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História I still love you - Qual foi o nome que você escolheu?


Escrita por: calzonatr_

Notas do Autor


Boa noite galerinha!!
Como vocês estão nessa sexta feira?
é bom ver a reação de vocês com a história e isso me motiva a escrever mais aqui. Eu só tenho a agradecer a cada leitor.
curtam o cap e até a próxima!

Capítulo 78 - Qual foi o nome que você escolheu?


Fanfic / Fanfiction I still love you - Qual foi o nome que você escolheu?

Arizona

 

 

A loira demorou para dormir e quando enfim conseguiu, se afundou em um sono pesado e ainda teve que lidar com um pesadelo. As palavras de Sofia martelavam em sua mente, principalmente as últimas antes dela bater a porta e deixar ela plantada na mesa de jantar. A segunda feira não tinha sido fácil e ainda teve que lidar com uma conversa nada agradável com a residente e acabou esquecendo de contar para Callie como tinha sido. Planejava chegar em casa e ouvir sua filha, odiava tomar qualquer tipo de decisão de cabeça quente e como nos últimos dias ela vivia tentando entender a si mesma, como sempre ouvira tudo o que a filha tinha a dizer e só encontrava-se preocupada, tanto com ela quanto com sua amiga que sofrera diretamente as agressões psicológicas.

 

Ouvir da filha palavras duras não era fácil. Sabia que não era uma mãe perfeita e nunca seria, mas tentava dar o seu melhor do seu jeito. Quase não batia de frente com a filha, porém quando acontecia tentava lidar da melhor maneira possível, mas daquela vez foi diferente. Sofia estava diferente e nunca tinha falado daquela forma com ela, até porque nunca dera brecha para aquilo. Sempre impôs respeito e limites. Talvez o medo que exagerasse e jogasse as frustrações na filha tivera feito ficar muda enquanto a menina lhe dava as costas ou talvez ela tivera perdido a fala diante de tanta coisa jogada para cima dela.

 

Ao se remexer na cama sente uma cabeça encostada em suas costas. Callie não tinha ido trabalhar? Ou será que era muito cedo ainda? O quarto encontrava-se escuro e deitando de barriga para cima percebe que era sua filha que estava ao seu lado na cama e estranha. Será que Callie tinha pedido ela para dormir ali ou a mesma tinha ido por vontade própria? Se mexendo devagar para não acordar a filha, levanta da cama e vai tomar banho. Não estava nenhum pouco a fim de ir para a aula de pilates, mas se faltasse Callie comeria seu fígado e não era bom desobedecer sua mulher.

 

Ao sair do banho, a loira se perde em seus tipos de hidratantes corporais. Agora grávida, tinha que ter um pouco mais de cuidado. Enrolada na toalha e com os cabelos presos em um rabo de cavalo, caminha para a enorme porta de correr a abrindo e pegando em uma das gavetas uma lingerie limpa e uma calça legging preta e uma blusa da mesma cor a colocando por cima. Já pronta se vira e leva um susto com Sofia já acordava, sentada na cama e com a cara amassada de sono.

 

— ai Sofia, que susto! – leva aos mãos ao peito com a toalha em suas mãos.

— você não sabia que eu estava aqui? – franze o cenho pelo gesto da mãe.

claro que sabia, mas você estava dormindo até a hora que saí do banho. Aí eu coloquei minha roupa e quando viro você está como uma estátua me encarando. – balança a cabeça indo para o banheiro. — oxe, que susto...

— desculpa... – sorrir timidamente verificando as horas em seu celular que estava debaixo do travesseiro. Ainda era tão cedo e ela poderia ficar na cama o dia inteiro já que não precisava ir para a escola.

 

Arizona voltou para o banheiro para ajeitar o que tinha ficado fora do lugar, e na verdade já tinha coisas de maquiagem, escova de cabelo de Callie fora do lugar e durante um tempo já tinha desistido de discutir sobre arrumação do banheiro com a mulher que sempre era bagunceira e não se importava de deixar tudo em cima da pia, pois falava que iria usar depois.

 

 

— vai ficar deitada o dia todo hoje né? -- retorna para o quarto vendo a filha deitada de barriga para cima olhando para o teto.

— na verdade eu queria que a senhora viesse aqui um minutinho e deitasse ao meu lado. -- vira de lado batendo com a mão no espaço vazio que era onde a mãe deitava.

— foi sua mãe que pediu para que você viesse ficar aqui comigo? Acho que ela está preocupada. -- tira o chinelo dos pés e deita na cama como a filha havia pedido.

— eu quase não dormi a noite toda. Eu vi que a senhora estava na sala, mas não quis aparecer... -- é sincera e Arizona apoia a cabeça em um dos braços. — eu acordei e fui ao banheiro, bebi um pouco de água e vi que minha mãe já tinha saído. Imaginei que tinha ido correr, o espaço dela estava vazio... -- encolheu os ombros. — eu senti vontade de deitar ao seu lado.

