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História I Will Be Free - Hell? Run Away?


Escrita por: SrtaHolt

Notas do Autor


Hey Guys!?
Para quem estava ansioso pelo capitulo, aqui vai ele!
Boa Leitura! :)

Capítulo 6 - Hell? Run Away?


Fanfic / Fanfiction I Will Be Free - Hell? Run Away?

Eu passei ao que se parece minutos analisando o feitiço que estava no grimório de Esther. Eu não a chamo de avó por inúmeros motivos, mas um podia explicar tudo simplesmente, ela não merece que eu a trate de tal forma. Querer matar os filhos e a neta é um dos inúmeros fatos que explicam que ela não é alguém merecedor de amor. Voltando ao feitiço, eu sou nova no assunto, mas é visível que ele é muito difícil. Eu conheço o Kol e sei que ele não tem tal poder para fazer o feitiço. A audácia dele falou mais alto, como sempre.

– Kol, você não tem poder para fazer esse feitiço, certo? – pergunto somente para obter a minha confirmação. Kol me encara fixamente antes de fechar aquele grimório.

– Eu não tenho. – ele confessa e eu respiro fundo. – Mas eu consigo fazer esse feitiço se eu canalizar algum evento sobrenatural. – Kol comenta e eu o encaro confusa.

– Mas não tem um cometa, um eclipse, nem mesmo uma lua cheia. Como você vai canalizar um evento sobrenatural, sem o evento sobrenatural? – pergunto tentando descobrir o plano louco de Kol. Eu sou um pouco lerda para essas coisas, afinal eu sou nova no assunto bruxaria.

– Eu tenho um evento sobrenatural. – Kol diz convicto, mantendo um sorriso presunçoso no rosto. Hope, você é muito lerda mesmo. Você é o evento sobrenatural. O meu subconsciente fala.

– Eu? – pergunto ainda em dúvida. Aquilo parecia insano demais até para o Kol.

– Você é lerda, hein? – ele diz rindo e eu reviro os olhos. – Além de você ser um evento sobrenatural, você é uma criatura super poderosa e uma bruxa poderosa.

– Então eu vou participar do feitiço? – pergunto rapidamente, o interrompendo. – Legal. O meu primeiro grande feitiço. – digo dando pulinhos de alegria internamente, claro.

– Sim e não. – o quê? Aquilo parece confuso demais até para o Kol.

– Como assim, Kol? – pergunto confusa. – Como uma pessoa participa e não participa de um feitiço ao mesmo tempo? Me explica. – digo ainda tentando entender o que ele queria dizer com aquelas palavras.

– Eu vou te canalizar. – Kol responde óbvio. – Você participa do feitiço, mas não como uma bruxa. Entendeu, Hope? – Kol parecia entediado em ter que me explicar aquilo.

Mais ou menos. – respondo sincera. Kol revira os olhos e eu o ignoro. – O meu poder é suficiente para você fazer esse feitiço, Kol? – pergunto e ele ri debochado com a minha pergunta. – Qual é a graça? – pergunto ligeiramente confusa. A verdade é que eu sou um tanto quanto lerda para essas coisas.

– Eu já te falei para você parar de se subestimar, Hope. Você é a criatura mais poderosa desse planeta, o seu poder é mais do que suficiente para mim. – ele responde esboçando um sorriso. Aquele é um detalhe que eu nunca deveria esquecer, realmente.

Como vai funcionar esse feitiço, Kol? – pergunto curiosa.

– Na sua parte, eu te canalizarei e você ficará muito fraca, mas como você é bem forte, você ficará lúcida. – ele explica e eu assinto rapidamente, compreendendo o meu papel naquilo tudo.

– E a sua parte? – pergunto.

– É melhor você nem saber disso. – ele responde rindo. Eu conheço Kol o suficiente para saber que ele está escondendo alguma coisa.

– É perigoso para você? Você pode morrer? – pergunto preocupada. Perder Kol é algo que me assusta tremendamente.

