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História I Need You, Akashi-kun... - Capítulo 8


Escrita por: LadyWhistle

Notas do Autor


Minna-chin, ohayooo! Como vocês estão?
Primeiramente, eu queria desejar um FELIZ ANIVERSÁRIO PARA A CRIATURA MAIS FOFA DA FACE DA TERRA, MEU URSINHO MASOQUISTA, KUROKO TETSUYA! 31/01! Nossa... Parece que foi ontem que eu havia começado a assistir Kuroko no Basket... Eles crescem tão rápido ~limpa uma lágrima~
Segundamente (essa palavra existe?), eu quero agradecer todo mundo que não me esquartejou pelos dois capítulos anteriores, nos quais eu basicamente soltei uma bomba atrás da outra, ameaças de morte a parte, claro. Sério gente, vocês são demais.
Terceiramente, obrigada por todos os MAIS DE SETENTA FAVORITOS. Amo esses leitores.
Quartamente, quero avisar que esse capítulo não é muito importante, é só que, quando eu o escrevi, eu não tinha ideia de como fazer a parte em que a Kiseki no Sedai ia visitar o Tetsu no hospital. Dai eu meti um capítulo no meio, só pra ver se saía alguma ideia. Desculpe por isso.
De qualquer forma, até as notas finais!

[CAPÍTULO NÃO REVISADO]

Capítulo 10 - Capítulo 8


Fanfic / Fanfiction I Need You, Akashi-kun... - Capítulo 8

  Akashi acordou com um mau pressentimento naquela manhã, e este persistiu durante todo café silencioso, com seu pai sentado à cabeceira da mesa, e durante todo o caminho até a escola.

  Algo estava errado.

  Caminhou pelos corredores da Teiko rodeado de adolescentes conversando e rindo. Tudo parecia normal, então por que ele se sentia tão inseguro?

  Dobrou uma esquina, sua sala era naquele corredor, e ergueu uma sobrancelha ao ver a reunião de cabelos coloridos na porta. Nem se deu ao trabalho de procurar a cabeleira azul do amigo, sabia que não o encontraria até que o pequeno falasse com ele. Kuroko era ridiculamente invisível, mesmo para os seus olhos.

  Mas até seus amigos estavam em um clima meio pra baixo.

  -O que houve? – perguntou Seijuurou aproximando-se.

  Kise o olhou cabisbaixo.

  -O Kurokocchi está no hospital – chorou. O loiro estava sentado no chão encostado na parede, os joelhos encolhidos e os braços os rodeando. Fundas olheiras negras enfeitavam a parte de baixo de seus olhos, não combinando nada com o rosto bonito.

  Se bem que, agora que ele prestava atenção, todos os quatro pareciam ter dormido mal, e suas expressões também não eram das melhores.

  Mas isso não era importante no momento.

  -Como assim “no hospital”? – perguntou engolindo um seco. Seu Tetsu-chan não podia estar tão mal. Ele estava tomando milk-shake com ele no dia anterior! Aquela era uma piada de muito mau gosto.

  -Duh, no hospital – resmungou Daiki mal-humorado – Ele ficou mal no meio da noite e a mãe dele deixou o Nigou lá em casa. Nós até fomos visita-lo, mas ele nos mandou voltar pra casa e dormir – coçou a nuca incomodado.

  Akashi estreitou os olhos e sua aura cresceu absurdamente, fazendo os outros se segurarem para não tremer.

  -E vocês o obedeceram? – latiu.

  -Calma, Aka-chin – diz Murasakibara com uma expressão entediada – Toma – estendeu-lhe um doce. Não querendo ser rude Seijuurou obrigou-se a pegá-lo e respirou fundo.

  -Kuroko disse que não queria se preocupar de não dormirmos direito logo antes de um jogo, ainda mais por causa dele, ou algo assim, nanodayo – diz Midorima arrumando os óculos.

  Akashi segura a ponte do nariz.

  -Tetsuya é um idiota – baixa a mão e franze as sobrancelhas – Mas ele me disse ontem que só precisaria tomar o remédio novamente essa manhã. Como foi ter um ataque no meio da noite?

  Aomine balança a cabeça.

  -Não sabemos os detalhes. Parece que a mãe do Tetsu está abalada demais pra falar o que aconteceu.

  O esverdeado concordou com a cabeça. Hoje ele segurava um travesseiro com estampa de ursinhos.

