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História I like me better when I'm with you - taekook - Irmão


Escrita por: taegguksm

Notas do Autor


Boa leitura, anjinhos 💕

Capítulo 15 - Irmão


Acordei, dessa vez com Jungkook deitado em meu peito. Eu realmente estava cumprindo a parte de tentar não ter vergonha. E assim que chegamos, deitamos e fiz cafuné no cabelo dele até dormimos.

Mas não sem antes enviar uma mensagem para Jin, dizendo que eu queria conversar com ele. Ele me respondeu que estava preocupado e iria sim. Então, eu contaria tudo a ele hoje.

Jungkook me prometeu que iria comigo e isso de certa forma me acalmava.

Saí dos meus devaneios com meu telefone tocando.

— Alô? — atendi.

Cadê você, caralho!? — Jimin gritou, no meu ouvido.

Afastei o celular da orelha, olhei as horas e arregalei um pouco os olhos.

— Me atrasei, mas já chego aí. — respondi, enquanto olhava Jungkook dormindo com um anjo.

Acho bom você ter um bom motivo para me deixar nesse inferno sozinho. — resmungou.

— Para de drama. — revirei os olhos. — Já chego. — falei. E desliguei antes que ele falasse outra coisa.

Encarei de novo Jungkook dormindo e sorri com a cena, dava até pena de acordar. Ele tinha um biquinho fofo nos lábios, e as vezes fazia um movimento fofo com o nariz, definitivamente um coelinho.

Passei minha mão pelo seu rosto devagar, e ele apenas se aconchegou mais no meu peito, o que me fez rir baixinho.

— Coelinho. — chamei num sussurro, passando meus dedos nos seus lábios, que mesmo meio secos, pareciam muito convidativos.

Me aproximei para lhe dar um selinho, mas me obriguei a parar. E se ele não gostasse? Sacudi minha cabeça assim que lembrei que ele disse que eu poderia fazer o que quisesse. Então, cheguei mais perto e deixei um selinho de leve nos seus lábios, depois deixando outros por todo seu rosto.

Ele finalmente acordou, e com um sorriso gigante no rosto.

— Eu quero acordar todos os dias assim, por favor. — murmurou rouco.

Ri envergonhado. — Bobo. — resmunguei.


— É sério, vou aproveitar que já disse que não vou te deixar voltar para a casa daquele lá, e vou te fazer dormir comigo todos os dias. — resmungou ainda de olhos fechados.

Sorri. Era bom saber que ele gostava dos meus carinhos.

— Estamos atrasados para a escola. — comentei, mas não fiz nenhum movimento para me levantar.

— Hum... — resmungou, se aconchegado no meu peito. — Vamos faltar hoje. — ditou. Eu ri, mas assenti, não estava com mínima vontade de sair dali.

— Jimin vai me matar. — comentei.

— Vou falar para o Nam hyung cuidar dele. — falou sugestivo, e acabamos rindo.

— Acho que assim ele me perdoa, ou talvez não. — dei de ombros, talvez Jimin gostasse de passar um tempo com o crush dele, ou talvez ele fosse ficar muito constrangido.

— Bom, espero que ele te perdoe. Vou mandar uma mensagem para o hyung. — disse, se virando e pegando o celular no criado-mudo do lado da cama.

— Não acredito que você vai realmente fazer isso. — ri.

— Já fiz. — ele largou o celular, provavelmente depois de enviar a mensagem, e se deitou no travesseiro de frente para mim.

Ele analisou todo o meu rosto. Eu estava morrendo de vergonha, mas não ousei desviar o olhar, afinal, eu também estava hipnotizado pela beleza dele.

— Como você pode ser tão lindo até de manhã? — murmurou baixinho, me dando um selinho rápido.

Ri envergonhado. — Você que é lindo, até dormindo. — falei.

Ele apenas negou com a cabeça, e se deitou no meu peito de novo. — Vamos voltar a dormir, quero carinho. — pediu manhoso.

— Ai, meu Deus. — ri baixinho. — Depois eu que sou um gatinho manhoso. — murmurei.

— Mas você realmente é, mas eu também sei ser. — murmurou, levantando a cabeça para deixar um selinho na pele exposta da minha clavícula, o que me arrepiou um pouco.

— Dois manhosos juntos, quem aguenta? — perguntei, rindo.

— Nós aguentamos. — respondeu e eu fiz um som afirmando.

Levei minha mão até seu cabelo e comecei a fazer um cafuné, e descendo a mão algumas vezes para seu rosto, fazendo um carinho ali. Não demorou muito, e ele voltou a dormir. Sorri com a cena, e acabei dormindo com um sorriso bobo no rosto.

[...]

Estávamos sentados na mesa de um cafeteria esperando Jin hyung chegar, eu batia os dedos incansavelmente na mesa, ao mesmo tempo em que minha perna não parava quieta.

Eu estava nervoso. Muito nervoso.

Dormir com Jungkook e acordar com ele do meu lado, sem dúvidas me acalmou, mas quando começamos a nos arrumar para ir à cafeteria, todo nervosimo voltou.

E se a única pessoa da minha família que eu achava que realmente me apoiaria, não me apoiar? Eu tenho tanto medo de perder o Jin hyung também.

Jungkook segurou minha perna que não parava quieta, e automaticamente o olhei. Percebi que ele estava olhando em direção a porta, onde Jin hyung me encarava com um sorriso aliviado, mas ao mesmo tempo preocupado.

