1. Spirit Fanfics >
  2. I still love you >
  3. Nós vamos ter um bebê.

História I still love you - Nós vamos ter um bebê.


Escrita por: calzonatr_

Notas do Autor


Boa tarde galerinha do mal!!
o capítulo está muito amorzinho e elas estão curtindo muito a viagem que tanto esperaram. Afinal, elas merecem né? no próximo cap já vai ser com elas e suas médicas para verem todo o procedimento para a gravidez. Espero que curtam o cap e não esquecem de me dizer o que acharam.
um beijo e obrigada sempre ♥

Capítulo 61 - Nós vamos ter um bebê.


Callie

 

 

Dá para acreditar que está dando certo, que todos os seus sonhos estão se tornando realidade? Callie sorria enquanto seus pensamentos divagavam em uma certa loira que estava no banheiro tomando banho, e já ela, preferiu esperar sua mulher como veio ao mundo, nua o meio da cama. Desde quando a conheceu sabia que Arizona seria algo importante na sua vida, que ela mudaria o sentido das coisas. Sentia que precisaria dela todos os dias e tinha certeza que seria ela quem iria amar dali para frente.

 

Finalmente tinha achado a pessoa que lhe completava, que a deixa cada vez mais feliz todos os dias, que faz meu coração ir de 10 a 1000. Arizona é maravilhosa, tem um brilho no olhar que a morena jamais encontrou em outro alguém. Não tem dúvida alguma de que tudo isso que ambas têm é verdadeiro, é amor.

 

A latina quer ser para sempre a dona dos seus sorrisos mais sinceros, dos seus sonhos mais lindos. Quer ser para sempre a dona do seu coração, e com a loira descobriu que a vida é diferente, que podiam amar independentemente de qualquer obstáculo, de qualquer coisa, sem rejeições, sem ressentimentos, sem medo…

 

Haviam tido uma das melhores experiências de suas vidas. Estavam desfrutando de uma bela noite de amor, carinho, cumplicidade, e tesão... muito tesão. Mas no final sempre tinha que acontecer alguma coisa para atrapalhares seus planos, e foi o que aconteceu. Não podia acreditar que Arizona perdeu a chave para abrir o par de algemas. Tinha levado tudo certinho e separado tudo, para no fim, ficar presa por quase quarenta minutos logo após ter tido um dos melhores orgasmos de sua vida. 
 

 

 

Escutou Arizona conversando com um homem que pela voz parecia ser um senhor de idade, sentiu eles entrando no quarto prendendo a respiração. Seus braços estavam por cima do lençol que tampava seu corpo e tinha um pano no rosto tampando também seu rosto. Não queria que o senhor visse sua cara, pois aquela situação era mais que vergonhosa. Ouviu Arizona informar ao homem que ela estava com o rosto coberto porque estava envergonhada e escutou uma risada baixa do homem que enquanto procurava uma ferramenta ou chave para abrir suas algemas, contava a histórias de alguns casais que teve que socorrer também não só no meio da noite em casa, mas em outros locais. A morena só queria que aquela situação passasse o mais rápido possível para que ela fosse atrás de Arizona. Tinha vontade de agarrá-la pelo pescoço e a esganá-la, ou dar uns bons tapas em seu traseiro e marcar sua pele.

 

Poucos minutos depois sentiu seus pulsos serem liberados, as mãos caíram para os lados de seu corpo e massageou os pulsos lentamente, pois estavam um pouco doloridos. Arizona avisou que levaria o senhor até a porta e quando sentiu as passadas se afastarem, destampou o rosto e olhou para os pulsos que estavam um pouco marcados, levantou da cama e jogou uma blusa grande por cima do corpo antes de descer as escadas correndo e ao passar pela porta da sala avistou Arizona fechando o grande portão da casa para o homem ir embora e acelerou os passos em sua direção e viu o semblante assustador da loira quando seus olhares se cruzaram e observou Arizona correr para a lateral da piscina murmurando ‘’Callippe, espera’’ mas a morena não cessou seus passos, estava furiosa e queria esganar sua namorada. Enquanto Arizona gritava por pedidos de desculpas, corriam em volta da piscina e Callie tinha um sorriso envesado e malicioso em seus lábios. Sentiu a oportunidade perfeita em pegar Arizona pelos braços quando a mulher correu em direção a entrada da casa e a morena correu mais rápido e quase caíram no chão pelo baque que seus corpos deram quando se encontraram. Com uma puxada por trás no Cabelo de Arizona, a latina envolver por trás os braços na cintura da loira que pedia para a namorada lhe soltar e poderem conversar melhor, mas a morena não a queria ouvir, simplesmente arrastou a mulher para o quintal e quando chegaram na beira da piscina a jogou sem dó na água que certamente estava bem gelada. Observou Arizona emergir na água e finalmente sorriu por ter devolvido com gosto sua vingança, pois sabia que a loira odiava água gelada ainda mais à noite. Arizona voltou para a superfície e seus olhos estavam assustados e raivosos, gritou que a odiava e que Callie iria se arrepender de ter feito aquilo com ela, mas a morena simplesmente foi até o controle que ligava para a água da piscina esquentar um pouco e ficar temperatura ambiente, e ficou rindo da loira que nadou até a escada para sair da piscina.

