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História I want you to want me - Snape - Está feito.


Escrita por: ZVenusAngelicZ

Notas do Autor


Aconselho vocês a não ouvirem My immortal ou whispers de Evanescence, a não ser que vcs curtam um pouco de melancolia como eu hahaha ( sempre choro lembrando do Snape, cara essa cena... ;-;)
Boa leitura pra vocês!

Capítulo 53 - Está feito.


Fanfic / Fanfiction I want you to want me - Snape - Está feito.

POV BRENDA

 

- Onde está o diretor? - Pergunto observando sua cadeira com adornos de ouro está vazia.

- Ele provavelmente se retirou para tratar de algo bem importante, ele odeia perder o chá da tarde. - Minerva responde mexendo a colher em sua xícara.

- Ahn... - Digo procurando pelo recinto algum sinal de Severo, e não o encontro. Passando o olho pela mesa da Sonserina, dou por falta do Draco Malfoy, o qual já ouvi conversas suspeitas.

- O escolhido... - Falo pra dentro coçando o queixo. - escolhido para o que?

- Pode me passar a geléia de amoras silvestres, senhorita Vergara? - Flitwick pede educadamente. 

- Ah, claro. - Entrego automaticamente tentando me manter no meu raciocínio.

- Pensativa hoje, Brenda. - Flowburk está parado em frente à mesa dos professores onde estou sentada.

- Ah, como vai, Alecto? - Pergunto gentilmente bebendo um gole do chá intocado.

- Estou bem, mas estamos bastante atarefados por aqui... esses atentados contra Dumbledore nos exige muita atenção.

- Não desconfiam de ninguém? Nunca viram movimentos suspeitos? - Pergunto talvez um tanto invasiva.

- Bem, estamos sempre por esses corredores de olhos abertos, e os professores também fazem a parte deles, o castelo não é nada pequeno... - Ele sorri extrovertido.

- Entendo... - Digo com o olhar distante me lembrando da conversa que ouvi.

Ouço ele limpar a garganta antes de continuar a falar.

- Como você está indo? Parece mais feliz...

Céus, todos dizem isso! Será possível que está tão óbvio assim?

- Estou ótima, segundo todos, eu aparento estar mais feliz. - Sorrio dando de ombros.

- Sua carta do Ministério chegará logo, não se assuste se uma coruja pousar em sua torrada.

- Eu mesma poderia ter buscado. - Digo pomposa cruzando os braços.

- A viagem te deixaria exausta, como movimentaria suas asas, digo, braços? - Ele diz rindo gesticulando com os braços.

- Ok, você tem razão. - Sorrio bebendo mais um gole de chá.

 

 

Hagrid passa pelo pátio depois do chá cabisbaixo.

- Hagrid, você está bem? - Pergunto observando sua expressão triste e seus lábios tremerem um pouco.

- Aragogue morreu...

- Ah, eu... sinto... muito.  - Respondo sem jeito, afinal quando descobriram sobre Aragogue não simpatizaram com a criatura. Mesmo depois dela ser inocentada dos ataques aos nascidos trouxas.

- Tudo bem, ele viveu bastante.

- Quando será o enterro? - Pergunto prestativa.

- Estou indo enterrá - lo agora...

- Vou com você. - Ando a passos largos para alcançá - lo.

- Não precisa, senhorita Vergara...

- Eu insisto.

Ele hesita me olhando carinhosamente.

Sorrio para ele.

 

O sol já nos cede seus últimos raios nesta tarde fria. Chegando ao local faço uma inevitável careta ao observar o corpo da grande aranha imóvel no chão.

Depois de alguns segundos, Harry e Horácio Slughorn chegam ao nosso encontro. 

- Pelas barbas de Merlim! Esta é mesmo uma Acromântula? Como conseguiu matá - lo?

- Matá - lo? Ele era meu velho amigo.

Cumprimento os dois com a cabeça. Harry aparenta estar meio agitado... parece com qualquer coisa, menos com ele próprio.

- A me perdoe...

- Ah, tudo bem... incompreendidas criaturas, as aranhas. Talvez seus olhos assustem...

- Não vamos esquecer das presas. - Harry diz gesticulando o que acredito ser a imitação das presas da aranha.

Me seguro para não rir, é algo muito importante para Hagrid...

- É... isso também... - Ele notou o mesmo que eu. Harry definitivamente está estranho.

- Não gostaria de ser indelicado, mas o veneno da Acromântula é muito raro... se importaria se...

Cutuco as costelas de Horácio. Isso não é hora!

