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História I Will Be Free - Stupid Smile


Escrita por: SrtaHolt

Notas do Autor


OI OI GENTEE!????
Como vocês estão? Bom, já já eu entro de férias e eu prometo que as atualizações virão com mais frequência, ok? Odeio demorar para atualizar, sério!
A tortura vai começar nesse capítulo e espero que vocês gostem da Hope sem humanidade e que não queiram me matar no final do capítulo, ok?KKKKKKKKKK
Capítulo dedicado as divas:
~samanthamatos
~crushforstyles
~NandaMikaelson3
~Sweetheart3b
~LittleManic
~_Pequena_Panda_
~SrtaDead
~ForeverTeen
VOCÊS SÃO MARAVILHOSAS! <33333

BOA LEITURA

Capítulo 94 - Stupid Smile


Fanfic / Fanfiction I Will Be Free - Stupid Smile

A família tinha um olhar triste no rosto quando Elijah saiu da mansão com o corpo de Kol nos braços, o homem enterraria o irmão naquela floresta muito bem conhecida por aquela família. Se despediram, mas tinham em mente que Kol voltaria para eles e acreditavam de fato nisso. O próximo que saiu daquela casa foi Harry, o garoto voltaria para sua casa depois de tudo o que aconteceu. Precisava conversar e contar para os seus amigos tudo o que tinha acontecido nas últimas 24 horas.

O dia estava prestes a amanhecer quando Harry chegou à casa que dividia com seus companheiros de banda. Como o próprio sabia, os meninos estavam dormindo e demorariam a acordar. Harry subiu para seu quarto, onde ao entrar teve as lembranças das noites que passou com Hope ali, cada beijo, cada toque que demoraria algum tempo para acontecer novamente. Balançou a cabeça em negação. Foi em direção ao banheiro, onde tomou um banho rápido, porém relaxante. Harry não pode evitar que as lembranças voltassem quando deitou naquela cama. Respirou fundo e tentou dormir, inutilmente. Quando finalmente conseguiu, ele não sonhou.

1 hora.

2 horas.

3 horas.

4 horas se passaram e aqueles garotos finalmente acordaram. Não imaginavam que algo tão surpreendente tinha acontecido com a amiga deles. Seguiram sua rotina normalmente, desceram para tomar café da manhã devidamente arrumados. Comiam em silêncio as panquecas que Liam ralou para preparar. Obviamente estranharam a ausência de Harry, mas não era algo para se preocupar. Quando Harry desceu com aquela expressão de quem não tinha dormido direito, o que era verdade, já que Harry mais se revirou na cama do que dormiu, os meninos o olharam com uma expressão confusa no rosto. Mas sua expressão carregava também uma frustação que Harry sentia de tudo naquele momento. Os garotos perceberam que tinham algo de errado ali, não puderam evitar fazer a pergunta. Harry nem sequer pensou em não contar verdade.

Foi difícil para ele contar tudo o que havia acontecido em tão pouco tempo, mas ele sequer imaginava o que os garotos sentiam naquele momento. Zayn ficou parado, tentando entender e acreditar em tudo o que Harry tinha dito, o que era difícil. Todos estavam em situações parecidas, eles queriam que aquilo fosse algum tipo de brincadeira, mas não era. Foi difícil ouvir que Kol tinha morrido, um amigo deles se foi, mas eles tentavam manter a chama daquela esperança viva, o que era difícil. Louis ficou desesperado, queria ir de qualquer maneira para aquela mansão e ver com seus próprios olhos o que Hope tinha se tornado, ele não queria acreditar que ela tinha desligado sua humanidade. Quando aqueles meninos souberam o que a própria família queria fazer com sua amiga, eles ficaram muito mais que apreensivos. Ficaram assustados em saber a que ponto Hope havia chegado para que sua própria família a mante-se presa. Eles queriam desesperadamente que Hope voltasse para eles, que ligasse sua humanidade e voltasse a ser aquela garota simpática que era.

Harry recebeu uma ligação de seu sogro. Aparentemente, Hope tinha acordado e queriam que ele fosse a primeira pessoa que Hope visse. Queria que Harry confronta-se a garota, conversasse com ela e tentasse fazê-la ligar sua humanidade. Harry ficou nervoso, pois tinha a terrível impressão que não seria o melhor encontro dos dois. Ele comunicou para os meninos que iria para casa de Hope e eles não hesitaram em dizer que iriam junto.