— eu também tive uma insônia terrível e o pior, dor de cabeça também. -- fecha os olhos lembrando que não tinha conseguido dormir quase nada.

acha que eu fui injusta ontem? – pergunta sendo direta, buscando no olhar da mãe algum tipo de resposta.

— eu sinceramente penso que você falou o que sentiu vontade de dizer. -- sustenta o olhar e ficam em silêncio por alguns segundos até Sofia falar novamente.

ontem, estava muito chateada porque a Zola não falou mais comigo depois que fomos levadas para a sala da diretora, e na hora de ir embora ela entrou no carro sem se despedir. Eu achei que ela pudesse estar com raiva... -- os olhos marejam e a voz embarga, provendo um choro. – e também acho que isso ajudou no meu jeito ontem, eu estava com raiva porque a defendi e ela nem ligou para isso.

você precisa dar um tempo para ela. Não é fácil estar passando por isso... -- limpa a lágrima solitária que tinha ficado na bochecha da filha. — aposto que quando ela tiver pronta para falar alguma coisa, ela retorna suas ligações e responde suas mensagens. Quando você está chateada, não gosta de ficar sozinha? -- Sofia afirma com a cabeça. — então... com ela não é diferente. Zola é sua melhor amiga, ela irá entrar em contato. -- tenta tranquilizar o coração da filha que tinha medo da amiga estar com raiva.

— você está zangada comigo? -- busca saber, a mãe estava tão calma e não tinha lhe castigado como achou que faria. Mas o peso em seu olhar lhe incomodava...

— zangada? -- faz uma careta entortando os lábios de um lado para o outro. — na verdade eu estou chateada, mas não com você, é comigo mesma. -- leva uma das mãos ao peito e Sofia acompanha seu gesto. — como eu te disse: você falou o que sentindo vontade de dizer. -- aponta.

a senhora falou como se eu estivesse errada em defender a Zola, mas eu faria tudo de novo. -- o tom mais leve da conversa da noite anterior acalma Arizona. Seu coração estava ferido, ela precisava de cura e isso levaria algum tempo. — não me arrependo de nada.

— filha, em nenhum momento eu disse: Sofia, você está errada por ter defendido sua melhor amiga. Ou falei qualquer coisa que fizesse você virar-se contra mim. -- sabia que tudo que a filha tinha feito fora por amor a amiga, e isso era precioso demais. — eu só disse sobre a briga, porque a violência me dar nos nervos, te ver com o pescoço vermelho com marca de dedos me dar nos nervos. Acho que com violência não se resolvem as coisas.

— eu sei... eu nunca briguei na escola. -- declara, ligeiramente aborrecida. — aquela menina realmente me tirou do sério.

não estou dizendo também que se elas partissem primeiro para a agressão era para vocês apanharem sem revidar. -- a filha sorrir com as palavras da mãe. — mas eu só fico pensando que se elas fossem sei lá mais fortes ou estivessem em um bando maior, poderiam bater em vocês.

- eu estou entendendo o seu ponto de vista mãe, e o que me irrita na Zola é justamente isso. Ela é calma e não revida nada. -- senta na cama de frente para Arizona que continua deitada de lado. — aí eu a defendo e ela para de falar comigo? Comigo só não... com a Mandy e a Tiffany também. -- declara passando o dedo no band-aid em sua bochecha.

está vendo? O problema não é só com você. Faça o que eu estou lhe aconselhando: dê um tempo para a sua amiga. -- a adolescente suspira colocando o cabelo atrás da orelha. — e eu fico feliz que agora você entenda o meu ponto de vista. Ontem eu não fui lá na escola porque eu estava muito estressada e você sabe que eu odeio ter que resolver problemas quando não estou calma o suficiente para pensar direito.

— minha mãe comentou que você não estava muito bem consigo mesma. -- brinca abrindo um sorriso contido e deita novamente.

com o tempo eu vou melhorando. É tudo meio que novo para mim. -- acaricia os filhos negros da filha.

mãe, se eu te chateei ou a magoei ontem à noite, eu te peço perdão tá?. -- esconde o rosto entre seu peito. — eu não queria te deixar triste, me desculpa? -- Arizona afaga o cabelo da filha dizendo que ela não precisava chorar.

hey, está tudo bem... -- beija o topo de sua cabeça. — eu que te peço desculpas. Eu prometi a você que iria melhorar e se eu continuo falhando, e você pensa algumas coisas sobre mim... é porque eu continuo errando, mas eu vou tentar a todo custo ser uma boa mãe para você Sofia. -- sente um dos braços a apertarem pela cintura.

eu não queria ter dito nada daquilo, eu me expressei mal. -- funga com a voz abafada por estar com o rosto encostado no peito da mãe. — eu não acho você egoísta. Você se importa até demais com as pessoas e, apenas é sem tempo...