— Céus, Taetae! Eu fiquei tão preocupado com você! Você está bem? Por que sumiu? — disparou ele.

Engoli a seco e me encolhi um pouco.

Jungkook apertou minha mão que estava debaixo da mesa, me encorajando. Mordi o lábio inferior e respirei fundo.

— É uma longa história... — comecei.

— Temos tempo. — disse ele. Não questionei, apenas assenti.

O encarei nos olhos, e de alguma forma eu senti que eu não deveria ter aquele medo. Era o Jin hyung, ele iria estar comigo sempre.

— Eu sou gay. — falei direto.

Abaixei a cabeça, esperando gritos e insultos, mas nada veio. Devagar, levantei a cabeça e percebi que ele me olhava com as sobrancelhas franzidas.

— E por quê isso seria um problema? — perguntou.

Arregalei um pouco os olhos. — Você não me odeia? — indaguei, com o coração palpitando.

Ele riu, mas depois fez uma careta. — Tae, como eu poderia te odiar por isso? É quem você é! E eu te amo assim, você é meu irmão. — ele pegou a minha mão livre, que estava em cima da mesa, e fez um carinho. — E além do mais, eu tenho muitos amigos gays e bissexuais. Eu sou um apoiador da causa, e mesmo não fazendo parte, luto junto com vocês. — quando ele terminou de dizer meus olhos se encheram d'água.

— E-eu estava com tanto medo h-hyung. — falei choroso. — Tive medo de você nunca mais querer olhar na minha cara e ter nojo de mim, assim como meu pai. — completei.

O semblante do hyung rapidamente mudou para duro e sério. — O que seu pai fez? — perguntou.

— Bom, tenho que contar toda a história... Mas antes, você precisa conhecer o Jungkook. — olhei para o moreno que permanecia em silêncio ao meu lado, mas ainda com a mão entrelaçada à minha.

Jin logo se levantou e fez uma reverência rápida e desajeitada, sendo imitado por Jungkook, que largou minha mão só por isso, mas logo pegou de volta.

— Me desculpa por ser mal educado e nem ter falado com você, Jungkook-ssi, mas eu estava tão preocupado com o Tae que nem percebi as coisas que estavam à minha volta. — disse Jin.

— Tudo bem, eu entendo. — Jungkook falou, sorrindo. — É uma prazer conhecê-lo, Tae fala muito de você Jin-ssi. — completou.

— Sem formalidades. — o mais velho balançou as mãos. — Pode me chamar de hyung, tenho certeza que você é mais novo que eu. — Jungkook assentiu. — E espero que o Tae, tenha falado bem de mim. — me olhou com os olhos semicerrados.

Sorri.

— Ele só fala bem de você, por isso disse pra ele que não precisava ter medo, você como um hyung, cuidaria dele sempre. — Jungkook respondeu, com um sorriso fofo no rosto.

Jin hyung me encarou. — É seu namorado? Se for, eu aprovo. — disse com um sorriso nos lábios.

Jungkook riu, eu ri também, mas foi de nervoso.

— Então... — contei toda a história para Jin, sem esquecer de nenhum detalhe. Na verdade, sem a parte dos meus surtos sobre Jungkook e sem os selinhos também.

Jin hyung ficou bem concentrado em tudo que eu falava. Ee parecia sério e com raiva, percebi isso pela veia saltando na testa dele.

Jungkook ficou segurando minha mão e fazendo carinho o tempo todo, o que me trouxe um conforto surreal. Quando terminei de falar, Jin hyung me olhou ainda sério e respirou fundo.

— Tae, sinto muito por aquele monstro te fazer passar por isso, você não merece. — suspirou, me olhando com carinho. — Só me prometa que não irá voltar para aquela casa até eu conseguir resolver as coisas? — perguntou, me encarando.

— O quê? — perguntei. — Você não pode resolver nada sozinho. É um problema meu, eu não quero que vocês arrumem problema por causa de mim e...

Fui interrompido. — Você é meu irmão, minha responsabilidade. — Jin hyung ditou, sério. — Eu vou fazer aquele homem pagar por tudo que ele te fez e por mais coisas. — transbordou raiva apenas falando. — Eu sei que ele é seu pai e...

Dessa vez, eu o interrompi. — Ele não é meu pai, não depois do que ele fez. — travei a mandíbula e Jungkook apertou minha mão de leve, o olhei por alguns segundos e ele sorriu reconfortante.

Jin hyung nos olhava com um sorrisinho no rosto, o que me fez corar um pouco. — Bom, deixa que eu vou resolver tudo, só não volte para casa agora. Eu vou dar um jeito de tentar convencer sua mãe a nos ajudar. — disse ele, suspirando.

Assenti. — Tudo bem, espero que consiga. E se precisar de algo, pode me chamar, hyung. — falei.

— Pode me chamar também. Farei de tudo para não deixar nunca mais esse cara chegar perto do Tae. — disse Jungkook. Sorri fraco, com o coração quentinho.

Jin sorriu. — Tudo bem, meninos. Mas por agora, só se preocupem em perceber que esse namoro falso de vocês, não é mais falso. — disse ele, piscou o olho e saiu da cafeteria.



Notas Finais


Jin sensato demaaaaais! Ícone aclamado! Será que ele irá conseguir resolver tudo?
COMENTEM!!!! 💜


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