História I Will Love You Forever - Imagine BTS Reescrevendo - Cap 29: I'm hurting myself for your cause!

               Pov's Jimin

- Quer saber, mais tarde eu vou chamar ela para ir ao parque e digo logo a ela que a amo!

Tae - É assim mesmo que se faz!

- Só espero que dê certo... - cochichei.

               Pov's S/N

Acordo com a Letícia berrando no meio da sala.

Leh - Unnieeeeeee! Acorda!

- Que foi Letícia? - digo me espreguiçando, ainda com os olhos fechados.

Leh - Tem um menino muito lindo aí na frente querendo falar com você!

- Que?

Leh - Tá surda? Aquele garoto que tava aqui ontem tá com um buquê de rosas aí na frente!

- Ah, é o Mark!

Me levantei e fui em direção do portão. Mark estava com um lindo buquê de rosas em suas mãos. Ele me entregou o buquê. O cheiro das rosas insensava todo o ambiente.

- Pra que isso meu amor?

Mark - Vou te pedir em namoro decentemente! Seu irmão está?

- Sim!

Mark - Posso entrar?

- Entre!

Dou passagem e o mesmo entra. Fomos até a sala e Mark se sentou no sofá.

Mark - S/N, chama o Yoongi por favor!

- YOONGIIIIII!! - gritei, fazendo com que todos fossem até a sala.

Tae - Que foi loca?

- Você é o Yoongi?

Tae - Aigoo!! Ignorante!

Yoongi - Tô aqui! - ele para por dois segundos, focando em minhas flores - Que lindas, é pra mim?

- Não, são minhas. Ah, o Mark quer falar com você!

Vou até a cozinha e coloco minhas flores sobre a mesa. Volto pra sala e vejo o Yoongi sentado ao lado do Mark e o resto do povo sentado no outro sofá e no chão.

Mark - Bom... Por onde eu começo?

Yoongi - Não enrola!

Mark - Bem... - ele respirou fundo - Yoongi eu amo sua irmã e... Eu queria pedir sua permissão para com namorar ela!

Yoongi - Sério que tu enrolou tudo isso pra pedir que eu deixe você e a S/N namorarem? Nossa, é lógico que pode Mark! Mas saiba de uma coisa: se você machucar ela, eu machuco você!

Mark - Sobre isso pode ficar tranquilo!

- Acabaram? Jin, tô com fome!

Tae - Por que você tá tão ignorante?

- Eu não estou ignorante Kim Taehyung!

Todos - Shiiiiiiiii!!

- Ai gente para! Eu tô normal como sempre.

Leh - Não tá não! Te conheço desde pequenininha, você tá ignorante sim!

- Aigoo! Deixa eu ir colocar minhas flores na água pra não murcharem!

Vou até a cozinha e coloco minhas rosas em um vaso com água. Volto pra sala e dou pela falta de duas pessoas: Taehyung e Jimin.

             Pov's Taehyung

Após o ocorrido, vi meu Hyung sair pela porta da frente, indo em direção a garagem. Saí correndo atrás dele, pois eu sabia que ele ia fazer alguma besteira. Ele entrou em seu carro e ligou o motor do mesmo.

- Hyung, aonde você vai? - digo me apoiando na janela do passageiro, pois o vidro estava aberto.

Jimin - Me matar! - vejo as lágrimas escorrerem por seu rosto.

- Então eu vou com você!

Abro a porta do carro e sento no banco do passageiro. Jimin aperta o botão do controle e abre o portão da garagem. O mais velho saí com o carro e fecha o portão novamente. Suas lágrimas saiam como cachoeiras. Era insuportável pra mim ver meu Hyung, meu melhor amigo, meu companheiro, meu Bext, meu irmão, chorando daquela maneira. Eu sabia o quanto era difícil pro Hyung se apaixonar por alguém dessa maneira, mas quando ele realmente se apaixonava por alguém ele queria aquela pessoa só pra ele. Possessivo da parte dele? Talvez!

- Aonde vamos? - digo cortando o silêncio.

Jimin - Você eu não sei, mas eu estou indo me matar!