 

sua idiota! – foi em direção a morena que ria de sua cara. — isso não teve nenhuma graça Callie. – se tremia de frio.

— a água está gelada, amor? – perguntou irônica enquanto colocou o pé na água da piscina para ver se a água estava ficando mais quentinha.

eu pedi desculpas, eu não te prendi e perdi a chave de propósito. – murmura cruzando os braços e os lábios tremendo.  — eu te odeio, está me ouvindo?

— sua sorte é que eu não fiz pior. Poderia te prender com as algemas e só te soltar amanhã de manhã. – o olhar que lança para cima da loira é ameaçador e Arizona rosna quando levanta os braços e começa estapear os braços latinos que tenta se esquivar enquanto ria sem parar. — Arizona, você deveria ter visto a cena de você ter caído na piscina igual uma lesma... – dar passos para trás e a loira empurra a mulher mais para trás para ela cair na piscina, mas Callie segura um de sus braços e as duas acabam caindo com tudo fazendo a água da grande piscina se agitar.

Ah, mas eu vou te matar. – a latina declara nadando puxando as pernas da loira para baixo, mas Arizona nada para longe e no quesito natação a loira ganhava de Callie, já que era mais rápida.

— Callie, para! Eu estou ofegante já e engoli água. – pede nadando para longe da mulher que não parava de lhe seguir.

você acha que vai ser perdoada assim tão fácil? – sente a temperatura da água ir mudando conforme vai chegando perto da loira que estava perto da escada para a saída da piscina.

— eu faço tudo o que você quiser... é só pedir. – estava ofegante por ficar minutos fugindo da morena que não parava de vir em sua direção.

— Rá! – chega perto da loira que estava na borda. — ainda tive que ouvir piadinhas do senhor ‘’pelo jeito você e sua amiga estavam se divertindo’’ ‘’não precisa ficar com vergonha, se chegaram a fazer água coisa creio que foi bom’’ ou ‘’dá próxima vez tomem cuidado e guardem a chave’’.

— ele estava tentando ser legal. – sente as mãos da latina em sua cintura e para a mulher não puxá-la para baixo e lhe afundar novamente, entrelaça as pernas no corpo da morena e passa os braços por seus ombros. — se você quiser me afogar, vai junto... sentia Callie tentar se desvencilhar.

eu estou com tanta raiva... – esbraveja mordendo uma das bochechas da loira que puxa os cabelos negros para trás, para Callie afastar o rosto do seu.

— você vai me machucar assim. – avisa sentindo as costas baterem no azulejo da piscina. — não me machuca, eu estou pedindo desculpas e foi bom não foi? – tenta convencê-la com um sorriso malicioso.

não tente fazer o jogo virar. – prende a mulher contra seu corpo e o azulejo da parede da piscina. — Eu disse que você ia pagar caro por isso...

— o que a senhorita está tramando? – as mãos de Arizona acariciam sua nuca e sua bochecha. — huum... sexo na piscina?

— talvez... – murmura incerta sentindo seus seios se roçarem por cima das roupas.

