História I Want You (Jikook ABO) - Capítulo 12

– Jiminnie Oppa, precisamos conversar – fala calma.

Desde que a vi sentir seu cheiro, eu a percebi estava grávida, oque resultou no meu espanto na hora que a vi.

– Vamos a um lugar reservado – falo.

Vou até Jungkook, que depois de ela afirma ser minha noiva – ex noiva – fica parado parecendo absorver aquela informação, colo nossos lábios, ele nada faz, apenas sussurra um “Vou pra casa”, e é seguido de todos que já se encontravam ali, Tae e Jin não sabia oque estava acontecendo, e simplesmente segue os outros. Percebi que os olhinhos negros que tanto amava vê o brilho de felicidade, estava coberto, por uma camada brilhante de lágrimas.

Yoongi me olha com uma cara de “Vou te matar”, e segue atrás de Jungkook. Eu entendo sua raiva naquele momento até eu me odiava, odiava por tudo que fiz e faço o Kookie passar, olhar pro passado eté vê promessas não cumpridas e juras não realizadas.

– Oppa, me desculpa – fala abaixando a cabeça.

– Sun, você sabe que não tem como eu ser o pai dessa criança, certo? – falo olhando a mesma que ainda permanecia de cabeça baixa.

– Eu sei oppa, não vim pra cá para disser isso, só vim porque é doloroso demais saber que ainda temos uma aliança – fala tirando o anel do dedo – eu conheci o Taemin numa festa, da faculdade e durante este tempo ficamos próximos até que tive um cio inesperado, muito antecipado e ele me ajudou, e resultou nesta gravidez – fala alisando a barriga.

– O Taemin? – pegunto, afinal este citado era meu melhor amigo em Seul.

– Sim, oppa – fala me encarando – ele disse que me amava deste, antes de nos dois começamos a namorar.

Na realidade o Taemin nunca afirmou, mas sempre desconfiei, um dos motivos de não terminar com a Sun, era que ela me lembrava o Kookie, por ações assim, ela era verdadeira, e gostava de ações certas, ao contrário do meu relacionamento com o Kookie, não fazíamos promessas ou comprávamos tanto um do outro.

– Ele realmente gosta de você – falo lançando um sorriso simples.

– Acho que sim – manda um de seus sorrisos que amava – isso lhe pertence, oppa – me entrega seu anel de noivado – fico feliz em saber que encontrou um ômega – me encara.

– Aquele é... – falo sem graça – o Junkook que sempre te falei – contei minha história com o kookie, antes dela confessar seus sentimentos e o aceitar, oque acabou resultando neste noivado.

– Oppa, fico tão feliz – fala me abraçando – eu tenho que voltar o Taemin tá me esperando no hotel.

– Ele veio também? – pergunto animado.

– veio sim, só não me acompanhou por medo, afinal você é possessivo e não sabe se controlar – falou pelo fato de ser um alfa original.

– Como se sente? Em assumir a alcateia daqui alguns anos? – pergunta animada.

– Eu não sei se vou, Sun – falo tristonho – eu o amo, e pra isso teria que abrir mão dele novamente, e não aguentaria se separar mais uma vez.

– Eu entendo, oppa – fala cabisbaixa – eu tentei, durante todos os anos de namoro te fazer o esquecer, mas não foi possível, você se enganava acreditando que estava feliz comigo – seus olhos ficam roxos – ele é um ômega original, nascido de uma união quase impossível de uma linhagem de ômega, ele ainda não descobriu, mas o mesmo é igual a mim, mas logo se tornará um grande ômega – ao terminar de falar seus olhos voltam ao castanho escuro, a Sun é uma ômega original, consegue vê perfeitamente oque você é, cada ômega original "oque é raro”, possui um dom.

– Eu sabia... – falo baixo.

– Eu sei que você sabia, por isso vocês são assim, não entende? Vocês são almas gêmeas, é raro almas gêmeas reencarnarem no mesmo tempo, vocês tiveram histórias diferentes, são pessoas diferentes, mas precisam fazer isto acontecer, oppa, a coisas na vida que precisam acontecer, vocês se separarem e se reencontrarem tem seus propósitos, você precisa entender. – seus olhos ficam verdes – você terá uma surpresa, o futuro é incerto, mas possivelmente poderão ficar juntos.

– Você é uma fofa, e fica mais ainda quando muda a cor dos olhos – falo e começo a rir quando a vejo corar.

– Oppa, para com isso – coloca as mãos na bochecha corada.

– Você é uma fofa – falo a puxando para mais um abraço – merece ser feliz, e desejo tudo de bom para você e o Taemin.

– Quando vai contar a verdade para ele? – fala seria.