– É perigoso sim. – ele responde e solta um suspiro. – Mas nem pense que eu vou morrer, porque eu ainda quero te atormentar muito nos próximos anos. – Kol diz rindo. E eu solto um riso, mas por dentro eu ainda estava preocupada com ele.

– Vamos começar então? – pergunto ansiosa, afinal aquele é o primeiro feitiço grande que eu estou participando.

– Claro, eu vou pegar algumas velas. – ele diz se levantando e logo saindo do quarto, mas depois de alguns minutos ele volta com algumas velas nas mãos. Ele as posicionou no chão. – Vem, Hope. Senta aqui comigo. – fiz o que me foi pedido.

Nós entrelaçamos as nossas mãos e Kol começou a pronunciar aquelas palavras sem sentido para mim. Como eu sempre disse, ele está falando bruxês. Eu comecei a ficar fraca, senti o meu poder se esvaindo aos poucos pelo meu corpo. E mesmo assim, eu fiquei lúcida, talvez seja o que Kol havia dito. Eu não sei como, mas a minha mente foi parar em outro plano, uma escuridão sem fim. Eu ouvia somente algumas vozes dizendo: “Esse poder é demais para você!”, “Você não vai aguentar o sacrifício!”, “Ela não vai morrer!”, “Você é tola, haverá consequências!”, “Somente mate aquela aberração!” Me arrepiei ouvindo tais vozes que transmitiam medo. Do nada, uma mulher se materializa na nossa frente. Ela aparenta ter vinte e cinco anos, ela tem cabelos negros, olhos verdes e pele branca. Olho para Kol, que estava ao meu lado. Ele encara a mulher como se fosse uma velha conhecida. Talvez seja. Será ela a Morgana?

– A que devo a honra da visita dos Mikaelsons? – a mulher pergunta, se aproximando de nós, flutuando pela escuridão. A voz dela é tão arrepiante quanto as outras.

– O que você quer? – Kol pergunta sem rodeios. Eu somente permanecia calada, assustada com o clima arrepiante daquele lugar.

Sabe de uma coisa, Kol? – ela questiona. – Você sempre foi o meu Mikaelson preferido, você é o melhor na cama. Céus, o seu sexo selvagem é tão bom. – ela dizia de maneira maliciosa. – Eu só não gostei desse corpo, o outro era muito mais gostoso. – ela nitidamente queria seduzir Kol, mas o mesmo não dava atenção alguma a ela.

– O que você quer, Morgana? – Kol grita, me assustando. Morgana estava próxima o suficiente para beijar o meu tio e mesmo assim, ela não vacilou em momento algum quando ele gritou com ela.

– Sacrificar a princesinha aí. – Morgana apontou para mim. – Você sabe que eu preciso me manter poderosa. – ela diz com um sorriso no rosto. Um sorriso que me causou um arrepio. E ao encará-la bem, eu soube que ela não está de brincadeira, ela quer me matar.

– Eu sei que você não é tão poderosa para voltar dos mortos. – Kol diz e dá um riso debochado. – Quem está te ajudando? – ele pergunta direto. Eu não creio que ela vá dar as respostas de mão aberta assim. Bem, mas é o Kol e ele sempre consegue o que quer.

– Nesse lugar. – ela apontou para o seu redor, a escuridão. – Todos odeiam a sua família e digamos que eu sou a sortuda que vai voltar para causar alguns problemas. – ela diz com um sorriso sórdido no rosto.

– Mas por que eu? – pergunto e me arrependo no minuto seguinte. – O que você tem contra mim? – questiono e ela ri sarcástica.

– Eu não tenho nada contra você, princesinha. – ela garante. – Matar você é o preço que eu tenho que pagar para garantir a minha passagem de volta. De bônus, eu fico com o seu poder. – ela explica e eu vejo que aquela é a oportunidade perfeita para ter algumas respostas.

– Quem está cobrando? – Kol pergunta por mim.