O garoto de olhos verdes nunca se sentiu tão nervoso ao entrar naquela mansão. Ele sentia um peso enorme nas costas, ele seria o primeiro a conversar com Hope, tentar fazer ela ligar sua humanidade. Não queria de maneira alguma falhar naquela missão.

- Se ela ficar irredutível, me chame, Harry.

Foi somente isso que Klaus falou para Harry antes do garoto entrar no porão, sem nenhum ‘boa sorte’. Talvez soubessem que aquilo não era questão de sorte. Harry engoliu em seco olhando para aquela porta, do outro lado estava sua amada, mas não do jeito que ele conhecia, era uma versão diferente de Hope que estava atrás daquela porta. Harry respirou fundo antes de abrir aquela porta. Analisou primeiro o lugar, um típico porão assustador, uma pequena janela na parede atrás de Hope, uma mesa com algumas coisas que o garoto não reconheceu, uma cadeira simples perto da porta.

Sua garganta fechou quando analisou a garota acorrentada. Hope estava com uma expressão cansada, que dava dó. Plano da garota obviamente. Cabelo bagunçado, rosto manchado por conta de algumas lágrimas que a garota derrubou para fazer tudo se tornar mais dramático. Sabia que Harry a encarava e fungou alto para que o garoto a ouvisse. Ela levantou o rosto com os olhos marejados. Vê-la daquele jeito fez Harry ter uma enorme vontade de tira-la daquela cadeira e aperta-la em seus braços, mas por que ele tinha impressão que aquilo tudo era falso?

- Amor, me tira daqui. Essas correntes estão apertando demais.

Hope implorou com a voz embargada. Não pode evitar o sorrisinho de missão comprida ao ver a reação de Harry. O garoto transmitia em seus olhos que faria qualquer coisa para tira-la dali. Mas ele se manteve firme, parado naquela soleira. Ele adentrou mais o porão e fechou a porta de metal. Pegou aquela cadeira e se sentou. Ele não faria nada, não diria nada. Ele só ficaria ali sentado, encarando Hope até que ela dissesse a verdade.

- Eu quero me despedir do Kol, Harry. Me deixa fazer isso, por favor.

Harry caiu na real e viu que tudo que Hope falava não passava de meras mentiras. Ela estava tentando manipula-lo e estava certa de que estava conseguindo.

- Ele já foi enterrado.

Harry falou em um tom de voz frio, impressionando até ele mesmo. Hope não deixou passar isso e logo sacou que seu teatro não estava funcionando, ele se mantia firme perante ela.

- Eu só queria me despedir, Harry.

Ela derramou algumas lágrimas, que Harry achou serem verdadeiras, mas no fundo sabia que eram falsas. Ela faria de tudo para que ele a soltasse. Seu plano era mostrar que tinha ligado sua humanidade novamente.

- Se lembra de quando nos encontramos pela primeira vez?

- Me lembro.

Harry sorriu vitorioso, ele estava avançando um passo na missão de ligar novamente a humanidade da Hope. Sua esperança aumentou quando viu que a garota deu um sorriso, que parecia ser sincero. Ele estava totalmente enganado.

- Me lembro de como aquele foi o pior dia da minha vida. Afinal eu conheci você.

Hope deu um sorriso vitorioso em ver aquele maldito sorriso de Harry desmanchar. Ela não gostava e definitivamente achava aquele sorriso dele estupido, pelo simples motivo dele despertar em Hope sensações que ela detestava. Aquele sorriso lhe trazia lembranças do passado. Lembranças de quando ela era feliz ao lado do garoto. Lembranças que ela detestava.

Harry tentava se manter forte, mas não era nada fácil para o garoto ver aquelas palavras saindo da boca da garota que ama. Ela o estava humilhando. Ele, de alguma maneira estranha, se sentia estranho por ainda estar ali. Sua mente gritava para que ele saísse dali e desistisse de tentar conquistar algo que é impossível, mas seu coração discordava completamente. Queria continuar ali, ouvindo as humilhações de Hope, mas ao seu lado. Ele não desistiria, o amor nunca desiste. Louco ou não aquele tipo de amor nunca morre. Harry se lembrou de quando o Klaus disse isso e naquele momento ele concordou completamente com o sogro.

- Pode falar qualquer coisa para mim, Hope. Você vai tentar, mas não vai conseguir fazer com que eu vá embora.

Harry sorriu novamente, um sorriso forçado.

Que Hope novamente detestou.

- Pare de sorrir.

Ela grunhiu, o garoto fingiu não ouvir.

- O que? Me desculpe, não ouvi.

Continuou sorrindo. Hope olhava tudo aquilo com uma raiva crescendo dentro de si. Por que ele está sorrindo?