- Qual é Jimin? Seja mais forte! Cadê aquele cara durão que você sempre mostrou ser? Hein? Por favor Hyung, não se abale por isso... Se for pra ser será! Akai Ito, lembra disso? Se duas pessoas estão destinadas a ficarem juntas, não importa quanto tempo demore, não importa os obstáculos, elas ficarão juntas!

Jimin - Taehyung.... Não é tão fácil! Ela ama ele, e não a mim! Vê se entende...

- Jimin só... Só para o carro em algum lugar. Você está muito nervoso, vai acabar batendo essa merda!

Jimin - Vamos até a praia?

- A praia mais próxima de nós fica mais de uma hora! Por favor Jimin, para de drama. Vamos voltar pra casa, por favor!

O mesmo se mantém em silêncio e entra na rodovia. Eu sabia que não iria mudar sua cabeça com tanta facilidade. Apenas deixei ele seguir o caminho desejado. Em, mais ou menos, uma hora e meia estávamos em Busan, cidade natal do Jimin e do Jungkook.

- Por que você quis vir pra cá?

Jimin - Aqui tem praia certo? Eu simplesmente queria vir a praia, então eu vim!

- Você está diferente!

Jimin - Diferente como? - ele dizia com máxima concentração nas ruas.

- Sei lá! Parece mais indelicado, menos fofo.... Parece que em seu corpo se abriu um ralo e toda sua alegria, felicidade e ternura se escorreu por ele!

Jimin - Como você queria que eu estivesse? A garota que eu amo ama outro! Vê se coloca isso na sua cabeça... Mas, o pior de tudo, é que ela me iludiu! Me fez acreditar que ela me amava...

- Como assim? - o interrompo.

Jimin - Com os abraços, os afetos, preocupações, com aquele sorriso... Ahhh, aquele maldito sorriso! - ele acaba se alterando e dando um soco no volante, buzinando alto.

- Aigoo! Não faça isso novamente Jimin! Tá querendo acionar os airbags? - gritei com o mesmo, repreendedo-o.

Jimin - Não grite comigo! Sou seu Hyung.

- Não! Nós nascemos no mesmo ano, portanto temos a mesma idade. Te chamo de Hyung por te amar como um irmão, não por você ser mais velho que eu!

Jimin - E o pior de tudo, ela me beijou! Ela me deu a oportunidade de sentir seus lábios nos meus. Me deu a oportunidade de tê-la por um mísero minuto! Suas mãos passando por meus cabelos, enquanto as minhas acariciavam seu corpo... - ele dá um leve suspiro - Eu a amo Taehyungie, isso é o pior de tudo! - vejo mais uma lágrima escorrer pelos seus olhos.

Eu estava péssimo por ver meu Hyung sofrer daquela forma. O pior de tudo é eu saber de um segredo e não poder contar a ele. Que segredo? Bem... No dia em que estávamos na piscina, eu escutei quando S/N e Minji conversavam. Escutei quando S/N disse o que sentia pelo Jimin. Depois, fui conversar com a Minji e ela confirmou: Min S/N está apaixonada por Park Jimin! Queria muito contar a ele, mas a Minji implorou para que eu não falasse.

Estávamos bem perto da praia. Já dava pra ouvir o som do mar. De repente, Jimin vira o carro e começamos a pegar outra rota.

- Você não disse que queria ir até a praia? Caminho errado!

Jimin - Eu disse que eu queria ir até a praia, e não que queria entrar nela!

- Então o que você veio fazer em Busan?

Jimin - Sei lá. Só quis vim!

- Mas parece que você quer ir a um lugar especifico!

Jimin - Vou te levar à um lugar. Só fique em silêncio, preciso me concentrar. Não me lembro 100% do caminho!

Me mantive em silêncio e Jimin seguia um caminho que eu não conhecia. Não que eu nunca tivesse vindo a Busan, mas eu nunca tinha pego aquele trajeto. Em certo momento, Jimin parou o carro em um beco e desceu.

Jimin - A partir daqui, temos que ir a pé.

- Aonde você tá me levando?

Jimin - Calma Taehyung, não vou te matar! Só me segue. Você consegue pular o muro?

