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História I Will Protect You (BTS e GOT7) *Migrando para o wattpad, link no perfil. - Capítulo 9


Escrita por: AllenJun

Capítulo 9 - Capítulo 9


Fanfic / Fanfiction I Will Protect You (BTS e GOT7) *Migrando para o wattpad, link no perfil. - Capítulo 9

   "Todos encontram o que realmente procuram sem saber o que estão procurando"

— O ALBINO?? — gritou Hobi pasmo. 

— Hoseok, foi dessa maneira que eu te eduquei, menino? — Omma falou repreendendo. 

Olhei para trás me deparando com Yoongi, pisquei algumas vezes tentando acreditar no que estava acontecendo. Este parecia outra pessoa, não o Suga desleixado que eu conhecia, usava uma blusa social preta, e um terno da mesma cor, seus cabelos antes brancos, agora encontravam-se cinzas. “Não importa que cor esse projeto de pessoa coloque no cabelo, fica lindo, e não parece estragar, se eu pintar meu cabelo de duas cores em um curto período, ficaria surpresa se eu não ficasse careca” pensei, observando os convidados caminhando à mesa. 

Ele sorriu para mim, sentando-se ao meu lado, recebendo um olhar fumegante de Jimin, que estava sentado do meu outro. 

— Olá, dongsaeng! — zombou Suga. 

— Eu não estou entendendo o que está acontecendo aqui — falou Hobi. 

— Agora eu sei de onde Sun puxou tanta lerdeza — falou Yoongi, recendo um olhar repreensor do homem ali presente. 

O Senhor de boa aparência, tinha cabelos pretos, e pele tão alva como a do filho, o sorriso do mais velho entregava a herança hereditária, suas vestes formais lhe davam um ar jovial, diria que estaria na faixa dos 42 a 45 anos. 

— Bom, pelo que me parece, alguns de vocês já se conhecem, então isso adianta algumas coisas, de qualquer modo, meu nome é Min Chung-Ho e esse é o meu filho Min Yoongi — falou o homem sorrindo, sorri de volta, o carisma dele era incrível, diferente de certa pessoa. 

— Bom, eu já conheci o Yoongi antes, mas para manter as respectivas apresentações, meu nome é Jung Sook, e estes são meus filhos, Jung Hoseok e Jung Sun Hee, agora, crianças, se apresentem por favor — falou Omma referindo-se aos que não se apresentaram. 

— Pr.. — Yuri foi cortada por Hobi. 

— Essa é MINHA NAMORADA, Kim Yuri — falou ele colocando os dedos nos olhos e apontando pra Suga. Que ficou com cara de paisagem. 

— E deixa eu adivinhar, ele é o namorado de Sun? — falou Suga desgostoso. 

— HAHAHA, queria ele ser, no dia que isso acontecer eu danço pelado na rua — gargalhou Hobi recebendo um olhar mortal de Jimin. 

— Eu me chamo Park Jimin e não sou o namorado dela ainda. — falou Jimin abaixando o tom de voz na última palavra dita. Como a mesa era larga e grande, a conversa entre nós três não chegavam aos ouvidos alheios e pelos demais estarem entretidos conversando, ajudava a não ter a atenção voltada para nós. 

— Se iluda não, se ela não te quis agora, não será depois que ela irá querer — sussurrou Suga, mas o bastante para eu e Jimin escutar. 

— Ou vocês são retardados ou têm demência, não falem como se eu não tivesse aqui — falei baixo. 

— O casamento acontecerá daqui a dois meses, porém Chung-Ho e eu, achamos melhor, até para o entrosamento de vocês, eles se mudarem para nossa casa amanhã — Foi a primeira coisa que eu ouvi, depois de desfocar da discussão das crianças em meu ambos lados. 

— Mais já? — perguntamos eu e meu Oppa em coro. 

— Quanto antes melhor, não acham? — falou Chung-Ho. 

— Com certeza, concordo plenamente, afinal, tenho que me aproximar de meus futuros irmãos — assentia Suga, sorrindo de canto. 

