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História I Will Be Free - Thinking Out Loud


Escrita por: SrtaHolt

Notas do Autor


HELLO DARLINGS!?
~fofo-mendes
~SraDiamond
~_annaStylinson_
~gishtpm (marida linda)
~Rafa69Styles
~AnakinSkywalker
~fitzpatrick666
~shawncolado
~MynStyles-Br
~Carol_motta3
~juliemikaelson
~NathMG
~nathaliaalves
~MariSz
Um abraço do Niall pra vocês!
MUITO OBRIGADA!
Boa leitura...

Capítulo 21 - Thinking Out Loud


Fanfic / Fanfiction I Will Be Free - Thinking Out Loud

 – Certo, aonde nós vamos? – pergunto ao entrar no carro de Harry e colocar o cinto de segurança.

– Surpresa. – Harry responde dando um sorriso, obviamente querendo dizer: “Não adianta insistir, você nunca irá descobrir.” O encaro e solto um riso. – Eu adoro a sua risada. – ele comenta de maneira sincera, dando partida no carro.

– E talvez, eu adore as suas covinhas. – digo dando um meio sorriso, não querendo admitir com as exatas palavras que eu adoro as suas covinhas.

– Eu sei que você as ama. – Harry diz me encarando rapidamente e dando o seu típico sorriso que mostra as famosas covinhas.

– Não seja convencido. – digo e rimos abertamente, mas logo o silêncio preencheu aquele carro. Harry dirigia concentrado enquanto eu somente olhava para o lado de fora, vendo o quanto Londres é bonita durante a noite.

– Me desculpe. – Harry diz quebrando o silêncio e eu o encaro confusa, o incentivando a continuar a falar. – Me desculpe por ser tão possessivo em relação a você. – ele diz. – Eu gosto de você, Hope. Muito. – Harry diz e me encara enquanto eu não sabia o que responder.

– Harry, você sabe muito bem que isso é complicado. – digo apontando para nós dois. – É complicado porque mesmo você gostando de mim, você não vai aceitar me ver ao lado de outro cara. – o encaro de maneira séria. Ali não havia exclusividade, mesmo que eu nunca irei iniciar algum relacionamento com outro enquanto eu, nitidamente, nutro sentimentos por Harry.

– Eu não gosto de cogitar a ideia de ver outro cara no meu lugar. – ele responde de maneira séria e me encara rapidamente, logo voltando a sua atenção para a estrada.

– Você pode ficar bravo, mas isso é sem sentido. – digo sincera. – Eu não sinto essa raiva quando te vejo com outra garota, porque eu sei que nós não temos um relacionamento. – digo após um breve momento de silêncio.

– O que você sente quando me vê com outra garota? – Harry pergunta um tanto curioso.

– Eu não sei, talvez tristeza e insegurança. Eu me sinto perdida, sem saber o que fazer. – digo confusa. Eu não soube explicar ao certo o que senti quando vi aquela notícia no site de fofoca.

– Já eu sinto uma raiva que eu não sei explicar de onde vem. – Harry diz, tentando achar as palavras certas para explicar aquele sentimento.

– Você quer que isso dê certo? – pergunto depois de alguns minutos em silêncio.

– Isso? – Harry pergunta um pouco confuso.

– Nós. – respondo apontando para nós dois.

– Eu quero que isso dê certo e que tenha algum futuro. – Harry responde sincero. – Você não quer? – ele pergunta me encarando rapidamente.

– Sim, eu quero. – respondo sincera, sentindo o meu rosto corar gradativamente.

– Eu só quero que saiba que aquela modelo não significou nada para mim. Aquela noite eu estava bebendo e ela simplesmente apareceu. – Harry diz e eu o encaro confusa, perguntando-me o porque dele ter dito aquilo. – Eu sei que você se sente insegura, achando que você será mais uma garota para mim, mas você não é. – ele diz de maneira séria e sorri levemente ao me encarar novamente.

– Como você sabe sobre isso? – pergunto confusa.

– O irlandês. – Harry responde simplista. Droga, quando eu vê-lo novamente, Niall irá sofrer as consequências.  Quando eu disse que eu realmente gosto de você, que eu quero que nós dois dê certo, eu não estava mentindo, Hope. – ele diz sério e eu fico calada por alguns minutos. Não demorou muito para o Harry parar o carro em frente a um restaurante com uma fachada aconchegante.