- Eu acho que não....

Jimin - Sério? Então vem cá!

O mais velho criou um apoio com as mãos e me ajudou a subir no muro. Logo após, subiu também e pulou pro outro lado.

- Não vai me ajudar a descer?

Jimin - Espera só um pouquinho!

Ele foi não sei aonde e trouxe uma escada. Colocou perto de mim e me ajudou a descer.

- Hyung, aonde você tá me levando?

Jimin - Parece que você não confia mais em mim.

- Jimin, eu confio em você, só quero saber aonde você está me levando.

Jimin - Só vamos!

Andamos por uns 2 quilometros, até encontrarmos uma casinha meio abandonada. Jimin entrou na casa e eu o segui. Confesso que estava morrendo de medo, mas, apesar de tudo, confiava no meu Hyung. A casa tinha dois quartos, uma sala, um banheiro e uma cozinha. O quintal era a floresta que se formava atrás da casa.

- A quanto tempo essa casa está aqui?

Jimin - Essa casa pertencia a um amigo meu, depois passou pra mim. Faz alguns anos que não vinha aqui. É incrível estar tão limpa! Ji-hyun deve ter passado por aqui!

- Quem é Ji-hyun?

Jimin - Meu irmão mais novo. Ele tem a idade do Jungkook. Bom, fique a vontade na minha humilde residência!

Ele foi até a geladeira e pegou uma latinha de cerveja. A casa estava levemente suja, mas não tanto quanto era pra estar. No máximo, era um pouco de poeira sobre alguns móveis mas, de resto, tudo estava limpo.

Jimin - Taehyung, se precisar, tem refrigerante e cerveja na geladeira e besteiras no armário. Um dos quartos tem cama, caso você queira descansar. Se quiser dá até pra tomar um banho, mas, se Ji-hyun não arrumou, a resistência do chuveiro tá queimada! Tem cobertas e travesseiros no guarda roupa, a TV funciona quando quer e, se meu irmão não levou, tem alguns mangás no baú. Se precisar de mim, estarei treinando com o saco de pancada!

- Ok Hyung. Não se machuque, por favor!

Jimin entrou em um dos quartos e encostou a porta. Fui até o quarto e peguei alguns travesseiros e cobertas, e levei para o sofá. Abri o baú e peguei alguns mangás. Junto deles havia um jogo de vídeogame. Fui perto da TV e vi o vídeogame. Dei uma soprada pra ver se saía um pouco da poeira, coloquei o jogo pra ver se rodava e, pra minha surpresa, rodou. Me sentei no sofá e comecei a jogar um pouco. Peguei uma cerveja na geladeira e passei o resto das horas ali.

                   Pov's Jimin

Entrei no quarto, deixando Taehyung na sala. Encarei o saco de pancada e fiz dele meus problemas. No momento da angústia, nem me lembrei de luvas ou proteções. Simplesmente dei um soco, com toda a força possível, e senti um belo corte na minha mão. Nem me preocupei e dei outro soco, machucando a outra mão. Cada soco era uma lágrima. Não pela dor que eu sentia nas minhas mãos, e sim pela dor que sentia em meu peito. Os socos saíam sem piedade. Um soco atrás do outro... Uma lágrima atrás da outra. Em um momento cheguei ao meu ápice, caindo de joelhos no chão.

- Por que eu tenho que te amar tanto? S/N eu queria tanto te odiar, mas, mesmo você fazendo eu sofrer dessa forma, eu ainda te amo! Eu te amo muito S/N! Por favor, me ame também! - eu dizia aos prantos.

Olhei para minhas mãos machucadas. Havia vários cortes sobre meus dedos e os nós dos mesmos estavam doloridos. Olhei para o saco de pancada e o mesmo estava todo sujo de sangue. O sangue quente reluzia na luz que batia sobre o couro vermelho ressecado, causador dos cortes em minhas mãos. Me levanto e dou mais um soco no saco. Depois outro, outro e mais outro. Continuei a socar aquele maldito causador dos machucados em minhas mãos. Eu não sabia mais o que eu sentia. Não sabia se era raiva, se era angústia ou qualquer coisa do tipo, só sabia que eu sentia. Eu não conseguia parar de dar socos no saco de pancada. Escutei meu celular tocar mas não dei ouvidos. Eu só queria gastar todos meus problemas naquele maldito saco de pancada. 