 — acha que eu não tenho tido tempo para você? É isso? Eu preciso saber filha, de onde veio aquelas coisas ontem? e eu quero que você seja sincera com a mamãe. -- pede erguendo o queixo da menina olhando os castanhos de seus olhos.

— eu senti muito a sua falta durante toda a infância, tinha dias que eu queria que você me colocasse para dormir e não a minha mãe ou a "falecida" -- desvia do tapa quando a mãe a repreende pela palavra mal intencionada. — eu vim morar de novo com a senhora, mas tivemos e temos pouco tempo juntas. Os dias que você tirou de folga você viajou com quem? -- pergunta.

com a sua mãe. -- sabia onde a filha queria chegar. Era verdade, desde que sua filha voltara para casa, as viagens foram feitas só entre ela e Callie, tirando as que visitaram seus pais.

então... -- ergue o tronco ficando de joelhos na cama e cruzando os braços. — eu sinto falta dos nossos momentos, das nossas férias quando éramos apenas nós duas fofocando e brincando o tempo inteiro.

— por que você não disse antes isso para mim? -- a menina abaixa a cabeça antes de lhe responder, e ela espera calmamente observando Sofia parecer pensar nas palavras certas.

— a senhora está sempre tão atarefada. Cheia de pacientes, tem a minha mãe, a mim e agora as meninas e claro, a Jade. -- enumera nos dedos as coisas que Arizona tinha que dar conta e a cachorrinha que estava na sala ao ouvir seu nome aparece na porta carregando um brinquedo na boca.

eu odeio estar falhando com você Sofia, eu odeio mesmo... -- respira fundo virando o corpo e deita de barriga para cima.

— eu já disse, a senhora não é egoísta e não está falhando. Eu entendo a sua profissão que requer muito de você o tempo inteiro, mas será que a senhora não poderia passar um tempo em casa? Comigo? -- se coloca em cima do corpo da mãe com cuidado, dando um beijo em sua bochecha.

— você pode esperar só mais um pouquinho com paciência? -- pergunta tirando os cabelos de seu rosto que teimavam cair na frente de seus olhos. —Charlotte disse que talvez as bebês nasçam com oito meses, então eu tenho que estar de repouso e talvez pare de trabalhar com cinco ou seis meses.

não estou pedindo também para ficar todos os dias em casa, só mais horas... -- revira os olhos. Já tinha uma experiência nada boa com sua outra mãe quando passava muito tempo em casa e começava a surtar.

— eu ando estudando a possibilidade de depois do nascimento da suas irmãs ficar uns nove meses ou até um ano sem trabalhar. -- Já tinha perdido boa parte da vida de Sofia enquanto ela morava em outra cidade, com os meses em casa passaria mais tempo com ela, apesar que também estaria atarefada com dois bebês em casa.

— a senhora está falando sério? -- arregala os olhos extremamente espantada pela informação. — mama sabe disso? -- Arizona nega com a cabeça. — ela não vai gostar nada disso... -- balança a cabeça de um lado para o outro prevendo uma guerra em casa.

mas você não disse que quer passar mais tempo comigo criatura? -- sabia que o espanto de Sofia era por conta de Callie que quando tirava férias ficava louca por alguns dias por não entrar em sala de cirurgia.

— mas nove meses ou um ano é muita coisa. -- argumenta não querendo que sua mãe surtasse em casa.fora os meses que você vai ficar em casa de repouso até elas nascerem. Você ama o seu trabalho, é seu dom ajudar a salvar vidas.

— mas eu já perdi tanta coisa filha... -- não queria continuar falhando, queria fazer as coisas certas pelo menos uma vez. — poderemos ficar mais próximas e também não quero perder nada do início da vida das suas irmãs. Farei diferente dessa vez, sem creche de hospital. Ficaremos toda em casa.

- como eu disse para a senhora, não precisa ficar todos os dias em casa. -- era engraçado o modo de Sofia a convencer a não largar tudo para ficar em casa.

você é uma figura viu franguinha? -- a abraça apertando a fazendo resmungar por tirar quase seu ar. — eu amo muito você. Eu deveria te dizer mais isso...

— eu também te amo muito mãezinha. -- sente os beijos por todo o seu rosto e quando tenta se esquiar, a mãe lhe aperta mais em seus braços como uma felícia. — Mas por favor, sem muito beijo e abraço e eu te amo toda hora, a senhora sabe que eu odeio melação.

okay, pessoinha do coração de gelo, estou doida para vê-lo derreter quando conhecer alguém interessante. -- desdenha soltando uma piscadela para a filha que faz uma careta.

aí mãe, vira essa boca para lá. Eu estou muito nova para essas coisas. Sair é muito mais divertido. -- abre um sorriso envesado em seu rosto.

ah é? Você é filha realmente do seu pai. -- belisca sua cintura começando um ataque de cócegas e a menina começava a rir e Jade late não entendo o que se passava. — sua safadinha...

