Magnus nem conseguia completar as indagações em sua cabeça observando atentamente aquele Adônis com seus olhos incrivelmente azuis.

Então Magnus percebeu que o mesmo choque do encontro havia estabelecido no jovem rapaz que percorria aqueles olhos em seu peitoral desnudo e o deixando ainda mais vulnerável aquela imensa gratificação de ser apreciado. Os olhos dele o percorrendo o deixou com a respiração acelerada. Caramba. Magnus sorriu agradecendo qualquer entidade divina por manter seus músculos bem definidos para ser apreciados por aquele olhar quente.

E que olhar que fez os pelos de Magnus se arrepiar como se aqueles olhos em sua pele fosse pequenos toques satisfatórios das mãos grandes daquele homem. Estava começando a se perder exatamente naquela sensação esmagadora.

— Oh... – o som da voz dele fez Magnus perceber que finalmente o rapaz começou a encara-lo acima da sua parcial nudez com as bochechas avermelhadas com a expressão sem jeito.

Ficou apreciado ainda mais pelo gesto e tentado a dizer para aquele gostosinho que poderia lhe apreciar o quanto fosse possível porque também estava sendo bem apreciado de volta, mas seus pensamentos ainda estava turvos por tudo que tinha acontecido minutos atrás e agora estava era querendo se jogar nos braços daquele Apolo caído dos céus.

Ele pigarreou tentando recuperar o ar e Magnus quase fez o mesmo para que percebesse que não estava nessa sozinho. Um homem daqueles ali bem na sua frente o olhando quente fazia qualquer inferno dentro da casa ser um obstáculo pequeno para o paraíso da luxúria na sua frente.

— Uau... – disse tentado demais para deixar que aquele momento fosse escapado – O que posso fazer por você pretty boy? - Comigo você pode fazer o que quiser, pensou rapidamente.

Magnus notou um sorriso dançando naquele rosto de anjo e as faces coradas davam a ele uma tenuidade envolvente o fazendo querer deslizar as mãos naqueles cabelos negros e puxa-lo para sua boca com ferocidade sentindo o gosto daqueles lábios sob os seus.

— Desculpe o incômodo... – ele pigarreou outra vez com a voz levemente afetada – Vim na hora marcada, mas parecia que não tinha ninguém na casa e como James deixou tudo pago não poderia...

Magnus soltou um múrmuro abafado tentando entender corretamente a situação e foi quando observou com mais cautela o rapaz maravilhoso em sua frente.    Olhou na direção do seu peitoral da mesma maneira que adquiriu o mesmo olhar dele, mas antes de ofegar naqueles músculos deliciosos que estariam prontos para receber sua língua quente deslizando por aquela pele branca e mordendo para deixa-lo marcado conseguiu interromper esses pensamentos libidinosos para entender quem ele era.

A descrição estava no emblema do seu uniforme e levantando seu olhar para a frente da casa dos seus melhores amigos pode notar a van parada. Pet Shop Lightwood.

Se Magnus soubesse que os Pet Shop de hoje em dia davam trabalhos a modelos incríveis como aquele homem na sua frente tinha corrido muito antes para frequenta-los. O que cuidava do seu gatinho não tinha um atraente como aquele. Uma injustiça.

— Alec? – perguntou sorrindo de lado e parecendo o suficiente para atingir o rapaz com tudo.

Magnus sorriu por dentro por perceber que Alec também estava atingido por aquela tensão esmagadora do encontro entre eles. Não conseguia definir se era porque estava quase nu o constrangendo ou que os pensamentos luxuriosos que estivesse pensando estava entrando em concordância. Apostaria com total certeza na segunda opção já que conhecia olhares admiradores quando recebia um, não era nenhum tolo.

— Alec Lightwood... – respondeu depois de um tempo tentando se reafirmar com algo que Magnus parecia compreender muito bem – James avisou que ficaria alguém cuidando de Church enquanto estivesse viajando...