– Ainda não sei, Sun – afinal não sabia oque ela representava na vida dele.

– Você fez tudo pra salvá-la Jimin, não se culpe – fala por fim.

– Já iria me esquecendo – fala tirando de sua bolsa uma caixa – sua mãe pediu para te entregar isso – fala lançando em minha direção a caixa.

– Oque é isto? – tem um bilhete na caixa, seu pabo.

– Aish me respeite, sou mais velho – falo tentando parecer bravo.

– Jiminin-ssi is pabo – fala correndo.

– Você vai vê sua pirralha – falo correndo atrás dela.

Sempre fomos assim, nossa relação parecia mais de irmãos do que de namorados, ela preenchia a falta que sentia do Kookie, assim como eu supria suas necessidades de afetos.

Mas nossa relação nunca passou disso. Ela me fazia – me faz – se sentir bem e até hoje faz. Quando decidimos casar, foi um tempo antes de meu avô morrer e eu tomar a decisão de vim morar em Busan para cuidar de minha falecida avó.

Durante o tempo, foram uma semana difícil, SunHee não queria aceitar, mas, mesmo assim, eu vim, depois de um tempo, foi bem difícil, mantemos contanto apenas algumas e rara vezes.

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Chego em casa cansado na intenção de tomar um banho e ir conversar com o Jungkook. Não sabia como ele reagiria, provavelmente estaria pravo, ou algo do tipo.

Ao tomar meu banho, com a toalha enrola na cama, sendo na mesma, pego a caixa que minha mãe enviou, e a abro, tinha uma carta.

Querido Jimin,

Filho não sei quais palavras usar, ou como começar a escrever esta mesma carta. Talvez, com desculpas ou como me arrependo do que eu fiz, foi egoísta, eu sei, sei que te machuquei, sei que não devia ter feito oque fiz, mas eu nunca saberia que era amor, vocês eram tão novos, e nossa empresa estaria aqui em Seul, não poderíamos mudar para Busan novamente, para chegamos onde chegamos, fizemos sacrifícios Jimin, e para chegar onde chegamos tivemos que sacrificar sua felicidade, eu sei que foi ganancioso, sei que foi cruel, eu sei que você sofreu, eu escutava todas as noites seus choros, escutava todos os dias você conversando com a parede, como se a mesma fosse o Jungkook, mas eu fingia que não, fingia que estava tudo bem com você, fingia que aquilo era o melhor para você, enquanto eu sofria ao ouvir meu pequeno filhote todas as noites se lamentar. Quinze longos anos, se passaram, quase uma vida completa e não posso imaginar o quão amargurado você ficou.

Quando você telefonou e disse para que não te procurássemos mais, começamos a pensar nossos atos, Jimin querido, nesta embalagem, está um colar, de diamante, foi passado de gerações em gerações e agora lhe pertence, se você sente que jungkook é a pessoa pela qual você está predestinada, lhe presentei com este presente, caso contrário, entregue a ômega ou ômega que você acha ser o certo. Espero que nos perdoe, te amamos, você é nosso único filho, não queríamos ter te machucado de uma forma tão mesquinha.

Jimin nunca achamos que o que você teve foi amor a primeira vista, você era criança, talvez fosse uma amizade forte, e para você não querer volta começamos seu treinamento cedo. Desde que você nasceu está predestinado a cuidar de um alcateia, você é um a alfa original e desde que nasceu tem consciência disso. Seu pai liderou por anos, mas assim que você nasceu ele desistiu, e agora é sua vez.

Mais uma vez nos desculpe por tudo, por tudo que te fizemos e nunca sermos uns bons pais.

~Com amor sua omma, Park Ji-Hyun

Lida tais palavras apenas me levando, dobro a carta e pego o colar na mão, era perfeito, e conhecia muito bem a história dele. E sem ao menos exitar já sabia quem merecia tal presente.

Levanto-me e vou em direção ao guarda-roupa e pego da mesma uma roupa confortável, uma calça moletom cinza e uma blusa preta, teria que explicar toda essa história para o Jungkook e saber se o mesmo me perdoaria.

Saiu de casa e como Jungkook morava de frente a minha, só precisei atravessar a rua.

Calma Jimin.

Não seja covarde você consegue.

Começo uma guerra na frente da casa do mesmo, e ao tocar a campainha saí um jungkook completamente vestido de roupas confortável, com um short creme e uma blusa branca.

– Jimin...? – pergunta calmo.

– Precismos conversar – falo de uma vez.

– Omma? – saí uma garotinha que aparentava ter uns três anos de dentro com o ursinho que eu havia o dado no dia do parque. Ele olha pra ela e fala... – Realmente, precisamos conversar, Jiminnie.