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História I think i'm in love - Capitulo III - Vermelho é a cor mais quente


Escrita por: ScarletBalserion

Notas do Autor


BOA NOITE MEUS QUERIDOS, Cada dia mais feliz de ver que vocês estão gostando.
E hoje eu to deixando mais um capitulo pra vocês, digam ai se estão curtindo a fic, pois eu to adorando escreve-la.
beijossss

Capítulo 3 - Capitulo III - Vermelho é a cor mais quente


Fanfic / Fanfiction I think i'm in love - Capitulo III - Vermelho é a cor mais quente

Jellal Fernandes sempre foi muito inteligente, aquele tipo de pessoa que nem se esforçava para estudar, pois uma vez vendo o assunto já sabia como resolver, apesar de ser bastante inteligente ele era muito lerdo no amor, e nos relacionamentos com mulheres, as únicas mulheres que ele conseguia conviver era sua mãe, sua prima e sua amiga Juvia Lockser. 

E era por isso que ele não percebia o quanto a presidente do Conselho estudantil era afim dele. Porem ele não negava a atração que sentia por ela, e para piora a situação, ele não conseguia esquecer a imagem da ruiva que teve no dia que foi buscar Levy na casa da ruiva.  A imagem que viu assim que chegou no apartamento da ruiva era de deixar qualquer homem animado, Erza abriu a porta de sutiã e calcinha, o conjunto era da cor preta, com renda e transparência e parecia que tinha sido feito sob medida para o corpo da ruiva, ele valorizava cada curva do corpo da presidente, seus seios fartos pareciam querer ser liberados daquela prisão de renda e a calcinha era tão pequena que sumia entre a bunda redonda e empinada da ruiva. Só de pensar o azulado não conseguia deixar de fica animado de novo. Erza era um mulherão e sabia disso.

- Jellal!? Em que mundo você tá cara? -   O azulado foca seus olhos no rapaz à sua frente, Freed Justine, estudava junto com o azulado e era um gênio na matemática, porém não tanto como ele.

- Só estava descansando. - E por alguma razão suas bochechas esquentaram chamando atenção de sua colega azulada. 

- Juvia acha que Jellal-kun não estava só descansando, aconteceu algo? -  O rapaz riu, ainda não estava acostumado ao jeito que Juvia falava, mas ele a conhecia bem para saber o por que dela ser desse jeito. 

Juvia era intercambista japonesa, veio para os EUA para morar na casa de desconhecidos que acolhia estudantes, foi onde acabou na casa dos Milkovich, a tia e prima do Gray Fullbuster, mesmo morando a três anos no EUA a garota não perde o costume de pronúncia japonês, até porque nas férias ela sempre volta para família comemorar o aniversário dos pais mas, ele sabe o quanto ela fica abalada quando volta de lá, Juvia nunca tinha entrado em detalhes sobre sua vida no Japão, mas, explica que foi devido ao um trauma do passado que a fez falar em terceira pessoa quando está distraída ou nervosa.

- Não precisa se preocupar Juvia, eu to bem, vamos volta para as equações antes que o intervalo acabe e a gente fique sem o lanche. 

- Eu fiquei sabendo que o capitão do time vai fazer uma festa amanhã, Juvia você vai? - Eve Tearm perguntou,  o rapaz era de outra turma, mas por ser muito inteligente ele passava alguns intervalos com eles para comparações de matéria. 

- Eu não sei, Eve-kun … - Juvia corou com a pergunta, na realidade o coração da menina havia pulado de felicidade quando o seu querido “Gray-sama” disse da festa, na sua cabeça era como se ele tivesse pessoalmente a convidado.

Juvia se apaixonou à primeira vista, no dia que chegou na casa de Ur, a quem ela tratava como tia, ela e sua filha aceitaram Juvia logo depois da primeira entrevista, as duas amaram a garota e vise e versa, logo no primeiro dia da azulada nos EUA ela viu o homem mais bonito que ela pudesse imaginar, estava vestido com o uniforme azul marinho da escola, os braços desnudos e suados, os cabelos molhados com alguns fios grudados na testa, ele chegou  tirando a camisa mostrando seu físico de atleta, a bermuda estava um pouco a abaixo da cintura mostrando o cós de sua cueca preta. 

