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História Icarus Ágape! - T1: Olhos de gato...


Escrita por: PrismaHighLight

Notas do Autor


Tia Nana vortou.... kkkk
Espero que gostem desse capitulo é sobre meu gatinho para que vocês o entendam melhor
Eu gosto de escrever por ele pois essa criatura foi criado antes do Ícaro. É meus amiguinhos o Ícaro foi criado pro Tama porque ele fazia parte de uma outra história quando eu escrevia de maneira amadora nos meus cadernos, lá surgiu o Tama e eu pensei "Oia vou aproveitar esse carinha aki"
Te digo que quando eu criei o Ícaro ele tinha uma personalidade horrível ele era um tsundere e Tama era perverso.
Mas eu melhorei isso e agora eles são assim
Aproveitem a leitura
Eu falo demais, eu sei.

Capítulo 22 - T1: Olhos de gato...


Fanfic / Fanfiction Icarus Ágape! - T1: Olhos de gato...

Tama sentia que o clima pós sexo tornava ele diferente, sentia cheiro que lhe parecia agradável, o odor da outra pessoa e da própria luxúria de seu corpo.

Quando a mini caixa de som dava seu fim a última música da playlist romântica, ele apreciava mais ainda a melodia, ele realmente gostava disso apesar de seus gostos serem mais puxados para o rocky e jazz, apesar de tudo, ainda conseguia se sentir em casa quando colocava para tocar Legião Urbana. Olhou para Fanny assim que desligou o aparelho em cima da pratereira que ficava na parede sobre a cabeceira da cama, suas pernas estavam descobertas e tinha um tom claro e brilhante na pele de uma ninfa como se deve ser, nós contos de fadas que Tama leu uma certa vez dizia que elas eram bondozas e cuidavam da natureza e encantavam os homens, bem... naquela realidade elas eram incrivelmente deslumbrantes e no fundo mas não tão fundo Tama sentia que Fanny era traiçoeira.

Ela era bonita e tinha cabelos longos que ela escolhia o jeito que ficaria sendo liso ou andulado, pele de aroma doce e os lábios de um rosado instigante e as maçãs do rosto eram agradáveis. Uma armadilha ardilosa da natureza.

Tama havia aprendido rapidamente que tudo que passava beleza dentro da natureza era para se temer, ele mesmo era uma armadilha das mais perigosas, um corpo que não lhe trazia nada de bom, todo mundo somente endeuzava seu rosto e sentia seu aroma que diziam que eram como flores Silvestres depois da chuva. Se mexeu colocando os pés no chão gelado, enquanto Fanny dormia ele tomaria um banho para se limpar, o lençol deslizou sobre seu corpo o deixando exposto, pegou uma toalha e entrou no banheiro.

O box ficava nublado quando a água quente caia sobre o corpo, ai ele podia ver seu reflexo embaçado, era certo que havia mudado muito desde que chegara na X, seu rosto infantil de sete anos atrás já havia se desbotado e agora trazia um rosto maduro, o nariz era médio e arrebitado, seus olhos eram bem estreitos, lembrava que durante sua infância na Terra ele fora chamado de asiático ou coisa pior, ele não recordava ao certo, porém Amazonas eram mais próximos dos indígenas e não orientais. O sol da X era intenso e  os olhos puxados fora herdado por ancestrais e até mesmo quando a X entrava em clima frios, o sol ainda aparecia mesmo que por dentro das nuvens, até mesmo o ar era diferente, pesado.

Mas ele já havia se acostumado com a pressão, era seu corpo pré adolescente disposto a aprendia a se habitar em respirar e expirar com mais lentidão, a barba estava querendo crescer, só querendo mesmo, as drogas dos fios eram teimosos, uns cresciam outros não, era uma genética ruim ele sabia mas mesmo assim não se via com barba, ele não gostava, qualquer pelo corporal o incomodava de uma maneira que ele não conseguia explicar, ele trataria de tira-los cedo ou tarde. Assim que terminou a ducha, se secou e enrolou na toalha envolta do quadril e aproveitou uma toalha de rosto para secar o cabelo, sua cabeça suava muito quando transava que chegava a escorrer pela nuca,  seu cabelo ficava úmido e era meio incômodo, nessas horas a fera dentro de si revirava e a sensação era vivida de um animal selvagem porém era somente sentida mas não saia para fora, ele era o tal bicho dos olhos traiçoeiros.

