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História I Will Be Free - Night Of Bites


Escrita por: SrtaHolt

Notas do Autor


Hey Guys!?
Muito obrigada a vocês que favoritaram a fic!
~fitzpatrick666
~anakinskywalker
~katherinebitch1
~rafa69styles (minha cópia)
~gishtpm
~_annastylinson_
~taylorlovato11
~fofo-mendes
AMO VOCÊS!
Boa leitura! :)

Capítulo 8 - Night Of Bites


Fanfic / Fanfiction I Will Be Free - Night Of Bites

Nós estávamos desembarcando com certa tranquilidade. Estávamos indo até a área onde pegaríamos as nossas malas. Eu já conseguia sentir que eu encontrarei a minha liberdade aqui em Londres.

– Hopezita. – Kol me abraça de lado e eu reviro os olhos por conta daquele apelido. – Por que você escolheu Londres? – ele perguntou em tom curioso. Kol sabe muito bem a resposta e mesmo assim, ele quer que eu a diga.

– Não me chame de Hopezita. – resmungo e ele solta um riso negando. Claro que ele não pararia de me chamar por aquele apelido. – Bem, eu escolhi Londres porque eu necessito aprender esse sotaque. – respondo o que Kol queria que eu admitisse. Não demorou muito para Kol e Rebekah rirem da minha confissão.

– Kol, eu acho que tem alguém aqui com inveja de nós. – Rebekah comenta com tom debochado.

– Com certeza ela tem inveja do nosso sotaque incrivelmente sexy, Bekah. – Kol responde rindo.

– Eu não estou com inveja. – garanto enquanto pegava a minha mala. Kol e Rebekah pegam as suas respectivamente. – Essa cidade é muito linda. – comento e talvez aquele seja um dos principais motivos para a minha escolha.

– Com certeza, mas eu já vim tantas vezes para cá, que já me acostumei com a beleza da cidade. – Kol diz dando de ombros e eu reviro os olhos. Claro que ele se acostumaria, afinal, é um homem viajado.

– É a cidade favorita do Klaus, ele passou muito tempo aqui. – Rebekah comenta e se arrepende de tal coisa no segundo seguinte ao ver a expressão triste que eu tinha no rosto. Eu somente permaneci em silêncio.

Nós decidimos comer alguma coisa em uma lanchonete do aeroporto. Nós nos sentamos em uma mesa perto da saída do estabelecimento e eu conseguia ver as pessoas andando pelo aeroporto.

– Então, sem querer ser chato, mas aonde vamos morar? – Kol perguntou após dar uma mordida no seu sanduiche.

– Eu achei um apartamento lindo no centro, é um duplex com quatro suítes. – Rebekah comenta enquanto mexia em seu celular, provavelmente vendo o tal apartamento. – Só falta matar o proprietário. – ela diz de maneira tranquila.

– Nossa, só falta isso, Bekah. – digo revirando os olhos. A minha tia sempre foi um tanto extremista. – Por que você não o hipnotiza para vender o apartamento por um preço bem barato? – sugiro e ela dá de ombros. Mas eu sei que provavelmente ela acha que matar o proprietário seja a solução mais prática.

 – Vai colocar no nome de quem? – Rebekah pergunta e logo depois suspira, deixando o celular de lado.

– Do Kol? – pergunto óbvia, afinal ele é o único humano aqui e eu nunca testei esse lance de ser proprietária de uma casa.

– Nem pensar. – ela nega rapidamente e eu solto um riso ao ver a expressão ofendida de Kol. – Do jeito que ele é, provavelmente não vai nos convidar para entrar. – Rebekah diz óbvia, revirando os olhos.

– Claro que eu vou convidar vocês. – Kol garante e eu o encaro. – Ou vocês acham que eu vou morar nesse apartamento sozinho? – Kol pergunta óbvio.

– Se você não nos convidar para entrar, eu te espanco, Kol. – Rebekah não hesita em ameaçar Kol. Sempre tão extremista.

– E eu ajudo, Bekah. – acrescento, apoiando Rebekah naquela ameaça.

– Ok, com duas loiras super poderosas me ameaçando, eu terei que convidar as senhoritas. – Kol responde sínico. – E a Hope? – o encaro confusa, depois de dar uma mordida em meu sanduiche.

– O que tem eu? – pergunto curiosa.

– Você vai estudar em uma escola? – Kol pergunta novamente, dessa vez de maneira coerente.