 

 

Arizona ainda tinha os braços ao meu redor e acariciava seu pescoço. Ele estava olhando para sua boca como se estivesse lutando contra um pensamento. Aquela era uma emoção com a qual a qual conseguia se identificar. Afinal, estava fazendo a mesma coisa. Sentiu Arizona colocar as mãos contra seus ombros e sentiu seu abraço ficar mais firme. Ah, por que ela tinha que ter um cheiro tão bom? De uma coisa tinha certeza: Arizona estava começando a ficar com tesão, sabia identificar todos os seus movimentos e a mudança da cor do brilho de seus olhos. Mas também era quase impossível, estava abraçada a uma mulher que estava com a blusa transparente e coloca ao corpo, sem sutiã e seus seios ainda se roçavam algumas vezes causando um frenesi entre as duas e ainda úmida da piscina.

Escorregou as mãos latinas para a base de sua coluna e a arranhou de leve por cima da camisa. As mãos da loira estavam de volta ao seu rosto e delineava-o com a ponta dos dedos. Lhe queria tanto. Callie desfez bruscamente o contato de seus corpos por segundos e suspendeu o casaco fino de Arizona, o tirando junto com a blusa e a própria mulher se livrou de seus jeans e calcinha. Sentiu os dedos finos tocarem a lateral de sua cintura suspendendo seu blusão e o jogando no meio da água e se enroscaram novamente, voltando a posição inicial e a morena encarou os azuis penetrantes da sua mulher.

Callie ainda estava congelada, o polegar de Arizona já tinha explorado cada centímetro dos seus lábios antes de sua mão descer para o seu queixo. Manteve seu rosto preso em sua mão e seu olhar não hesitava. Arizona apertou as pernas em sua cintura e sentiu seu rosto se aproximar. Sua boca. Sua boca. Sua boca. Era só nisso que ela conseguia pensar. Era só isso que ela conseguia ver. Estava acostumada a seduzir, mas estava sendo seduzida. 

Sentiu o calor dos seus lábios contra os dela e teve certeza de que seu sangue tinha descido da cabeça e que sua boca estava gelada. Arizona largou meu queixo e lhe segurou pelos cabelos, ela lhe queria e a queria agora. Entreabriu os lábios e sentiu sua língua entrando na sua boca, calma e delicada primeiro, paciente massageando sua língua, lhe explorando com cuidado. Sentiu força na mão que ela mantinha contra sua nuca até fazer seus corpos se inverterem de posição. Seus dois braços me envolveram novamente pelo pescoço com força e ali encontrava-se completamente entregue a ela. Callie sabia, não tinha nenhum poder ali, nenhum controle. Estava completamente entregue.

A boca de Arizona se abriu forçando a sua, e a morena, enfiou a língua em sua boca e a sentiu sugando. Segurou o rosto deliciado entre as mãos e se deliciou em seu gosto. Uma mordida no lábio, um chupão na língua, suas mãos em locais cada vez mais proibidos. Ela queria descer suas mãos, queria explorar seu corpo também. Mas era como se sua mente só conseguisse fazer uma coisa de cada vez. E, no momento, ela só conseguia se concentrar no beijo ou iria explodir de tanto tesão.

 Arizona a beijou e a beijou. A latina estava perdendo o ar, mas não se importava e a loira também não. Arizona ofegava contra sua pele sem nunca largar o beijo. Callie queria mais, queria sugar sua saliva inteira, queria secá-la em sua boca. Arizona tinha as mãos no seu pescoço, no seu cabelo, nas suas coxas, na minha cintura. Os dedos subiam pela sua cintura e estavam quase em seus seios. Era só isso que ela precisava. Precisava que ela ultrapassasse a barreira, deixando claro que era isso que ela queria. Sentiu uma queimação em seu lábio inferior e deu um leve grito.
 

— Ai! – passou a língua entre os lábios e por sorte não sentiu gosto de sangue entre eles. — está maluca?

— você me fez engolir água e quase me matou afogada me jogando na parte funda da piscina. – abre um sorriso mostrando os dentes branquinhos e solta uma piscadela.

— mas eu iria te matar afogada só depois... – ergue uma das sobrancelhas dando sinal do que queria fazer antes.

— depois? – sorrir e beija o pescoço latino, a abraçando com força e a espremeu entre os braços em seu pescoço.

 

Callie observou os olhos azuis da loira, sua boca, seu corpo. Não era só luxúria. Não era só paixão. Ela amava a sensação de sua pele contra a dela, amava sua boca e seu sorriso, amava o seu cabelo grudado no rosto pela água, amava tudo em Arizona.