– E eu não menti quando eu disse todas aquelas coisas ontem, não existe o porquê de você sentir ciúmes do Niall, Jake ou de qualquer outro cara. É com você que eu quero estar. – asseguro e encaro Harry rapidamente.  

O olhar de Harry segue para os meus lábios e eu hesito em encarar os seus. Algo em mim está queimando, o desejo está me consumindo lentamente. Inclino-me para frente, assim como Harry. Encarávamos um ao outro com um desejo que seria impossível explicar nesse momento. Nossos rostos estão próximos e eu logo sinto os seus lábios macios contra os meus. Ele pede passagem e eu rapidamente a cedo. Nossas línguas dançavam sincronizadas em uma dança que parecia não ter fim. Em algum momento o ar se fez falta, nós damos um último selinho e nos afastamos. Ao abrir os olhos, a primeira coisa que eu vejo são os olhos de Harry, que estavam um pouco mais escuros que o normal. Harry logo tomou os meus lábios novamente em um beijo urgente, cheio de desejo. Diferente do anterior.

– É melhor entrarmos, certo? – pergunto ao encerrarmos aquele beijo. Harry sorri abertamente e sai do carro, o observo dar a volta no mesmo e abrir a porta para mim. Ele estende a sua mão, que eu de prontidão pego. A minha bolsa e o sobretudo continuavam em meu braço.

– Que cavalheirismo. – elogio sorrindo abertamente ao que Harry fecha a porta do carro e entrega a chave para o manobrista.

– O melhor para a Srta. Mikaelson. – Harry diz e logo depois pisca para mim, gargalho abertamente da sua atitude.

De mãos dadas, nós entramos no restaurante e rapidamente a atendente sorriu para nós, mais especificamente para Harry, já que ela não tirava os olhos dele. Somente manti as nossas mãos entrelaçadas o tempo todo para mostrar que ela não podia ficar o encarando daquela maneira. Ela fez o seu trabalho e nos dirigiu a uma mesa um pouco afastada, longe da entrada e de qualquer tipo de janela. Não foi difícil de perceber que o Harry não queria paparazzi. Ele, sendo muito cavalheiro, puxou a cadeira para mim com um sorriso no rosto.

– Você sabe que esse é o meu primeiro encontro? – pergunto ao que ele se senta, Harry me encara surpreso e eu solto um riso.

– Sério? – ele questiona e eu assinto. – Eu espero que você esteja gostando até aqui. – ele diz de maneira simpática.

– Eu estou adorando, está superando as minhas expectativas. – digo o encarando fixamente.

– Você tem algum sonho? – Harry pergunta depois que fizemos os nossos pedidos.

– Sim, mas eu não tenho esperança de poder realizá-lo algum dia. – digo e suspiro de maneira frustrada. O garçom volta e serve uma taça de vinho para cada um de nós. Realizar o meu sonho não seria difícil, mas a minha vida não permitiria que eu fizesse isso. 

– Por que você diz isso? – ele pergunta curioso.

– A minha vida é muito imprevisível, agora eu estou aqui em Londres, mas amanhã, eu posso estar mudando de país. – digo. – Nada na minha vida é estável, somente a minha família. – digo sincera e Harry parece ter aceitado a resposta.

– Qual é o seu sonho? – Harry pergunta.

– Eu quero me formar em alguma coisa relacionada à arte. Talvez música, fotografia, artes cênicas ou artes plásticas. – respondo gesticulando, dando um sorriso a cada palavra pronunciada.

– Então você é uma artista? – Harry pergunta dando o seu inconfundível sorriso de covinhas.

– O artista nessa conversa é você. – afirmo rindo. – Mas eu tento ser um pouquinho. – digo dando de ombros.

– O que você faz, artista? – Harry pergunta em tom divertido.

– Bem, dizem que eu canto bem, eu componho algumas coisas durante o meu tempo livre, eu desenho e pinto muito bem e eu toco piano e violão. – enumero e sinto o meu rosto corar a cada coisa que eu disse fazer.

– Uau. – Harry diz impressionado. – Você toca piano? – a sua pergunta soou um tanto divertida.

– Sim, por influência do meu pai e porque eu acho lindo. – respondo dando de ombros. – Eu e ele somos muitos parecidos em questão de arte. Ele é um verdadeiro artista. – digo e sorrio minimamente ao estar falando do meu pai. – A minha família, como eu posso dizer? – questiono-me em tom baixo. – Ela é elegante e tradicional. – digo por fim.

