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História I Will Protect You (BTS e GOT7) *Migrando para o wattpad, link no perfil. - Capítulo 15


Escrita por: AllenJun

Notas do Autor


Quero que saiba que esse capítulo seria maior, na verdade ele não está completo, mas eu não resistir e postei a metade dele logo agora, espero que gostem. e provavelmente podem surgir algumas duvidas, mas, como eu sempre digo, aguardem o próximo capítulo para talvez serem respondidas. bye :3

Capítulo 15 - Capítulo 15


Fanfic / Fanfiction I Will Protect You (BTS e GOT7) *Migrando para o wattpad, link no perfil. - Capítulo 15

"Mais há algo em ti que me impede de me afastar"

 


— Vou ficar louca — falei, e o moreno apenas me encarava. 

Suga pegou uma das mãos colocando sobre o peito do rapaz, que afastou veementemente para trás assustado.

— Ele está normal — sussurrou Yoongi — Não aparenta ter algum sinal fora do comum. 

— Claro que estou normal, os loucos da história aqui, pelo que me parece, são vocês — disse o homem que eu julgava ser Jungkook. 

O elevador abriu no andar 70, logo o homem saiu rapidamente, acenando com a mão um “tchau” e dizendo: 

— Licença, contudo eu tenho mais o que fazer do que ficar debatendo aqui. 

— Eu particularmente não estou entendendo nada — falei saindo do pequeno quadrado de metal. 

— Isso é muito estranho, porque não tem como ele reencarnar, se isso acontecesse, ele ainda estaria dentro da barriga de alguém agora, e não um homem já formado, porque até onde eu saiba essa seria a única explicação cabível para essa situação — falou Yoongi andando para frente. 

— Se você não sabe, imagine eu — falei, acompanhando os passos do mais velho. 

As pessoas pararam o que estavam fazendo para curvar-se ao meu amigo, que simplesmente dava um tenuíssimo aceno com a cabeça. 

— Você será a assistente do CEO, então aqui é a sua parada — falou ele parando em frente a uma porta enorme e de madeira refinada cor escura, e dando duas batidas sobre a mesma. — nos encontraremos na reunião de apresentação do novo dono da empresa, afinal eu sou o vice-diretor e COO(Diretor de Operações, braço direito do CEO) dessa forma tenho que ver as papeladas. Vou aproveitar para pensar no que pode ter acontecido com relação a aquela pessoa. 

— Okay — falei, abrindo a porta devagar. 

O lugar era simplesmente muito lindo, o vidro tomava toda a extensão de uma parede, deixando plenamente e de forma abundante a bela vista de Seul. 

Sorri maravilhada, havia uma estante de livros e uma mesa grande de madeira e vidro no canto do lugar e ao lado uma poltrona de couro, sentada a si, estava um homem de costas, não permitindo ter uma visão favorável e detalhada do mesmo. 

— Ér, desculpe pelo atraso — falei nervosa. 

— Nossa, grande competência a sua Sra. Jung — falou ele girando a cadeira, revelando, assim, o moço do elevador. 

Eu mirava cada detalhe de seu corpo, desde seu cabelo escuro, até os sapato com acabamento detalhado e bem polido. 

— Você é alguém bastante concentrada, né? — disse. 

— Hum? 

Ele deixou um soprado sorriso escapar o canto dos lábios. 

— A concentração que você tem sobre mim, chega a ser desconfortável, sei que sou lindo, porém julgo eu que você deveria se devotar ao trabalho — Sua voz veio até mim mortalmente fria. 

— De...desculpe — falei me curvando. 

Ainda de cabeça baixa pude ouvi seus passos tintilando no chão vagarosamente, e lá estava ele na minha frente, apesar de ver somente seus pés por estar abaixada, sabia que sua proximidade me deixava aflita. Os dedos deles vieram até meu rosto, levantando-o. 

— Olhe para mim quando eu falar com você — Um arrepio correu meu corpo, sua voz era dura. 

— Sim, senhor — falei, e ele sorriu voltando para poltrona. 

— Venha aqui, tome esses documentos, faça o necessário — falou ele estendendo uns papéis. 

Peguei-os e iria sai da sala se meu nome não fosse chamado. Congelei parando, ainda de costas esperando ele se pronunciar. 

— Faça isso aqui — Virei-me e ele apontava para cadeira de metal a sua frente. 

Sorri forçadamente, caminhando em passos pequenos e sentando-me. 

“Com certeza, ele não é o Jeon, nem na vida, muito menos na morte” pensei. 

Sentia os olhos dele arder sobre mim, como chamas vivas, eu estava incomodada e completamente confusa, os pensamentos dominavam minha mente, enquanto eu tentava ler a papelada. 

“Como podem ser tão idênticos?” 

Levantei a cabeça, e ele me lançava um olhar afiado, e talvez eu tivesse visto uma pitada de diversão? Não sei dizer. O canto da boca dele mexeu-se, e ele balançou a cabeça, desviando o olhar. 

— Preciso ir ao banheiro — falei esperando sua aprovação. 