A garota não podia fazer nada a não ser olhar, lógico que no começo quase infartou de vergonha, pois nas escolas japonesas não existia esse tipo de exibição, com o passar do tempo ela foi gostando ainda mais do menino, que a tratava como uma estranha e uma intrusa na vida do moreno, que morria de ciúmes da convivência da pobre garota com sua família, na família, ele não gostava dela e já tinha dito várias vezes, porem a garota havia se apaixonado pelo rapaz tendo que presencia-lo com outras garotas, pois ele era popular no colégio e coma as meninas. 

 - Ah que pena, estava pensando se poderia ir comigo - E lá estava a verdadeira face de Eve Tearm, um conquistador barato, vivia dando cantadas nas meninas e só recebia foras, ele não largava do pé da azulada e viva querendo ficar com a menina, que lógico não queria nada com ele. 

- Desculpe Eve, mas a Juvia vai comigo, não é mesmo Juvia? - O azulado que já mirava as intenções do rapaz logo o cortou, Jellal percebeu que o menino só queria brincar com os sentimentos da amiga, pois, primeiro ele tocou em um assunto que ele sabia que era delicado, afinal todos a voltar da garota sabia que ela gostava do Gray, segundo, ele quis usar os sentimentos de rejeição da Juvia para desfilar com ela por aí, apenas por status

- Vou? - A azulada estava em choque, nunca imaginou que Jellal iria sair do conforto se sua casa para ir em uma festa, mas estava feliz por ser convidada, afinal seria patético chegar sozinha - Vou sim!. 

- Bom, Freed, Eve, iremos deixá-los agora, pois eu to morrendo de fome, vamos Juvia. 

 Sem esperar a resposta de seus colegas, os dois apenas deixaram a biblioteca conversando sobre a festa, Juvia parecia animada enquanto o azulado só concordava com as afirmações desanimado. Os dois entraram no refeitório e foram em direção do self-servi, enquanto caminhavam Juvia percebeu o seu amigo quieto demais, e ficou preocupada. 

- Jellal-kun, você quer ir mesmo à festa comigo? se não quiser ir tudo bem. - Mas antes de escutar a resposta de seu amigo, os dois escutaram a voz da prima do azulado chamando a atenção dos dois. 

- EI! JUVIA! JELLAL! VENHAM COMER AQUI! -  Juvia acenou para Levy em sinal de confirmação, viu o Jellal corar olhando para mesa e ficou sem entender, mas ignorou puxando-o amigo ate a mesa da presidente e da vice. 

- Olá Levy-san, Erza-san, como vocês estão? - Juvia sorrio para as duas garotas e se acomodou na mesa sendo acompanhado por Jellal que parecia bastante incomodado. 

- Oi Juvia!, Jellal, é impressão minha ou você está mais bonito hoje? - As meninas riram da cara envergonhada do azulado que só conseguiu murmurar algo como “não.- Eu peço desculpa a vocês, mas vou ter que ir na sala do diretor resolver umas questões do conselho. 

- Eu preciso ir? - Assim que a amiga levantou-se a azulada fez questão de acompanhar o gesto, porem foi repreendida pela ruiva que mandou-a se acomodar novamente. 

- Levy você mal tocou na comida, precisa comer! deixa que eu resolvo as broncas - A pequena só fez concordar, afinal Erza era muito persuasiva quando quer além da forte presença que exala no ambiente, acompanhou sua amiga se afastar da mesa indo em direção ao corredor e percebeu que seu primo não tirava os olhos da bunda da presidente. 

- Quando vai admitir que está caidinho pela Erza? - Se engasgando com o suco, os olhos do rapaz quase saltaram de sua face completamente vermelha. 

- EHHHHH? Jellal-kun e Erza-san!? que casal bonito de se ver - As duas meninas riram ainda mais do constrangimento do azulado.

- Não é nada disso, eu só … admiro ela - Às vezes nem mesmo ele conseguia explicar o que sentia pela ruiva, Jellal nunca namorou ou se envolveu com alguém, era puro demais e talvez era isso que instigava a presidente a querer o azulado. 

- AH JELLAL-KUN, você ainda não respondeu - Dando um susto nos dois companheiros de mesa, Juvia fitou seu amigo com olhos pidões que deixou Levy curiosa.

- Responder o que? O que ele gosta da Erza? 