– O diabo. – Morgana responde óbvia. – Eu fiz um acordo com ele, eu avisei o Klaus que eu estava disposta a tudo para me vingar dessa família egoísta. – ela diz com certa raiva em sua voz.

– Quem está querendo me matar? – pergunto seriamente e Morgana ri em resposta. – Responda! – grito, com um sentimento de angústia tomando o meu peito.

– A sua querida vovó. – Morgana ri mais ainda, provavelmente da nossa reação. A sua reposta surpreendeu tanto a mim quanto a Kol. Não, isso não pode estar acontecendo.

– Você conseguiu atingir a Hope com o poder da Esther, não foi? – Kol pergunta, com um sorriso presunçoso nos lábios.

– Isso não interessa aos Mikaelsons. – Morgana me encara e sorri malvada. – Só saiba que o seu tempo está acabando, princesinha. – ela diz e faz um movimento com as mãos. – Tic tac, tic tac, tic tac. – sinto o meu nariz sangrando e eu soube que aquela lunática havia causado isso.

Da mesma forma que apareceu, Morgana desapareceu. Minha mente voltou para o meu quarto, eu encarei Kol e o abracei fortemente. Não, isso não pode estar acontecendo. Ela não pode estar fazendo isso comigo. Sinto os meus olhos marejarem ao pensar em tudo que Esther destruiu na minha vida mesmo estando morta.

– Por que, Kol? – pergunto, me separando de seu abraço acolhedor. – Por que ela me odeia tanto? – pergunto. Talvez aquela seja a questão da minha vida. E talvez eu nunca possa entender a resposta para ela.

– Ela odeia todos nós, Hope. – Kol diz, tentando mostrar que eu não sou o único alvo de Esther. Eu sei que eu não sou o único alvo dela, mas eu sei que eu sou o principal, sem dúvidas. – É difícil viver sabendo que a minha própria mãe quer me matar e tenta fazer isso incansavelmente, até mesmo durante a morte. – ele comenta e eu franzo o cenho.

– Ela não quer te matar, Kol. Você é o que ela sempre quis. Um bruxo. – digo e ele abaixa a cabeça.

– Eu não gosto de viver nesse corpo, Hope. – Kol confessa e eu o encaro surpresa, ele parece tão feliz naquele corpo. – Quando eu era o vampiro original, era tudo mais legal. – ele explica.

– Como assim? – pergunto confusa. – Pelo o que você sempre me disse, quando você era vampiro, você ficava a maior parte do tempo com as bruxas. – comento. As peças não estavam se encaixando na minha cabeça.

– Quando eu era vampiro, eu achava esse lance de bruxaria muito legal, porque eu nunca poderia fazer algo do tipo. Quando eu entrei nesse corpo, eu gostei muito no começo, mas agora eu vejo que é bem tedioso. – ele explica e eu assinto, compreendendo o que ele queria dizer. Ele não gostava mais de ser um bruxo.

– Você gostaria de voltar a ser vampiro? – pergunto por fim.

– Eu gostaria voltar a ser o Kol Mikaelson, o original irresponsável e assassino. – ele diz debochando do título que ele sempre carregou. – É por isso que eu não me transformo. – ele diz e eu o encaro confusa. – Mesmo que eu me transformasse, eu nunca voltarei a ser aquele Kol Mikaelson. – ele diz e sorri tristemente.

– Eu queria poder te ajudar nisso, mas eu não faço ideia do que fazer. – digo, o encarando. É difícil vê-lo daquela maneira, chateado por ser quem é.

– Nem tente, Hope. – ele diz e algo em mim me diz que ele já havia tentado tal coisa. – Eu tenho que achar alguma coisa que possa bloquear o acesso de Morgana ao poder de Esther. – ele diz, recolhendo o grimório, encerrando totalmente o nosso assunto anterior.

– Ok. – murmuro, o observando sair do meu quarto. Suspiro, ainda tentando me acostumar com a ideia de que Esther quer me matar mesmo estando no inferno.