            _Quebra de Tempo_

Já era noite. Algumas vezes dei umas espiadas no Tae e, da última vez que o olhei, ele estava dormindo. No momento estou dentro do quarto, sentado no canto e olhando para minhas mãos todas ferradas, tentando culpar somente o saco de pancada por isso. Havia alguns pingos de sangue no chão que haviam escorrido do saco de pancada. Me levantei e encarei a porta. Eu queria ir pra casa ver se minha garotinha estava bem mas, por outro lado, tinha medo de chegar lá e ele estar lá, com minha garotinha, cuidando dela melhor que eu. Sim, a S/N é minha garotinha e ninguém pode tirar esse direito de mim! Lembrei que mais cedo meu celular havia tocado algumas vezes, então resolvi ver quem era que estava me ligando. Havia 16 chamadas não atendidas da S/N e uma mensagem gravada na caixa postal.

"S/N - Jimin você está bem? O Tae está com você? Vocês estão bem? Por favor me ligue o mais rápido possível! Eu estou muito preocupada com vocês! Po-Por favor, li-liga pra-ra mim-im o ma-mais rápido po-possível! Mensagem de S/N para Chimchim-Hyung."

"Será que ela realmente tá preocupada comigo? Ela tava chorando? Ah S/N, por que tem que ser tão difícil..."

                 "Toc, Toc"

Sou desvirtuado dos meus pensamentos por batidas na porta. Coloquei minhas mãos no bolso para que Taehyung não as visse. Abri a porta e o mais novo entra bocejando.

Tae - Jiminnie-Hyung, acho que devemos ir... S/N está preocupada!

- Ela te ligou?

Tae - Umas 15 vezes!

- Então vamos. Não quero deixa-la preocupada!

Tae - Acho que é tarde pra não deixa-la preocupada. - ele me mostra o horário no celular - São 2:45 da madrugada! Jimin, como você deixou isso acontecer? S/N deve estar nos esperando até agora! Anda logo!

- Tá bom, tá bom! - peguei minha jaqueta, as chaves do carro e meu celular - Vamos!

Desliguei tudo e fomos em direção ao beco. Ajudei o Tae a pular o muro novamente e entramos no carro.

Tae - Hyung, mas não tinha que trancar a casa?

- Só eu, meu irmão e o antigo dono dela sabemos sobre sua existência. Não teria o porquê alguém pular esse muro porquê acham que ali atrás só tem mata.

Tae - Hyung...

- Diga!

Tae - Você não está com sono?

- Só um pouquinho! - dei partida e saí do beco.

Depois de 1 hora e meia estávamos em Daegu. Coloquei o carro na garagem e acordei o Taehyung, que veio dormindo a viagem inteira. Abri a porta da sala e me deparei com a minha garotinha, dormindo, sentada no sofá, nos esperando. Aquilo me quebrou o coração. Ela estava toda encolhida por conta do frio e, ao seu lado, estava o gatinho daquela noite. Ao fechar a porta e ligar o alarme ela acordou.

S/N - Jimin! - ela se levanta e me abraça - Por favor, não faça mais isso! E-Eu f-fiquei mu-muito preocupa-pada!

- Não chore. Eu estou aqui agora! - digo a abraçando, tentando fazer com que ela não percebesse os cortes em minhas mãos.

S/N - Jimin, você não sabe o quanto eu me preocupei com você! - ela disse ainda me abraçando - Onde você estava? Por que não atendia o telefone?

- Eu não escutei o celular tocando! - "Por que estou mentido? Não tem necessidade."

S/N - Mas onde você estava?

- Em Busan... Na casa dos meus pais... - menti novamente.

S/N - Vamos logo pra cama, estou cansada!

- Imagino!