– Eu não sei. – respondo dando de ombros. – Eu acho que sim. – murmuro ao encarar Rebekah, que assentia, concordando com a ideia. A verdade é que eu estou um pouco receosa com esse assunto.

– Eu vou te matricular em uma escola quando estivermos organizados aqui. – Rebekah diz animada e eu assinto.

– Tudo bem. – respondo sorrindo.

– Hope, você vai me ajudar? – Kol pergunta depois de alguns minutos em silêncio. A verdade é que o Kol só sabe fazer perguntas pela metade, assim me deixando confusa.

– No que exatamente? – pergunto um tanto confusa.

– Nos feitiços para nos protegermos, ocultação e essas coisas chatas. – Kol respondeu em tom baixo, para que as pessoas ao nosso redor não saibam que estamos falando de bruxaria. – Aliás, enquanto não conseguirmos o apartamento, nós vamos dormir aonde? – ele pergunta curioso. Aquela é uma dúvida minha também.

– Em algum hotel. – Rebekah responde dando de ombros.

– Vamos logo para o hotel? – pergunto. – Eu estou cansada da viagem. – comento e eles logo assentem.

Nós pegamos um táxi na saída do aeroporto e ao que começamos a andar pela cidade, eu pude perceber o quanto ela é linda. Tudo parecia ter estar em seu devido lugar e a cidade é um tanto quanto elegante, faz jus ao título de terra da rainha. No caminho que o taxista optou, eu não vi nenhum ponto turístico da cidade. Rebekah havia escolhido um hotel famoso na cidade para ficarmos hospedados nesse curto período de tempo. Em poucos minutos já estávamos na frente de um hotel sofisticado. A fachada com detalhes coloniais nos dava a certeza de que é um hotel chique.

– Eu gostei do glamour. – comento com tia Bex, que ri abertamente da minha fala. Esperar algo menos que um hotel cinco estrelas de Rebekah é estupidez.

Ao entrarmos no hotel a beleza do saguão me impressiona. É tudo tão elegante. Rebekah tratou de resolver o assunto dos nossos quartos, enquanto eu e Kol ficamos sentados em poltronas que tinha no saguão, a ala de espera. No final, eu e Rebekah dividiremos um único quarto, já Kol teria um somente para ele. Um funcionário do hotel pegou as nossas malas e nos guiou até os nossos quartos. Por conta do andar, o primeiro quarto que veríamos é o de Kol. O funcionário abre a porta do quarto de Kol e entrega o cartão de acesso para ele.

– Eu gostei do quarto. – comento enquanto Kol deixava a sua mala perto da cama. O quarto é em um tom acinzentado, mas ainda tinha a elegância que predominava por todo o hotel.

– Eu achei um pouco sem graça. Não tem cor. – Rebekah comenta e eu seguro o riso ao ver Kol bufando impaciente. O funcionário do hotel nos guiou novamente até o elevador e nos deixou na porta do nosso quarto, junto com dois cartões de acesso, um para mim e outro para Rebekah.

Ao entrar no quarto, eu fiquei maravilhada. Primeiro que o quarto ao menos parecia um quarto de hotel, na verdade parecia um apartamento. Ao entrar, nos deparamos com uma sala de estar e uma grande porta em uma das paredes, que eu deduzo nos levar ao quarto. A sala tinha uma elegância nítida pela decoração e os tons das paredes. Aquilo é uma varanda? Questiono-me ao ver uma porta de vidro por de trás de uma cortina clara. Eu fico mais maravilhada ainda ao entrar no quarto, realmente. Ele é todo branco com detalhes em dourado em um estilo provençal, muito bonito. Ali tinham duas camas com enxovais brancos com detalhes em dourados. No quarto ainda havia duas portas, e eu quase pirei ao ver que uma delas nos levava ao closet. Sério, um closet lindo e enorme. Sim, aquele hotel é maravilhoso. No banheiro tem um enorme espelho com uma bancada de uma pedra muito bonita. E eu perdi o fôlego ao ver uma banheira.

– Isso não é justo, o quarto de vocês é muito melhor do que eu meu. – Kol reclama, cruzando os braços. Eu encaro Rebekah e logo nós duas estamos rindo da indignação de Kol.

– Eu sei, eu sei. Eu pedi um dos melhores quartos do hotel. – Rebekah responde e nós fazemos um toque, enquanto voltávamos para a sala. – Você ficou com inveja, Kol? – ela pergunta, claramente debochando de Kol.