[...]

Eu acordei com um cansaço fora do comum e estou tentando até agora entender o porquê. Talvez seja o feitiço. Fui para o banheiro e tomei um longo banho. Durante o banho, eu pensei nos acontecimentos dos últimos dias, das discussões. Minha vida estava tão boa, me relacionava bem com todos da família, até com o meu pai, com quem eu sempre discutia. Mas sempre tivemos aquelas conversas boas, ele me entendia em partes. Mas agora, tudo isso mudou drasticamente. Eu preciso conversar com ele, eu não gosto de ficar naquele clima estranho. Saio do banho e coloco uma roupa simples, um pijama. Eu amo usar pijama durante o dia. Saio do quarto e vou direto para o ateliê do meu pai, ele sempre está lá pintando. Bato na porta e escuto um majestoso “entre”.

– Pai? – pergunto adentrando o cômodo, chamando a sua atenção.

– Você veio jogar na minha cara o quanto eu falhei no meu papel de ser pai? – ele pergunta sem ao menos olhar para mim. Ele só manteve a sua atenção naquele quadro estranho.

– Você não falhou. – garanti. Dei alguns passos e fiquei ao seu lado, encarando o quadro.

– Você não está feliz nessa casa, ao meu ver isso é uma grande falha. – meu pai analisou e eu fiquei calada por alguns segundos.

– Você me protegeu todos esses anos, pai. Isso é um grande acerto. – digo, mesmo que ele tenha exagerado na quantidade de proteção que ele me dava, mas eu não falaria algo desse tipo.

– Eu falhei na tarefa mais simples, Hope. – ele largou o pincel e me encarou. Eu vi nos olhos do meu pai o quão chateado ele está com aquela situação. – Todos têm razão quando dizem que eu sou egoísta. – meu pai diz, deixando de me encarar novamente.

– Por que você diz que é egoísta? – pergunto um pouco confusa, eu preciso entender a complexidade do meu pai.

– Eu não quero ver você longe novamente. Eu odeio pensar que você vá ser feliz longe de mim. – meu pai admite e eu respiro fundo.

– Eu poderia sim ser feliz longe de você, mas eu não quero isso, pai. – ele me encara. – Eu só quero poder sair de casa, me divertir, fazer tudo o que uma garota normal faz. E talvez isso me faça feliz. – confesso em tom baixo.

– New Orleans é perigoso, Hope. – ele lembra.

– Então, o que nós estamos fazendo aqui? – pergunto exausta daquela situação. Eu não posso sair e ter a vida que eu quero, como eu também não posso ir embora dessa cidade. – Foram 17 anos vivendo no perigo! – exclamo, ainda sem entender como o meu pai queria algo como aquilo para mim.

– Aqui é a nossa casa, o nosso lar. – ele responde. E talvez aquela seja o maior argumento dele contra a nossa mudança de New Orleans. E novamente, ele não está pensando em mim.

– Eu não me sinto em casa, pai. – respondo sincera. – Se aqui fosse o nosso lar, eu não precisaria ficar presa dessa maneira. – digo e pela expressão do meu pai, ele não havia gostado da minha resposta.

– O que você sugere, Hope? Fugir? – meu pai questiona e eu sei o quanto ele abomina essa ideia.

– Essa cidade é o centro de todo o mal. Talvez fugir traga a nossa felicidade, pai. – digo e saio do ateliê rapidamente. Aquela é a única solução que eu via para todos os nossos problemas. O meu pai só é cabeça-dura demais para admitir isso. Ele simplesmente não vê que essa cidade ainda será a nossa destruição.

Voltei ao meu quarto e me deitei na cama, junto com o meu notebook. Eu gosto de ficar pesquisando sobre cidades do mundo, como se eu fosse visitá-las um dia. Eu pesquisei sobre a Inglaterra, a terra da rainha, mais precisamente Londres e os pontos turísticos da cidade. Se um dia eu for para Londres, eu tenho que passar na London Eye, a linda roda gigante à beira do rio Tâmisa. E eu continuei com as minhas pesquisas. Las Vegas, New York, Paris e mais algumas outras cidades. Talvez eu só seja uma garota sonhadora.