- Para de sorrir.

Ela falou desta vez séria. Harry assentiu lentamente, mas mantinha o sorriso no rosto. Seu sorriso estava fazendo alguma coisa em Hope, ele queria descobrir o que era. Ele estava usando a única arma que parecia fazer algum efeito em Hope naquele momento, seu sorriso.

- Por quê? Te incomoda?

Questionou com a sobrancelha arqueada, enquanto mantia um sorriso forçado no rosto. Sorrindo daquela maneira, naquela situação, Harry parecia um psicopata. Hope bufou frustrada ao ver que ele continuaria com aquele maldito sorriso no rosto.

- Você não imagina o quanto.

Ela se mexeu mais uma vez na tentativa de quebrar aquelas correntes, mas como esperado, não conseguiu realizar tal ato. Harry olhava atentamente cada movimento que Hope realizava.

- Por que você se incomoda com o meu sorriso?

Perguntou e Hope bufou cansada. Não queria mais ouvir uma palavra sequer saída da boca de Harry.

- O que você está fazendo aqui mesmo? Não percebeu que não serve para nada? Minha família idiota colocou a esperança deles em uma pessoa inútil feito você. Você não serve para nada, nem para fazer alguém ligar a humanidade. Então, por favor, me deixe aqui passar fome em paz, ok? Eu não quero olhar para a tua cara, não quero ouvir suas palavras tolas e principalmente não quero ver esse sorriso estupido e sem sentido no seu rosto.

Aquelas palavras foram como um soco no estômago de Harry. Mas o garoto não desistia. Continuava forte e continuava com o sorriso no rosto.

- Eu não me importo se sou útil ou não, só quero que ligue a humanidade.

- TIRA ESSE MALDITO SORRISO DO ROSTO!

Hope gritou tremendo de tamanha raiva que sentia daquele sorriso. Seu rosto tinha tomado sua feição hibrida, aquela feição que assustou Harry quando a viu pela primeira vez. Ele ainda se assustava, mas com o passar do tempo ele percebeu que aquela feição mostrava quem a Hope realmente era. Uma hibrida. Por isso que Hope não gostava de mostrar aquela feição, se sentia a pior pessoa quando isso acontecia.

- Por que você está aqui, Hope?

Harry perguntou. Não ligava para a feição de Hope, que era a mais tediada possível. Sabia que a estava irritando, mas precisava a fazer sentir algo, por mais bobo que seja. Ele estava lá por ela e Hope nem ao menos ligava para aquilo.

- Para com isso, eu não aguento mais ouvir sua voz! Ainda não entendeu que eu não te quero? Ainda não entendeu que você me irrita profundamente? Ainda não entendeu que eu não quero mais me lembrar dos momentos idiotas que tivemos? Ainda não entendeu que eu te odeio?

Harry sorriu vitorioso ao ouvir tais palavras. Eram ofensivas? Sim, mas ele continuava sorrindo vitorioso. Hope não entendeu de inicio o porquê de ele estar sorrindo daquela maneira.

- Então você se lembra dos momentos idiotas que tivemos?

Hope revirou os olhos ao perceber o motivo do sorriso. Aquela conversa estava irritando ela de uma maneira que nunca pensou ser possível.

- Se lembra de todas aquelas noites? De cada toque? De cada beijo? De cada eu te amo? Se lembra disso também, Hope?

No andar de cima, os familiares da garota sorriram achando que algo finalmente estava dando certo. Achavam que Harry estava conseguindo avançar um passo na tarefa ligar a humanidade de Hope.

- Me lembro de como me sentia em relação a isso. Tentar encontrar a perfeição num lugar inexistente. Eu não sou perfeita, Harry, e você sabia disso. É libertador saber que você não tem que fazer algo seguindo as expectativas de alguém.

Harry viu em um lampejo os olhos de Hope voltarem a ter aquele brilho, mas ele havia ido embora da mesma maneira que tinha chegado.

- Foi preciso eu desligar a humanidade para ver o quanto eu estava sendo burra ao estar ao seu lado. Eu não era eu mesma. Aquela Hope perfeita não existe mais. Ela morreu quando eu desliguei, você não vai trazer ela de volta com essas perguntas de psicólogo barato. Eu não quero mais te ver, você me irrita, eu não gosto mais de você. Será que ter beijado o Chris não tenha te feito cair na real? Desiste de mim, Harry. Nunca estive tão bem. E agradeça o fato de eu estar amarrada, porque se não estivesse já teria tirado esse sorriso idiota do seu rosto há muito tempo.

