023. por toda a vida
Os três desceram as escadas devagar e encontraram MinHo e TaeHyun falando com os mais novos, seus filhos e os outros dois adolescentes esperando para se despedir dos adultos, já que saíriam juntos HueningKai e Lucy dormiriam ali com seus namorados.
— Bom... a gente está saindo, se comportem direitinho, ok? — SeungMin segurou o rosto de Christopher e beijou sua testa, fez o mesmo com os filhos e depois com os outros dois.
— Não bebam nada alcoólico e nem abram a porta para ninguém.
— A gente não bebe, pai! E não somos crianças! — SoYoon resmungou e o Hwang riu divertido, ele olhou para os três e sorriu de novo.
— Vão voltar hoje? — Christopher indagou com um olhar preocupado e seus pais se entreolharam, pensando direitinho no que responder.
— Não vamos. — o Yang respondeu e seus maridos riram. — Então tranquem a casa e apaguem as luzes quando forem dormir, se comportem.
— A gente vai, papai... vão dormir onde? — ChangBin indagou curioso e viu os pais de seu namorado rirem.
— Não é da conta de vocês, não deixem o ChangBin e o Kai sozinhos nenhum segundo! E não botem fogo em nada! — HyunJin abriu a porta e empurrou todos para fora. — Tchau, bebês!
— Se acontecer alguma coisa é só ligar! — SeungMin resmungou sendo arrastado.
Quando a porta foi fechada a Hwang fez uma careta de nojo e se ergueu da poltrona, ela parou em frente a eles e cruzou os braços.
— Vamos comer o que?
— Pizza! — o baixinho disse animado e o Kang concordou, alisando seus fios.
— Eu como qualquer coisa. — HyoJung tirou os sapatos e colocou os pés no sofá, olharam SoYoon pegar o celular e pensar por segundos.
— Tudo bem, pizza, então... o Chan pede! — deu o celular para ele já, chamando o número e o mesmo bufou, o levou até a orelha e começou a falar.
Eles falavam o sabor que queriam e ele dizia ao atendente, também odiava fazer aquilo e eles sabiam, seus irmãos eram dois monstrinhos, que riam bastante antes de terminar.
— Eu odeio vocês... — resmungou emburrado e eles riram de novo, devolveu o celular para a irmã mais nova e ela riu.
ChangBin e Kai já diviam uma poltrona e trocavam carinhos e beijinhos doces, SoYoon e HyoJung só estavam sentadas lado a lado no mesmo sofá que o mais velho.
— Você é o mais adulto daqui, nada mais justo. — a loira disse com um sorriso nos lábios e ele revirou os olhos, os três concordando com ela. — Bom... a gente vai poder ficar acordado e assistir coisas até tarde, paz.
— Onde será que eles vão dormir? — alisou o peito do namorado e ficou confuso quando HyoJung riu alto, sendo repreendida pelos irmãos dele. — O que foi?
— Não é possível que você seja tão ingênuo, ChangBin! Onde eles vão depois de beber é bem cl...
— Eles vão dormir na casa do tio MinHo, óbvio. — SoYoon disse, cobrindo a boca dela com a mão para que ficasse quieta e o baixinho só aceitou a resposta.
— Vamos poder dormir abraçadinhos hoje. — HueningKai disse, puxando seu rosto e beijou seus lábios com carinho, o mais velho passou uma coxa sobre a sua e abraçou seu pescoço.
— Quero tanto ficar com você assim... — deslizou uma mão por seu peito e beijou seu maxilar, o maior o abraçou com força e beijou seus lábios. — Fiz um desenho novo... quer ver?
— Quero, claro!
— Estão indo aonde? — a loira indagou quando os dois se ergueram e o baixinho puxou o Kang para as escadas. — Hein?
— Para o quarto, Lili! A gente já volta! — começou a subir, o puxando e a mesma fez cara feia.
— Deixem a porta aberta!
— Eu não sou criança, SoYoon.
— Não é criança?! — fechou mais a cara e ele sumiu de seu olhar.
— Deixa eles, amor... — a mais nova fez carinho em seu braço e beijou sua bochecha.
ChangBin e Kai entraram no quarto e o mais velho foi procurar uma pasta na mochila, ele a tirou dali e o maior o abraçou por trás, dando um beijinho em sua nuca.
— Olha. — mostrou um desenho para o namorado e sorriu, era um monstro cheio de dentes e peles, um só olho no meio do rosto e uma boca enorme. — Eu amei fazer ele...