Eu peguei o Ipod da tia Bex e fiquei ouvindo algumas músicas de bandas famosas, mas eu não gostava de nenhuma música. Eu só gostei de uma música, pelo que parece o nome da banda é One Direction. Que criatividade para o nome da banda. A música se chama Night Changes. Uma música muito bonita, realmente. Havia várias vozes na música e eu soube que para todos cantarem, no mínimo é uma boyband. Eu decido pesquisar e descobrir um pouco mais sobre essa banda. Acesso o google e digito One Direction, quando ia apertar o botão de pesquisar, alguém bate na porta.

– Entra. – digo e fecho o meu notebook, o deixando de lado.

– Vamos lá para baixo. – Rebekah diz ao entrar. – Parece que o Kol descobriu alguma coisa sobre a Morgana. – ela diz e eu me levanto, indo em direção à porta do quarto.

– Ok. – digo.

Desço junto com a Rebekah. Eu estou curiosa para saber o que Kol havia descoberto, eu tenho certeza de que aquele feitiço havia sido o ponto de partida dele. Eu quero ver a reação de cada um quando descobrirem que eu participei de um feitiço grande, feitiço que nos possibilitou conversar com Morgana. Nós chegamos à sala de estar e nos sentamos no sofá. Todos estão ali.

– Já que está todos aqui, o que descobriu, Kol? – minha mãe pergunta encarando Kol.

– Hoje mais cedo eu fiz um feitiço com a ajuda da Hope para contatar a Morgana e.

– O quê? – meu pai interrompe Kol, surpreso com aquela notícia. Claro que ele teria essa reação.

– E nós conversamos com ela. – Kol ignorou o meu pai e a expressão dele foi impagável. – Ela nos disse que fez um acordo com a nossa mãe para voltar dos mortos. Então.

– O quê? – Rebekah o interrompe desta vez. É visível o quanto todos haviam odiado receber aquela notícia. Como fez com o meu pai, Kol ignorou Rebekah.

– Então eu comecei a pensar nisso tudo. A nossa mãe está presa lá, eu e Davina nos certificamos de que ela não irá mais voltar dos mortos. Eu lembrei que com um feitiço muito simples antes da morte, ela poderia ter prendido todo o seu poder aqui. – Kol diz, me causando certa curiosidade. Esses assuntos de bruxarias são bem complexos.

– Eu não entendi, Kol. – Elijah diz.

– É como se eu prendesse todo o meu poder em um amuleto. Eu conheço a nossa mãe e sei que ela escolheu outra coisa para abrigar o poder dela, já que um amuleto é muito fácil de destruir. – Kol explica e todos nós o ouvíamos atentamente. – Então eu lembrei que ela foi consagrada em New Orleans e eu tenho certeza que ela privou o acesso dos ancestrais ao poder dela, então o poder dela ainda está preso aqui. – ele conclui.

– Então o poder dela está por toda New Orleans? – pergunto, ainda um pouco confusa.

– Sim, mas a Morgana tem acesso à parte desse poder, ela conseguiu com a ajuda de Esther, como ela havia nos dito. – Kol diz e eu aos poucos começo a compreender tudo aquilo. Esther havia sido consagrada, mas o poder não foi para os ancestrais, então ele está preso em New Orleans, como uma infinita fonte de poder. – Mas se a Morgana quer matar algum original, ela no mínimo tem que ter todo o poder de Esther nas mãos. – Kol diz e eu fico confusa por um momento. – O que me fez pensar o porquê dela ter ameaçado somente a Hope, sendo que ela podia nos ameaçar, já que o problema dela é conosco. E a Hope é só o preço que ela pagará. – ele diz e eu franzo o cenho. Tudo aquilo é complexo demais.