Fanny tinha o péssimo hábito de se aconchegar na cama toda, totalmente espaçosa e Tama não sabia como achar seu lugar uma vez que saia do lado dela, a cama já não era muito grande e ela se se esparramava ainda mais, ele ficava com sono depois de gozar mas se tentasse dormir logo seria acordado pela senhora " preciso mais de espaço do que já tenho". Suspirou e um celular tocou mas não era o dele, olhou no espaço da janela e viu o X-Drive dela vibrar zumbindo, era um número restrito então foi ver o que era.

ㅡ O que você está fazendo?

Fanny acordou rapidamente e falou num tom irritada tratando de pegar o aparelho das mãos de Tama assim que ele tomou posse.

ㅡ Por que eu não posso ver? ㅡ Tama discutiu com ela pois aquilo parecia muito estranho, não era a primeira vez que ela recebia esses tipos de ligação e agia toda estranha.

ㅡ Lógico que não, isso é invasão de privacidade! ㅡ Ela se levantou se sentando sobre a cama, trazia o celular contra o peito coberto pelo lençol e ainda resmungava.

ㅡ Somos um casal, você não deveria esconder coisas de mim... ㅡ Tama mordeu os lábios, ele estava severamente contendo uma irritação, estava preste a xinga-la mas se conteve, mordeu a boca.

ㅡ Não é da sua conta tudo o que faço ou deixo de fazer! ㅡ Fanny bufou, passou uma mecha de cabelo para trás da orelha e murmurou. ㅡ Poxa vida, só enche meu saco.

Tama se remoeu por dentro mais uma vez, ele na verdade queria explodir de dentro para fora e dizer o quanto ela era ignorante e então pensava no porquê os dois estavam namorando e logo a resposta vinha á cabeça, as pessoas fizeram pressão com a idéia de um casal perfeito, e os status dela era tudo que ela mais gostava e o namoro com ele era algo que as garotas ficavam animadas e era muito inveja que surgia e então lhe convinha de várias maneiras.

Perfeição?

 Tama não era perfeito, estava a anos luz de ser.

Ele fazia muitas coisas erradas, tinha a boca suja e o péssimo hábito de falar dormindo, era vingativo e escroto com os sentimentos alheio no entanto não queria magoar ninguém e o pior, ficava desconfiado de tudo quando achava que estava levando um belo de um chifre mas não podia apontar sem provas, enlouqueceria sozinho mas não daria a cara a tapa sem ter certeza, ele era habilidosos com joguinhos mas do que deveria.

Jogaria o jogo. Jogaria por ela e com ela.

Estava desconfiado, e não agia do jeito certinho de um garoto que todos diziam ser "perfeito" e continuava a ser um menino mau, um menino perverso que seguia a lei de seu coração e nunca se apegava a ninguém mas do que seu coração permitia, havia uma lei em um coração solitário que era seguida á risca, se ele fosse traído ele pagaria na mesma moeda, com mais cautela do que ela, não ficaria magoado, só assistiria isso de olhos bem abertos.

Porém sua mente era cruel mas o coração vagabundo e continuava a se sujeitar a isso porque a dor precisava ser sentida, e ele não podia evitar gostar dessa sensação.


[...]