— Magnus... – se apresentou com um sorriso de segundas intenções claras cruzando seus braços sob seu peito em um ato esclarecido de sedução.

Sentiu Alec perder o fôlego por alguns segundos e sentiu a vitória deixa-lo em êxtase.

— Hm... – Alec, na percepção de Magnus, parecia ter perdido a fala.

Magnus estava adorando aquela sensação o consumindo como um fogo de dentro para fora e deixando se aventurar naquele pedaço de homem pensando em como seria beijá-lo até o deixar amolecido em seus braços. Seria uma ótima diversão depois do inferno que tinha passado.

Mas antes mesmo que pudesse pensar em Alec sem fôlego embaixo de si totalmente sem roupas e ofegando manhosamente pedindo por mais a lembrança do gato dos infernos voltou em sua mente.

 Alec estava ali por causa de Church.

Estava em sua frente sem fôlego o encarando pelo mesmo motivo da sua ira de querer deixar aquele lugar. Seria cômico se não fosse um pouco trágico pensar que conhecer aquele homem dos seus sonhos num momento inoportuno como aquele tinha uma sensação maravilhosa. Sua raiva iminente até tinha sido esquecida.

— Pode traze-lo? – Alec o tirou dos seus pensamentos rapidamente como se tivesse acordado também daquela atração mútua ou desfazendo aquele contato visual que queriam se jogar um no braço do outro.

Para que a pressa? Pensou Magnus em seus pensamentos conturbados – me deixa apreciar a vista. E que vista era aquela? Magnus poderia relatar com todos os adjetivos positivos que pudesse enumerar o quanto Alec tinha que ser apreciado.

No entanto o que Magnus poderia responder? Não poderia trazer Church nem se quisesse porque nem sabia onde diabos o gato tinha se escondido e também não tinha condições nenhuma de encarar o tinhoso de frente. Um dos dois sairia mordido e naquele momento o único gato que Magnus queria colocar seus dentes estava em pé na sua frente esperando respostas.

Pensou depressa no que poderia fazer porque não poderia perder a oportunidade de conhecer mais sobre Alec e como aquele sorriso ficaria após uma demonstração do que seu corpo poderia fazer juntamente ao dele.

— Até que poderia... – respondeu como quem não quisesse nada – Mas não sei onde Church está e parece que não somos muito amigos...

Alec surpreendeu-se com a resposta levantando uma das sobrancelhas e deixando a boca apetitosa entreaberta. Magnus sentiu a fisgada em seu pau ganhando vida ao imaginar como seria aqueles lábios carnudos o engolindo inteiro e soltou uma risada abafada por agir com impulso e em seus delírios por alguém que havia conhecido em alguns segundos.

Alec tinha um poder absoluto. Será que notava o quanto era atraente e bonito com aquele ar de garoto tímido ao mesmo tempo que demonstrava com o olhar que era quente e que poderia queimar-se se quisesse. Magnus começou notar que talvez compreendesse o que de fato deixava as coisas ainda mais interessantes.

— Acredito que não deve ser assim... – Alec respondeu tentando não olhar demais para abaixo dos ombros de Magnus o fazendo perceber – James não deixaria alguém que Church não confiasse com ele...

Ah! Deixaria sim – indagava Magnus em sua mente. Era obvio que Jem deixaria Magnus cuidando do seu gato porque confiava nele e também porque o principezinho queria transar com o marido tanto quanto Will estava subindo pelas paredes. O que acontecia era que James sabia disfarçar melhor.

— Que tal me ajudar a encontra-lo? – pediu Magnus carinhosamente deixando Alec ainda mais sem graça ao mesmo tempo que conseguia notar o fogo na íris dos seus olhos azuis.

Alec concordou com um gesto positivo assim que Magnus deu passagem para que entrasse na casa dos seus amigos apreciando a vista traseira daquele monumento de homem e suspirou mordendo os lábios.