— mãe, para!! -- pede ofegante com as bochechas vermelhas. — você vai me deixar sem ar...

— eu só paro se você ir lá na cozinha preparar um delicioso café da manhã para gente. -- sai de cima da adolescente sentando na cama e pensando no que poderiam comer naquela manhã.

huuum... -- Sofia pensa, buscando da mente alguma coisa que elas gostavam muito de comer até ter uma ótima ideia. — uma tapioca agora cairia muito bem com queijo branco.

— com um café saindo a fumacinha... -- Arizona concorda gostando da brilhante ideia da filha.

bendita seja Charlotte por nós ensinar essa preciosidade. -- abre os braços na cama. Charlotte tinha ensinado a elas algumas receitas de comidas típicas de alguns países. A mulher era um gênio na cozinha.

anda, mulher! -- dar um tapinha na coxa da filha. — O que você está esperando para ir preparar o café da manhã para sua mãe e suas irmãs?

— elas nem nasceram e você já está usando-as para me escravizar? -- abraça a mãe pelo peço pescoço beijando a ponta de seu nariz. — eu amo muito você, e eu amo tê-la como minha mãe. Não fica mais triste, okay? -- olha no fundo os azuis cintilantes que fica vermelho pelo pedido inesperado.

— eu que te amo e me desculpa mais uma vez. -- a beija de volta. — Eu prometo que ficarei logo logo em casa com você durante um tempo. – limpa algumas lágrimas que insistem em cair de seus olhos. — Agora já para a cozinha que eu vou arrumar essa cama. -- dar um tapinha em seu bumbum.

aaaah escravidão... -- Sofia calça seus chinelos que estava ao lado da cama. — venha Jade, vamos preparar o café da manhã dessa comilona. -- a cachorrinha a segue serelepe para fora do quarto e Arizona sorrir.

 

 

 

Durante o café da manhã, Arizona pediu para a filha mostrar as fotos da apresentação da feira de artes do dia anterior. Com tudo que aconteceu, não tinha perguntado e nem visto nada. Sofia contava em detalhes e ria lembrando das fantasias dos amigos. A turma tinha se vestido como zumbis e alguns grupos se apresentaram com danças, era maravilhoso ver no brilho do olhar da adolescente a alegria de ter feito uma bela apresentação na escola. Pena que era apenas para os alunos, e os pais não foram chamados para aquele tipo de trabalho. Logo após finalizarem o café, Sofia recebeu uma ligação de volta e gritando ao atender o celular entrou em seu quarto para conversar com a amiga enquanto Arizona deixava tudo arrumado na cozinha, pois teria que ir para aula de pilates e quando voltasse já esquentaria o almoço para ir para o trabalho.

 

mãe, você pode me levar lá na Zola? -- pergunta ainda com o celular na orelha. — é só um pouquinho...

— te deixo antes de ir para minha aula, e te busco quando voltar. É só um pouquinho mesmo, ouviu? -- a menina afirma entrando no quarto para se arrumar.

 

 

A professora falava em sua linguagem profissional sobre os movimentos certos e ajeitava sua coluna informando que as grávidas tinham dificuldade em deixar a coluna neutra. Estava sentada em cima de um tipo de caixa para reformer e fazia movimentos de ida em flexão de coluna e de quadril, e de vinda em extensão para estimular a aérea dos ombros. No início das aulas, tinha ficado extremamente dolorida, mas agora os músculos já estavam mais acostumados e ela relaxava mais quando chegava em casa. Um dos seus últimos exercícios a tinha distraído tanto que ela ria ao fazer o que a professora pedia. A mulher a dirigia em um tipo de agachamento, com as pernas abertas externamente e segurava as mãos nas barras como assistência.

 

— eu faria esse movimento o dia inteiro se fosse a minha mulher abaixo de mim e não essa caixa. -- rir ao perceber a cara de espanto da professora.

okay... vamos fazer um movimento mais curto agora. -- a mulher fica sem graça mostrando como seria o próximo exercício, pensando no quanto aquela mulher era louca.

 

 

Ao buscar Sofia na casa de Zola, a menina entra no carro contando sobre a conversa com a amiga. Zola tinha ficado chateada pelo ocorrido e não com suas amigas. Ela só precisava de um tempo para extravasar e digerir tudo o que tinha acontecido e teria que lidar dali para frente ao voltar para a escola. Atentamente ouvia a filha que tirava suas próprias conclusões após a conversa, e ao chegarem em casa, Arizona vai para o quarto tomar seu banho e se arrumar, pois já estava chegando a hora dela ir para o trabalho. Sua rotina tinha mudado tanto, agora entrava às 13h15 no hospital e só voltava a noite para casa, sua manhã era sempre com ela comendo, dormindo, tendo enjoos e indo para sua aula. Em falar em enjoos, repara que naquela manhã não tinha tido, talvez seja porque ficou tão preocupada com a situação com a Sofia que se organismo decidiu deixa-la aliviada naquela manhã, o ruim seria se enjoasse no trabalho em meio a uma cirurgia, aí sim seria complicado.