— Com licença, vou me retirar, preciso ir ao banheiro — falei levantando. 

Não fazia nenhuma concepção de onde o mesmo ficava, então somente segui um corredor que dava acesso a saída e a uma passarela de vidro que ligava a outro prédio, quando assim o encontrei, senti meu corpo ser empurrado para dentro do banheiro, como estávamos na área da reserva privada, o toalete não era daqueles que várias pessoas usavam ao mesmo tempo com diversas divisões, o espaço era menor que o imaginado independentemente do restaurante ser chique e enorme. E as luzes não eram daquelas a sensor. 

Quando iria ligá-las, a pessoa segurou minha mão. 

— Silêncio — falou a voz rouca e grossa, denunciava ser um homem. 

— Aqui é banheiro feminino caso você não saiba — falei estressada. 

Ele riu. 

— E quem disse que eu ligo pra denominações? Se eu quiser, chamo de cozinha — debateu ele. 

Revirei os olhos. 

— Tá bom, Diferentão da sociedade, você poderia fazer-me a gentileza de sair do banheiro? Ou melhor, da cozinha? — perguntei. 

— Você está louca? Isso aqui é um banheiro e não cozinha, de onde tirou isso? — falou. 

“Esse cara era louco, e queria me enlouquecer junto” pensei. 

— Okay — falei indo abrir a porta, só que no instante que minha mão triscou na maçaneta, meu corpo foi chocado contra algo robusto e macio. Mãos grandes me envolveram em um abraço. Eu estava sendo exprimida por um corpo grande e incógnito. 

— Você é uma fofa, gostei de você — falou ele. 

Por instinto, juntei forças de onde não tinha e dei um chute no escuro, acertando alguma parte aleatória do corpo do garoto, o mesmo queixou-se de dor, soltando-me imediatamente. Sem olhar para trás, corri como se não houvesse amanhã, chegando na mesa, encontrando alguns semblantes confusos. 

— Aconteceu algo? Você está muito vermelha — perguntou Hobi preocupado. 

— Cólica — falei fazendo uma expressão de dor. Que parece que não convenceu Yoongi. 

Estávamos todos comendo animadamente, quando sinto algo pousar-se sobre minha coxa por debaixo da mesa. Arregalo os olhos desconcertada, era a mão de Yoongi, sua expressão séria não deixava ninguém perceber o que ele fazia. 

— Você está com cólica, precisa de massagem para amenizar a dor — falou ele indiferente subindo a mão para minha intimidade. 

Levantei um pouco o corpo com seu ato, tentei remover aquela bendita mão, à medida que eu empurrava para frente, ele puxava para cima por debaixo do vestido. 

— Para com isso — sussurrei baixo. 

— Ué, não estou fazendo nada — dizia ele, com a outra mão desocupada sustentando os hashis e passando os olhos pela comida como tivesse interesse sobre a mesma. 

No momento que seu dedo deslizava lentamente para dentro de minha calcinha, levantei rapidamente. 

— Jimin, você poderia trocar de lugar comigo? Eu quero ficar perto da noiva — perguntei. 

— Me recompensando mais tarde tudo bem — Jimin murmurou piscando e levantando. 

Suga riu. Eu havia perdido a fome. 

— Já que fomos os únicos a acabar, Sun, por que não damos uma volta, para nos aproximarmos? — perguntou Yoongi na cara de pau. 

— É ótima ideia — falou Omma fazendo sinal para eu ir. 

— Eu também vou — falou Jimin. 

— Fica aí achando que vocês vão se divertir sozinhos — falou Hobi levantando e arrastando Yuri consigo. 

Fomos para uma parte afastada da cobertura, aquele andar era gigantesco, deixando-nos à metros de distância do restante. Seguindo mais adiante, encontramos jardim, as altas paredes feitas de folhas formavam um labirinto. 

— Que tal brincarmos um pouco de pega-pega? — proferiu Yoongi. 

