- Pesadelos?! - Perguntou Jihyo surpresa.
- Sim. - A japonesa respondeu impaciente olhando para o relógio da sala de sua superior. Tinha ficado até de noite no trabalho para ter aquela reunião sobre Tzuyu.
- Nossa, eu não fazia a menor idéia. Mas, ela simplesmente te contou isso?
- Aham, eu estou conseguindo me aproximar dela pouco a pouco. - Falou orgulhosa de si, afinal, quem mais havia conseguido se aproximar tanto de Tzuyu?
- Isso é muito bom! - Respondeu dando um largo sorriso.
- Hum, mas, é quanto a Tzuyu? O que podemos fazer para ajuda - la?
A coreana encostou seu queixo nas mãos para pensar um pouco.
- Você pode passar na enfermaria e pedir um remédio para faze - la dormir.
- Ok, vou fazer isso, afinal, uma boa noite de sono é essencial para manter uma boa saúde. - Falou como se fosse uma médica.
- Sim, você está certa. - Falou ainda sorrindo.
A japonesa se levantou de sua cadeira para sair da sala.
- Sana? - Jihyo chamou a impedindo de sair. - Posso te pedir um favor?
- O que?
- Você pode dar o remédio a ela? Só hoje. E que Tzuyu não confia em ninguém. Nem quando está doente quer tomar os remédios. - Disse a encarando com um olhar sério.
- Tá bom, eu posso fazer isso.
Jihyo voltou a sorrir ao ouvir isso.
- Ah, e Sana. Tente falar com ela sobre isso, se conseguir saber sobre o que são esses pesadelos nós possamos finalmente entender porque ela está aqui.
- Ok, vou fazer meu possível. - Falou sorrindo dessa vez.
- Muito obrigada, San.
Depois disso, Sana saiu e fez o que Jihyo aconselhou.
Depois de pegar o remédio que precisava voltou a sala de Tzuyu, que estranhou aquilo.
- Você ainda está aqui? - Perguntou ao ver a japonesa adentrar o quarto.
- Obrigada pela recepção calorosa. - Brincou a mais velha - Eu fiquei até tarde para falar com a Jihyo... - Fez uma pausa para colocar a cadeira ao lado da cama e se sentar - Sobre você.
A menor nada respondeu, apenas levantou a sobrancelha.
- Contei para ela que você não consegue dormir direito e ela me disse para te dar isso. - Falou mostrando o comprimido para Tzuyu que o encarou.
Não se sentia confortável com alguém lhe dando remédios, sentia medo.
- Tudo bem para você? - Perguntou a japonesa.
Tzuyu ficou surpresa com aquela pergunta.
Qualquer outra pessoa não se importaria com sua vontade e a obrigaria a tomar aquele remédio sem ligar para sua opinião.
Mas, não era qualquer outra pessoa, era Sana.
Tzuyu já devia saber que ela era diferente.
- Isso vai mesmo me ajudar? - Perguntei ainda com um pouco de medo.
- Claro que vai! - A maior disse dando um sorriso - Eu prometo.
Sana ergueu seu dedo como se fosse fazer um juramento.
Tzuyu riu baixo daquela cena, Sana era mesmo uma caixinha de surpresas.
- Hum, você ainda se lembra como sorrir. - A japonês disse dando um sorrisinho malicioso.
Sana se aproximou lentamente de Tzuyu para não assusta - la.
- Você fica linda sorrindo, devia sorrir mais vezes. - Disse colocando uma de suas mãos no rosto da menor.
Aquele contato deixou Tzuyu nervosa, não estava acostumada a ter alguém tão próximo deixou si.
Ao perceber o nervosismo de Tzuyu, Sana se afastou.
- E então, aceita minha promessa? - Perguntou erguendo novamente seu dedo.
A menor bufou antes de responder.
- Tá bom.
Então a japonesa juntou seus dedos em uma promessa.
- Obrigada por confiar em mim. - Sana disse.
Tzuyu ainda a olhou desconfiada antes de engolir o comprimido mas, por algum motivo confiava em Sana.
E então o engoliu.
As duas ficaram em silêncio por algum tempo.
Por algum motivo, agora o silêncio de Tzuyu não era mais desconfortável.
O remédio já começará a fazer efeito, a menor já sentia seu corpo mole.
Se recostou na cama.
- Você não vai sair? - Perguntou encarando a expressão da japonesa.
- Não, vou ficar aqui até você dormir. - Disse ainda sorrindo.
Tzuyu já devia saber que Sana era insistente.
A menor se ditou na cama por conta do sono e Sana a cobriu.
A japonesa desceu da cadeira, ficando ajoelhada no chão para poder encarar melhor Tzuyu.
Também passou a acariciar levemente os cabelos da menor que não reclamou com o ato.
- Sana, você ficou aqui até agora só para ter certeza que eu ia conseguir dormir direito? - Perguntou encarando seu rosto.
Sana, inexplicavelmente riu ao ouvir essa pergunta.
- Eu me preocupo com você, Tzuyu.
Tzuyu fechou seus olhos ao ouvir a doce voz da japonesa.
Quando Sana percebeu, Tzuyu já dormia.
Sorriu feito boba ao encarar seu rosto adormecido.
Se levantou um pouco até ficar a altura de seus ouvido para sussurrar as seguintes palavras:
- Boa noite, Tzu.
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