 

Após se despedir da filha, segue para o hospital e com seu tablete na mão reexamina o caso de sua paciente com o residente do dia o qual trabalharia com ela. Depois de três horas em cirurgia, segue para a sala dos médicos onde bebe um suco e come umas torradas. Sua próxima cirurgia seria entre vinte e vinte e cinco minutos, então decide procurar Callie já que seu nome não estava no quadro de cirurgias.

 

 

— Hey! -- abre devagar a porta do laboratório da morena a encontrando trabalhando com Jô ao lado. — o que vocês duas estão aprontando?

— experimentos, pesquisas, mais experimentos e pesquisas. -- Wilson suspira levantando se sua cadeira e comparando dois frascos em suas mãos.

e aí, como foi sua manhã? -- Callie pergunta recebendo um beijo em sua bochecha.

ocorreu tudo bem. -- abre um sorriso de orelha a orelha, se curva nas costas da morena passando os braços entre os ombros latinos e a abraça pelo pescoço, já que a mulher estava sentada em sua cadeira.

— eu fico feliz que você esteja melhor, amor. -- digitava sem parar em seu notebook, começava a montar a próxima palestra que daria em Medina no final do mês. — e a Sofia? Vai ficar o dia inteiro em casa ou vai para a aula dela?

— disse que vai para o Jazz mais tarde e depois vai direto para casa. — empurra os fios negros para o lado beijando a base da nuca da latina que se arrepia de imediato.

— Hey, vocês duas! -- Jô chama atenção para si. — nada de namoro porque eu estou aqui...

— Jô será que você poderia nos dar uns minutinhos? Eu preciso conversar com a Callie... – ergue o tronco olhando para a amiga que estava linda grávida.

Conversar? Sei.... -- sorrir pegando seu material e colocando em um canto da enorme mesa.  — eu vou sair, mas por favor, não destruam o meu trabalho. -- avisa.

 — Arizona, ela está trabalhando. -- Callie a repreende olhando para trás. — pode ficar Jô, depois nós conversamos. -- lança um olhar repreensor para a mulher que revira os olhos mostrando descontentamento.

— eu só vou sair porque eu também estou grávida, e eu te entendo... -- sorrir passando por Arizona e bate em sua mão que estava estendida em cumprimento.

Arizona! Isso é errado. -- a loira caminha com Jô até a porta, e ao virar-se para ela tranca a porta.  — o que você está fazendo? -- observa Arizona tirando seu jaleco e colocando em cima da mesa, tira o par de tênis e por último o uniforme azul marinho. — Não é você mesma que diz que aqui não é lugar para essas coisas? -- ergue uma das sobrancelhas para a grávida que vinha em sua direção saltitante.

aham, sabe aquele ditado: nunca diga que dessa água não bebereis... -- senta no colo da morena que leva uma das mãos para sua coxa. — então... -- puxa o lábio inferior entre os dentes. — eu tenho vinte minutos no máximo. -- avisa para a mulher agilizar logo.

o que deu em você? – morde o ombro clarinho, roçando os dentes até a altura do pescoço. — está tão necessitada assim? -- a ergue em seu colo e a coloca em cima da mesa. Tira o notebook e os papéis que estava usando, já encontra se sem seu jaleco que estava pendurado na cadeira, então tratou de tirar o restante da roupa ficando apenas de lingerie como a loira que a olhava fixamente com as pernas cruzadas. — daqui a um tempo não vai dar mais para você fazer isso. -- descruza as pernas de Arizona se colocando no meio delas e beijando o vão de seus seios tapados por um sutiã vermelho. — ainda veio de lingerie vermelha, realmente você veio atrás de sexo Dra. Robbins. -- lhe lança um sorriso malicioso.

— para! Se você ficar falando nessas coisas eu vou perder o clima, meu corpo já não é o mesmo. -- o bico que forma é arrancado quando a morena a beija calorosamente. Os corpos ficam colados, sem espaço. Callie puxa sua perna esquerda e a prende contra a cintura. Era tão excitante, tão sem regras, ficar agarrada assim, com as pernas em sua cintura e os braços em seu pescoço.

você é uma grávida linda e não tem que ficar incomodada com seu corpo. -- ofegante declara tomada de tesão com as mãos em seus glúteos os apalpando levemente. — você é linda Arizona, não vou te desejar menos quando a barriga crescer, pode apostar que não... -- a loira desce mão em suas minhas costas e abre o fecho de seu sutiã os escorregando pelos ombros.

