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História I want to make you smile - Capítulo 6 - Irmã


Escrita por: TheMiChaengship

Notas do Autor


Voltei gente.
Bom, esses dias estou tentando dar mais atenção às minhas outras fics, caso queiram, dêem uma olhada, acho que vão gostar.
Também estou planejando fazer um One shot, não sei de que shipp ainda. Porém, isso provavelmente vai demorar porque...semana que vem eu vou ter provão e tenho que estudar. (mentira, é falta de criatividade mesmo *carinha triste*) Mas, de qualquer jeito, é isso.
Espero que gostem do capítulo.

Capítulo 6 - Capítulo 6 - Irmã


Tzuyu abriu os olhos.

Diferente do que esperava, era de manhã, não de madrugada.

Estranhou um pouco, já estava até acostumada a acordar durante a noite.

Quando sua visão se ajustou, viu Sana, não muito longe de sua cama com um sorriso no rosto a observando calmamente. 

Tzuyu já estava começando a gostar daquele sorriso.

- Bom dia! - A japonesa disse passando calmamente uma de suas mãos nos cabelos da menor - Dormiu bem?

A morena se espreguiçou e coçou os olhos e depois se ajeitou na cama, ficando sentada e encarando Sana.

- Melhor. - Respondeu simples.

Aquela deveria ser a primeira vez em anos que dormia de verdade.

Sana ficou feliz em saber que o remédio tinha a ajudado.

- Que bom! - Respondeu ainda sorrindo.

A menor bocejou e direcionou seu olhar a uma pequena mesinha que estava ao lado da japonesa.

O que era aquilo? 

Ficou intrigada.

- O que é isso, Sana? - Perguntou a encarando.

- Hã? Ah... - A maior respondeu, tinha se distraído um pouco - Isso é seu café da manhã. - Disse pegando a pequena mesa e colocando no colo de Tzuyu - Eu sei que não gosta de sair do quarto então eu a trouxe para cá.

Tzuyu não conseguiu conter um pequeno e quase invisível sorriso mas, Sana o percebeu mesmo assim.

- Hum... - Disse baixo.

Não era nada muito chique, apenas um pão com frios e um copo de leite com achocolatado.

Mas, comparado com o que a menor comia todos os dias, aquilo estava perfeito.

Em pensar duas vezes, começou a comer.

Já fazia tempo que não comia algo tão bom assim.

Sana finalmente compreendeu a preocupação de sua mãe sempre que perguntava se ela tinha comido, pois, naquele sempre ficava preocupada quando Tzuyu não se alimentava direito.

- Está gostoso? - Perguntou.

- Uhum! - A menor respondeu com uma de suas mãos na frente da boca. - Obrigada.

A japonesa adorava escutar a voz da menor, talvez por, pelo menos até aquele momento, ser a única que já o tinha feito.

Não conseguiu contar um sorriso.

- Não tem de que.

Depois que Tzuyu terminou, se levantou para escovar os dentes.

Sana apenas ficou sentada na cadeira a sua espera.

- Você teve algum pesadelo essa noite? - Perguntou assim que viu a menor sair do banheiro. 

- Não. 

Sana apenas soltou um "hum" como resposta.

Tzuyu não era muito de falar e sim de escutar e maior sabia disso.

Por isso, tinha pensado em um jeito de se aproximar dela.

A menor arrumou sua cama e Sana a ajudou.

Depois que terminaram, as duas se sentaram.

Tzuyu já estava estranhando o fato de a mais velha não estar mais fazendo nenhuma pergunta.

- Não vai me perguntar mais nada?

- Não, hoje nós vamos fazer uma coisa diferente: você quem vai me fazer as perguntas. 

A menor franziu o cenho, não estava entendendo.

- Como assim?

- Você vai poder me perguntar o que quiser. - Respondeu simplória. 

Tzuyu levantou uma sobrancelha. 

- Por que está fazendo isso?

Sana soltou uma leve risadinha antes de responder, achava engraçado aquele jeito desconfiado de sua paciente.

- Porque eu quero que confie em mim e, não dá para confiar em alguém que nem conhece. Então, estou deixando você me perguntar qualquer coisa que queira saber.

A menor não pode evitar de sorrir pequeno ao ouvir aquela frase.

Era a primeira vez que lhe diziam algo assim.

