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História I Saved You - She's Back


Escrita por: bcausehamavitti

Notas do Autor


OOOOOOOOOOOOOOOI GENTE, queria dizer que vai ter treta, bjs

Capítulo 13 - She's Back


Fanfic / Fanfiction I Saved You - She's Back

POV Bella 

Dance For You da Beyoncé sempre foi uma das minhas músicas favoritas, eu ficava dançando de frente pro espelho, exatamente como eu fiz há alguns minutos. Eu fiquei extremamente envergonhada, por mais que eu tentasse não ficar vermelha, meu semblante continuará sempre o mesmo. Rafael me viu dançando, e o pior - ou melhor - é que ele disse que eu danço bem. Acho que mesmo dançando de frente pro meu próprio reflexo, eu nunca parei pra pensar nisso, nunca parei pra analisar se eu estava dançando bem ou não. Depois de ter me arrepiado da cabeça aos pés com Rafael pedindo para que eu dançasse para ele, permaneci estática ali por um bom tempo, tentando digerir o que tinha acabado de acontecer. A ideia era ninguém ver, já que eu esperei que todos saíssem, e menti, dizendo que estava esperando o Rafael, a ideia era ninguém nem sonhar que eu gosto de dançar, ou pelo menos tentava fazer alguma coisa. Mas meus planos foram por água abaixo e vai saber por quanto tempo Rafael ficou ali na porta me observando. Eu estava tão concentrada em mim que nem percebi sua presença mas parece que meu organismo, meu cérebro ou sei lá, alguma coisa em mim sabia que ele estava ali, ou estava tentando apenas imaginar que estava dançando para ele. Depois de ter aceitado o que aconteceu ali, me recuperei, peguei meu celular no chão e fui para casa. Já estava tarde e provavelmente, o ensaio da Galera da Ribalta nem havia acontecido, devido ao atraso do guitarrista. Assim que cheguei, tomei um banho rápido e me joguei na cama, peguei o celular para responder algumas mensagens aleatórias das meninas, coloquei o celular na cabeceira novamente e me entreguei ao sono. Estava cansada demais para me manter acordada, apenas sorri fraco ao sentir beijos na minha testa. Meus pais. 

(...) 

-Bom dia! - Exclamei ao sair do quarto, vendo meus pais tomando café sem mim. - Nem me esperaram. 

-Pensamos que não ia para escola... - Minha mãe falou. 

-Claro que ia, se ela não acordasse, eu ia lá acordá-la. - Meu pai falou e eu ri, antes de dar um beijo no rosto de cada um deles. Me sentei ao lado do meu pai e nós tomamos café da manhã numa conversa agradável sobre o dia anterior de cada um. Não me atrevi a contar sobre o acontecimento envolvido com meu pai biológico e muito menos sobre a minha quase transa com Rafael, já que meu pai nem sonha que eu já beijei na vida, muito menos que eu estou namorando. Falei que foi um dia como qualquer outro, fui para escola e depois para a casa da Bruna, que será sempre meu foco nas mentiras, quando eu for para a casa de Rafael depois da aula. 

-Eu já vou, não posso me atrasar. - Falei, depois de olhar o relógio. - Amo vocês. - Saí de casa ao mesmo tempo que Rafael saiu da sua, que ficava do outro lado da praça, de frente para a minha. Assim que nossos olhares se encontraram, nós sorrimos. Ele estava radiante, como o Sol e como sempre. Dessa vez estava sem o skate, carregava apenas sua mochila leve, que provavelmente não carrega nada lá, já que Guilherme me contou que ele apenas dorme em todas as aulas e ainda consegue tirar notas boas. Mistérios de Rafael Vitti. Andamos na direção um do outro, parando no meio da praça, onde ele puxou minha cintura, colando nossos corpos. Eu fui obrigada a empurrá-lo, estávamos de frente para a minha casa e eu não quero correr o risco do meu pai nos ver e querer matar o Rafael. - Estamos de frente para a minha casa, você está querendo morrer, não é? - Perguntei, rindo e ele revirou os olhos e reprovação. 