— Uau, ficou... nojento. — resmungou rindo e o Kim sorriu animado.
— Sério?!
— Sim, ele é horrível. — ChangBin achava um grande elogio já que era um monstro, tinha que estar assustador e nojento.
— Eu desenhei o Channie também... — mostrou outro desenho, Christopher com várias cores e um belo sorriso, o contorno de caneta e sombras de canetinha.
— Ficou muito lindo, amor, devia dar para ele. — tirou a pasta e desenhos de sua mão, colocando sobre a penteadeira cheia de perfumes e maquiagens e o abraçou com força.
— Acha mesmo? — indagou e fechou os olhos quando o maior deu beijos em sua bochecha e pescoço.
— Claro, bebê, ele vai gostar... vai ser como ganhar desenho de um filho. — fez carinho em seus cabelos e levou os lábios a sua nuca.
— Então eu tenho sete pais? — riu e ele sorriu, o ar saindo perto de sua orelha e o baixinho se arrepiou todo. — Kai... amor...
— Quer que eu pare? — começou a abrir sua camisa e o mais velho sentiu as bochechas esquentarem.
O Kang também estava cheio de vergonha, ChangBin era a única pessoa que não lhe deixava muito tímido além de seus pais, mas ainda ficava com medo de fazer algo errado.
— Eu não sei se quero fazer isso, a gente... não é novo demais? Meus irmãos estão aí, meus pais não estão e... — afastou ele e abraçou o próprio corpo. — Eu estou com medo, Kai.
— Tudo bem, meu amor, está tudo bem. — o puxou para perto e o abraçou com força, dando vários beijos em seu rostinho fofo.
— Desculpa... sei que você sente... e-eu...
— Binnie, está tudo bem, acho que também não estou seguro ainda, a gente não precisa transar agora... se for para fazermos isso é para nós dois estarmos confiantes. — fez carinho em seu rosto e selou seus lábios de forma carinhosa e amável, seu olhar doce fazia o menor se sentir tão amado. — Se demorar anos para se sentir bem com isso eu vou esperar, não quero te forçar a nada.
— Obrigado, amor... — abraçou seu pescoço e grudou o rosto ao dele, seus braços o apertaram mais e fechou os olhos. — Você é tão perfeito...
— Não, você é perfeito, eu seria muito babaca se tentasse fazer uma coisinha assim transar comigo sem estar confiante. — fez carinho em seus cabelos e beijou sua bochecha vermelha. — Meu bebê... eu te amo muito, nunca ache que precisa fazer coisas que não quer para me agradar, ok?
— Talvez eu seja mesmo uma criança, eu sei que a Lili e o Chan não são mais virgens e eu... ainda durmo com ursinhos e não consigo tirar a roupa na sua f-frente...
— Soninho, pessoas tem costumes e ritmos diferentes. — começou a fechar sua roupa de novo e deu um beijinho em sua testa. — É injusto com você mesmo ficar se comparando a eles, eu e você... somos mais tímidos que eles.
— Eu sei... — suspirou com um bico nos lábios e o Kai apertou suas bochechas cheinhas. — Mas você pode se cansar de me esperar...
— O que?! Eu nunca vou me cansar de esperar seu tempo! ChangBin... — respirou fundo e fez carinho em seu rosto, a expressão chateado dele e olhos inocentes. — Eu amo você, mais do que vou amar qualquer um... eu nunca vou amar ninguém além de você, não quero que pense em coisas assim, você é mais do que perfeito para mim.
— Eu sou?
— É, você é o cara mais perfeito desse mundo, meu pequeno dwaekki. — o mais velho sorriu e se esticou para beijar seus lábios, Kai segurou seus braços e retribuiu com calma.
Tinha se apaixonado por ChangBin muito cedo, namoravam desde seus treze anos e gostava dele muito antes de ter coragem de beijá-lo e pedi-lo em namoro, seu Soninho era quem lhe fazia ser o cara mais feliz do mundo, sentia que ele lhe amava e que o amava muito, queria passar toda a vida com ele e poder vê-lo se tornar ainda mais lindo e perfeito, o melhor homem da face da Terra.
— A gente vai se amar para sempre, Kai? — o baixinho indagou ao se afastarem e o Kang sorriu de forma doce.
— Claro que vamos, bebê, vamos nos amar por toda vida.
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