– Claro que eu fiquei. – ele revira os olhos. Kol encara o sofá e não demora muito para ele se jogar nele, para comprovar o quão confortável ele é. – Eu vou dormir nesse sofá super confortável hoje. – ele diz, se auto convidando para tal coisa. Por fim, não negamos, afinal o quarto de Kol realmente é sem graça.

– Nós sabemos que você tem medo de dormir sozinho, Kol. – Rebekah zoa Kol, que simplesmente bufa. Talvez ele ainda esteja inconformado por conta dos quartos.

– Então, o que nós vamos fazer agora? – pergunto, sentando-me no sofá, já que Kol fez a gentileza de se sentar. – Mas tem que ser algo divertido. – acrescento antes que alguém sugerisse algo. Rebekah me encara e sorri.

– Compras? – ela sugere animada e eu solto um riso, sempre tão previsível.

– Nem me peça para ir com vocês, ok? Eu sei que eu só vou servir para carregar sacolas. Eu não sou estúpido. – Kol já se antecipa ao dizer aquilo. É, ele conhecia a irmã o suficiente para saber que ela lhe pediria aquilo.

– Claro que você vai conosco. – Rebekah diz óbvia e eu prevejo uma discussão a seguir.

– De maneira alguma. – Kol responde irredutível e eu o encaro, ele realmente está falando sério.

– Você vai sim, Kol. – Rebekah diz. Ela parecia uma criança fazendo manha para ganhar um doce. Solto um riso ao ver que tal comparação se encaixava perfeitamente com aquela situação.

– Nem tente novamente. – Kol diz revirando os olhos e eu gargalho. Deus, aquilo é tão engraçado.

– Você vai sim. – Rebekah diz mais uma vez, bufando frustrada.

– Tudo bem. – Kol diz e Rebekah sorri vitoriosa enquanto eu encarava Kol de maneira surpresa. – Mas eu só vou com vocês porque eu preciso comprar algumas coisas. – ele diz, levantando-se. – Vamos logo antes que eu desista dessa chatice. – ele resmunga indo até a porta e parando, para nos encarar de maneira repreensora por conta da nossa demora.

– Para quem não queria ir, você está muito animado. – digo debochando de Kol, que solta um riso dando de ombros.

Nós saímos do hotel e fomos de táxi até ao shopping mais próximo, que segundo o taxista é o mais frequentado. E pela primeira vez, eu pude avistar alguns pontos turísticos um pouco longe de nós. Foi somente estarmos na entrada do shopping, para nos separarmos. Kol seguiu a direção contrária a nossa, foi comprar as suas coisas. Eu e Rebekah permanecemos juntas, andando por todo o shopping e entrando em toda loja que parecesse agradável. Nós tínhamos objetivos diferentes realmente, enquanto eu queria comprar as roupas necessárias para poder passar algum tempo confortavelmente aqui, Rebekah queria comprar o guarda-roupa que ela nunca teve.

Passamos a tarde inteira naquele shopping, comprando e comprando. Foi bem cansativo para mim, na verdade eu comprei algumas roupas, mas sem exageros e terminei rápido as minhas compras. A parte do cansaço é relacionada à Rebekah. Já que eu tinha que aprovar cada roupa que ela escolhia, já que eu tinha que ajudá-la a escolher o seu novo guarda-roupa. Deus, ela comprou tantas roupas que ela poderia usá-las por alguns anos, sem precisar repetir qualquer peça. Eu queria desesperadamente voltar para o hotel, mas eu não sabia o endereço e muito menos o nome. Eu queria comer, mas eu estava com medo de me perder no shopping. Mesmo que tudo isso não fosse algum empecilho, Rebekah nunca me deixaria ir embora e abandoná-la aqui. Quando a minha amada tia finalmente acabou as suas compras, nós tivemos que hipnotizar algumas pessoas para ajudá-la a carregar as inúmeras sacolas de compras. Nós ficamos andando pelo shopping, com alguns homens atrás de nós, parecendo nossos seguranças. Sério. Ela me fez passar por essa vergonha. Andávamos por um extenso corredor do shopping, até que vejo Kol em frente a uma vitrine com algumas sacolas nas mãos. Ele nos olha de relance e precisa olhar para nós novamente para confirmar que éramos nós e não as Kardashians.