-Bom dia. - Ele disse e dei um beijo no canto da minha boca. Sorri, balançando a cabeça negativamente e enlacei nossos dedos. - Vamos, Guilherme! - Ele gritou e Guilherme se aproximou de nós, arrastando-se, como faz diariamente. Caminhamos num silêncio agradável até a escola e já ouvíamos os gritos dos nossos amigos. Às vezes me pergunto o por quê de eles não conseguirem conversar baixo, como pessoas normais mas amo o jeitinho deles. E, como sempre, Cadu e Jenny estavam brigando enquanto Arthur e Bruna não se desgrudavam, Dani, Caio e Gabriel conversavam sobre alguma coisa relacionada a banda, enquanto Anaju mantinha o olhar preso no celular. - Bom dia, galera. 

-Bom dia. - Eles falaram em uníssono e voltaram a fazer o de antes. 

-Vamos, vamos! Chega, cansei de vocês. - Guilherme falou assim que ouviu o sinal bater e nós fomos na direção de nossas salas. Rafael se despediu de mim com um beijo molhado e demorado no rosto, e disse que estaria me esperando na porta da escola. Assenti e entrei na sala, recebendo olhares estranhos dos meus colegas de classe, que comentavam sobre a minha mudança. 

-Bom dia, Bella. - Felipe falou e se sentou ao meu lado. 

-Cara, vamos conversar aqui. O que você quer? - Perguntei, direcionando meu olhar para ele. 

-Você. - Ele disse, aproximando seu rosto do meu. 

-Eu tenho namorado e mesmo se não tivesse, eu não quero nada com você. - Falei, com o olhar fixo no quadro negro. A aula seguiu normalmente, acho que já tinha até me acostumado com os olhares psicóticos de Felipe durante as explicações da professora de Filosofia. Depois das duas aulas tediosas de Matemática e Literatura, o sinal tocou e eu guardei meu material, saindo logo em seguida. Meu namorado já estava sentado em um muro baixo dali. Enquanto eu me aproximava, Cadu passou por mim correndo e Jenny estava correndo atrás, eles pararam ao lado de Rafael, que ria compulsivamente. Me aproximei deles e parei de frente para Rafael, que me puxou, fazendo com que eu ficasse no meio de suas pernas. 

-Rafa, eu e o Caio estávamos trabalhando num arranjo novo aqui. - Gabriel se aproximou e eu sai para que Rafael pudesse conversar com os meninos. 

-Rafa!!!!! - Ouvimos um grito histérico e paramos o que estávamos fazendo para ver o que era. Ela era magra, seus cabelos eram curtos e extremamente linda. Rafael passou as mãos pelos cabelos e arregalou os olhos. 

-Não acredito. - Bruna resmungou ao vê-la e fechou os olhos. 

-Ah não. - Jenny disse e Anaju cobriu os olhos. 

-Mas quem é e... - Parei de falar assim que ela foi na direção de Rafael e o beijou. Ele permaneceu estático, não retribuiu e nem empurrou e antes de eles fazerem qualquer coisa, eu me levantei e saí dali. Já sentia as lágrimas inundarem meus olhos. Talvez a culpa não seja dele, talvez ela tenha significado alguma coisa para ele, será que eu estou atrapalhando alguma coisa? Coloquei minha mochila nas costas e apressei o passo, ao ouvir a voz de Rafael, pedindo para esperá-lo. Rafael foi mais rápido e me alcançou, segurou meu braço e me puxou, fazendo com que nossos corpos colassem. 

-Bella, por favor. - Ele disse e secou minhas lágrimas. - Ela é... 

-Eu não quero saber o que ela é. - Falei, seca. 