Não contaria para Alec que queria matar Church a alguns minutos atrás e que o caos dentro daquele ambiente era porque disputava território com o pestinha. Ainda não. Porque queria apreciar Alec de uma maneira diferente e fazê-lo o desejar tanto quanto estava começando a deseja-lo.

Queimar nele para se esquecer que Church o deixava irritado e esquecer-se um pouco daquele tinhoso que em dois dias tinha transformado sua vida em um inferno literalmente.

— Não liga para a bagunça... – revelou Magnus assim que percebeu Alec olhando para os destroços rasgados no chão.

Seria impossível esconder aquele ataque repentino do gato e como Alec era expert no assunto deveria saber sobre isso.

— Parece que você disse a verdade sobre Church não ser muito seu amigo... – sorriu ao responder olhando fixamente para a bagunça no chão – Parece que ele está estressado... Sabia que seria difícil para ele ficar longe de James...

Magnus o escutou sem saber o que responder. De certa forma nunca pensou nos sentimentos do príncipe Coração gelado porque o gato era egoísta e estava claramente preparado para expulsa-lo daquela casa.

— Você conhece James faz tempo? – Magnus só conseguia realmente pensar em como seu melhor amigo conhecia aquele ser maravilhoso e nunca tinha lhe falado nada.

Jem traidor escondendo essa preciosidade.

— Faz algum tempo que cuido de Church... – Alec respondeu quando encarou o rosto de Magnus.

Magnus sorriu mais uma vez apreciando aqueles olhos nele fazendo Alec perceber o gesto. Se conseguisse escutar poderia ver que os corações de ambos estavam acelerados e apreciando os flertes entrelinhas dos seus corpos e da respiração afetada em cada frase de comunicação.

— Conheço James por toda minha vida... – acrescentou Magnus piscando – E ele nunca me disse que Church tinha um veterinário bonito como você...

Galanteios nunca tinha sido fundamental para Magnus, mas estava lidando com a maravilha em sua frente e apreciava fazer-se entender que estava afim.

Alec desviou o olhar dele, mas o sorriso em seu rosto iluminou o lugar e não tinha como Magnus não perceber isso.

— Church deve estar se escondendo... – mudou de assunto sentindo o rosto pegando fogo fazendo Magnus sentir-se ainda mais vitorioso.

Deve estar se escondendo, avaliava Magnus com precisão. Depois daquele arrebatamento de fúria do cramunhão tinha que se esconder mesmo porque Magnus estava prestes a perder a cabeça.

— Ele nunca foi um gato fácil de lidar... – continuou Alec em um tom profissional fazendo Magnus compreender dessa vez que estava começando a fazer seu trabalho e ter se recuperado da atração inicial entre eles. Levantando um pequeno muro que Magnus estava satisfeito em avança-lo para pular.

Estava bem distante de se recuperar. Na realidade queria que Alec parasse de procurar Church e pedisse para que fosse tocado por ele ou estarem fazendo passos melhores do que ficar procurando aquele serzinho do mal. Adoraria se perder naqueles lábios e saber o gosto daquele pecado andando e se abaixando entre os moveis da casa.

Alec sorriu quando encontrou Presidente Miau e o acariciou amigavelmente fazendo Magnus pela primeira vez na vida sentir inveja do seu próprio gato. Queria estar no lugar dele recebendo aquele afago em sua pele e começou a imaginar que estava realmente enlouquecendo.

— Ei gatinho porque não me ajuda a procurar Church? – perguntou Alec docilmente fazendo Magnus se perder ainda mais naquela visão magnifica.

Presidente Miau se espreguiçou e começou a andar na direção dos corredores enviando Alec para ir para os quartos. Magnus quase agradeceu ao seu gato por esse movimento porque na realidade queria mesmo empurrar Alec para sua cama e fazê-lo gemer seu nome, mas parou de pensar nessas possibilidades percebendo que o rapaz estava fazendo seu trabalho de encontrar Church e que realmente mesmo que estivesse rolando algo prazeroso entre eles não seria daquela forma que acabaria. Ainda não.