 

— nunca vou parar de sentir um tesão incontrolável por você. – a morena sussurrou contra os lábios da loira que a beijou segurando seus cabelos molhados. — eu queria levar você lá pra cima e te estapear enquanto eu te fazia gozar, mas não posso te desperdiçar nua e molhada enroscada em mim numa piscina à noite.

— então não desperdice... - Callie deu alguns passos para o lado e as levou para o fundo até suas costas baterem na lateral na piscina. — devagar... – pediu. — amanhã eu vou acordar toda roxa Callie.

 

 

Callie a beijava com um incrível nível de intimidade, conhecia cada pedacinho da boca da sua mulher. E mais do que isso, Arizona gostava da sua boca também e sabia exatamente o que fazer com ela. Arizona estava entregue ao seu toque, ao seu carinho, à sua língua. Sexo selvagem e voraz é excelente, mas tinha um quê a mais no sexo com Arizona, era ternura, era transar com alguém que você ama. Não passava as mãos no seu corpo para excitá-la ou para se excitar, as carícias eram feitas porque amava aquela loira marrenta a qual era completamente apaixonada. Gostava do seu corpo, queria o seu calor perto dela lhe aquecendo até que ela derretesse. Fechou os olhos e a cada novo beijo, sentia um arrepio delicioso descendo pela sua espinha, seus braços mantinha a loira bem presa a ela de modo que não houvesse qualquer distância entre seus corpos. Sentiu a loira esfregar-se contra sua barriga e passou alguns segundos ali, só curtindo a fricção.
 

está gostoso? – perguntou, e viu os olhos azuis piscina se abrirem e a encarar com luxúria. Colocou o polegar na boca não deixando os olhares se perderem e desceu até a intimidade da loira e a penetrou sem hesitar e observou o semblante da mulher mudar.

— Ai! – gemeu, mas não era de prazer e sim de dor. — porra... – arrastava as palavras e soltou as pernas que estavam em volta da cintura da morena. — droga! – rosnou e os olhos ficaram vermelhos.

— Arizona o que foi? – buscou saber preocupada. — eu te machuquei? – a segurou pelos braços e a loira afirmou com a cabeça.

deve ser o cloro da piscina, não estou lubrificada o suficiente... – choramingou e Callie a puxou para seus braços caminhando para a parte rasa da piscina.

— droga, Arizona! – esbravejou preocupada. — vamos lá para dentro para eu ver como está.

— Não! Está tudo bem... – na verdade a loira não queria sair da piscina.

— eu te machuquei por um descuido bobo. – senta a loira na borda da piscina acariciando seu rosto.

— amor, eu disse que está tudo bem. – colocou as duas mãos em volta das bochechas latina e a beijou. — vamos ficar por aqui mesmo? – pediu formando um bico, suplicante.

como vamos ficar na piscina se você não consegue...? – franziu a testa, mas olhou para o lado e teve uma ideia. — que tal ficarmos na espreguiçadeira? Não deixa de ser no quintal e é na beira da piscina. – ergueu uma das sobrancelhas.

mas não é dentro da piscina. Nós nunca transamos numa piscina. – cruza os braços na frente do corpo mexendo os pés dentro da água. — logo agora que a água estava numa temperatura agradável. – lamenta-se.

e pelo jeito não vamos transar... – a puxa pela mão para que se levantasse e caminham para a enorme espreguiçadeira.

odeio piscinas! – murmura sentando na espreguiçadeira.

na verdade, você ama piscinas. – sorrir e a empurra um pouco para trás para que suas costas encostassem no acolchoado da espreguiçadeira.

— passei a odiá-las. Só falta chegarmos em casa e eu não conseguir ficar excitada o suficiente para transarmos em uma banheira. – a morena se coloca entre suas pernas. Estavam nuas e molhadas e o vento fazia suas peles se arrepiarem.

— a água é diferente, Arizona. – beija o colo da mulher enquanto levanta uma de suas coxas. — agora relaxa... – pediu. Seus narizes se tocaram e sua boca estava tão próxima que ela sentia o seu hálito fresco.

— Amor, eu sou louca por você. – colocou os fios negros trás de sua orelha, acariciando de leve sua nuca.

você perdeu a chave da algema depois de ter me usado bastante... – sorrir e leva os lábios aos da loira num beijo carinhoso. Sorriam entre o beijo. Não conseguiam se desgrudar.

era para ter sido sexy e inesquecível... – choraminga fazendo dengo passando o dedo por sua orelha.