Nesse momento, fico triste ao lembrar que estou longe de todos. A minha família está em New Orleans, lutando contra uma bruxa, correndo perigo somente para me manterem salva. E eu estou aqui, querendo viver a vida que eu nunca tive, mesmo que seja mentira e que eu esteja correndo perigo nesse exato segundo. O garçom retorna rapidamente, trazendo o nosso pedido desta vez.

– Eu percebi que você fica triste ao falar da sua família. – Harry comenta após experimentar a sua comida. – Você não veio para Londres para se divertir, certo? – ele pergunta um tanto preocupado.

– Não. – respondo sincera. – Como eu disse, a minha vida e a minha família são instáveis. Problemas aparecem a todo o momento e isso me trouxe a Londres. – respondo e o encaro. – Chega de falar de mim, ok? – digo tentando mudar de assunto. – Deve ser incrível realizar o seu sonho, certo? – questiono interessada. Eu não podia continuar naquele assunto, porque eu sei que eu ficarei frágil e eu não quero isso.

– Quando eu estava no reality, eu realmente pensei que nada iria dar certo, mas eu nunca perdi a esperança em alcançar o meu sonho. Cantar para as nossas fãs, receber o amor de cada uma delas, é incrível. Eu realmente amo o que eu faço. Nós temos muitas responsabilidades e pontos negativos. Eu fico muito tempo longe da minha família, o que é bem difícil. – Harry responde. Naquele momento, eu percebi um brilho que irradiava do seu olhar ao falar de suas fãs. Eu vi que ele realmente ama o que faz.

– Você tem somente uma irmã? – pergunto curiosa, afinal eu sabia que garota dos quadros era a irmã dele, mas eu não sabia se era a única.

– Sim, somente a Gemma. Já faz algum tempo que eu não a vejo. – Harry diz e seu olhar agora tem um brilho triste. É visível o quanto ele sente a falta dela.

– Eu não consigo ficar longe da minha família por tanto tempo, essa é a primeira vez. Eu tenho o Kol e a Bekah comigo, mas eu estou com tanta saudade dos meus pais. – digo e sorrio tristemente. Eu tenho que aguentar a saudade, eu tenho que fazer isso.

– Você pode ir visitá-los ou eles podem vir para cá, para te ver. – Harry sugere dando de ombros, mas eu nego com a cabeça.

– Eles não podem, Harry. Como eu disse, nós temos muitos problemas. – respondo sem dar muitos detalhes.

Nós comemos a nossa comida em meio a uma conversa leve. Nós somente falávamos sobre coisas sobre nós. Harry sempre me questionava coisas da minha vida, coisas que eu não poderia responder a verdade. Então eu me vi sem saída inúmeras vezes e continuei na mentira da minha vida falsa. Nós pedimos a sobremesa, que não demoramos muito para terminar. Tudo o que foi servido naquele restaurante é muito bom.

– Eu acho que já está na hora de irmos, certo? – pergunto olhando ao redor. Eu ainda não conseguia acreditar que ficamos horas ali, em um momento de privacidade.

– Sim, mas eu vou te levar à um lugar antes, tudo bem? – Harry pergunta antes de chamar o garçom novamente.

– Claro, Sr. Styles. – brinco e Harry ri abertamente.

[...]

Harry já dirigia por longos minutos, eu somente me questionava onde ele estava me levando, mas nada fazia sentido para mim. Nós conversamos coisas aleatórias durante todo o trajeto, nada de importante. Fico confusa ao ver Harry parar no acostamento da rodovia. Bem no meio do nada.

– Ok, que lugar é esse? – pergunto tentando não parecer confusa demais, mas eu sabia que isso não deu muito certo.

– Um lugar especial. – Harry responde simplista, saindo do carro. Ele dá a volta no carro e pela terceira vez na noite, ele abre a porta para mim.

– Eu tenho que dizer, Harry, aqui só tem mato! – exclamo ao sair do carro e olhar para aquela imensidão verde que se estendia no acostamento da rodovia.

– Não é exatamente aqui. – Harry diz e solta um riso. – Nós temos que andar um pouco. – ele explica e eu assinto.

– Oh, eu entendi. – digo.

Então Harry simplesmente pega a minha mão e me arrasta para o meio do mato. Ele seguia uma trilha, na verdade. Eu estava confusa com tudo aquilo. Até que ele para e me encara sorrindo, eu consigo vê-lo pela luz do luar. Sim, isso está acontecendo. Lua cheia.

– Eu venho aqui quando eu não posso ir para Holmes Chapel para pensar. – Harry explica ao ver que eu o encarava confusa.