 

 

Callie abaixa o rosto em sua direção. A língua a arrebatava, prometendo, provocando, incitando. Era como se quisesse lhe devorar apenas com aquele beijo e, ela adorava seus beijos. Por um segundo, imaginei que nunca mais pudesse viver sem eles. Colocando de lado todo e qualquer pudor, receio ou vergonha de seu corpo que estava em mudança, ela se doou. Era o queria afinal, foi ali para isso. Por que deveria se conter? Com as mãos levou-as até a Nuca da latina, puxando-a mais ainda para ela como se pudesse fundir seus corpos. As delas, urgentes, deslizaram sua calcinha descendo-a até caírem ao chão, seus lábios se soltaram, apenas para que Callie deslizasse a língua por seu maxilar, pescoço, chegando à clavícula dando uma leve mordida arrancando um gemido ainda que contido. Fechou os olhos quando ela abriu o fecho de sua lingerie e deslizando por seus ombros deixando seus seios à mostra. Mas não houve tempo para pensar em nada, pois a boca já descia sobre seus seios abocanhando um mamilo, enquanto a outra mão apalpava o outro seio.

 

Gostosa! -- gemeu quando passou a boca para o outro mamilo, deixando-o tão duro quanto o primeiro. Arizona puxou mais uma vez algumas mechas do seu cabelo, descendo ambas as mãos pela nuca e ali deslizou as unhas, avançando para os ombros e até onde alcançava suas costas. — Ahhh que tesão! -- largou o seio e voltou a boca sobre a sua.

Sentiu-se poderosa ao ouvi-la. Era incrível o que ela se tornava com Callie. Segura, confiante, atrevida. O beijo ficou mais urgente, mais voraz. Lábios, línguas, dentes. Beijando, lambendo, chupando, mordendo. Arrepiando, estremecendo, incendiando.

 

Continuou arranhando suas costas, puxando seus cabelos cada vez mais excitada, sentindo agora seus seios espremendo os seus. Se perguntou se não seria possível atravessá-la de tanto que Callie lhe apertava contra ela. Novamente os lábios desceram pelo seu corpo deixando um rastro de fogo por onde passava. E quando chegou à sua cintura e mordeu ela não conseguiu suprimir um grito, ainda que abafado.

 

Shhhh.... -- mordeu novamente e Arizona mordeu o lábio para não gritar outra vez.

Você vai me deixar marcada. -- arfou, a respiração cada vez mais descontrolada.

 

Sentiu a respiração da latina pesada em suas coxas quando a mulher lhe empurrou pelo tronco para que se deitasse na mesa e as mãos se infiltrando, afastando-as lentamente, enquanto a boca vagueava pelos arredores. Não conteve a curiosidade de ver sua expressão quando estivesse com a boca lá e desceu os olhos até ela no exato momento em que seus dedos se infiltravam em sua carne.

 

Tão molhada! -- suas palavras eram tão excitantes quanto seus atos.

 

Não! Seus atos com certeza eram muito mais. A língua deslizou lenta por suas dobras, Arizona arfava e nada mais existia ao seu redor. Apenas o som de suas respirações pesadas e da boca latina trabalhando nela, incansável.  Seu corpo não a pertencia mais. Ela só sentia arrepios, tremores, desequilíbrio. Por um instante esqueceu tudo o que conhecia até então.

 

— Por favor! — choramingou querendo e ao mesmo tempo não querendo que a latina terminasse com aquele doce suplício.

— Shhh... Não pense em nada agora. Pare de analisar. -- dois dígitos lhe invadiram. — Apenas sinta, se solte e aproveite. Você é prioridade, é tudo para você minha linda.

E quando a língua tocou no seu nervo exposto, o mundo explodiu à sua volta. Assim, sem avisar, sem lhe dar tempo de se preparar. Foi uma avalanche de prazer.

— Calliope! -- gemeu.

 

Seu corpo parecia ter entrado em convulsão, tamanho era o tremor que o percorria. Agarrou firme em seus cabelos, pois jurava que a qualquer momento poderia desfalecer. Tentou conter os gemidos, mas não sabia se foi feliz, pois não ouvia nada além do silêncio da sua mente. Quando aquela onda gigantesca passou, deixando apenas uma marola, ela finalmente abriu os olhos e a encarou ainda lá em embaixo com o olhar arrebatador.

 

Callie a puxa pelos pulsos a fazendo sentar-se novamente e morde seus lábios, e chupa em seguida. Suas línguas se encontram num movimento sensual, lento, degustativa. Ela toca gentilmente seu queixo, os dedos passam pelos seus lábios e sua bochecha, descendo pela sua barriga até chegar em sua intimidade.

 

  — Ah! Callie! -- Grita com o rosto em seu ombro quando dois dígitos a invadem com pressa.