O punho de Harry se fechou ao ouvir aquela revelação de Hope. Era a reação esperada, ela queria que Harry desistisse, nem que para isso contasse o que tinha acontecido para ele. Ela havia contado do beijo que tinha dado em Chris na balada, na noite passada. Ele estava querendo dar alguns socos na cara do guitarrista, mas estava desesperadamente tentando mostrar que aquelas revelações não surtiram efeito nele.

- Eu mato pessoas, Harry. Eu me alimento das pessoas. Eu tiro a vida delas sem dó nem piedade. Essa sou eu e sempre fui eu, Harry. Eu escolhi esse caminho e não tem volta. Não tente achar aquela garota perfeita dentro do monstro que eu sou, vai perder seu tempo e vai acabar morrendo. E com certeza será eu que tirarei a sua vida, a pergunta é, quanto tempo até seu coração parar de bater?

Era o fim para ele. Sua garota estava ali dizendo que ele morreria por amar ela. Que morreria tentando encontrar algo que já tinha morrido há muito tempo. Ele não desistiria, mas também não aguentava mais ver aquela Hope na sua frente. Não aguentava ouvir as coisas que ela dizia. Tudo atingia Harry de maneira arrebatadora, mesmo que ele não quisesse isso. Já estava cansado de toda aquela situação. Ele só queria Hope de volta.

- Vai chorar? Queria ter um torturador melhor.

Hope falou dando um riso. Ela estava aliviada por aquele sorriso ter saído do rosto de Harry, mas ver aquela expressão no rosto do mesmo também não ajudou. O sorriso de Harry saiu para dar lugar a uma expressão triste. Hope também não gostava dela. Tinha que admitir para si mesma que tudo em Harry lhe trazia sensações que ela abominava. Sensações que poderiam ser ligadas a humanidade. Ela, mesmo não querendo, se lembrou de tudo o que Harry havia perguntado. Cada noite, cada toque, cada beijo, cada eu te amo, Hope se lembrou de tudo aquilo. Seu interior debochava da mente da garota por ter se lembrado de tudo aquilo lhe dizendo que aquilo não valia mais a pena. Era uma batalha interna que não tinha vencedores.

Harry não reconhecia mais a namorada. Definitivamente não a reconhecia mais. Hope agia de modo frio, lançava sorrisos irônicos, sorrisos sarcásticos. Aquela não era a Hope que conhecia. Ele não queria enxergar aquilo, não queria enxergar que Hope desligar a humanidade a tornou aquela pessoa. Como ela mesma disse, aquela era a Hope. Esse e vários outros motivos fizeram com que os olhos de Harry marejassem levemente. Não iria e nem queria chorar na frente dela. Ele estava tentando aceitar o fato de que não seria ele capaz de fazer a Hope ligar a humanidade novamente. Ele não era capaz de realizar tal ato e se punia por isso. Queria ser capaz.

- Você está certa. Não sou o melhor torturador, certo? Mas conheço alguém que pode ser considerado muito bom. Agora, você vai sofrer nas mãos dele, Hope. Vai ligar sua humanidade nem que seja para sentir a pior dor que já existiu.

- Você está errado, Harry. Eu já senti a pior dor e olha onde estou. Não vai ser uma tortura que vai me fazer ligar. Eu não sinto nada e nem quero sentir também. Desista, Harry.

- Eu não vou desistir, muito menos ele.

Hope o olhou confusa, se questionando quem era essa pessoa.

- KLAUS!

Harry o chamou e não demorou muito para o pai da garota entrar naquele porão. Ele trazia medo a qualquer um. Harry deu um leve aceno para o sogro em modo de cumprimento. Deu pequenos passos em direção à saída, mas não pode sair. Acatou o pedido de Klaus e ficou naquele porão.

- Vamos começar logo isso?

Klaus perguntou provocativo.

- Vamos, estou à disposição. Vamos ver quem vai desistir primeiro, Klaus.

Klaus não sabia o que tinha lhe abalado mais. A frieza de Hope ao responder a altura ou o fato dela não tê-lo chamado de pai. Infelizmente Harry percebeu tarde demais que seria uma tortura para ele também. Não suportaria ver Hope sendo torturada.

 


Notas Finais


Hope má! <3
Vocês gostam dela sem humanidade?
Estão gostando da fic?
Deixem suas opiniões nos comentários!
Fantasminhas, apareçam, eu sou legal! KKKKKKKKK
Comentem e favoritem!
Até a próxima atualização, amores! <333

All The Love
xx Srta. Holt


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