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História I Have To Go - Never Be Alone


Escrita por: bcausehamavitti

Notas do Autor


OI MEUS RAIOS DE SOL, TUDO BEM COM VOCÊS?
Desculpem a demora para postar, eu estava enrolada com umas coisas da escola mas VOLTEI.
Então, eu espero que gostem do cap que eu acho que ficou um pouquinho grande HAHAHAHA. ENFIM, boa leitura, amo vocês.

Capítulo 3 - Never Be Alone


Fanfic / Fanfiction I Have To Go - Never Be Alone

Shawn Mendes

-E por que? Nós éramos melhores amigos. - Falei, aumentando o tom da minha voz. Angeline sempre foi muito importante pra mim e mesmo não sentindo mais aquele amor todo, todos os dias eu pensava nela e em como ela estaria, o quê ela estava fazendo e principalmente, se ela sentia a minha falta. 

-Éramos, falou certo. Melhores amigos não abandonam uns aos outros. Você que eu irei falar contigo normalmente, como se nada tivesse acontecido? Você acha que eu vou ignorar todas as noites que passei chorando por sua causa? - Espera, ela chorou? É, Shawn... Você é realmente um otário. - Não, Shawn, eu não sou babaca. - E rapidamente e surpreendentemente, ela me empurrou e saiu do quarto, antes de eu falar qualquer coisa. Eu estava sem reação, nunca imaginei que Angeline falaria assim comigo, ou que eu deixaria uma garota falar assim comigo. Depois de ter conseguido assimilar o que tinha acabado de acontecer ali, saí do quarto, tentando alcançá-la mas quando cheguei até a roda, Angeline já não estava mais ali. 

-Cadê a Angeline? - Perguntei e todos me olharam, confusos. 

-O que você fez, Mendes? - Nash perguntou e todos se levantaram. 

-Nada, por que?

-Ela saiu daqui correndo, nervosa, parecia que estava chorando. - April me respondeu e eu passei a mão nos cabelos, nervoso. Sam se aproximou de mim, com a cara séria. 

-O que você fez com a minha namorada, babaca? - Ele perguntou, segurando minha camisa e eu ri, empurrando-o logo em seguida. 

-Eu não fiz nada com a sua namorada, Sam. - Falei, dando enfâse ao "sua". 

-E o que você quer com ela? 

-Eles eram melhores amigos, Samuel. - Ethan respondeu, antes de eu responder. - Muito antes de você sonhar em conhecer a Angeline. Para de ser babaca, vamos voltar a brincar.

-É... A Angeline sabe se cuidar. - Grayson complementou e nós nos sentamos na roda novamente. 

-Posso? - Carter perguntou, segurando a garrafa e nós assentimos. Ele a girou e parou em Mahogany, que se levantou. 

-Ah, não acredito. - Ela disse com o olhar fixo no bar e nós nos levantamos, imediatamente. 

-Puta que pariu, ela é muito gos - Matt começou a falar mas eu o interrompi apenas com um olhar. Angeline estava em pé no balcão do bar, ela dançava sensualmente, deixando a minha cabeça e coração a mil. Ela sabe como me enlouquecer. Tentei sair dali para tirá-la daquele lugar mas fui impedida por Sam. 

-Pode deixar comigo, eu tiro a minha namorada de lá. - Ele disse, autoritário e eu ri. Dei de ombros e saí da sua frente. Ele andou até lá e a chamou. Cruzei meus braços para admirar o grande desastre que aquilo seria. 

-Exatamente, deixa ele tirar a namorada dele de lá. - Bethany parou ao meu lado, envolvendo a minha cintura e eu revirei os olhos. 
Angeline sorriu e se abaixou, segurando nos cabelos de Sam logo em seguida. Ela o beijou rapidamente - senti meu sangue ferver e provavelmente, meu rosto estava vermelho - e se levantou novamente.

Ela tirou a blusa, revelando seus seios fartos que estavam escondidos por um biquíni verde água, que ressaltava a sua pele morena. Cocei os olhos e admirei a visão do paraíso. Ela se virou, rebolando lentamente e meu Deus, que bunda. Balancei a cabeça negativamente, espantando qualquer pensamento malicioso em relação a Angeline. Ela pulou do balcão e virou um copo com um liquído azul, provavelmente era Blue Lagoon, o grande motivo de ela estar louca. Angeline colocou o copo no balcão e saiu dali, indo na direção da piscina. 