— Estou te machucando? -- ela para e perguntar com um tom preocupado.

— Não! está muito bom. -- a latina a beija, morde seu lábio e volta e a movimentar seus dedos com certa pressão. As estocadas aumentam, a pegada de Callie está diferente dos últimos dias, Arizona tinha pedido para não ter tanto cuidado assim, e parece que a latina estava realizando seu pedido, mas ainda com cuidado sem muita brutalidade.

A cada arremetida rápida, vigorosa, a dilatando e a arremessando num espaço delicioso de prazer, Arizona acaba gritando desvairada, sem controle pelo seu corpo. Callie tem todo controle sobre ela o que precisa fazer é apenas sentir a latina forte, lhe domando numa força deliciosa.

talvez eu não consiga levantar dessa mesa para voltar para o trabalho. Eu preciso dormir. -- rir com o rosto escondido no pescoço da morena que a faz erguer o rosto e lhe lança um sorriso sedutor.

se você não tivesse cirurgia agora, eu te colocaria contra a parede. -- morde seus lábios acariciando-os com leveza e carinho. — mas você além de ser safada... -- sorrir quando a loira faz uma cara indignada. — também é muito responsável e tem pessoas precisando de você lá fora. -- acaricia seu rosto de forma delicada.

não queria deixar você na mão... -- lamenta enquanto beija a curva do pescoço latino. — você fez tanto por mim, Calliope.

você era a prioridade aqui, quem sabe mais tarde não continuamos? -- a ajuda a descer da mesa e Arizona de imediato a pega de surpresa, a empurrando apressadamente parando quando suas costas batem na parede ao lado da porta. — eu disse que mais tarde, Arizona... -- segura as mãos da loira quando a mesma tenta tirar sua calcinha.

Calliope, por favor... -- sussurra com o hálito quente próximo a sua boca, afrouxando as mãos e lhe dando espaço para que retirasse a delicada peça.

A beija devagar e delicadamente, sente o corpo latino responder de imediato ao seu quando separaram se os lábios e os dedos percorrem por todo seu corpo enquanto seu olhar a percorria, centímetro a centímetro.

— Você é linda. -- disse, subindo os dedos de volta para cima e se infiltrando no meio de suas coxas. — e macia. -- começou traçando um rastro de beijos a partir de seu pescoço. — e gostosa! -- mordeu seu colo arrancando um gemido baixo da morena. — dessa vez vamos nós duas aproveitar. Quero te saborear como você merece. -- desce os lábios para seus seios e a morena fecha os olhos a segurando pelos cabelos.

 

 

Quando estava colocando seu par de tênis, o bip começou a tocar e ela sabia que encontrava se atrasada. Reclamando que tinha passado do horário se apressa em colocar seu jaleco e ainda teria que passar no banheiro antes de ir ver sua próxima paciente. Ao lado de Callie, contava como tinha sido rapidamente sua manhã com Sofia e sobre a brincadeira que fez com a professora em sua aula de pilates. Rindo entram no banheiro e dão passagem para uma senhora que estava saindo, antes de entrarem no local que estava vazio e pararem de frente para o espelho ajeitando seus cabelos.

 

eu tenho que parar de deixar você mexer neles quando transamos em locais que não são apropriados. Eles embaraçam super rápido. -- a morena alisava os fios entre os dedos e os prenderam com um elástico.

— você reclama agora, mas ama quando eu os embolo nas minhas mãos... -- cantarola para latina a olhando pelo reflexo do espelho a observando se colocar em suas costas, abraçando sua cintura.

sabe o que eu também amo? -- sussurra próximo ao seu ouvido e levam um susto quando uma das portas da cabine do banheiro abrem e Loren sai com um semblante meio sem graça.

Dra. Torres, Dra. Robbins! -- a residente as cumprimenta chegando próximo a pia lavando as mãos.

— Oii! -- falam em uníssono, Callie continua abraçada com as mãos em volta da cintura de Arizona e quando a mulher seca as mãos e sai do banheiro, começam a rir.

ela ouviu a nossa conversa. -- declara a loira com as bochechas rosadas virando de frente para a latina afirma beijando seus lábios. — não te contei ontem, mas eu conversei com ela...

— ah é? Em casa eu vou querer saber de tudo. -- com uma das mãos prende seu queixo e beija seus lábios mais uma vez. — ainda bem que ela não ouviu o que eu iria te dizer... – sorrir.

— você está mesmo me agarrando no banheiro sujo de hospital? -- os lábios passeiam por seu pescoço e sente uma mordida em sua orelha.

além dele, nós também somos sujas. -- constata voltando a atenção para os lábios finos e rosados. — muito sujas... -- sussurra entre beijos e se separam rapidamente quando a porta do banheiro abre e duas médicas entram as cumprimentando.

— até mais tarde Dra. Robbins! -- se despede lançando uma piscadela para Arizona que entra na cabine do banheiro sorrindo.

