013. lili matou
TaeHyun, MinHo e Kai jantaram com eles e ficaram mais um tempinho para que pudessem conversar sobre coisas de adultos e filhos, mas já tinham ido embora quando lavavam a louça e a loira entrou na cozinha com passos calmos, ela ficou apoiada no balcão até ter a atenção dos pais.
— Quer algo, amor? — SeungMin indagou, secando a louça que HyunJin lavava e JeongIn guardava no armário, os três olharam para a Hwang e a mesma suspirou.
— Bom... eu quero. — mordeu o interior da bochecha e balançou os pés descalços com o olhar baixo.
— É dinheiro? — HyunJin indagou e ela riu, balançando a cabeça. — Pode pedir, Lili, dependendo do que for a gente arranja.
— É que... — ela coçou a nuca e respirou fundo, estava nervosa e o olhar fixo deles não ajudava. — Agora que não quero que me chamem mais de Felix... e Lili não é um nome de verdade... vocês podem me dar um nome?
Os três se olharam após segundos em silêncio e sorriram antes de voltar o olhar para a filha, podiam ver o quanto ela estava nervosa e ansiosa e era fofo.
— Oh, meu bebê... — o Kim foi abraçá-la e beijou seu rosto, acariciava seus fios e encostou a cabeça na sua. — Vai ser um prazer, gatinha...
— Você não pensou em nada ainda? — JeongIn perguntou e a loira negou com a cabeça, abraçada ao Kim e o rosto em seu ombro.
— O que foi? Por que estão me olhando? — o mais velho perguntou ao ter os maridos o fitando com expectativa, o Yang fez um sinal com a mão para ela e ele abraçou o próprio corpo. — Vocês são pais também!
— Pai, por favor. — ele suspirou e andou até a filha, fez carinho em seus fios e beijou sua testa. — Eu sei que você vai escolher um bom.
— É muita pressão! Você está tendo a oportunidade de escolher seu nome e está jogando para mim... nem todo mundo tem essa chance, sabia?! — ela riu e o maior olhou para cima, sentiu a mão do mais novo em suas costas e ele beijar seu maxilar com carinho. — Eu preciso de um minuto pelo menos!
— Tudo bem, eu esperei dezesseis anos, posso esperar mais um minuto. — disse rindo e ele ficou a olhando por algum tempo antes de olhar para cima de novo e suspirar.
— Sabe... você me lembra muito a sua mãe. — murmurou e a garota sentiu o coração bater muito forte no peito, como se fosse pular pela boca algum momento. — Sua personalidade, rosto e jeito... por que não usa o nome dela?
— SoYoon?
— Se você achou uma ideia ruim eu penso em outro nome! — ela riu e soltou SeungMin para abraçá-lo com força.
— Eu amei, pai! Muito obrigada! — HyunJin segurou sua cabeça e encostou o rosto no dela, sentia vontade de chorar e seu coração também batia acelerado.
— É a nossa SoYoon. — SeungMin a abraçou de novo e o mais novo deles também os envolveu, encostando o rosto no do Hwang.
— Estou muito feliz por você, minha gatinha. — JeongIn disse e acariciou seus cabelos, ela estava sendo envolvida por eles em um abraço quentinho e carinhoso. — Não sabe o quanto estou orgulhoso de você estar conseguindo ser quem quer ser... só estou triste que estão crescendo, meus bebês.
Ela riu e ergueu o rosto para ganhar um beijinho na bochecha do pai, ele afastou seus fios e sorriu, a olhando nos olhos. A filhinha deles estava grande demais mesmo, igual os outros dois, naquele momento pareceu que aconteceu tudo muito rápido, eles viraram adolescentes rápido demais, até ainda tinham a imagem dos três correndo pela casa e os chamando de papais, filhos não deviam crescer! Os três tinham certeza disso, mas era bom ver suas conquistas.
— Chega! Eu não quero chorar! — HyunJin disse, se afastando e andou até a pia, ela riu e beijou o rosto do pai Kim e depois do Yang.
— Vou contar para o Chan e para o Bin! — eles a soltaram e SoYoon saiu correndo, escadas acima até o quarto do irmão mais velho. — Ei, acorda!
Ele sempre estava na cama do Yang mais novo, como se não tivesse o próprio quarto e cama, talvez algo fizesse aquele quarto ser melhor, a companhia do irmão.
— Humm? — ChangBin abriu os olhos quando ela pulou na cama e Christopher girou na cadeira da escrivaninha. — O que foi? Alguma coisa aconteceu?
— Sim! — puxou os braços do baixinho e ele se sentou, esfregando os olhos.
— Alguma coisa ruim?
— Felix morreu. — disse rindo e o baixinho piscou confuso.
— Mas... achei que ele já tivesse morto faz tempo.
— Bom... eu matei ele de verdade agora! SoYoon matou!
— Quem é SoYoon? Não é a sua mãe? — bocejou e a loira riu, cutucando sua testa com o indicador.
— Sou eu! Papai me deu esse nome! — disse animada e ele franziu a testa antes de sorrir.
— Que fofo... SoYoon, esse nome combina muito com você. — deu um tapinha em sua coxa e Chan se levantou para abraçar a Hwang.
— Parabéns, deve estar muito feliz agora. — encostou o queixo no ombro dela e a mesma assentiu.
— Estou, muito mesmo. Eu não poderia ter escolhido nome melhor! — abraçou os dois antes de saltar da cama e correu para fora do quarto. — Vou contar para a Lucy!
ChangBin sorriu e voltou a se deitar, estava feliz em vê-la feliz também, seu jeito animado e sorriso bonito, sentia orgulho de sua irmãzinha e estava gostava da sensação de saber que os dois estavam bem.
— Eu amo vocês, Chan... amo muito. — disse, fechando os olhos e o mais velho puxou a coberta para cobri-lo, se sentou ao seu lado e acariciou seus fios escuros. — Eu estou tão feliz.
— Meu pequeno Bin... você é o serzinho mais doce que eu já vi. — sussurrou e ajeitou a coberta em seu corpo, o mais novo sorriu e o olhou. — Eu também te amo... amanhã vou precisar que guarde segredo para mim, ok?
— Segredo? De que? Eu não gosto de segredos, Channie... — murmurou abaixando a voz também e o Yang sorriu. — Não faz isso comigo!
— Me ouve, Soninho... eu preciso da ajuda de alguém e a Lili não é tão boa em esconder coisas dos nossos pais como você. — fez carinho em sua bochecha e ele fez bico. — Você pode me ajudar, carinho?
— Eu não sei, não quero mentir para os nossos pais... você é o irmão mais velho! Não devia pedir isso!
— Por favor, Binnie, é uma mentirinha do bem, só não quero que eles se preocupem comigo. — beijou sua bochecha gordinha e o baixinho respirou fundo.
— Tudo bem, mas promete que não é nada ruim, papai vai ficar chateado se for, não quero ver eles tristes.
— Não é nada ruim, meu bebê, não é nada demais.
— Tudo bem então. — Christopher o abraçou e ele retribuiu com força.
— Obrigado, Soninho.
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