– Por que ela ameaçou a Hope? – Elijah pergunta rapidamente, tentando entender toda aquela situação.

– Esse poder não pode ser acessado por qualquer um, somente um da linhagem, se estiver viva, ou a própria Esther. – ele explica e eu vejo o meu papel naquilo tudo.

– Então para a Morgana acessar esse poder, a Hope tem que ser sacrificada pela Morgana, assim não haverá mais linhagem viva, então Morgana está livre para acessar o poder de Esther? – minha mãe pergunta e eu somente me mantenho calada.

– Sim. – Kol responde e eu abaixo a cabeça. Eu sou o preço e o meio para aquele plano da lunática dar certo.

– Como a impedimos de acessar o poder da Esther? – perguntei, eu quero saber como eu ficaria salva daquilo tudo.

– Você não pode ser morta pela Morgana, obviamente. – Kol responde e eu o assinto. – O poder que a Morgana está usando é o poder que está preso na cidade. Mesmo morta, Morgana é poderosa. Então o poder dela, junto com o de Esther, poderá trazer ela de volta à vida. Creio que as duas têm mais aliados no inferno, bruxos poderosos que querem a nossa destruição. Se a Morgana voltar à vida, ela vai poder fazer qualquer coisa, menos sair de New Orleans. É como se ela estivesse dentro daquele triângulo de expressão de Mystic Falls. Ela não vai poder sair dele de maneira alguma, se não ela morre. Entenderam? – Kol pergunta e nós assentimos. Como tudo havia chego a aquele ponto?

– Então o que devemos fazer? – pergunto de uma vez. Eu só quero uma solução. Eu não quero ser o meio para a Morgana destruir toda a minha família.

– Não é óbvio? – Kol retruca e eu o encaro confusa.

– Você tem que estar a quilômetros de distância de New Orleans. – tia Bex responde.

– Nós vamos fugir então? – pergunto ainda não acreditando que aquilo está acontecendo. Finalmente eu sairei dessa cidade que somente me traz perigo.

– Nós ficaremos aqui e quando a Morgana voltar, nós a mataremos. – meu pai responde e eu o encaro surpresa.

– Eu vou fugir sozinha? – pergunto com um quê de indignação na minha voz. Sair de New Orleans e ser livre é o que eu sempre quis. Mas eu quero fazer isso e não morrer no caminho. Minha família tem inimigos em cada canto do planeta e eu não sei me proteger de pessoas tão poderosas.

– Claro que você não vai sozinha, Hope. – meu pai diz e revira os olhos em seguida.

– Rebekah e Kol irão com você. – minha mãe diz e eu os encaro com um sorriso brincando nos meus lábios. A minha chance de conseguir tudo o que eu sempre quis está batendo na minha porta e pedindo para entrar.

– Então, Hopezita, para onde vamos? – Kol pergunta, me chamando por aquele apelido ridículo que ele havia me dado.

– Eu pensei.

– Não fale. – meu pai me interrompe e eu o encaro confusa. – A Morgana pode invadir as nossas mentes e descobrir a sua localização. – ele explica e eu assinto.

– Vamos fazer as nossas malas? – tia Bex pergunta animada. Talvez ela saiba o quão animada com a possibilidade de ter a minha sonhada liberdade eu estava.

– Claro. – respondo.

É, eu iria fugir. Mas eu iria fazer tal coisa sabendo que de certa maneira eu estou me protegendo e protegendo a minha família. E eu não tenho vergonha de admitir que eu faria qualquer coisa por eles. Eu iria feliz sabendo que os protegeria, eu iria animada com a possibilidade de conseguir a minha liberdade, mas eu iria preocupada por saber que aquelas lunáticas estão dispostas a tudo para verem a minha família toda morta.


Notas Finais


E aí? Gostaram?
Espero que sim, foi feito com carinho <3333
Comentem e favoritem, hein?
Até a próxima atualização, meus amores <3

All The Love
xx Srta. Holt


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