  -Meu pai é o médico responsável pelo Kuroko, mas também não diz nada. Parece que é algo confidencial, e só pode ser revelado com a autorização da família, nanodayo – explica.

  -Eu queria ir ver o meu ursinho – diz o gigante infantilmente antes de pegar mais um doce na sacola.

  Aomine o olhou.

  -Bem, Tetsu disse que sairia do hospital e nos traria aqui pelas orelhas ele mesmo se visse a nossa cara lá de manhã – riu um pouco.

  -Kurokocchi é mau – choramingou Kise – Como ele quer que eu me concentre nas aulas preocupado com ele?

  Ninguém o respondeu. Não sabiam como. Mas aquilo fez Akashi pensar. Kuroko fora – era ainda, talvez – seu melhor amigo. Desde os seis anos, quando se conheceram em Kyoto, a doença do pequeno sempre foi gravíssima. Agora, quando voltara, descobrira que ela apenas havia se agravado, e com essa crise no meio da noite...

  A doença de Tetsuya não tinha cura ainda. Todos sabiam disso. E isso era o mais assustador. Se fosse admitir pra si mesmo, bem lá no fundo de sua mente, ele não acreditava que algum dia fossem consegui-la, e seu Tetsu-chan iria embora.

  Sim. Bem lá no fundo, era isso que ele pensava. Era um insensível e amigo terrível.

  Suspirou internamente.

  -Isso acontece com muita frequência? – perguntou o ruivo.

  -Geralmente acontece uma vez a cada dois meses – responde Midorima – Não é exatamente regular. Às vezes acontece antes, às vezes depois...

  Comprimiu os lábios.

  -Em que hospital ele está? – perguntou Akashi.

  -Vamos visitar o Kurokocchi depois do treino – disse Kise com os olhos brilhando enquanto levantava-se do chão – Você quer ir com  a gente?

  -Vamos passear com o Aka-chin? – perguntou Murasakibara, e Akashi tentou não parecer ofendido. Do jeito que o gigante falara, ele ficava parecendo um cachorro.

  -Só se você me der um doce – propôs Aomine com um sorriso pequeno e interesseiro.

  Atsushi o olhou de cima, uma aura negra ao seu redor.

  -Eu quero esmaga-lo, Mine-chin – resmungou lentamente.

  -Minna! – gritou alguém e os cinco viraram-se para ver Momoi Satsuki correr na direção deles.

  Aomine obrigou-se a desviar os olhos. Uma vez pervertido, sempre pervertido, mas ele não queria desrespeitar a amiga de infância daquele jeito. Mesmo que todo seu ser o mandasse olhar pra lá.

  -Momocchi! – sorriu Kise.

  -Kii-chan! – a rosada abriu um sorriso brilhante e olhou para os lados, ansiosa – Onde está o Tetsu-kun?

  Akashi rangeu os dentes, o que não passou despercebido por Midorima, que arrumou os óculos para esconder um sorriso. Por que aquela garota se atirava tanto pra cima do seu Tetsu-chan? Será que não sabia que Kuroko era dele e que ela não teria chance?

   Seijuurou arregalou os olhos. Desde quando Tetsuya era seu? Desde quando lhe pertencia?

  -Kuroko está no hospital, Momoi – respondeu o esverdeado.

  Os olhos cor-de-rosa da garota dobraram de tamanho.

  -De novo? – perguntou triste – Ele não havia passado o fim de semana todo lá?

  -Nani? Kurokocchi não disse nada sobre isso – disse o loiro temeroso. O pequeno azulado escondera isso deles?

  -Tetsu, aquele idiota – resmungou Aomine – Vou sufoca-lo com um travesseiro quando formos visita-lo no hospital – estreitou os olhos e coçou a nuca.

  -Dai-chan! – brigou Momoi.

  -Tche.

  Akashi revirou os olhos impaciente e estendeu a mão. Chaga de falar de Tetsuya. Apenas Akashi podia pensar nele e ponto final, dane-se se parecia um pervertido falando (ou pensando, no caso) dessa forma.

  -Trouxe o que eu pedi, Satsuki? – pediu forçando-se a ser educado.

  A rosada virou-se pra ele, cavando em sua mochila, fazendo algumas coisas lá dentro fazerem um barulho suspeito. Ele nem queria saber o que mais ela guardava ali.

  Momentos depois ela lhe estendia um DVD com a palavra “Seirin” rabiscada na capa.