-Me escuta, por favor. - Ele disse e eu cruzei meus braços, observando-o. Ele se sentou na calçada e eu permaneci em pé. - Então, ela é minha ex namorada. - Revirei os olhos. - Ela foi a pior pessoa que eu tive na minha vida, ela quis até que eu me afastasse do pessoal, saísse da banda. Eu terminei com ela, óbvio. - Sorri, fraco. - Ela fez um inferno na minha vida e depois sumiu. Agora apareceu com esse. Por favor, me desculpa. Eu não quis isso, não faria sentido. - Ele disse e eu ri fraco e antes de eu poder me abaixar para falar alguma coisa, ele ajoelhou na minha frente fazendo com que eu arregalasse os olhos. 

-Rafael, eu te desculpo, meu amor. Se levanta. - Pedi e ele sorriu. 

-Isso é porque eu sou um babaca e não fiz o certo ainda. - Ele disse e eu arqueei as sobrancelhas. - Isabella Santoni, namora comigo? 

-Mas a gente... 

-Aceita ou não? - Me agachei na sua frente e segurei seu rosto. 

-É claro que eu aceito. - Falei baixo e colei seus lábios nos meus. 

-Bella. - Ele segurou em meu rosto e olhou profundamente em meus olhos. - Eu te amo. 

-Eu também te amo. - Falei, baixo. - Vem, levanta. - Puxei-o e enlacei nossos dedos. - O que será que ela veio fazer aqui? - Perguntei, enquanto caminhávamos na direção da praça. 

-Eu não sei, sério. - Ele disse, com o olhar distante e eu encostei a cabeça em seu peito. - Mas nada vai nos atrapalhar, eu prometo. - Sorri fraco e nós continuamos o caminho. 

POV Rafael

Depois de deixar Isabella na porta de sua casa, fui para casa e me joguei na cama para tentar raciocinar direito, já que tinha perdido o rumo assim que vi Manu se aproximar de mim. Eu estava cheio de dúvidas, haviam várias interrogações na minha cabeça, muitas perguntas e nenhuma resposta. Manu fez o verdadeiro inferno na minha vida. Eu a conheci numa sorveteria, naquela que eu levei Isabella, ela trabalhava lá. No início, só haviam flores. Ela sempre foi uma das pessoas mais amáveis que eu conheci, gentil e tudo de bom que uma pessoa pode querer ser, ela começou a andar com o pessoal e Jenny até a chamou para que cantasse com a gente na banda. E ela foi. Acho que esse acontecimento fez com que ela virasse essa pessoa egocêntrica, arrogante e egoísta. Depois de me ver um dia abraçado com Bruna, ela ficou completamente enlouquecida e além de quase me bater na frente de todos os meus amigos, ela gritou com a Bruna, que foi obrigada a dar uns tapas na linda cara dela, eu a arrastei para minha casa e foi aí que tivemos a nossa primeira briga. Primeira de muitas. Ela começou a ignorar a Bruna, o que já esperávamos, mas depois, quando percebeu que todos - incluindo eu - estavam do lado da Bruna, ela pediu para que eu me afastasse deles, além de implorar para que eu expulsasse Jenny da banda. Foi a gota d'água, eu terminei e assim começou o inferno. Ela têm uma imaginação psicótica e o pior é que ela põe tudo em prática. Manu fez de tudo para que a Galera da Ribalta chegasse ao fim, e fazia planos para que os meus amigos brigassem comigo, sorte nossa que já sabíamos que ela era louca e não ligamos para ela. Até que ela sumiu. Demos graças à Deus, ficamos mais felizes e voltamos as nossas vidas normais. Principalmente eu. 

E agora ela está de volta, e quase acabou com tudo que eu e Bella estávamos tentando ter. Por sorte, ela entendeu meu lado e viu que a culpa não foi minha, eu não tive reação, ela chegou gritando e antes de eu dizer qualquer coisa, seus lábios já estavam colados no meus. Minha única reação foi empurrá-la depois de sentir uma enorme vontade de vomitar ao sentir seus lábios nojentos. Meu grande medo é que ela tente fazer alguma coisa contra Bella. Eu sou um cara tranquilo, talvez até um pouco medroso, desde que não toquem no meu ponto fraco. Quem é meu ponto fraco? 