— Você brincando disso? — Arqueei as sobrancelhas. 

— Ainda acha que estou me diversificando. — falou ele colocando as mãos no bolso. — Eu pego, vou conta até 10. 

— Tô dentro — falou Hobi. 

— Por mim, tudo bem — disse Yuri. 

Todos começaram a se esconder no meio das entradas. 

Comecei a correr feito louca pelo labirinto, virando a direita e a esquerda, Jimin estava ao meu lado, quando o perdi no meio do caminho. Ao longe escutava a voz de Yoongi. 

— Pronto ou não, lá vou eu. 

Ouvi passos se aproximarem, corri para direita, me batendo em alguém, meu corpo foi-se de encontro ao chão, e o rígido do homem a minha frente não moveu-se um centímetro. 

— Você já gosta do meu corpo, viu. — falou o garoto sorrindo e estendendo a mão para me ajudar. 

— Você que estava no banheiro? — perguntei. Observando o alto garoto, os cabelos perfeitamente lisos, eram castanhos com pequeninas mechas loiras, o mesmo usava uma calça jeans, uma blusa preta, e uma jaqueta também jeans, mostrando assim, que ele não se importava com vestimentas adequadas nas horas necessárias.

— Claro, amigo de longa data de banheiros, se precisar é só chamar — pestanejou ele, seus longos cílios davam-lhe um ar fofo. 

— Não, muito obrigado — falei. — O que você fazia no banheiro? 

— Vigiava — disse ele. 

— Quem? — perguntei. 

— Aigoo, curiosidade matou o gato — falou ele — Você me deve uma sabia? 

— Pelo quê? — estranhei. 

— Pelos países baixos que foram atingidos, eles entraram em crise por sua causa, por isso que o Euro caiu — Ele balançava a cabeça afirmando o fato. 

— O que eu tenho haver com a moeda europeia? — disse intrigada. 

— Eu nem acredito que você está me perguntando isso, você acerta os países baixos e não assume a responsabilidade — Ele fez bico, mirando o meio das próprias pernas. 

— Ahh — falei envergonhada. — Claro, eu lá ia adivinhar? Um doido me abraça e quer que eu retribua? 

— Ué, abraços são legais — respondeu ele. 

Vi Yuri passar correndo de mãos dadas com Hobi, imaginei que Suga estaria por perto, não sei por que puxei o garoto pelo braço, levando-o comigo. 

— Olha só, pelo menos é um avanço — falou ele, erguendo nossas mãos. 

Soltei-a. 

— Desculpa, acho que foi impulso — falei. 

Vimos Yoongi de costas, este não havia nos notado, fiz sinal para o homem ao meu lado apontando para uma das entradas, ele me devolveu um "Ok" com o dedo. E deste modo o fizemos. 

Acelerava meus passos sem olhar a minha volta, parando ofegante por tanta correria, coloquei as mãos nos joelhos recompondo o fôlego perdido. 

— Ufa!! — falei, constando que eu estava sozinha. “Eu falo para ele fazer uma coisa e ele faz outra” 

Voltei alguns passos e nada de achá-lo. Dei de ombros. Me batendo novamente com alguém. 

— Isso já está virando rotina — falei me segurando nos braços fortes para não cair. 

— Então significa que você anda muito desconcentrada, será que é a minha presença que a deixa assim? — brincou Yoongi. 

— Peguei — Seu olhar persuasivo me causou incômodo. E seu rosto abaixava, ficando bem rente ao meu. Sua testa tocava a minha. 

Larguei de seus braços, mas ele segurou nos meus, colando meu corpo ao seu. 

— O que você está fazendo? — estreitei os olhos, afastando minha face. 

— Não é pega–pega? Estou pegando — falou sua expressão se tornando séria, e pela segunda vez, ele roubou-me um selinho, rindo do meu semblante. — Agora é sua vez. 

Ele começou a correr. 

— PESSOAL, É A SUN QUE PEGA — gritou ele desaparecendo no meandro.



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