— No tanto que não demore — falou ele, digitando algo no Notebook prateado claro da Apple. 

Saí ligeiramente, sem saber onde ficaria o banheiro, vi uma moça passar. 

— Desculpa, ér.. onde fica o banheiro? — perguntei chamando a moça. 

Ela olhou-me estranhamente de cima para baixo. 

— Siga esse corredor primeira a esquerda — falou ela, voltando a seu antigo destino antes de ser interrompida. 

Fiz o que esta mandou, passando pelo corredor repleto de portas, virando ao lugar sugerido, por conseguinte achando o toalete. Não demorei muito, pois, o “nervosinho” poderia me pôr na rua, lavei as mãos, deslocando-me de volta para meu devido lugar. 

Chegando a sala, o CEO estava em pé, e no instante que me viu, ele sentou-se fingindo ler algo. 

“Ele podia ser tudo, mas bom ator ele estaria longe de ser” pensei, retomando os papéis. 

Um calor fez-se convizinho a mim, e a documentação fora arrancada de minhas mãos e colocadas sobre a mesa. 

— Acho que já está mais que o suficiente por hoje, temos meia hora aproximadamente para fazermos o que bem entendermos — sussurrou no meu ouvido. 

Estremeci. 

— O que o senhor quer dizer com isso? — perguntei baixo. 

— Sabe quando os biscoitos ainda estão quentes, todavia deliberadamente você os come? Eu gostaria de fazer isto agora — falou roucamente. 

— Não entendi— falei, sentindo ele tocar meu rosto levantando minha cabeça. 

— É uma metáfora — disse sério — Eu já avisei, não abaixe a cabeça quando eu falar com você, se ainda assim você o fizer, eu lhe punirei. 

Pisquei os olhos, tentando entender o que se passava. E ele riu, pegando uma caneta e a deixando cair no chão. 

— Ops.. você pode pegar para mim, por favor? — Sua voz preenchida de deboche. “ele estava de brincadeira, só pode” 

Me abaixei, ficando de joelho, durante o tempo que eu descia, ele empurrou com o pé a mesma para debaixo da mesa, fazendo-me descer mais o nível da minha coluna, ficando com as duas mãos e os joelhos no chão. Após pegar a bendita caneta dourada, levantei-me, sendo puxada pelo braço. 

Meu corpo estava colado ao dele, sua respiração tocava meu pescoço, e sua virilha estava encostada na minha, pude senti um certo volume encostando pouco acima de minha intimidade, tentei me afastar, entretanto ele agarrou-me pela nuca, triscando nossos narizes, meu coração acelerava, meu corpo trepidou quando ele colocou os dedos sobre minha clavícula, descendo um pouco a blusa deixando mais visível e amostra o meu colo. 

— Senti sua falta — falou cheirando meu cabelo e me envolvendo ambos os braços ao meu redor. 

— Então… você é mesmo Jungkook? — perguntei confusa, e ele sorriu assentindo com a cabeça. — Pabo-yah… ahh eu vou enlouquecer, você quer me fazer de retardada? Porque fingiu não lembrar de mim? — perguntei furiosa, me afastando e dando-lhe um tapa. 

— Aigoo, isso lá é jeito de me receber? — perguntou ele. — Eu só queria saber o que aconteceria, afinal de contas, você também esqueceu de mim por 3 longos anos, nada como uma vingancinha mínima. 

Dei-lhe mais um tapa, abraçando-o fortemente, como se minha vida dependesse disso, lágrimas fluíam de meus olhos, coloquei o rosto sobre seu peito sentindo seu cheiro, ele realmente estava vivo, eu podia sentir, seu rosto tinha uma cor mais vívida, mostrando a mais pura vitalidade e saúde, não aquela aura meio espectral que eu costumava ver e seus toques eram mais calorosos. 

— Eu pensei que tivesse te perdido — falei entre soluços. 

— Está tudo bem meu anjo, eu nunca lhe abandonarei — falou ele depositando um beijo prolongado no topo da minha cabeça e afagando meus cabelos. 

Olhei para seu rosto, e seus lábios aproximavam dos seus, selando assim a distância que existia entre eles, o gosto da sua boca foi misturando ao sabor salgado das lágrimas que deslizavam de meu rosto, e os movimentos das mesmas foram se tornando mais precisos e necessitados. 

Quando a porta foi aberta revelando Yoongi. 

Meu rosto ficou quente, e eu contornava o olhar pela sala, evitando contato visual com o albino. 

— Pelo visto, ele voltou mesmo, né? — falou o Suga. 

— Você deveria ter educação, e bater na porta antes de entrar — falou Jungkook secamente. 

— Diga-me, o que você fez para voltar do mundo dos mortos? Até porque você deveria ter desaparecido, já que foi para a 4° dimensão — Suga falou, e no fundo havia uma certa raiva ou desapontamento. 

— Quer sentar? — falou Jungkook, olhando para o assento metálico ao lado. — Se quiser uma pipoquinha também, é só falar. 

Suga caminhou, sentando contragosto. Eu cruzei os braços, encostando-me na mesa de vidro. 