Church poderia aparecer como um vingador e estragar a festa. Acreditava piamente que aquela praga teria essa vantagem entre eles já que conhecia Alec primeiro.

— Ele é seu? – Alec perguntou para Magnus fazendo os pensamentos insanos dele voltar a realidade de apreciar aquela beleza pedinte de atenção.

— Sim... – respondeu orgulhoso do seu animal de estimação favorito.

— Então posso deduzir que você não maltrata os gatinhos indefesos... – Alec sorriu assim que lançou as palavras em forma de brincadeira.

Indefeso? Estamos falando do mesmo gato? – indagava Magnus numa luta interna.

Magnus ficou pensativo por um momento percebendo que a brincadeira tinha uma espécie de entendimento para que pudesse avaliar o sumiço de Church. Na realidade não tinha feito nada para o gato e jamais maltratou um em toda a sua vida e além de ter pensamentos sádicos e mortes lentas para aquele demônio de cauda dificilmente iria fazer de qualquer maneira.

Ele estava bem a salvo.

— Church não foi maltratado juro... – respondeu com convicção, mas na realidade queria dizer que quem foi maltratado psicologicamente a noite toda por miados agudos tinha sido ele mesmo.

Assim talvez Alec tivesse mais pena de si mesmo do que do Church a invocação do mal.

— Desculpa... – Alec voltou-se para observa-lo e sorriu certeiro fazendo Magnus quase avançar nele – Mas tenho que entender porque Church está nervoso...

Nervoso? O gato tinha um espirito livre e fazia o que quisesse. Estar estressado seria de menos para aquele diabinho de cauda.

Presidente Miau tinha os levado para o quarto de James e Will fazendo Magnus praguejar baixinho porque seu gato sabia desde o começo onde o tinhoso estava. Olhou para seu gato com uma expressão cética e escutou um miado de volta como se fosse um pedido de desculpas se Magnus entendesse a língua dele.

Mas Magnus conhecia muito bem seu gatinho e fez bico em sua direção e antes que pudesse dizer qualquer palavra foi apreciado por uma visão melhor.

Alec agachou olhando embaixo da cama deixando sua bunda exposta para Magnus que sentiu que o quarto tinha elevado sua temperatura total. A onda de excitação o atingiu tanto que sentiu até vertigem e teve que se escorar em uma das cômodas de Jem importadas e bem decorada.

— Ei aí está você... – escutou a voz de Alec conversando animadamente com Church recebendo um miado amigável de volta.

Magnus não estava acreditando nisso.

Church veio no colo de Alec com boas intenções sem arranha-lo ou fazer qualquer fuga ágil e até mesmo se aninhando em seu colo e tirando a visão maravilhosa que Magnus estava tendo.

Alec sorriu para Church fazendo Magnus ficar perplexo com tudo aquilo, mas o que ficou ainda mais evidente era que estava sentindo ciúmes do gato. Delirante.

— Ei Church... – continuou Alec acariciando suas orelhas e sentindo o gato tremer em seu braço – Está na hora do seu momento tão esperando, não é? Demorou dessa vez, mas estamos preparados...

Church olhou para Magnus nos braços de Alec como se tivesse realmente vencido a guerra. Maldito.

Magnus poderia até revirar os olhos para aquela cena ou descartar qualquer possibilidade com Alec porque conseguia se entender com Church e já estava farto de todos paparicá-lo sem entender o quão maldoso o Hades era, mas estava consumido por aquela visão e a vontade de beijá-lo estava firmando ainda mais forte do que nunca.

Nem Church poderia evitar isso.

A sua desistência daquele lugar estava completamente apagado da sua mente. 

 



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