Olho ao redor e constato que o lugar era lindo. A primeira coisa que eu vi foi a lua cheia refletida em um lindo lago.  Olho para o chão e vejo que toda a margem do lago é composta por grama, o que deixa tudo mais harmonioso e aconchegante.

– Deus, isso é lindo! – digo ainda impressionada com a beleza do local. Harry me puxa para mais perto da margem e eu só observava tudo ao redor com um sorriso no rosto.

– Eu fico feliz que tenha gostado. – Harry diz sorrindo e eu nego com a cabeça.

– Eu não gostei, eu amei esse lugar! – exclamo. – Nós podemos sentar na grama e jogar pedrinhas no lago? – sugiro, provavelmente sorrindo feito uma criança em um parque de diversões.

– Bem, essa era a ideia, criança. – Harry debocha e eu reviro os olhos.

– Eu só amo fazer isso, não me julgue. – digo e ouço a risada de Harry. – Quando eu era pequena, eu ia com a minha mãe em um lago, no meio da floresta, nós nos sentávamos e fazíamos piquenique. Eu me sentia tão bom naqueles momentos, eu realmente sinto falta disso. – digo lembrando-me dos pequenos momentos de felicidade que eu tive com quem eu amo.

– Talvez algum dia, nós voltamos aqui e fazemos um piquenique. O que acha? – Harry sugere com tom de voz animado.

– Eu iria amar. – respondo sincera. Aproximo-me mais da margem e pego algumas pedras. Não demora muito para eu jogá-las e vê-las fazendo pequenas ondulações na água, exatamente da maneira que a minha mãe me ensinou anos atrás.

– Você joga essas pedras muito bem, é preciso ter força para jogá-las. – Harry comenta e eu sorrio.

– Anos de experiência, querido. – respondo dando de ombros enquanto assistia Harry jogar as suas pedras. Ele é bom.

Depois de algum tempo, eu tiro os meus saltos rapidamente e sento-me na grama. Harry se senta ao meu lado em seguida e não hesita em me puxar para perto de si, me mantendo presa em seu abraço. Em certo momento, uma música invade a minha mente, uma música de um dos meus cantores favoritos, se não o próprio. Thinking Out Loud.

Quando as suas pernas não funcionarem como antes.

E eu não puder mais te carregar no colo.

A sua boca ainda se lembrará do gosto de meu amor?

Os seus olhos ainda sorrirão em suas bochechas?”

Canto em tom baixo, ainda abraçada a Harry e encarando aquela linda lua refletida no lado. Eu não consigo acreditar que a Lua Cheia, uma das coisas mais belas da natureza, seja o responsável por liberar o monstro no interior das pessoas. Um dia, o meu.

“Querida, eu te amarei até que tenhamos 70 anos.

Amor, meu coração ainda se apaixonará tão fácil quanto quando tínhamos 23.”

Harry cantarola no meu ouvido, impedindo que eu mesma continue cantando a música e permitindo que eu ouça a sua linda voz. Não posso negar o que está óbvio. Harry tem talento.

“Estou pensando em como as pessoas se apaixonam de maneiras misteriosas.

Talvez apenas o toque de uma mão.

Eu me apaixono por você a cada dia.

Eu só quero te dizer que eu estou.”

Canto aquela estrofe sentindo Harry tocar em minha mão e fazer um carinho nela. Aquele momento é especial e eu nunca o esquecerei.

“Então, querida, agora me abrace com os seus braços de amor.

Beije-me sob a luz de mil estrelas.

Coloque a sua cabeça em meu coração que bate.

Estou pensando alto.

Talvez nós tenhamos achado o amor bem aqui, onde estamos.”

Nós cantamos junto o último verso do refrão e paramos. Ao final da música, movo-me e fico de frente para o Harry. O encaro e vejo os seus lindos olhos me encarando com atenção. Eu me sentia a única ali. Harry se aproxima e sela os nossos lábios em um beijo calmo. Aquilo teve algum significado em meu coração, que acelerou desde o momento em que encarei Harry.

Assim como na música, nós ficamos ali, sob a luz de mil estrelas, abraçados e nos beijando. 

Será que nós encontramos o amor bem onde estamos?


Notas Finais


E aí? Gostaram do capítulo?
Espero que sim, foi feito com carinho <3333
Comentem e favoritem, hein?
Até a próxima atualização, meus amores <3

All The Love
xx Srta. Holt


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