  -O que é isso, Akashicchi? – perguntou Kise aproximando-se.

  -Akashi-kun me pediu para reunir todas as informações que temos sobre Seirin nesse DVD – sorriu balançando a caixa com o disco.

  -Obrigado, Satsuki – pegou o DVD e curvou-se brevemente. Podia não gostar da garota e acha-la um carrapato de voz fina, mas tinha que admitir que ela era boa e rápida em seu trabalho, além de realmente eficiente.

  As aulas passaram como um borrão. Akashi só pensava em sair daquele lugar e visitar seu Tetsu-chan no hospital. Estava preocupado com o pequeno.

  Enfim chegou a hora do treino. Como nos outros dias da semana, eles haviam se reunido no ginásio do time terciário para treinar para o amistoso sem atrapalhar – cof, cof, Aomine e Kise, cof, cof – o treino dos outros membros do clube.

  Momoi colocou um notebook em cima de uma cadeira, e todos se reuniram em volta dele.

  -Eu reuni todas as informações de Seirin que já tínhamos e as que eu e o Tetsu-kun juntamos em um único filme, como me pediu, Akashi-kun – o ruivo confirmou com a cabeça – Aqui – colocou o disco no lugar.

  -Você tem os dados dos jogadores aí, Momoi? – perguntou Midorima enquanto ela arrumava o que precisaria.

  -Hai, e de todas as formações, defesas, ataques e jogadas, tanto individuais como em equipe, do time da Seirin, Midorin – piscou.

  -Eeehhhh, você juntou tudo isso, Momocchi? – perguntou Kise abismado.

  -Eu e o Tetsu-kun – corou.

  Akashi apertou a mão em um punho. Será que ela podia parar de pensar no SEU Tetsuya de um jeito tão impuro? O único que podia fazer isso era ele.

  Certo, ele estava sendo libertino de novo. Não gostava de Kuroko daquele jeito. Eram apenas bons amigos. Qual é! Se conheciam desde crianças! Era doentio pensar no menor daquela maneira.

  Então por que ele estava fazendo justamente aquilo?

  Estapeou-se mentalmente e se obrigou a focar na situação.

  -Primeiro: o capitão, Hyuuga Junpei. É um lançador nato, e suas cestas de três pontos tendem sempre a entrar. É um ótimo líder e os jogadores o escutam, mesmo que sua personalidade seja um pouco irritadiça e que tenha o pavio curto.

  O pequeno vídeo mostrava um lançamento em que ele dava um passo pra trás e lançava a bola, sem deixar a defesa se mover.

  -Mas eu acho que com a agilidade característica do Dai-chan e o alcance do Mukkun, não deve ser um problema muito grande – continuou a rosada – Takao Kazunari, armador. É um jogador problemático, pois tem o Hawk Eye (Olho de Falcão), que o permite ver toda a quadra, sejam amigos ou inimigos, e nunca fazer um passe descuidado. Ele é excessivamente alegre e... – Momoi deu uma risadinha – Ele e o Midorima não se dão bem.

  O esverdeado apenas arrumou os óculos e desviou o olhar.

  -Mas o Takaocchi é tão divertido – Kise fez um bico.

  Aomine o cutucou.

  -Vocês se pegam loira, é claro que o acharia divertido – sorriu sacana.

  -O que? – lançou-se em cima do moreno e os dois engalfinharam-se em uma briga, palavrões que fariam o próprio diabo envergonhar-se saindo de ambas as bocas em um ciclo infinito.

  -Atsushi – comandou Akashi.

  -Mas, Aka-chin... – começou a reclamar antes de levar um olhar do outro e desistir – Haaaiii...

  Avançou e levantou os dois pela camiseta como se fossem crianças, afastando-os e os segurando acima do chão enquanto reclamavam. Era a segunda vez só naquela semana que aquilo acontecia. Os demais os ignoraram.

  -O próximo: Ala-pivô, Himuro Tatsuya. É um oponente bem chato de se enfrentar. Suas maiores jogadas são o Mirage Shot (Arremesso Miragem), e o Perfect Fakes (Falsificações Perfeitas), que consistem em enganar o adversário e marcar. Seu Mirage Shot é preocupante , pois ele basicamente lança a bola duas vezes, uma pra cima, fazendo o oponente imaginar um lançamento, e outra para a cesta propriamente dita. Mas ele também pode escolher qual das vezes lança-la para marcar, então contamos com você para lê-lo, Akashi-kun – o ruivo assentiu.