No dia seguinte ele pensou sobre isso e mais algumas coisas sobre Fanny sentado no sofá da sala, costumava a beber escondido alguns Wiskys, o xarope dos deuses ou o cão engarrafado Maker's e Mark com 45% de álcool, um sabor suave e menos picante, gostava bastante de vinho branco por isso bebia aquele deitado vendo televisão, Maker's e Mark era algo como um champanhe de qualidade, as vezes abria a cristaleira e via seu pai se servir de The Glenvivet - 12 anos que tinha um aroma frutado e o gosto adocicado com notas de abacaxi, pera, baunilha e mel, uma vez no aniversário de quatorze anos de Tama seu pai havia oferecido a ele uma pequena doze e lembrava lucidamente que tinha um gosto leve e agradável e seu pai dizia que aquele Whisky ficava confinado por 12 anos dentro de um barril e agora estava confinado novamente dentro daquela garrafa escura e comprida com um rótulo de papel amarelado com o nome da bebida, os anos de confinamento e mas algumas informações sobre o produto. Estava sozinho pela manhã, seus pais trabalhando e seu irmão na escola, resolveu se distrair então ocupava a mente em um programa de culinária e via como era feito um bolo de laranja, isso o fazia se lembrar das tardes depois do almoço na casa da mãe, assistia Palmirinha na Tv Gazeta enquanto almoçava, cauda de chocolate caia sobre o bolo e Tama apostava que Ícaro gostaria daquilo, talvez Tama fizesse para ele, quem sabe... um dia, aquilo era bom e lhe fazia lembrar de casa e era uma das poucas lembranças boa que ele tinha de lá.

Mexeu no celular, os contatos até que eram bastante para quem só tinha uma boca, era só rolar a barra e apreciar os nomes de gente que ele era amigo, de quem ele só trocava assunto as vezes e de quem ele só via de vista ou tinha falado somente uma vez, muitos gostavam de trocar número e queriam adquirir o dele e Tama o dava por educação mas isso não significa que ele trocaria mensagens com essas pessoas como se fossem melhores amigos, não era falso como uma nota de três reais, não gostava de ficar pendurado no telefone ou trocando mensagens com alguém que ele não tinha intimidade.

Suspirou e encontrou o número de Ítalo logo abaixo do de Ícaro, eles tinham os kanjis parecidos na ordem alfabética acabaram ficando próximos na lista, resolveu lhe enviar uma mensagem.

< Conversas        Ítalo        Contatos

---------- Sábado,28 de Novembro -----------


(Não hoje.) 23:15hrs


-------------- Quinta, 02 de março ---------------


[Ítalo?] 12:30hrs


(Oi?) 12:34hrs


[Tá fzndo algo?] 12:34hrs


(Pk?) 12:35hrs
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Tama estalou a língua, lá vinha perguntas antes das revelações e tinha que aceitar que era complicado chamar alguém só para se divertir, ainda mais ítalo que inventou de começar a se fazer de difícil. Bem... ele tinha o direito de decidir se queria ou não fazer sexo, resolveu fazer outro tipo de convite já que estava frustrado com as mentiras de Fanny, então o sentimento o provocava a querer descontar da maneira mas baixa possível, ele sabia que não lhe traria nada de bom mas fazia mesmo assim, então foi direto.


-------------------------------------------------------------


[Quer vir aqui em casa?] 12:37hrs


(Hãn? Assim do nada) 12:37hrs


[Como assim do nada? Nunca pediu pra planejar....] 12:38hrs


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Pensou consigo mesmo que quando se planejava coisas do tipo tudo costumava a dar errado, quando ele convidava Ítalo para vir encontrá-lo ele simplesmente vinha mas agora ele havia inventado de ficar com um cara e então isso fazia Tama pensar que nem todo mundo era que nem ele, tinha aqueles que sossegava e queria algo sério depois de muito tempo de farra e tinha aqueles que eram que nem Tama que não conseguiam ficar de boa mesmo que tentasse hora ou outra ele pulava de casa em casa, nunca conseguiria ficar parado.


Porquê?


Porquê sim, era complicado de explicar, e agora lembra que só ficava com Ítalo algumas poucas vezes, a primeira vez foi porquê queria provocar Mark porque ele gostava de Ítalo e ainda gosta, pagou o roubo de ficantes no mesmo real, ele ficou bravo, puto da vida mesmo depois que descobriu. Então veio a resposta de Ítalo esclarecedora e não tão agradável.


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(Sem chance, deixa essa chupada pra próxima, tá gato.
Tenho algo pra fazer.
Não parece... mas eu tenho vida.
Flw) 12:39hrs


[Certo.] 12:39hrs.

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Tama resolveu não falar mas nada, Ítalo realmente fazia um belo de um boquete e isso fazia ele apreciar o ato, gostava de praticar com gente experiente, suspirou meio excitado e por fim decidiu passar na casa de seu primo Mark já que ele morava próximo naquele fim de mundo em uma chácara lá no finalzão da rua depois de uma curva.