- Não, sem tamanho!, e Juvia eu disse aquilo só porque o Eve estava pertubando você, desculpe. - Vendo o sorriso triste da amiga Jellal apenas abaixou a cabeça envergonhado, apesar de querer ajudar sua amiga ele não estava afim de festas. 

- Não precisa insultar, Avatar, e do que vocês estão falando, ein? 

- Ah Levy, seu primo disse para um galanteador que vive atrás de Juvia que iria comigo na festa do Gray-sama … - Antes que pudesse terminar suas explicações a baixinha a interrompeu batendo palmas de alegria.

- Vocês podem ir comigo e a Erza, Juvia você vem comigo para casa da Erza e lá a gente se arruma e depois Jellal vai buscar a gente de táxi, o que acham? - Animada e animando Juvia, Jellal apenas suspirou cansado, ele não queria ir para essa festa, preferia ficar em casa e vê um filme. 

- Eu disse que não vou, oh sua pequenez 

- Cala a boca Jellal ou eu conto para Erza que você chupou chupeta até os 10 anos - Deixando-o furioso e agora sem alternativa a azulada completa - Então é melhor ir para essa droga de festa, por mim e pela Juvia.

 

 ǂ

 

Distante dali, a ruiva andava a passos apressados em direção a diretoria quando seu celular tocou avisando que tinha uma nova mensagem, a garota a principio achou que era o diretor pedindo para remarcar a reunião que fazia três semanas pendente mas, prendendo a respiração viu que era algo pior e quase se mutilou por ter esquecido disso.

 

“Senhorita Scarlet, estou enviando essa mensagem pois, por algum motivo, a senhora esqueceu da visita habitual da paciente Irena Balserion. Devo remarcar para outro dia?”   

 

Se culpando por não ter ido visitar sua mãe, Erza apenas respondeu um “sim”, odiava aquilo, odiava ver o que sua mãe tinha se tornado, e tudo era culpa do seu pai. Desistindo de ir para a sala do diretor a garota contornou o caminho indo em direção ao banheiro feminino, se isolar do mundo, pelo menos por 5 minutos, trancou-se em um dos box e deixou as lagrimas de culpa saírem, suas mãos tremiam e sua respiração era desregular, e lá estava a tão famosa ansiedade que ganhou do pai. as lembranças matavam. 

Era como um filme, ela ate conseguia ouvir as discussões dos pais. Seu pai era dono de uma fazendo no interior e casou-se com sua mãe cedo, no começo era só amor e paz, os dois se gostavam muito e ela tinha lembranças, era com flashes, das risadas, das brincadeiras mas, de repente tudo mudou, de um filme familiar passou para um terror, as brigas eram constantes, a violência do pai, as agressões físicas, e ate os abusos que sua mãe passava a noite, como também as traições.

Aos 10 anos a garota se viu presa ao um lar destruído, cada vez mais sua mãe bebia e tomava remédios para dormir, quando brigavam. A mãe da menina dormia às vezes, em seu quarto e ela escutava, enquanto fingia dormir, os choros e angústias de sua mãe que implorava para garota nunca se apaixonar, pois homem nenhum presta.

E foi quando seu avô veio buscar para morar com ele, na cidade, o pai de sua mãe era um homem gentil e ela chamava-o de vovô Rob, mesmo com o coração doendo de deixar a mãe e a filha naquele lugar os dois partiram, um ano depois ela descobriu que seu avô havia entrado com a separação dos pais pois sua mãe estava internada em uma clínica de reabilitação incapacitada de responder por si e pela vida de sua pequena. 

Erza cresceu culpando a si, por abandoná-la, e ao seu pai, pois ele era o abusador violento que transformou a vida das duas em um inferno e quatros anos depois de desaparecer no mundo ele voltou, na época ela só tinha 14 anos, ele apareceu no apartamento de seu avô como se nada tivesse acontecido, querendo ver “sua menina”, lógico que não saiu bem, pois no momento que ele disse que ia levá-la embora a ruiva o chamou de “psicopata maníaco" e culpou-o pela mãe, ele bateu em seu rosto e seu avô partiu para cima dele. 

Depois daquele natal ela nunca mais soube dele, e implorou que ele não voltasse, o medo dele querer algo dela era imenso, ela já não tinha mais seu vovô Rob para protegê-la e ainda tinha que cuidar da mãe na clínica, mesmo sendo durona, Erza estava quebrada a muito tempo. 