Fodeu. 

-Caralho, o Sam não tem moral nenhuma mesmo, vamos logo. - Nate disse e nós rimos, indo na direção dela. 

Sam e Angeline estavam parados na beira da piscina. Ela estava com os braços envolvidos em seu pescoço e ele segurava firmemente a sua cintura, controlando seus movimentos já que ela estava muito bêbada e não conseguia ficar em pé. Pelo menos, pra isso o Sam serve. Me encostei no batente da porta, observando aquela cena e pude ler os lábios de Angeline. Ela pediu para Sam mergulhar com ela mas ele negou com a cabeça. Me aproximei um pouco deles, me unindo a Nash, Ethan e Grayson, que olhavam atentamente para aquela cena. 

-Tá, Angeline. Vai você primeiro. - Sam disse, alto o suficiente para que pudéssemos ouvir. Ela negou mas ele o empurrou fazendo com que os gêmeos dessem um pulo de desespero. 

-O que foi, gente? - Perguntei e eles me olharam, como se fosse óbvio o que estava acontecendo ali. - Vai me dizer que... - Passei as mãos nos cabelos e olhei-os incrédulo. 

-E ela está bêbada! - Grayson gritou e nós saímos correndo até a piscina. 

-Deixem ela! Ela só quiser mergulhar! - Sam falou, nos impedindo de pular ali. 

-Você é um babaca mesmo, não é? - Perguntei e ele se aproximou de mim, como se quisesse me bater. Eu estava rindo internamente. - Ela não sabe nadar, otário! E ainda está bêbada. - Gritei e ele olhou para piscina. Passei o olhar por toda a piscina e vi que Angeline respirava desesperadamente. - Sai da minha frente! - Empurrei-o e pulei na piscina, nadando na direção de Angeline. Segurei em sua cintura mas ela me empurrou, ainda desesperada, tentando se manter na superfície. 

-Saí, Shawn! - Ela gritou e tossiu, provavelmente, bebendo a água. 

-Você vem comigo ou você se afoga! - Ela tentou nadar até mim mas eu fui mais rápido e a puxei, colando seu corpo ao meu. Carreguei-a até a borda da piscina e com a ajuda de Nash, coloquei-a deitada ali. Saí da piscina e a peguei no colo. 

-Deixa comigo! - Sam se aproximou, tentando pegá-la mas eu me afastei. 

-Não, você já fez merda demais hoje. - Falei e saí dali, indo na direção das escadas. A festa estava acontecendo na minha casa, o que deixou tudo mas fácil. Carreguei-a até o meu quarto e a deitei na cama. Ela ainda estava desacordada e eu sentia meu coração apertar a cada segundo que passava. Me sentei ao seu lado e pus as duas mãos em seu peito, apertando-o, tentando fazê-la acordar. Ok, vou ter que apelar. 

Cobri seu nariz e admirei seus lábios, os mesmos lábios pequenos e rosados. Levei minha boca até a sua, lhe entregando meu ar e depois de poucos segundos, ela acordou, tossindo e pondo toda a água pra fora. Ela coçou os olhos e tentou se sentar na cama mas se jogou na mesma, encarando o teto. Sorri fraco quando ela franziu o cenho e me olhou, confusa. 

-O Sam não quis pular comigo mas você pulou. - Ela disse, sorrindo. - Mas eu não gosto de você. - Ri fraco e ela deu uma gargalhada gostosa. - É sério, eu tenho raiva de você porque você me deixou sozinha. - Ela falou, com a voz embriagada e por um momento, eu achava que ela ia chorar. 

-Foi preciso, Angeline. - Falei baixo, acariciando seu rosto mas ela deu um tapa na minha mão. Angeline fechou os olhos e passou as mãos nos cabelos escuros e molhados e rapidamente, ela dormiu. - O que eu estou fazendo? - Sussurrei e me levantei mas fui impedido. Naquele momento eu percebi que Angeline segurava meu pulso, e quando eu tentei levantar, ela me puxou. 

-O que está acontecendo aqui? - A porta se abriu e eu me levantei, vendo Bethany parada, com as mãos na cintura e uma expressão nada satisfeita. - O que essa garota está fazendo aqui? E por que você quis bancar o super herói? 