— foi mais do que sexy você comendo morango pelo meu corpo e acredite: foi inesquecível. – a beijou novamente. — e eu também sou louca por você. – declara-se e o sorriso que Arizona lhe oferece aquece o seu coração.

 

A latina tentou respirar fundo, mas seus pulmões pareciam estar trabalhando com metade da capacidade. Tocou os joelhos da loira e abriu sus pernas, escorregou pelo seu corpo e beijou a parte interna das suas coxas, do seu joelho, até lá... os beijos e lambidas foram só para umedecer sua entrada.

 

— Arizona... – estava um pouco hesitante, não queria machucá-la novamente.

— Calliope, eu disse que já estava bem. – a morena estava beijando seu pescoço e salpicando beijinhos por toda parte, mas só aquele simples carinho conseguiu lhe deixar molhada.

 

Não era sacanagem, nem safadeza de nenhum tipo. Era só doçura. E a doçura de Arizona a excitou mais do que ela imaginava ser capaz. Era incrível como ela não tinha vergonha de nada. Nem do seu corpo, nem da sua sexualidade… mas bastava se tratarem daquele jeito gentil de ‘’quase sempre’’ e cada centímetro do seu corpo se derretia. 

Callie baixou os olhos antes de a penetrar e logo após, voltou a olhar para o semblante da loira e gostou do que viu.  Arizona sentiu os dedos dentro dela, devagar e gostoso. Um gemido longo de satisfação escapou da sua boca. Envolveu o quadril da latina com as pernas e apoiou seus calcanhares em sua bunda. Callie entrava e saía dentro de Arizona a penetrando como uma onda. Uma fluída, constante e deliciosa onda.

A latina tinha um desejo por Arizona que não se traduzia em palavras. Um desejo pelo seu corpo, pela sua alma, pelo seu coração. Callie a tomou como sua, e não apenas o seu corpo, mas cada milésimo da sua alma era dela. Continuou devagar até a fricção entre nossos corpos, virar eletricidade e fogo, então ela começou a penetrá-la mais e mais rápido, sempre com os olhos cravados nos seus, os nós de um dos dedos acariciando seu rosto, um beijo delicado nos lábios e viu quando Arizona joguei a cabeça contra a espreguiçadeira e gozou olhando para as estrelas.
 

 

eu te amo. – beijou os lábios finos. — e me desculpa por ter te machucado. – pediu acariciando seu rosto.

não preciso te desculpar. Você não sabia... – ficou de lado para a morena ficar em sua frente, e levou uma das pernas para cima da coxa da latina. — foi o melhor sexo à beira da piscina que já tive em toda minha vida.

— mas esse foi o primeiro. – franze a testa a encarando. — ou você já transou à beira da piscina antes e não me contou? – crava as unhas na coxa que estava em cima dela.

— não! Essa foi a minha primeira vez e uma das melhores experiências da minha vida. – sorrir olhando para o céu e vendo as estrelas brilharem em cima delas. — amor, nós podemos comprar essa casa para nós? – olhava toda extensão infinita do céu.

vamos ter mais um filho e você quer gastar dinheiro com mais uma casa? Fora que a gente quase não vem para Los Angeles, Arizona. – apoia um dos cotovelos no acolchoado da espreguiçadeira jogando os fios úmidos de seu cabelo para trás.

— eu amei essa casa. – declara puxando o corpo da latina contra o seu e beija um de seus seios.

— passaremos a ficar aqui quando viermos, okay? – alisa suas costas com uma das mãos num vai e vem gostoso.

— eu já disse que te amo hoje? – ergue o corpo sentando-se ao seu lado e lhe dar um selinho antes de levantar e caminhar em direção a piscina. – nossas roupas estão boiando. – avisa.

— já sim... mas eu amo ouvir. – observa a loira pular na piscina e soltar um gritinho como uma menina vendo uma grande piscina pela primeira vez. — vou buscar vinho para gente e já venho, tá? – caminha para dentro de casa e aproveita para pegar mais morangos dentro da geladeira.

 

 

Passaram o restante da noite e madrugada a fora namorando, nadando nuas, bebendo vinho acompanhado por morangos e Callie aproveitou e colocou o celular na beira da piscina para escutarem belas músicas enquanto aproveitavam e desfrutavam daquele momento juntas.