– Deus! – Kol resmunga e eu o escuto claramente. Vantagem de ser quem eu sou. – Aonde eu vim me meter? – ele resmunga e nega com a cabeça. Aquela cena é tão engraçada que eu queria poder rir naquele momento e não parecer uma louca. – Parecem duas pop star com seguranças as seguindo. Eu realmente deveria ter ficado no maldito hotel. – ele resmunga e deixa de nos encarar, para encarar a vitrine novamente. – Talvez se eu. – ele murmura e eu franzo o cenho ao que eu o vejo se virando e dando passos lentos para a direção contrária a nós, dando passos lentos para longe de nós. É, ele está tentando fugir.

– Kol! – Rebekah o chama gritando e acena para o mesmo, ganhando a atenção de todos ao nosso redor. O plano dele não havia dado muito certo.

– Merda. – ele pragueja se virando novamente. Sorrio sarcástica ao que ele me encara, afinal o plano maravilhoso dele havia ido para o ralo. – Eu prefiro cavar um buraco no chão, enfiar a minha cabeça e morrer asfixiado do que bancar o guarda costa de socialite. – Kol resmunga, sabendo que eu o ouviria. Rebekah revira os olhos ao ouvi-lo e eu solto uma gargalhada. Eu amo o Kol.

– Já que você está aqui, Kol, eu dispensarei todos esses humanos. – Rebekah diz fazendo um movimento com as mãos de quem não se importa com esses humanos, como a mesma diz. – Assim você poderá carregar tudo para nós e poderemos finalmente voltar para o hotel. – ela acrescenta com um sorriso no rosto. Pronto. Mais uma discussão entre os dois está por vir.

– O quê? – ele perguntou com um quê de indignação. A expressão facial de Kol no momento é maravilhosa de tão engraçada que é. – Eu não vou carregar as suas compras sozinho. Sem chance, eu não sou escravo. – Kol reclama com tom sério.

– Você vai levar as compras até o táxi, para subir com as sacolas, você se vira. – Rebekah exige dando de ombros e Kol solta um riso sarcástico.

– Primeiro, tudo isso que você comprou não cabe em somente um táxi, vai precisar de um caminhão. – Rebekah revira os olhos e eu assistia tudo aquilo contendo o meu riso. – E segundo, se vira você, querida. – Kol diz dando as costas para Rebekah, que encarou aquela cena com uma feição surpresa.

– Kol. – o chamei em um tom um pouco alto. Afinal eu precisava de ajuda. – Eu comprei somente o que aquele cara está trazendo. – apontei para um homem que estava com 6 ou 7 sacolas nas mãos. – Você me ajuda? – pergunto com uma expressão inocente.

– Sim. – Kol responde, se aproximando de nós novamente. – Mas a Rebekah sem chance. – ele acrescenta.

– Ótimo, nós que não somos consumistas, pegaremos um táxi e voltaremos para o hotel. – digo o que eu estava planejando fazer, já que eu queria desesperadamente voltar para o hotel e tomar um banho.

– O que, Hope? Você vai me abandonar também? – Rebekah pergunta com um quê de indignação.

– Talvez. – dou de ombros. – Você se preocupou mais com as suas roupas do que em saber se eu estava com fome ou confortável em te seguir para lá e para cá. – murmuro puxando Kol para sair dali, claro que antes pegamos as sacolas com o humano.

Começamos a andar pelo shopping, a procura da saída, quando Kol começa a rir sem motivo aparente. O encaro como se ele fosse um louco antes de perguntar alguma coisa.

– O quê? – questiono, parando no meio de um corredor e encarando Kol curiosa.

– Tipo, a Rebekah agora tem roupas para anos e não tem como levá-las para o hotel. Eu aposto que aquelas roupas nem cabem naquele closet enorme do quarto de vocês. – Kol responde e volta a rir. É, ele tem razão. Não me contenho e começo a rir.

Saímos do shopping e voltamos de táxi para o hotel. Kol em determinados momentos do trajeto questionava a mim o que Rebekah faria com aquelas sacolas. Ao chegarmos, eu e Kol subimos para o meu quarto. Segundo ele, ele tinha que desfrutar o conforto que o hotel havia disponibilizado para mim e para tia Bex.

– O que você acha de guardar as coisas, tomar um banho e sair para comer alguma coisa? – Kol sugere, se jogando no sofá da sala. – Eu estou faminto e eu sei que você está também. – ele acrescenta antes que eu pudesse falar alguma coisa.

– Ok, eu preciso comer alguma coisa. – respondo em tom alto, indo até o closet e deixando as sacolas de compras em um canto dele. – Em meia hora, aqui no quarto, pode ser? – questiono voltando para a sala.

– Tudo bem. – ele responde, sem se preocupar em se movimentar. É, homens se arrumam muito mais rápido que mulheres, mas eu sei que Kol não é um dos mais rápidos nesse quesito.