-Primeiro: Ela estava se afogando. Segundo: Ela está bêbada e dormiu. Terceiro: Ela era a minha melhor amiga e mesmo com todo esse tempo que ficamos distantes, eu não deixaria ela se afogar por orgulho. - Respondi e ela cruzou os braços. Me aproximei dela e puxei-a para mim, arrancando-lhe um sorriso. 

-Tira ela daqui para nós ficarmos a sós. - Ela disse, descendo a mão pela minha barriga.

-Você é mesmo uma vadia. - A voz embriagada de Angeline soou pelo quarto e Bethany arregalou os olhos. Olhei para trás, vendo Angeline na mesma posição, ainda encarando o teto e ri, fraco. 

-O que você disse, garota? - Bethany se afastou de mim e se aproximou da cama. 

-Você é mesmo uma vadia. - Angeline respondeu no mesmo tom e Bethany se aproximou ainda mais dela mas eu segurei sua cintura, puxando-a para longe. 

-Me solta, Shawn. - Bethany gritou e eu a empurrei para fora do quarto. - Você vai mesmo ficar com ela e vai me deixar sozinha? - Ela perguntou manhosa e eu cruzei os braços. 

-Ah, ele vai! - Angeline disse e eu levei a mão a boca, tentando controlar o riso. Dei de ombros e Bethany saiu dali em passos fortes. Entrei no quarto e fechei a porta. - Ela é uma vadia. - Ela disse, baixo e se sentou, me encarando com os olhos brilhantes mas sonolentos. - Você é uma... Não, espera... - Ela coçou a cabeça e me olhou, confusa. - Você não pode ser uma vadia. - Neguei com a cabeça e ela se deitou, novamente. - Eu sou uma vadia. - Me sentei ao seu lado e ela virou a cabeça, para me olhar. 

-Você é. - Falei e ela me deu um tapa fraco no braço. 

-Não concorda comigo. - Ela pediu e deitou a cabeça na minha perna. Puta que pariu, Angeline. Levei minhas mãos para os seus cabelos mas logo as tirei, sabendo que ela ia me dar mais um tapa, porém fui surpreendido pois ela puxou minha mão novamente. Enlacei seus cabelos macios nos meus dedos, enquanto ela tentava dormir, respirando suavemente. Depois de alguns minutos, notei que ela já tinha dormido. Suspirei, ainda surpreso e tentando entender o que estava acontecendo, ou apenas tentando me controlar. 

Segurei na sua cintura e a ajeitei na cama, colocando sua cabeça em meu travesseiro. E pela primeira vez em quatro anos, pude observá-la melhor e realmente, ela não tinha mudado muito, apenas parecia mais velha. Seus traços continuavam os mesmos, os cabelos estava um pouco mais volumosos e cacheados, os cílios grandes, os lábios pequenos e entreabertos, as mãos pequenas e, como sempre, as unhas pintadas de preto. Tirei seus tênis e os coloquei no chão, ao lado da cama. 

-Cadê a Angeline? - A voz alta de Sam soou pelo ambiente e eu me levantei, pedindo silêncio. - Sai daqui, eu cuido dela. - Ele sussurrou e eu ri fraco, sentando-me na poltrona perto da cama.

-Primeiro: Você não cuida nem de você, segundo: Não vou sair, estou no meu quarto. - Falei e ele deu de ombros. 

-Então, eu a tiro daqui. - Ele andou até ela e tentou pegá-la no colo mas ele a empurrou, virando-se de costas para ele, logo em seguida. Ele parecia estar com raiva, o que me fez rir baixo. 

Otário. 

Ele se levantou e saiu do quarto, batendo a porta. Fiquei observando-a por longos cinco minutos e me levantei. Peguei meu violão e o caderno, e me sentei novamente, olhando fixamente para Angeline, que dormia como um verdadeiro anjo. 

Anjo. Angeline. Angel. 

-Vamos lá. Agora eu consigo terminar essa música. - Falei sozinho e arrumei o violão no meu colo. Será que agora a inspiração é suficiente para terminá-la? Sorri fraco, vendo a imagem da mais linda obra de Deus deitada na minha cama. 

É... Eu tinha... 