Enquanto andava pela estrada estreita de matagal via o barranco que levava uma correnteza pequena que daria na cachoeira, foi seguindo a picada até chegar em um lugarzinho de barro escuro, os portões eram de madeira apodrecida, o lodo já tomava conta de tudo até mesmo dos parafusos, nada de anormal lá eles mexiam com animais de fazenda como galinha, galo rei, gansos, patos e os porcos e dava para ouvi-los chiar, era uma casa de sítio dentro dos padrões. Assim que Tama pós o pé no quintal ouviu os cachorros latir alto e grosso, um preto e grande de pelo grosso e baixo apareceu e veio correndo em sua direção, era uma labradora e Tama então se abaixou para recebe-la e quase foi derrubado pela enorme fêmea.

ㅡ Tudo bem com você garota? Eu estou bem. Ok? ㅡ Tama acariciou a cadela que jogava todo o peso dela encima dele, coçou atrás da orelha onde ela mais gostava.

Mila ofegava abanando o rabo e batendo as vezes de maneira dolorida nas coxas de Tama, mesmo de jeans escuro ele sentia a chicotada e dizia a ela "Para eu não sou masoquista, e não me torne em um, eu gosto de ser normal", ela lambia sua mão diversas vezes e choramiguava, os outros foram chegando e se familiarizando, um Beethoven com nome de Duke, uns vira-lata como Zoe que era um cachorro manchada pequeno e magricela diferente do irmão Teddy que era robusto cruzamento da cadela Lily que era um dálmata com o pitbull Toby, fora eles tinha a Chow-Chow Laika que era amarela e totalmente peluda como um urso, o Husky de olhos azuis chamado Lucky e Lexi a Golden Retriver que era um cachorro extremamente lindo num tom de amarelo dourado, Mark tinha no máximo uns dez cachorros, ele gostava muito de animais principalmente de cães.

ㅡ Onde está seu dono? ㅡ Os questionou, levantou e subiu a escada da área, o rodeiam e latem abanando os rabos, viu o Pug Buster levantar debaixo da cadeira de balanço e olhar com uma certa esperteza preguiçosa, bocejou logo em seguida, estava babando.

Tama sabia que a maioria dos cachorros de Mark eram grandes e os vizinhos tinham medo deles, porém eles eram dóceis com conhecidos, a casa dele era simples e de madeira porque Mark além de morar na fazendo era pobre mas pobre do que Tama costumava ser quando ele morava com a mãe, normalmente as mães solteiras da X não conseguiam um emprego bom e viviam as custas da realeza, nem todos seus amigos eram ricos, Tama mesmo não era, ele tinha uma vida boa, acima da média mas não era podre de rico como Tae, e Din que é sortudo por ser adotado por uma família rica. Lembrava que Guih era o outro garoto pobre da sala assim como o Mark, todo mundo sabia mas não comentava sobre, então eles não eram tão julgados por terem uma vida financeira inferior. Ícaro tinha uma vida ótima a mãe recebida bem, o pai tinha seus negócios e Tama pensava que talvez Ícaro nunca soubesse o que era passar fome.... não, ter vontade de comer algo e não ter dinheiro para isso, ele estaria mentindo se dissesse que já passou fome alguma vez, então batia na boca quando pensava ou falava isso, Deus mesmo bateria na boca dele se dissesse porque passar era você não ter nada para comer hoje ou no dia seguinte. O que Tama viveu foi uma vida miserável com poucos recursos mas nada lhe faltou de maneira extrema a ponto de ele não ter o que comer, a sua mãe não deixaria que isso acontecesse.

Os galhos das árvores sacodem com uma rajada de vento morna e então Tama olhou pelo mosquiteiro esverdeado para ver se tinha alguém, só conseguia escutar o som da TV, abriu a porta de supetão.

ㅡ Tia? Sou eu Tama, vou entrar! ㅡ Respondeu para o nada, a sala estava escura e a TV de tubo ligada em um canal de pescaria falava sozinha, as antenas armadas em V parecia um chifre de besouro.