Ela solta o abraço e puxa minha mão, fazendo com que eu soltasse um gemido de dor. Ela olha pra mim com um olhar preocupado e eu coloco minhas mãos no bolso da jaqueta, escondendo os machucados. Ela retira minhas mãos cuidadosamente de meus bolsos e se assusta ao ver o estado das mesmas.

S/N - Chimchim, o que foi que aconteceu com as suas mãozinhas? O que foi que você fez lá em Busan?

- Eu.....

S/N - Eu?

- Eu estava treinado! Lá... Lá na casa dos meus pais mesmo. Lá tem um saco de pancada! - eu estava muito nervoso e o suor em minha testa se fez presente.

S/N - Não vou insistir, mas algo me diz que você está mentindo... - engoli seco - Bem, vamos logo cuidar dessas mãos!

Ela começou a andar em direção da cozinha e eu a segui. Ela abriu um dos armários e tentou pegar a caixinha de primeiros socorros, mas estava alta demais. Ver ela nas pontinhas dos pés e se esticando o máximo que conseguia, além de engraçado, era fofo. Vou até a mesma e pego a caixinha.

- Pronto baixinha! - digo entregando a ela a caixinha de primeiros socorros.

S/N - Baixinha? Olha aqui moço, baixinha é o tamanho da minha paciência por você nesse momento! E outra, eu sou só 5 centímetros mais baixa que você, e esse é só o tamanho dá tua testa! Por tanto se eu sou baixinha... - ela fica na ponta dos pés, igualando nossa altura - ... Você também é! - ela diz me encarando firmamente.

- Primeiro, dentro dessa casa você só é mais alta que o gato. - vi o olhar da mesma se encher de raiva - Segundo, sendo baixinha....... Você tem o tamanho exato pra caber no meu coração!

Ela firmou seus pés no chão e continuou a me encarar. Em seus olhos haviam um brilho resplandecente e uma ternura inexplicável. Seus braços se colocaram ao redor da minha cintura, me apertando contra si.

S/N - Bom, va-vamos cuidar de suas mãozinhas! - ela diz me soltando.

Ela pegou a caixinha de primeiros socorros e foi em direção da mesa. Ela se sentou em uma das cadeiras e eu coloquei uma cadeira a sua frente.

S/N - Se doer, não tenha vergonha de chorar, ok?

- Ok!

Ela pegou um algodão com soro fisiológico e começou a limpar o sangue das minhas mãos cuidadosamente.

S/N - Está doendo?

- Só está ardendo um pouco!

Com minhas mãos livres do sangue, pude ver os machucados perfeitamente e também pude ver que os nós dos meus dedos estavam roxos. S/N pegou algum remédio qualquer e passou em minhas mãos, fazendo com que eu sentisse uma tremenda dor.

S/N - Está doendo?

- Sim..... Está doendo bastante!

S/N - Me desculpe....

- A culpa não é sua! O remédio só está fazendo seu papel.

S/N - Por que você não usou luvas ou proteções?

- Também gostaria de saber....

S/N - E por que mesmo com a mão machucada, você continuou a das socos dos saco de pancada?

- Eu realmente não sei! Acho que eu queria descontar algo ou sei lá... Só fiz o que fiz mesmo!

S/N - Tá bom então. Mas, dá próxima vez, não faça mais isso!

- Tudo bem... Baixinha!

S/N revira os olhos e volta a cuidar das minhas mãos. Após uns 10 minutos, minhas mãos estavam bem tratadas e enfaixadas com gazes.

S/N - Bom, agora... - ela bocejou - ...vamos dormir!

- Obrigado!

S/N - Pelo quê?

- Por cuidar de mim sem eu nem ao menos merecer!

S/N - Por mim, você merece que eu cuide de você pro resto da vida! - ela cochichou, mas alto o suficiente pra mim ouvir.

- Vamos dormir! - digo segurando a mão dela e levando em direção as escadas. - Pode ir subindo, eu desligo as coisas por aqui!

S/N - Ok Chimchim!

Ela subiu as escadas. Eu terminei de apagar as luzes e subi para o quarto. S/N já estava deitada, então me deitei ao seu lado, a abracei e, de conchinha com ela, adormeci.

                   Continua....