Vou até o banheiro e tomo um banho rápido, porém bem relaxante. Eu lavo o meu cabelo e a preguiça falou mais alto, então eu somente o sequei normalmente. Se surgir coragem, eu irei fazer alguns cachos nas pontas do cabelo. Maquiar-me é algo no qual eu sempre gostei de fazer, na maioria das vezes eu não me importava em demorar tanto tempo me maquiando. Influência da tia Bex na minha vida. Eu fiz uma pele bem feita, que fique harmoniosa com o resto da maquiagem. Eu marquei os meus olhos com bastante máscara de cílios, a sombra era em um tom marrom com um pouco de brilho. Para complementar tudo isso, eu passei um batom vermelho, puxado um pouco para o vinho, batom esse que eu havia comprado hoje. De roupa, eu coloquei um vestido preto que ia até o meio das minhas coxas marcando a minha cintura, ele é de alças, e tinha detalhes rendados na lateral dele. Nos pés, eu coloquei um salto nude, eu havia pensado em um preto, mas eu achei que pesaria muito em todo o look. No final, eu decido deixar o meu cabelo liso naturalmente, então eu não fiz nada. Ao sair do closet, já pronta, eu encontro Kol quase dormindo na minha cama, felizmente ele já estava arrumado.

– Ei, levanta daí, preguiçoso. – digo deixando a minha bolsa sobre a cama. Kol se apoia nos seus cotovelos e me encara, analisando a minha roupa. Solto um riso e dou uma voltinha. – Você gostou? – pergunto, o encarando.

– Não, esses adolescentes com os hormônios à flor da pele, vão começar a ter fantasias sexuais com você. – Kol responde e eu gargalho, sentando-me na cama. É, aquilo poderia ser considerado um elogio. – Cadê a Bekah? – ele pergunta, olhando ao redor do quarto. – Ela ainda está enrolada com as compras? – ele pergunta novamente, logo soltando um riso.

– Eu não sei. – murmuro. – Eu vou mandar uma mensagem pra ela, a avisando que vamos sair. – digo já pegando o meu celular e digitando uma mensagem.

Ei, Bex, eu sai com o Kol para comer alguma coisa. Já conseguiu arranjar alguma maneira para trazer as roupas? Será que elas irão caber no closet? XOXO

Após mandar a mensagem, eu e Kol saímos do quarto. Como Kol já conhecia Londres muito bem, ele sugere um restaurante, que segundo ele é o seu preferido, então optamos por ir a ele. Kol insistiu para irmos a pé e eu não estava com animo para discutir com ele, então eu aceitei. O restaurante é realmente bem perto daquele hotel, então o trajeto não foi longo. Ao chegar, nós conseguimos uma mesa graças à mim que hipnotizou a recepcionista. Nós estávamos comendo em meio a uma conversa, quando uma pessoa loira se senta em uma das cadeiras vagas da nossa mesa. Franzo o cenho ao ver Rebekah ali, com uma expressão de tédio estampada em seu rosto. A analiso e constato que ela está linda. Ela usava um vestido leve, azul escuro, de alcinhas, o seu cabelo está solto e liso, e ela está divinamente maquiada.

– Como você nos achou? – pergunto um tanto confusa.

– Kol é muito previsível. – ela revira os olhos. – Ele ama esse restaurante, é o preferido dele em Londres. – Rebekah explica e eu assinto compreendendo.

– E as roupas? – Kol pergunta em tom zombateiro, encaro Rebekah em expectativa, afinal eu também quero saber o que aconteceu com aquele monte de roupas.

– Eu obriguei aqueles humanos a se virarem para trazer as minhas roupas para o quarto de hotel. – ela respondeu simples, dando de ombros.

– Por que quando saímos você ainda não estava lá? – pergunto novamente, ainda sem entender toda a aventura de Rebekah durante esse dia.

– Eu fui ao salão, você sabe, eu tive que dar um jeito no meu cabelo para hoje à noite. – Rebekah responde. Sua voz ganhou repentinamente uma animação. Franzo o cenho, novamente confusa. Rebekah é confusa demais para eu entende-la.

– O que tem hoje à noite? – Kol pergunta curioso.

– Vamos encher muito a cara em uma boate famosa aqui em Londres. – Rebekah animada.

– Nós já enchemos a cara no Karaokê outro dia. – comento, tentando convencê-la de que aquela não é uma boa ideia. Nós estamos em uma cidade que não conhecemos, pelo menos eu não a conheço.