 

Uma vez lhe disseram que quando se ama verdadeiramente alguém não se deve desistir, mesmo que o objeto desse amor implore para que você desista. De fato, é verdade. Mas outra coisa que também aprendeu sobre o amor, é que se deve esperar, tem que dar um tempo para si mesma. Existem coisas que foram feitas para um dia dar certo, não importa o quão impossível pareça ser ou quanto tempo demore, acontecerá. O amor é tipo de sentimento que atravessa fronteiras, que resisti ao tempo, que destrói barreiras e que é capaz de mudar a vida de alguém completamente. E assim foi, foram mais de seis anos longe do amor da sua vida, mas o amor estava intacto esperando uma brechinha, uma faísca para tudo acender e explodir de vez. Agora estavam viajando juntas, reconstruindo lembranças, momentos que seriam guardados para sempre não só em fotografias, mas em seus corações, em suas almas.

 

 

Callie levantou as seis horas da manhã, tomou um copo de suco antes de sair de casa e a poucas quadras estacionou o carro para poder dar uma corrida na beira da praia. Correr com aquela vista era ainda melhor, era mais prazeroso. Depois de alongar, colocou seus fones de ouvido e se perdeu por uma hora em sua corrida finalizando com leves passadas até as batidas de seu coração se estabilizarem. Parou observando o mar, tirou algumas fotos da linda passagem e como já se passava das sete horas da manhã, resolveu voltar para o carro e ir para casa. Estava começando a ficar com fome e precisava de cafeína. Não sabia nem a hora que tinha ido dormir, mas acredita que dormiu poucas horas até se levantar porque foi com muito custo que convenceu Arizona a entrar em casa para dormirem, pois pela mulher veriam o sol nascer da piscina. Mas ela não estava mais aguentando, estava com tanto sono que depois de tomar banho, simplesmente apagou na cama.
 

 

Assim que chegou na enorme casa, foi para a cozinha direto e ligou a máquina para fazer seu café e aproveitou os minutos para ir ao quarto tomar um banho e se vestir colocando um biquíni por baixo de seu jeans e regata. Andou em direção a cama e depositou um beijo na testa de Arizona que estava encolhida de lado, virada de costas para a porta. Sorriu pela respiração funda da mulher que certamente não iria gostar de ser acordada para ir para a praia, mas estavam ali para se divertirem e não para dormir.
 

 

Ficou para por alguns segundos velando o sono da sua mulher, amava admirá-la enquanto dormia, ela era menos marrenta dormindo, sorrir. Às vezes ficava pensando que isso era um sonho e que a qualquer momento, ela vai acordar e tudo isso vai passar. Mas sabia que não iria passar, que não vai passar. O seu amor vai ser para sempre e por mais que o para sempre não exista, elas inventariam um. Callie é feliz apenas por você existir e seria extremamente grata por estar sempre do seu lado lhe aturando, aturando suas chatices, suas crises de ciúmes, os seus mine ataques quando alguma mulher que ela não conhecia chegava perto e a tocava. Odiava sentir ciúmes de Arizona, odiava sentir-se tão dependente daquela mulher que a levava sempre a loucura. 
 

 

para de me encarar. – escutou o sussurro da loira que coçava os olhos com preguiça. — você sabe que eu não gosto. – coloca um travesseiro tampando o rosto.

e você sabe que eu amo ficar te observando dormindo. – retira o travesseiro de seu rosto encarando as bochechas rosadas da loira. Era incrível que um simples gesto a fizesse ficar tímida. — você é linda!

Callie, para! – pede se espreguiçando e senta-se na cama fazendo o lençol escorregar e os seus belos seios entram em seu campo de visão. — e para de encará-los. – suspende o lençol novamente o segurando com uma das mãos contra o corpo.

— não posso fazer nada se você é linda e gosta e... sussurra o restante das palavras eu seu ouvindo fazendo a loira se esquivar.

— acordou animada hoje? – sorrir levantando da cama só de calcinha e indo para o banheiro fazer sua higiene. — que horas são? Acredito que ainda seja cedo... – murmura bocejando.

são sete e vinte da manhã. – avisa encostando na porta do banheiro. — acordei cedo, fui correr e já estou fazendo nosso café da manhã.

você é louca de acordar cedo para correr quando nós não precisamos acordar cedo. – escova os dentes e logo depois prende o cabelo em um coque para entrar no chuveiro.