- Ai!

-Tudo bem, senhorita Vergara... - Hagrid funga.

- Para fins acadêmicos... - Horácio se justifica.

- Ele não precisará mais, não é mesmo? - Ele soluça.

Estico o braço para acariciar seu braço em demonstração de apoio.

- Eu sempre carrego umas ampolas para ocasiões como essas... - Slughorn diz se aproximando do animal.

Horácio diz algumas palavras enquanto Hagrid funga e canino uiva entristecido. Acaricio canino e ergo Aragogue com a varinha para a cova já aberta. Agito a varinha cobrindo novamente a cova.

 

Depois de alguns minutos de silêncio, Hagrid diz :

- Querem beber algo em minha cabana?

- Ah, eu aceito, obrigada por convidar. - Horácio diz sorrindo com Harry à sua sombra.

- Eu vou retornar ao castelo, estou um pouco cansada. Meus pêsames, Hagrid.

- Obrigada, professora Brenda.

Olho para Harry o esperando para seguir comigo.

- Ah! Se me permite, professora, vou ficar mais um pouco! - Ele diz de maneira alegre e ansiosa.

Franz o a testa.

- Potter, não demore para retornar para dentro. - Digo apontando o dedo para ele.

- Sim, senhora. - Ele assente com a cabeça sorridente.

Deus, o que houve com ele? Isso parece efeito de Félix Felicis...

- Certo... - Digo o estranhando. - Boa noite, cavalheiros.

- Boa noite. - Eles dizem em uníssono.

 

 

 

POV SNAPE

 

Ando de um lado para o outro na minha sala. A essa altura, Draco já deve estar transportando os comensais pelo armário sumidouro. Afasto os cabelos da testa com uma mão enquanto aperto firmemente a varinha na outra.

Ouço batidas na porta que fizeram meu coração disparar de súbito.

- Quem é?

- Sev, sou eu.

Solto o ar pela boca e abro a porta.

- Oi... Brenda...

- O que há com você? Está muito pálido... - Suas mãos acariciam meu rosto e param em minha testa.

- Não estou doente... - Digo o mais descontraído possível.

- Você não está bem... - Ela responde me olhando cautelosa.

- Eu...

- Sente - se. - Ela manda indicando minha cadeira.

Obedeço sem forças para insistir.

- Quer que eu faça uma poção revigorante pra você? - Ela pergunta segurando minhas mãos.

- Não. .. só. ..fique aqui... fique aqui comigo... - A puxo para perto de mim.

- Claro que fico. - Ela se mantém de pé me abraçando e acariciando minha cabeça.

Mentalizo aquele garotinho de meu sonho, tento esquecer minha atual  realidade... imagino como eu estaria me sentindo com aquele sorrisinho me fitando, pulando na cama de manhã... Brenda aborrecida por ver a cama desarrumada e começar a falar em espanhol... uma vida com a completa definição de felicidade.

 

Tateando seu corpo, chego em seu rosto acariciando suas maçãs do rosto. Ela se ajoelha em frente à cadeira que estou sentado, deixando nossas faces muito próximas.

- Por favor, nunca se esqueça que eu te amo...

- Por quê está falando assim, Severo?

- Não se esqueça... por favor... - A abraço acariciando seu cabelo. Ela me envolve pelo pescoço encostada em meu ombro.

- Não vou...

Encosto a varinha em seu corpo a fazendo apagar inconsciente em meu colo.

- Me perdoe... mas você me seguiria... - Digo para uma Brenda que se encontra em um sono profundo.

 

 

 

- Vamos, Draco! Faça! - Bellatriz diz com sua voz sobressaindo o vento que assobia pela torre.

- Ele não tem estômago, igualzinho ao pai dele. - Outro Comensal diz desdenhoso. - Vou acabar com ele, eu mesmo.

- Não! O Lorde das Trevas foi bem claro! Tem que ser o garoto! Ande, Draco, esse é o seu momento... Mate - o!

Ouço Bellatriz adverter o comensal enquanto estou escondido.

- Ande, Draco! AGORA!

Saio do esconderijo abaixo das escadas me deparando com todos cercando Dumbledore.

- Severo...

Encontro seus olhos azuis faiscantes com um olhar enfraquecido. Exausto.

- Por favor.

- Avada Kedava! - Ordeno à varinha que lança o raio verde onde não há mais retorno. Não há mais volta.

Seu corpo voa da torre me deixando esta última imagem na cabeça.

 


Notas Finais


Até o próximo capítulo gente :'(


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