Isabella Ribeiro Santoni.

E eu nem percebi que a Bella já está na minha vida há muito tempo. Nós brincávamos quando crianças na praia, éramos felizes - mesmo que eu apanhasse bastante - e quando ela sumiu, eu senti sua falta. 

-Filho? - Ouvi a voz da minha mãe e me sentei. Ela se sentou na ponta da cama e bateu em sua perna, me deitei e apoiei a cabeça na perna dela, enquanto ela mexia em meus cachos lentamente. - O que está te incomodando? 

-Nada, mãe. 

-Rafael, eu te conheço, pelo amor de Deus. - Ela disse e eu ri fraco. 

-A Manu voltou. - Falei e ela me olhou indignada. 

-Aquela demônia? - Assenti. - Meu Deus, meu filho, cuidado. - Ela pediu e eu assenti. - A Bella também tem que tomar cuidado. 

-Eu sei, mãe. - Falei. - Ah, lembra de quando você me levava naquela praia meio escondida? - Perguntei ao me lembrar que não tinha contado que já conhecia a Bella desde pequeno. Ela assentiu e arqueou a sobrancelha, esperando que eu terminasse de falar. - Então, lembra daquela menina que brincava comigo? E até me batia? - Ela assentiu, rindo. - Então, é a Bella. 

-Sério, filho? - Assenti. - Vocês já têm os destinos cruzados. - Sorri, orgulhoso. - Mas agora vocês precisam cuidar um do outro, essa Manu não presta e eu não quero que ela estrague isso que vocês têm, não quero que ela estrague uma coisa tão linda. Eu nunca te vi tão feliz, tão radiante. 

-Eu a amo. - Falei, baixo. 

-Eu sei. - Me levantei e ela deu um beijo demorado na minha testa. 

(...) [dia seguinte]

-Bom dia, mãe. - Falei, descendo as escadas e ela me olhou séria, fazendo com que eu parasse para me questionar. O que eu fiz? 

-Perdeu a hora da escola de novo, não é, Rafael? - Abaixei o olhar e ela passou as mãos pelos meus cabelos. - Você precisa se dedicar mais, filho. - No mesmo momento, Chico passou por nós e deu um beijo em seu rosto. Olhei-os indignado, eu perco um dia de aula e ela fica brava comigo mas o Chico não. - Relaxa, eu já briguei com ele também. - Sorri e fui até a porta, assim que ouvi batidas fracas ali. 

-Bom dia, cunhado! Perdeu aula de novo? - Ela perguntou e eu assenti. Ela se jogou ao lado de Chico no sofá e eu me sentei na poltrona do meu pai. Meu celular vibrou no meu bolso e eu me assustei ao ver a quantidade de mensagens de Guilherme. 

WhatsApp On
 

Rafael! Responde! 12:00
 

Rafael, é sério! Vem logo pra escola, é a Bella.  12:01
 

Vem segurar a sua namorada, pelo amor de Deus! Ela vai matar a Manu! 12:02
 

Ninguém consegue controlar ela! 12:04

WhatsApp Off 

Me levantei rapidamente, incrédulo. Como assim a Bella vai matar a Manu? 

-O que foi? - Chico perguntou. 

-Está acontecendo alguma coisa com a Bella, eu preciso ir na escola. - Respondi e Amanda pegou o celular da minha mão para ler as mensagens.

-Vamos logo pra lá, Rafael. A Bella deve estar acabando com a vida dessa garota! - Chico falou, preocupado e nós saímos correndo. 

-Traz ela pra cá! - Minha mãe gritou e eu assenti. 
 


Notas Finais


IHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH, estou prevendo mortes! Até o próximo capítulos que eu postarei, provavelmente, amanhã. <3 Amo vocês.


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