- Ok. - Tzuyu encostou seu queixo nas mãos para pensar um pouco antes de fazer sua pergunta - Me conte um lugar que é especial para você. - Disse de uma vez.

Sana achou engraçada aquela pergunta.

Qualquer outra pessoa perguntaria sobre sua família ou algo assim mas, Tzuyu parecia se importar com os pequenos detalhes.

- O que foi? - Perguntou a menor ao perceber o olhar de espanto da japonesa.

- Nada é só que...não sei. Achei que perguntaria minha idade ou algo assim.

- Claro que não, por que eu perguntaria isso? Não quero sua ficha técnica, quero saber de algo que realmente importa. 

Sana gostou de ouvir aquilo.

- Está bem então. - Respondeu com o mesmo sorriso de sempre - Bom, perto de minha casa tem uma praça. Meu pai sempre me levava lá quando eu era pequena. Eu amava aquele lugar, me sentia livre lá. - Tzuyu ouvia calmamente suas palavras, era como se prestasse atenção em cada detalhe - Ela era muito linda. Tinham um monte de brinquedos lá, sempre íamos depois di almoço, assim, depois de passar a tarde inteira brincando, ele me comprava um sorvete, era tão legal. - Sana mantinha um sorriso bobo bo rosto em quanto contava, era como se perdesse em sua própria nostalgia - Quando eu cresci mais um pouco, passamos a ir lá com mais frequência, por conta de Chaeyoung, ela adorava aquele lugar e...

- Quem é Chaeyoung? - A menor a interrompeu confusa. A japonesa então se lembrou que nunca havia contado de sua irmã para Tzuyu. 

- Ah, desculpe. Eu não te falei. - Disse um pouco envergonhada por sua distração - Chaeyoung é sua irmã caçula. 

Depois dessa frase, Sana viu uma expressão totalmente desconhecida se formar no rosto de Tzuyu. 

Era um pequeno sorriso mas, aquele era diferente de qualquer outra que já a tinha visto dar, de um jeito que a japonesa não sabia explicar.

- Irmã caçula? - Sua voz parecia trêmula, era como se não conseguisse falar. Seu sorriso foi logo substituído por uma lágrima, seguida de outra e outra.

Ela estava chorando?

- O que foi? - Sana perguntou ao perceber sua tristeza - Você por acaso tem uma irmã? 

Naquele mesmo momento, memórias tomaram a mente de Tzuyu. Memórias das quais ela estava disposta a esquecer.

- É... - Disse com a voz ainda fraca - Eu-eu tinha. - Dessa vez abaixou sua cabeça. 

A japonesa se sentiu confusa.

Como apenas duas palavras causaram uma reação daquela em Tzuyu? 

A maior colocou a mão em seu queixo, o puxando para cima fazendo a menor a encara - la. Recebeu um olhar triste.

- O que aconteceu com ela? - Perguntou. Sabia que talvez não devesse mas, ainda assim o fez. 

- E-eu não quero falar sobre isso. - Respondeu voltando a figura do olhar da japonesa.

- Está tudo bem, não precisa falar. - Disse acariciando seu braço - Você quer um abraço? - Perguntou hesitante. 

Sana queria a confortar, fazer com que ela se sentisse melhor. Sabia que talvez não fosse aceitar mas, se surpreendeu quando a viu balançar a cabeça em afirmação. 

Tzuyu não sabia porquê confia tanto em Sana, confiava o suficiente para lhe pedir um abraço. 

E foi isso que a japonesa fez.

Sem pensar duas vezes, puxou a menor para um abraço caloroso. 

Tzuyu chegou a conclusão que amava seu abraço. 

Se sentiu protegida nos braços da maior.

Aquele era o maior contato que tinha com alguém em anos e até que não foi ruim.

Sana viu que, não importa que fosse, todos precisavam de carinho e, ficou feliz que fosse a pessoa que o daria a Tzuyu. 

O Abraço não durou muito tempo pois, a menor não estava acostumada a ter aquele tipo de contato.

Mas, mesmo assim Sana se sentiu feliz em conseguir aquela aproximação. 

- Como ela é? - Tzuyu perguntou assim que se separaram.

