História I will always love you - Capítulo 58 - O reencontro e revelações!

[Neste capítulo]

(Narradora)

Devido há confusão no átrio, Dumbledore mandou os alunos para casa por uma semana inteira.
Todos se encontravam na Mansão Black, por isso Harry Potter e seus amigos foram passar a semana de férias lá.

- Sirius? - perguntaram Maffy, Harry e Susanne.

Ele levantou-se saindo da cozinha para abraçar as crianças, e Remus Lupin fez o mesmo.

- Professor! - exclamaram todos querendo um abraço do homem
- Aqui sou Remus. - disse o homem corado

- Meninos subam um pouco lá para cima, eu já vos chamo para o almoço. - disse a Senhora Weasley

As crianças subiram mas ficaram nas escadas assim que a porta da cozinha se fechou. Os gémeos Weasley usaram uma das suas invenções, a Orelha fléxivel.

- Do que é que eles estão a falar?
- Não sei mas estão sempre lá fechados. - disse George
- Até cá está o Snape.

Mafalda ficou surpresa com o que ouviu.

- O meu padrinho está cá e nem me cumprimentou? - perguntou quase berrando - Vou matá-lo!

- Crianças podem vir! - disse a Molly

- Quando é que vais parar de nos chamar de crianças, mãe? - perguntou Ronald

Mafalda entrou, cruzou seu olhar com seu padrinho que lhe sorriu,  mas ela nem disse nada, sentou-se junto de Thomas. Severus estranhou aquela atitude.

- O que se passa? - perguntou Harry vendo a troca de olhares dos adultos
- Se vocês querem nos esconder algo, podiam minimizar o péssimo ambiente aqui né.. - disse Mafalda  encolhendo os ombros, os adultos olharam-na surpresos

- Eles acabariam por descobrir Molly. - disse Arthur
- Mas são apenas crianças.
- Olhe tia Molly, eu adoro-a, respeito-a muito, mas se continuar a chamar-nos de crianças, acho que vou ser quem sou, nós já passámos por muita coisa, e isso é algo que as crianças não fazem, tivemos que crescer rápido para passar o que passámos. - disse séria - Nunca se esqueça que cada um aqui enfrentou Voldemort, e ainda iremos enfrentar até que ele morra de vez. - continuou - Então, por favor, não nos chame de crianças de novo! - suspirou e ficou em silêncio

Todos a olharam surpresos e silenciosos. Severus Snape sentia um enorme orgulho pela afilhada, que a cada dia se parecia ainda mais com sua mãe.
Moddy passou o jornal para Harry que foi passando para os seus amigos.

- O que raio é isto? - perguntou Fred
- Isso é o que Cornélio Fudge pensa. - disse Remus - Ele acha que Dumbledore quer o lugar dele, e que Harry inventou que Voldemort voltou só por causa dum suposto trauma, o trauma de... - suspirou, Sirius colocou a mão no seu ombro, para dar conforto ao amigo - ...de perder os pais!

- O QUÊ? - berraram Maffy e Lizzie de repente - Isso é ridículo! - disse Maffy mais calma, Lizzie e os restantes concordaram

Mafalda lembrou-se do jeito do Voldemort quando a viu no cemitério. Ele agiu um pouco estranho no início mas depois a atacou.

- Estás pensativa. - sussurrou Thomas, eles trocaram um meigo sorriso, e todos acharam que vai haver envolvimento entre eles. - O que se passa?

- Eu tenho algo a partilhar com todos. - suspirou - Harry, lembraste como Voldemort agiu quando me viu? - todos a olharam curiosos
- Um pouco estranho sim. - respondeu o moreno
- Estranho como?
- Como se eu fizesse lembrar alguém para ele, ele sorriu, seu olhar era de amor, ternura e de dor... - encolheu os ombros - ...depois atacou-me.
- Porquê que ele agiu assim? - perguntou Remus

Foi então que fez-se luz na mente dela. Ele conheceu sua mãe? Seria isso?

- Alguém me diz se ele conheceu a minha mãe? - os adultos abaixaram a cabeça como se soubessem de algo
- Todos nós conhecemos a tua mãe querida, e sim ele também conheceu. - disse Sirius
- E..? - ela insistiu
- O resto não sabemos, apenas vimos eles a namorarem. - aquilo foi como um balde de água fria
- O quê? - berrou ela com as lágrimas nos olhos - Ele não é meu pai né?! - os adultos não responderam

Os amigos dela estavam tão chocados quanto ela.

- Não sabemos querida, sabemos que namoraram, se amaram muito e se separaram. - respondeu Molly

Ela suspirou de alívio achando que aquela possibilidade era impossível de acontecer.