Abri o caderno, vendo a letra da minha segunda música pela metade. Toquei os primeiros acordes, cantando em seguida os versos escritos. 

I promise that onde day I'll be around, I'll keep you safe, I'll keep you sound. Right now it's pretty crazy and I don't know how to stop or slow it down. 

E eu tive uma estranha sensação, como se eu voltasse ao passado, ou pudesse vê-lo. Deixar Angeline, vê-la chorando pelo vidro do carro, enquanto eu me afastava cada vez mais, foi uma das piores dores da minha vida. Eu deixei minha melhor amiga, eu deixei o amor da minha vida. Quando eu soube que voltaria, a primeira pessoa que me veio na cabeça foi ela, e sim, eu sabia que ia ser recebido com uma Angeline com ódio, pois eu quebrei a minha promessa de nunca deixá-la. Eu queria apenas um abraço, queria senti-la carinhosamente de novo. 

Hey, I know there are some things we need to talk about and I can't stay, so let me hold you for a little longer now. 

E quando eu decidi que iria me afastar de Angeline para não sofrer, foi como se uma parte do meu coração tivesse sido arrancada, e tivesse ficado com ela aqui no Canadá. Eu rezava para que ela nunca se machucasse, eu rezava para que ela não sofresse, eu rezava, eu pedia, eu tentava protegê-la de longe, apenas com minhas preces. Eu não a deixei sozinha, eu sempre estive com ela. 

Take a piece of my heart and make it all your own so when we are apart, you'll never be alone. Never be alone. 

A verdade é que eu deixei parte de mim aqui no Canadá e que eu tentava estar presente em pensamento na vida de Angeline. E era como se ela estivesse comigo, era como se eu nunca tivesse partido. Isso me deixava, digamos que, confortável ou poupava um pouco do meu sofrimento. 

You'll never be alone. When you miss me close your eyes. I may be far but never gone. When you fall asleep tonight, just remember that we lay under the same stars and hey, I know there are some things we need to talk about and I can't stay, so let me hold you for a little longer now. 

Larguei o violão na poltrona e me levantei, fui na direção da cama e me sentei ao seu lado. Lentamente e com cuidado, acariciei seus cabelos e sorri. 

And take a piece of my heart and make it all your own so when we are apart, you'll never be alone. 

-Você nunca esteve sozinha, meu anjo. - Falei baixo. - Meu Deus, o que eu estava fazendo? - Não, não! - Passei as mãos pelos cabelos e me levantei, andando de um lado para o outro no quarto. - Aquilo tudo não está voltando. Não, eu me recuso. - Respirei fundo e me sentei na poltrona novamente. - Ok, eu não posso deixá-la sozinha. 

Eu não vou deixá-la sozinha de novo. 

Angeline Dolan 

Minha cabeça pesava como se uma bigorna tivesse sido posta em cima dela. A claridade invadia o quarto, consequentemente incomodando a minha visão, tentei me levantar mas meu corpo estava mole, como se eu estivesse anestesiada. Eu não lembrava de absolutamente nada, um flash ou algo parecido, lembro do líquido ardente daquela bebida azul descer pela minha garganta milhares de vezes, quase que infinitas e depois, era como se alguém tivesse apagado tudo da minha mente. As únicas certezas que eu tinha eram de que eu estava extremamente bêbada e ficarei numa ressaca fodida pelo resto do dia. Eu nem sabia onde eu estava. 

Após aquela pequena discussão com Shawn, eu tentei de todas as maneiras afastar qualquer pensamento ligado a ele, e principalmente, não beber daquela maneira para me livrar de tais pensamentos. Tentativa falha. E com toda a certeza do mundo, eu sabia que aquilo não terminou bem e eu tinha feito uma merda grande. Pelo menos eu ainda estava de roupa, sinal de que eu não transei com ninguém. Tirando forças de todos os lugares existentes do meu corpo, eu me sentei na cama, tentando descobrir onde eu estava ou ter alguma pista. E foi quando eu me assustei. 