 

  

     ǂ

- Cara eu to morrendo de fome, dá para parar de andar como uma lesma, oh cabeça de big big 

 

Depois do anúncio da festa do moreno Fullbuster os dois delinquentes saíram da sala indo ao terraço fumar um cigarro, por alguma razão Natsu havia se incomodado com a aproximação do Fullbuster com a loira, e para piorar os comentários das meninas ficam zumbindo em seu ouvido. 

"  -  A Lucy é tão linda e o Gray também, os dois deviam assumir logo que estão juntos

- Tambem acho, a gente sabe que eles se pegam, ate porque semana passada eu vi os dois saírem do banheiro juntos. 

- Sério?? eu sabia que estava rolando algo, uma amiga minha disse que viu um rapaz deixar ela em casa esses dia, certeza que foi ele” 

 

Depois daquilo, sua fome havia passado e a única coisa que queria o rosado era dar um bom soco na cara daquele mimado, Lucy era sua irmãzinha, precisava protegê-la desses imundos dessa escola. 

- Ei, Natsu? Vamo bora cara eu já disse que to com fome, se eu ficar aqui é capaz de comer essas barras de ferro - Chamando a atenção de seu amigo, Gajeel apagou o cigarro e ia em direção da saída do terraço, mas percebeu a tensão que o rosado estava. 

- Vá para porra você e sua fome, me deixa quieto Gajeel, hoje eu não to bem! - Dizendo isso o rosado saiu do terraço, pronto para pegar suas coisas e vaza dali o mais rápido possível, se ficasse ali seria capaz de socar um. 

Mas, para seu desgosto, assim que chegou no corredor da sala viu uma cena que fez seu estômago embrulhar e quase solta fogo pelas mãos. Lucy estava de costa colada no seu armário e o moreno babaca do Fullbuster estava a encurralando com uma de suas mãos na cintura da garota, seus rostos estavam próximos e ele falava algo no ouvido da loira que fazia rir e corar ao mesmo tempo, assistir aquilo quase o matou, e por segundos não socou a cara o rapaz. 

Respirando fundo, o rapaz foi ate seu armário, que por azar do destino era próximo do da loira, assim que chegou perto sentiu os olhos da garota sobre si, e tratou de respirar novamente. Pelo canto dos olhos viu a menina se afastar do moreno e abrir seu armário também. 

- Espera Gray, eu vou pegar uma … coisa aqui e já vou lá para quadra, pode me esperar lá - O moreno estranhou a atitude da loira, mas concordou. 

- Beleza gatinha, te encontro lá, assim a gente fica à vontade - Saindo mas, antes roubou um beijou no canto dos lábios da loira, que ficou constrangida, ela sabia que o rosado os observava, e mesmo não tendo nada com ele incomodava-se que ele visse com outros garotos. 

Assim que viu seu amigo desaparecer pela porta de entrada do prédio, a loira virou-se para seu vizinho a fim de conversar, mas o que viu foi uma carranca lhe observando, os olhos do rapaz era puro ódio que assustou a menina. 

- HM, Natsu, está tudo bem? - Sua voz saiu vacilada, ela sabia que ele não estava bem, mas não sabia o motivo do ódio, por um segundo ela achou que fosse ciúme mas tratou de afastar esse pensamento. 

- Não sabia que os boatos eram verdadeiros, você me impressionou Lucy, a quanto tempo está com o mimadinho? - A loira não sabia o que responder, estava em choque, Natsu nunca havia tratado a assim - Deixa eu adivinhar, pela aproximação de vocês provavelmente já rolava algo na época do Loki, né? não sabia que és tão fácil, loirinha - Pronto, aquilo foi a gota d'água, se era assim que ele iria tratá-la então pronto. 

- Você não é meu namorado, nem meu amigo, eu não tenho que dar explicações com quem eu fico ou deixo de ficar, e se é esse o pensamento que tem de mim, então vou fazer o que uma pessoa me disse uma vez, mandar se fuder. - Dizendo isso a loira saiu deixando o rosado perplexo e revoltado, sozinho no corredor, o sangue subiu pela cabeça e ele queria falar mais mas, sabia que poderia vir a machucá-la, decidiu apenas ir embora e esfriar a cabeça.

 


Notas Finais


ate o próximo e já vou logo avisando para esperarem muitas tretas.


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