- Chaeyoung? - Recebeu um aceno com a cabeça como resposta - Ela é incrível. Esta sempre me ajudando e me apoiando em tudo, sem contar que ela é uma aluna excelente, acho que você ia gostar dela. - Brincou.

- Vocês são muito chegadas?

- Sim. Nós nos conhecemos muito bem, desde pequenas. Acho que nunca brigamos e estamos sempre nos ajudando. - Sana respondia todas as perguntas com um sorriso no rosto, amava muito sua irmã. 

Tzuyu também mantinha um pequeno és tímido sorriso no rosto.

Sana continuou contando sobre sua irmã a tarde inteira, contou sobre várias histórias de infância,  algumas coisas que aprontaram juntas e até sobre certas enrascadas que se metiam sem querer - principalmente por culpa de Chaeyoung. 

Tzuyu ouvia tudo com muita atenção enrascada até dava umas boas risadas de vez enrascada quando.

A japonesa amava poder faze - la sorrir e amava ainda mais ver o seu sorriso.

Claro, ela se mantinha sem falar muito mas, mesmo assim, as duas se aproximaram muito aquele dia.

Quando Sana reparou, já estava na hora de ir de novo.

- Ei, Tzu, eu já tenho que ir. - Disse se levantando da cama e arrumando suas coisas.

A menor a encarou. 

- Não me chame assim! - Respondeu aparentando um pouco irritada.

- Como quiser, Tzu. - A japonesa disse com um sorriso sarcástico. 

Recebeu apenas uma careta como resposta.

A maior, depois de arrumar tudo se aproximou de Tzuyu, que estava sentada com as pernas cruzadas e se abaixou até ficar a sua altura.

Podia ver claramente seus olhos.

- Seja lá o que aconteceu com sua irmã, eu sei que ela te ama muito, Tzuyu. - Disse dando o sorriso mais sincero que pôde. 

A menor o retribuiu. 

- Obrigada, Sana. 

A japonesa sorriu mais ainda ao vê - la tão perto.

Sentiu vontade de abraça - la mais uma vez.

- Não tem de que. - Respondeu já se levantando.

Caminhou em direção a porta.

- Até amanhã, Tzu.

A morena bufou, viu que Sana não desistiria desse apelido tão fácil.

- Até, Sana.

Depois disso, a japonesa saiu.

Foi dirigindo para casa, não estava muito trânsito. 

Durante o caminho, pensou em sua família e em quanto a amava.

Jihyo disse que durante os dois anos que Tzuyu esteve lá não recebeu uma visita sequer.

A japonesa não conseguia se imaginar assim, se sentiu triste por ela.

Logo chegou em casa.

Quando entrou, foi recebida por sua mãe. 

- Olá, Sana. Como foi no trabalho? - Perguntou. Como de costume, tinha um lindo sorriso nos lábios. 

- Foi ótimo, mãe. - Respondeu também sorrindo.

Depois disso, a japonesa a abraçou, o mais forte que pôde. 

- Eu te amo, mãe. 

- Eu também te amo, filha. 

As duas permaneceram atrasadas.

- Nossa, assim ela vou ficar com ciúmes. - Ouviram uma vozinha vindo do corredor, era Chaeyoung. 

- Não se preocupe, mana. - Sana falou indo em direção a irmã - Eu também te amo.

Depois de mais algum tempo, a janta ficou pronta e seu pai chegou em casa.

Todos jantaram do mesmo jeito de sempre: desfrutando de uma comida deliciosa e com muitas brincadeiras e risadas.

Em quanto estava lá, Sana se deu conta da sorte que tinha.

Se sentiu muito feliz.

Depois da janta, foi tomar banho.

Seu pensamento ainda estava em apenas uma pessoa: Tzuyu. 

Sana sabia que em quanto ria e se divertia ela estava lá, sozinha.

Não conseguiu para de pensar nisso.

E então foi para seu quarto e se deitou.

Em quanto esperava o sono chegar, pensava em tudo o que tinha acontecido naquele dia.

Então Tzuyu tinha uma irmã. 

Provavelmente algo de ruim aconteceu com ela, talvez fosse por isso que Tzuyu pareceu tão fragilizada ao tocar nesse assunto.

Alguma coisa havia acontecido. 

E Sana tinha que descobrir o que era.

 

 


Notas Finais


Bom, foi isso. Espero que tenham gostado.
Semana que vem tem mais.


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