  -Muro-chin? – diz Murasakibara.

  -Você o conhece, Mukkun? – pergunta Momoi intrigada.

  -Vocês foram vizinhos uma época, não é Murasakibaracchi? – pergunta o loiro.

  -Muro-chin é meu amigo – responde o titã com um dar de ombros.

  -Não deixe que seus sentimentos afetem seu modo de jogar Murasakibara, nanodayo – repreende Midorima.

  Atsushi solta Aomine e Kise e pega uma batatinha do pacote embaixo do braço.

  -Por que? Eu sempre quis esmagar o Muro-chin – responde como se não fosse nada.

  Akashi segurou a vontade de rir. Ele ainda queria saber onde foi que Kuroko encontrara aqueles loucos. Se ele fosse admitir pra si mesmo, tinha um pouco de receio em ficar perto de Atsushi quando ele falava aquelas coisas.

  Mas qualquer outro também ficaria com um pé atrás em falar com um cara de mais de dois metros de altura, forte como um touro, viciado em doces e com a estranha mania de terminar frases com variações do verbo “esmagar”.

  -Seu pivô e armador, Kagami Taiga. Seus pulos são altos, altos a ponto de fazê-lo bater a cabeça no aro uma vez – explicou a rosada – Consegue entrar na Zone por vontade própria e, nestas condições, faz um arremesso misturado com enterrada, onde ele lança a bola no meio do ar. Chama-se Meteor Jam (Atolamento de Meteoro)*. É quase impossível de se impedir – ela faz uma pausa dramática, que faz Aomine revirar os olhos. Pra que tanto mistério em torno daquele babaca de cabelo tingido? – Mas ele é previsível. Vocês precisam saber que, não importa a situação, é certo que ele vai enterrar.

  -Bah – resmunga Aomine –Eu consigo impedi-lo sozinho.

  -Eu vou ajuda-lo, Aominecchi – alegra-se Kise.

  Daiki o olha feio.

  -Não preciso de sua ajuda pra isso, loira – implica, mas o mais velho não se deixa abalar.

  -Não perguntei se precisa de ajuda, Aominecchi, só disse que vou ajudar – aponta, fazendo o moreno ranger os dentes.

  -Vocês ainda estão no primário por acaso, nanodayo? –  Midorima franze o cenho ajeitando o travesseiro nos braços.

  -Cruel, Midorimacchi – chora o loiro. Midorima apenas o ignorou.

  -Não importa – resmungou Daiki – O treino já não está pra acabar? Passamos o tempo todo ouvindo você falar, Satsuki – reclama.

  -Você fala bastante, Sa-chin – observou Murasakibara com um bico.

  -Dai-chan! Mukkun! – a rosada bate o pé.

  Kise riu.

  -Desculpe, Momocchi – sorriu envergonhado – Mas nós temos um compromisso agora. Se não formos logo não vai dar mais tempo.

  Começaram a se dirigir para a saída, deixando a rosada aflita pra trás.

  -Ei, chottomatte, Kii-chan! – gritou – Há mais um jogador que devem se preocupar! É você que vai marca-lo, Kii-chan! Nunca jogaram contra ele antes!

  -Não se preocupe, Sa-chin – disse Murasakibara – Vamos esmaga-los.

  A porta do ginásio fechou-se com um baque.

  -Está quieto Akashi, nanodayo – observou o tsundere.

  O ruivo deu um meio sorriso.

  -É só que, vendo as informações que a Satsuki trouxe... – seus cabelos lançavam sombras sobre seu rosto, o que deixava o sorriso em seu rosto apenas mais assustador e sádico. Seus olhos brilhavam estranho – Eu comecei a me sentir um pouco ansioso por esse amistoso.

  Aomine estremeceu e abriu um sorriso nervoso.

  -Então, vamos visitar o Tetsu?


Notas Finais


Pois é. A única coisa que eu fiz nesse capítulo foi apresentar os jogadores de Seirin. Capítulo xoxo esse, né? Sinto muito por isso. Juro que o próximo é melhor.
*Sobre as jogadas ou qualquer outra coisa em inglês que vocês acharem que a tradução está errada, me avisem. Eu não sou exatamente bilíngue, então me baseio sempre pelo Google Tradutor :P. Acho que falo mais japonês do que inglês, hihihihi.
Até terça que vem!
Beijos, Sei-chan


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