Shawn estava ali. Sua cabeça tombada e os lábios entreabertos, ele dormia serenamente e parecia completamente desconfortável. Mas a grande pergunta é: O que ele está fazendo aqui? Como eu tinha dito, eu estava numa ressaca monstruosa e minha cabeça doía mais do que eu pudesse aguentar. Meu estômago embrulhava, me dando mais um de seus sinais de que eu sou extremamente fraca para bebidas. Meu corpo doía e minha cabeça latejava, tudo que eu queria era fechar os olhos e quando os abrisse novamente, tudo aquilo sumisse, e eu estivesse no meu lindo quarto. 

-Você está bem? - Sua voz era sonolenta e rouca. Virei a cabeça para encará-lo e uma sensação estranha tomou conta do meu corpo. Shawn conseguia ser sexy até quando estava acordando. Seus cabelos estavam pouco bagunçados, os olhos inchados e os lábios pouco avermelhados e extremamente convidativos. Ele coçou os olhos, desmanchando toda a sua pose sexy para uma criança que tinha acabado de acordar e eu quis morder seu rosto. Surreal a forma que Shawn muda de sexy para fofo, me deixando extremamente confusa. 

-Minha cabeça está doendo. - Sussurrei, passando as mãos em meus cabelos, que provavelmente estavam bagunçados. Imagino o meu estado, eu devo estar um desastre e eu estava com vergonha de ter Shawn me olhando, tinha certeza que estava horrível. - Meu corpo também. - Completei. - Como eu vim parar aqui? - Perguntei, seguindo Shawn com o olhar. Ele se levantou e abriu a porta do pequeno frigobar que tinha ali, e depois, pegou um comprimido, me entregando logo em seguida. - Obrigada. 

-Você bebeu. - Ele respondeu e eu revirei os olhos, era óbvio. - E quis pular na piscina, quero dizer, você pulou. 

-Mas eu não sei nadar. - Coloquei o comprimido na boca e bebi a água, sentindo-o descer arranhando a minha garganta. Shawn pegou o copo e se sentou na beira da cama, observando-me atentamente. - Eu jamais pularia na piscina. 

-Mas você pulou e quase se afogou. Eu te tirei de lá e a trouxe pra cá. - Ele respondeu, sorrindo e eu o olhei, fixamente, tentando gravar seu rosto perfeito na minha mente e foi aí que todas as lembranças do passado vieram à tona e como um tapa na cara, eu lembrei o quão imbecil Shawn era. E eu o odiava. 

-Meu herói. - Respondi, seca e irônica, e revirei os olhos. Tentei me levantar, foi quase impossível mas eu consegui, controlando a dor insuportável no meu corpo. - Eu quero ir pra casa. - Pedi. - Quero dizer, eu vou. Adeus. - E antes que eu pudesse tentar sair, sua mão tocou meu pulso, puxando forte meu corpo para ele, fazendo com que eu sentisse um arrepio percorrer todas as partes existentes do meu corpo, uma corrente elétrica, como se dois fios entrassem em contato e soltassem faíscas. Meu rosto estava suficientemente próximo do seu, e involuntariamente, meu olhar foi para seus lábios e parecia que eles chamavam os meus. 

-Eu te levo. - Ele disse baixo e eu retomei meus sentidos, balançando a cabeça negativamente. Eu não queria ficar próxima de Shawn de novo. 

-Eu vou sozinha. - Falei e caminhei na direção da porta mas por sorte ou destino, Shawn foi mais rápido e fechou a porta, impedindo a minha saída. 

-Você deixa eu te levar ou eu te tranco nesse quarto. - Ele falou, sério e eu fechei os olhos, tentando controlar toda a minha raiva. 

-Eu não quero, eu estou enjoada, se eu andar naquela moto novamente, eu irei vomitar tudo na sua roupa e eu acho que você não quer isso. - Rebati e ele sorriu e saiu dali, indo na direção da sua cômoda. Shawn abriu uma das gavetas e tirou de lá uma chave. 

-Não seja por isso, vamos de carro. - Ele balançou as chaves e eu me afastei da porta, indignada com a capacidade que ele tem de inverter o jogo que eu pensava estar ganhando. Ele continuou com seu sorriso vitorioso estampado em seu rosto e abriu a porta, me dando passagem para sair primeiro. 

-Eu te odeio. - Sussurrei e saí do quarto, me preparando psicologicamente para um caminho longo com Shawn. 
 


Notas Finais


Beijos, meus amores. Até o próximo. Se quiserem, já sabem, não é? Falem comigo no tt (@xsunshineshawn)


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