– Aquilo? – Rebekah se refere à noite no karaokê e eu assinto. – Aquilo foi somente uma noite de despedida, agora nós vamos beber como se não houvesse amanhã. – ela diz. É incrível o quanto ela está animada. Simplesmente não faz sentido.

– Eu não quero ir, Rebekah. – digo e ela me encara como se eu houvesse falado algo de errado.

– Qual é? – ela exclama, atraindo a atenção das pessoas ao redor. Deus, isso não está acontecendo. – Agora que o Klaus não está na nossa cola, você não quer curtir? Vamos ser feliz, Hope. – Rebekah quase me convence, afinal, eu quero um pouco de liberdade e talvez ir para essa boate seja uma opção.

– Eu vou, Hope, eu estou precisando beber e muito. – Kol diz, ao ver que eu o encarava. – Amanhã vai ser o dia dos problemas. – ele comenta. Eu tenho que ceder, se não, eu irei ficar sozinha durante a noite toda.

– Tudo bem, eu vou. – digo e suspiro. Rebekah começa a bater palminhas freneticamente. Ela parece uma criança que acabou de ganhar algum doce. Que vergonha. – Mas que problemas temos que resolver amanhã, Kol? – pergunto curiosa, encarando o meu tio.

– O apartamento, os feitiços de ocultação, essas coisas chatas. – Kol diz entediado, mexendo em sua comida com o garfo.

– Eu entendi. – murmuro em tom baixo.

O jantar seguiu de maneira tranquila, mas nem tanto, já que Rebekah nos apressava a cada segundo para comermos mais rápido. E como o Kol adora irritar a sua irmã, ele começou a comer devagar, quase que em câmera lenta, e estava muito engraçado ver Rebekah bufando de tédio e com pressa. Somente para aumentar o nível de irritação da tia Bex, eu me juntei ao Kol e comecei a comer em câmera lenta também.

Depois de quase uma hora, nós finalmente estávamos chegando à boate. Como uma boa vampira, Rebekah conseguiu a área vip para nós. O engraçado é que não tinha nenhum famoso ali. A área vip tinha o seu próprio bar e várias mesas com sofás para nos sentarmos. Em certo momento, eu já havia perdido a conta de quantos drinks eu havia tomado. Talvez esse seja o sétimo. Ou o oitavo. Algumas coisas estranhas aconteceram nesse meio tempo no qual estávamos ali, Kol saiu e voltou uma hora depois totalmente descabelado e ofegante, eu nem me importei muito com isso, a próxima foi a Rebekah, também descabelada e ofegante.

Neste exato momento, eu estou na pista de dança da boate, dançando como se não houvesse amanhã, eu estava um pouco chapada por conta dos inúmeros drinks, mas eu não me importava com aquilo realmente. Aquela parecia a liberdade que eu sempre procurei. A minha atenção estava totalmente voltada para um cara que eu tinha acabado de conhecer, ele estava um tanto quanto louco, que nem eu. Se eu não me engano, ele se chama Jake. O analisando um pouco melhor, eu constatei que ele é um cara muito gostoso. Os seus olhos azuis e seu cabelo loiro com certeza eram o que mais chamava a atenção quando se olhava para Jake.

– Você quer ir para outro lugar? – Jake pergunta no pé do meu ouvido com sua voz carregada de sotaque. Deus, como isso é sensual.

– Claro. – eu ao menos pensei na resposta antes de dizê-la.

Jake me levou para longe das pessoas, mas não sei onde exatamente. É um local escuro e tínhamos somente nós ali. Jake sorriu antes de me prender contra a parede. Ele selou os meus lábios, dando início a um beijo ávido. E eu novamente constatei o óbvio. Esse cara beija muito bem. Ele encerrou o beijo e com nossas respirações descompensadas, Jake começou a beijar o meu pescoço enquanto apertava a minha coxa. Eu encarei o seu pescoço, eu conseguia ouvir o sangue bombeando por suas veias. Aquilo me atraiu de uma forma que eu nunca pensei ser possível. Então o meu corpo obedeceu a minha mente e eu o mordi, sem arrependimentos. O único pensamento que rondava a minha cabeça naquele momento é de que talvez eu já tenha encontrado a minha liberdade.

 


Notas Finais


E aí? Gostaram?
Espero que sim, foi feito com carinho <3333
Comentem e favoritem, hein?
Até a próxima atualização, meus amores <3

All The Love
xx Srta. Holt


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