— Por qual motivo deveria contar a você sobre o que aconteceu? — perguntou Jeon. 

E Yoongi crispou os lábios como se tivesse chupado limão. 

— Pelo mesmo motivo de que eu poderia fazer você desaparecer deste mundo quando estava morto — O albino falou. 

Jeon sibilou, sorrindo em seguida. 

— Não conte por ele, mas faça isso por mim — me pronunciei. 

O moreno lançou-me um olhar frustrado, e eu juntei as mãos, em sentido de implorar. 

— Conte-me o que você sabe sobre reviver mortos — falou ele ignorando-me, focando sua atenção ao ser ao meu lado, sentado na cadeira. 

O esverdeado respirou fundo. 

— Sei que é possível, porém é uma chance em 1000, o nível de complicação é gigantesco, apenas mediadores conseguem fazer isto e você precisaria de um corpo vazio, para assim preencher com uma alma sem corpo. Mas quem iria querer se sacrificar para que outra pessoa ocupasse seu lugar? Posso dizer com convicção, ninguém— falou Yoongi. 

— E se eu ocupasse meu próprio corpo? — indagou Jungkook. 

— Como isso seria possível de acontecer? — falei curiosa. 

— E se eu dissesse a você que mediadores não só se comunicam com fantasmas, e podem ir para a 4° dimensão, como também têm a habilidade de viajar no tempo e espaço? — Ele perpetuava com as perguntas. 

— Isso seria considerado errado, porque dessa forma, qualquer mediador poderia mudar o passado, refletindo modificações no futuro. — falei. 

— Não quando as coisas acontecem no tempo exato — falou o moreno. — Agora tem efeito colaterais viajar no tempo. 

— Eu já escutei sobre isso, mas eu achava que era mito ou algo do tipo, agora vejo com meus próprios olhos que é verdade — falou Yoongi. — Mas como Sun não teve nenhum efeito adverso ou colateral? 

— Na verdade, ela teve, só não se lembra. — falou Jeon. 



Senti minha cabeça doer, e novamente flash apareciam a minha frente, os meninos me encaram preocupados. 

[FLASH BACK SUN ON] 

Eu olhava para os lados, estava dentro de um hospital, Jungkook estava ao meu lado deitado na cama, seu corpo ferido, e imóvel, vários aparelhos presos a sua pele, e uma máscara tampando-lhe a face. 

Do lado de fora do quarto era conseguia ouvir vozes. 

— Todavia, há duas notícias ruins, o bebê e o jovem garoto não resistiram e faleceram. Eu sinto muito — falou uma voz masculina. 

— Bebê? — Dessa vez eu pude reconhecer, era Jimin. 

Fitei a face do garoto estirado a cama, meu coração doeu. Porque eu estava sonhando com esse momento novamente? Eu estava sendo castigada com essas imagens, que dessa vez estavam mais reais que o habitual. Toquei-lhe sua mão, fazendo uma pequena carícia sobre a mesma, ele remexeu o dedo, e eu assustei-me, inclinando o corpo pra trás. 

Sem pressa, ele abriu os olhos, mirando-me. 

Eu esbugalhei os olhos confusa, quando um médico entrou na sala. 

Este era alto, com os cabelos pretos, e olhos da mesma cor, seus lábios bem carnudos, dava-lhe um ar fofo, e o jaleco branco deixava parece ser responsável. 

— Deixe ele comigo, cuidarei dele — falou o médico pegando a cama de rodinha que Jungkook estava, e injetando algo no braço do mesmo fazendo-o fechar os olhos. 

— Não, não, o que você está fazendo? — perguntei assustada com suas ações. 

— Não se preocupe, estou aqui para ajudar, eu também sou mediador — falou cobrindo o rosto de Jungkook com a coberta. 

— Como você sabe? — questionei. 

— Olha, não temos muito tempo, Kim Yugyeom virá matar seu namorado, então ele precisa achar que ele morreu na sala de cirurgia. — falou. 

— Mas Jungkook havia morrido — falei. 

— Quando a cirurgia foi feita, aconteceu algumas complicações, a artéria havia rompido deixando o sangue ir para o cérebro, entretanto conseguimos conter esse acontecimento, todavia, sabíamos que o paciente não sobreviveria, ocorreu uma PCR (parada cardiorrespiratória), o médico usou o desfibrilador para reanimação, mas foi em vão. E todos (enfermeiro, médico, técnicos em enfermagem e cirurgião especializado) já não tinham esperanças, então desistiram de reanimá-lo, sendo que o procedimento é fazer isso por 10 minutos, para assim dizer se o paciente faleceu ou não, porém a imprudência, fez aguardarem somente por 5 minutos. Mal sabendo eles que quando estes deixaram a sala, o paciente havia acordado. E foi essa irresponsabilidade de deixar o enfermo sozinho no quarto, porque foi nesta oportunidade que Kim Yugyeom entrou e tirou-lhe a vida. — falou rapidamente. 

— E como você sabe disso? — perguntei. 

— Porque eu era o cirurgião — falou ele, olhei para seu jaleco e pude ver o nome escrito. “Kim Seokjin”



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