— o corpo acostuma e você vai ver como a sua queridinha médica vai te passar exercício físico. – faz uma careta observando a mulher se ensaboar.

— e esse tom de deboche? – encara a latina que revira os olhos.

já estou me preparando para encontrar sua ex amanhã. – teria que se acostumar com a presença de Charlotte agora que iriam entrar em tratamento para engravidar.

pensei que já estivéssemos passado dessa fase. – comenta, mas sabendo que seria difícil Callie segurar sua língua afiada.

— sua ex namorada é sua médica, e ela te verá nua. Você acha que eu estou bem com isso? – cruza os braços negando com a cabeça.

— você pode ficar comigo na sala de consulta. – declara para tranquiliza-la.

— mas é claro que eu vou ficar. Você e ela sozinhas numa sala, com ela te examinando? – fala em tom de desaprovação. — fora de cogitação te deixar sozinha.

— oooh mulher ciumenta. – desliga o chuveiro e pega uma toalha para se secar. — agora vai preparar o meu café que eu vou me arrumar, ajeitar a cama e já desço. – pede.

vou organizar tudo e ver se não demora. – solta um beijo para a mulher que retribui, e ela sai do quarto.

 

 

Depois de tomarem café da manhã com uma mesa posta por Callie, pegaram suas coisas e saíram de casa em direção à praia de Santa Mônica. Era uma das praias favoritas da morena que assim que estacionou o carro, abriu os braços e respirou o ar puro que aquele lugar emanava. De mãos dadas com Arizona, foram primeiramente ao píer tirar bastante fotos e olhar a bela imagem e diversificação que aquele lugar oferecia. Callie queria ir na Roda Gigante do Pacific Park, mas estava muito cedo e sol estava muito forte e Arizona teve que prometer que voltariam à noite ou no dia seguinte durante à tarde para ver o pôr-do-sol e também para que elas pudessem também andar na montanha russa. Passaram por algumas barraquinhas de brincadeiras e comidas completam o lugar que a cada passo que dava, as encantavam.
 

Andaram mais um pouco curtindo a extensão da praia e passaram por quadras de esportes, pelas ciclovias que estavam lotadas e no gramado tinha pessoas espalhadas praticando diversos tipos de atividades físicas e a morena sorriu quando viu um grupo de idosos seguindo os passos da professora.

 

— acho que aqui está bom. – Arizona colocou sua canga no chão depositando sua bolsa em cima e tirou a blusa revelando seu delicado biquíni vermelho. – nossa amor, está muito calor. – pega sua garrafinha de água que estava quase vazia.

esse sol está maravilhoso e uau! – olhou para frente e viu vários surfistas um pouco distantes no mar.

gostou? Eu sei que você ama vermelho em mim. – virou para a morena que estava olhando para o outro lado e acompanhou seu olhar. — perdeu alguma coisa, Calliope? – tira seu short jeans se sentando na canga.

— hã? Não! – sorrir amarelo tirando sua roupa e guardando dentro da bolsa. — só estava olhando o mar.

— o mar... sei. – fecha a cara pegando o protetor solar e passa novamente pelo corpo, já que tinha feito antes de sair de casa. — eu vi para onde você estava olhando e ouvi muito bem o que disse, na-mo-ra-da.

— só estava admirando. – ajeita a parte de cima de seu biquíni preto e passa um pouco de protetor nos ombros e no rosto. — Arizona chega de passar isso, você já está toda branca. – observa a mulher fazer uma careta enquanto passava mais um pouco no rosto.

odeio ficar no sol. Fico toda me pinicando e toda vermelha. – guarda o objeto na bolsa e coloca o chapéu na cabeça.

— vamos para a água? – estende a mão para a mulher que estava sentada, e ela recusa.

— pode ir, vou ficar por aqui mesmo olhando a paisagem. – guarda suas coisas dentro da bolsa sem olhar para a morena que estava em pé na sua frente.

— não viemos para a praia para ficarmos na areia, anda vamos! – suplica vendo a mulher dar-lhe as costas e virar de bruços.

— porque não fica no mar admirando os surfistas? – murmura enquanto Callie deita-se ao seu lado na mesma posição. — Aposto que de lá a visão fica melhor.

— ah, não. – declara em tom de lamento. — Não vamos brigar por conta dessa bobeira. – encara o perfil da loira que olhava para frente.