 

 

Ao chegar já a noite no apartamento, assim que entra um cheiro de macarrão invade suas narinas. Callie estava na cozinha preparando a janta enquanto Sofia conversava sentada no balcão com a mãe. Arizona antes de fechar a porta, pegou a cachorrinha no colo beijando seu pelo branco e macio. Depois da cachorrinha fazer muita festa, cumprimentou mãe e filha que avisaram que a janta iria ser macarronada fazendo a alegria da grávida.

 

Enquanto jantavam, avisaram a filha que ela poderia escolher um dos nomes da irmã e as surpreendendo, a filha lhes avisara que já tinha um nome em mente, então decidiram que Depois do jantar iriam fazer um sorteio com nomes escolhidos por elas para que pudessem decidir os nomes das bebês. Depois da janta, Callie pegou um papel e escolheria quatro nomes, assim como Arizona também faria o mesmo. A loira tinha acabado de tomar banho e entrava no quarto quando a mulher lhe surpreende já com sua lista de nomes e uma fita métrica em mãos. Odiava quando a morena fazia isso, mas Callie tinha mania de toda semana tirar foto de sua barriga e medir anotando em sua agenda. Após muitas reclamações, Arizona enfim começou a pensar em possíveis nomes, na verdade já tinha alguns, mas sempre voltava atrás em dúvidas.

 

— terminei. -- declara sentada na cama com sua mulher e filha em sua frente. — pode falar Sofia, qual foi o nome que você escolheu? -- as mães olham para a menina em expectativa.

desde que descobri que iriam ser meninas, pesquisei sobre alguns nomes e um que me chamou muito a atenção e eu sempre gostei.... -- faz um suspense batendo em suas coxas como se tivesse batendo em tambores. — é Sofia!

você está de brincadeira com a gente? -- Callie pergunta e a filha começa a rir curvada na cama. — anda, Sofia! Fala logo... -- estava curiosa.

gente, vocês deveriam ter visto a cara de vocês... -- se recompõem jogando os cabelos para trás dos ombros. — falando sério agora, eu escolho o nome Laura. Significa um loureiro na antiguidade que significava algo vitorioso, sabe? O que acharam?

— forte. -- declara a latina gostando do nome.

— eu gostei, é um belo nome. -- Arizona constata e Sofia fica feliz pelas mães terem gostado.

— agora me dizem os nomes que escolheram que ainda tenho que cortar os papéis para o sorteio. -- a filha pede e Callie começa a falar os nomes que escolheu.

— primeiro eu escolhi Calliope, foi o nome que meus pais me deram e tem um belo significado... -- levanta os olhos do papel.  – está bem, eu estou brincando. -- murmura quando Arizona e Sofia a olham com um semblante espantado. — chatas. -- revira os olhos. — mas continuando, eu escolhi: Antônia, Bella, Maria Eduarda e Alice.

okay, me passa o papel que eu vou cortar os nomes. -- pede Sofia com um tesoura nas mãos. — e você mãe? -- olha para Arizona que levanta seu papel na frente do rosto.

nenhum nome nós falamos o mesmo. -- resmunga entortando os lábios. — eu escolhi Cecília, Valentina, Emma e Antonella.

— tudo bem... agora me passa sua folha. -- a filha estica a mão e corta rapidamente o restante dos nomes, dobra os papéis e coloca dentro de seu boné os sacudindo dentro. — para vocês não acharem que é roubo, eu vou tirar um papel com os olhos fechados, okay? -- as mães murmuram um ‘’sim’’ e ela fechando os olhos retira um dos papéis e, desdobrando devagar, olha o que estava escrito e mira o olhar nas mulheres a sua frente.

— fala logo, Sofia! Pelo amor de Deus. -- a latina estala os dedos enquanto Arizona roía uma das unhas nervosa.

— tantantantam... -- vira o papel para as mães com a caligrafia de Callie escrito: Alice!

— Laura e Alice... -- a loira sente os olhos lacrimejar e abraça a morena que a puxa para seus braços. — gostou amor? -- Arizona balança a cabeça com o rosto escondido no pescoço de Callie.

— por que a senhora está chorando? Foram só a escolha dos nomes. -- a menina pega os papéis levando-os para a lixeira da suíte. — vai entender esses hormônios, viu...

— Sofia! -- a morena a repreende e a menina encolhe os ombros. — a propósito meu amor, queria lhe dizer que vamos nos casar na quinta feira que vem.

— o que? -- Arizona ergue o rosto com os olhos arregalados e Sofia entra no quarto novamente com um semblante animado.

vocês vão se casar semana que vem? -- bate palminhas animadas pulando na cama e derrubando Callie e Arizona que tinha perdido a fala. — Seremos Robbins Torres novamente. --- declara beijando as bochechas das mães.

 

 



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