— eu não estou brigando com ninguém. – um bico se forma nos lábios finos da mulher e Callie abre um sorriso.

— mas está fazendo drama. – beija a bochecha da loira. — vamos, amor? – deposita mais um beijo estalado em sua bochecha e Arizona encara os castanhos de seus olhos. — Entra comigo no mar, eu posso te esquentar. – solta uma piscadela.

— não gostei do comentário. – fala sincera desviando o olhar novamente.

— tudo bem, desculpa. – pega uma de suas mãos e entrelaça seus dedos. — Eu falei sem pensar e não prestei atenção no que você estava falando.

— pensei que estivesse falado do meu biquíni. – brinca com os dedos da latina, os apertando-o.

— é lindo e você sabe que eu amo vermelho em você. – sorrir enquanto vira seu rosto para ela, e deposita um selinho em seus lábios. — já estou desculpada e já podemos ir para o mar?

— falsa. – declara devolvendo o selinho.

— com você? Nunca! – a faz levantar, segurando ainda uma de suas mãos. Estava com medo da mulher desistir e acabarem brigando por isso.

— arrrg! – caminha para o mar de mãos dadas com a morena que estava apressada. — Eu odeio te amar tanto, Calliope.

— eu sei, eu sei amor. – elas sentem a água gelada nos pés e fazem uma careta.

— muito gelada, Calliope. – murmura perdendo a coragem de entrar no mar. — eu vou voltar...

— não! – a puxa adentrando o mar. — depois de um mergulho, a gente acostuma.
 

 

Aproveitaram o restante da manhã na praia, entre conversas, risadas e muito namoro esqueceram do mundo à sua volta. Na hora do almoço, recolheram suas coisas e foram almoçar em um doas restaurantes que fica à beira do Oceano Pacífico, no Píer de Santa Monica, o Al Mare. O lugar era maravilhoso e um dos melhores restaurantes de comida italiana que já tinham ido e oferecia belos pratos como massas e pizzas, era tudo que elas queriam.
 

Logo após o almoço, foram para casa tomar banho e tirar todo o sal que tinha em seus corpos e em suas roupas. Arizona estava vermelha e Callie ria da mulher em frente ao espelho do banheiro reclamando que nunca ficava com marca de biquíni, sempre a vermelhidão vinha em primeiro lugar. Se ajeitaram e foram para Beverly Hills, a cidade mais conhecida como símbolo internacional do lucho. Andaram bastante admirando vitrines, entraram em algumas lojas admiradas e também foram ver exposições de filmes
 

 

Chegaram à noite em casa e por Arizona ficavam em casa de pernas para o ar descansado, mas tudo que Callie queria, era curtir à noite de Los Angeles fora de casa, então foram para Rainbow Bar, e no interior deste extravagante bar o que reinava era a luz vermelha. Nas paredes, no teto, ou mais especificamente em todo espaço vazio, objetos inusitados e instrumentos musicais decoravam a casa. Foram recepcionadas por um garçom simpático que passou com elas por salões com grandes mesas e poltronas em estofado vermelho, salas com sofás coletivos e apontou para cadeiras no balcão do bar para que elas pudessem escolher o lugar que mais a atraíam. Era incrível o lugar para quem estava em busca de boa música e refeições de altíssima qualidade. Escolheram sentar na poltrona vermelha e o garçom lhe ofereceu o menu da casa. Abriram e observaram o cardápio que tinha cervejas variadas e a comida vai da tipicamente californiana às tradicionais italiana e mexicana. Escolheram suas comidas e ficaram esperando seus pratos chegarem.
 

 

não acredito que ainda não tinha vindo neste lugar. – observa o teto e olha ao redor admirando o ambiente.

já vim muito aqui com a Addison. – comenta, lembrando da primeira vez que foi aquela casa. — É encantador...

— comi massa o dia todo. – lamenta apoiando um dos cotovelos em cima da mesa.

— quando você voltar para Seattle vai fazer essas dietas malucas mesmo. –levanta os ombros não se importando vendo a careta que a loira fazia. — e aí, prepara para a consulta de amanhã? – sorrir.

— preparadíssima. – sorrir em agradecimento ao homem quando suas bebidas chegam.

— nós vamos ter um bebê. – brindam felizes levando o copo à boca.

— sim, nós vamos ter um bebê. – oferece os lábios para a morena que lhe dar um selinho doce e apaixonado. 

 

 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...