Passou pela cozinha, o fogão era de lenha e a porta que dava na área levava ao lago dos patos e gansos. Disse Oi para o Louro e foi respondido com o vocabulário que havia ensinado para ele, Tama sorriu porque gostava de papagaios. Chegou ao quarto de Mark que ficava no final do corredor, não o chamou somente observou ele brincar com um filhotinho de cachorro, deitava a cabeça e deixava o filhote brincalhão comer seu cabelo e o via chama-lo de bom garoto, Tama sorriu de empolgação.

ㅡ Um cachorro com outro cachorro, vejo que se dão bem. ㅡ Disse em um tom divertido.

ㅡ Ah, você... ㅡ Mark murmurou incomodado. ㅡ O que você quer?

ㅡ Vim brincar. ㅡ Tama que estava encostado no batente da porta se deu um impulso para se soltar e foi da direção de Mark.

ㅡ Conta outra! ㅡ Ele falou nada convencido, fez carinho do cachorro que subiu no seu colo e se acomodou ali.

Tama tomou espaço na cama de Mark que o olhou mais incomodado ainda, o filhote colocava a língua para fora querendo lambe-lo, estava agitado e fazendo sons fofos.

ㅡ Me diz o que você quer? ㅡ Mark sorriu por fim, se mexeu cruzando as pernas sobre a cama e ela rangeu sobre as molas, suas costas roçavam levemente no travesseiro.

ㅡ Vim te fazer companhia. ㅡ Tama falou seriamente, e resolveu brincar com ele, falou num tom agradável querendo passar sensualidade, acariciou o cabelo dele e sorriu. ㅡ Alguém já te disse que você tem um cheirinho agradável de cachorro?

Mark fez uma expressão nada agradável e afastou a mão de Tama, a vida toda ele teve cachorro e dormia com eles quando queria e isso lhe fazia lembrar que as outras crianças o irritavam dizendo que ele fedia a cachorro sarnento. Tama não achava isso na época mas as crianças eram maldosas, quando diziam isso a Mark o deixava irritado, então ele não podia evitar fazer uma careta de frustação.

ㅡ Não fica irritado. ㅡ Tama falou sem querer ofender. ㅡ  Eu estou brincando.

ㅡ Ata! ㅡ Mark respondeu com ignorância. ㅡ O que quê você quer, vai fala!

ㅡ Como disse antes eu vim ficar com você um pouco, vamos ler revistinhas. ㅡ Tama comentou como quem não quer nada.

Mark assentiu, ele tinha uma caixa de revistinhas de HQ da Marvel e DC comics, Tama preferiu ler a edição 20 de Batman Universo do Renascimento, a escolheu porque tinha uma capa inicial bonita com o herói pulando de um prédio e o fundo era a imagem nítidade de um por do sol com os prédios em volta. Seu primo preferiu ler uma revista do Pato Donald e os sobrinhos, pelo visto ele ainda gostava muito do Wall Disney.

Se deitaram lado a lado com a cabeça apoiada no travesseiro e começaram a leitura, a cama não era tão espaçosa porém cabia os dois desde que Tama que estava no canto ficasse um pouco fora do colchão com o ombro rente a parede de madeira. O cachorro afundava no meio dos dois como se cavando um túnel, lambia a mão de Tama e o rosto e ele ria e o afastava, mordia ele no quadril e isso fazia cosquinha.

ㅡ Qual é o nome dele? ㅡ O questionou.

ㅡ Não sei, por enquanto ainda o chamo de cachorro. ㅡ Mark deu de ombros.

ㅡ Põe o nome de Mark é um belo nome para cachorros. ㅡ Tama riu e quando Mark o olhou indignado ele não falou mais nada.

Quando estava só os dois Mark era outra pessoa do que aparentava na escola, acho é porque Tama sabia quem ele era de verdade então ele não precisava se mostrar superior na frente dele pra se enaltecer, era claro que ser ordinário e cafageste era uma marca de Mark ele era naturalmente assim com Tama e com outras pessoas mas para a mãe ele era diferente, a ajudava em casa, era um bom filho de uma mãe solteira que ficava mais na rua do que em casa, trabalhava, saia para a balada e encontros, mas o que se esperar de uma mãe jovem de quase trinta anos que ficou grávida aos treze para catorze anos e agora nessa idade tinha um filho que estava para completar dezesseis. Estava curtindo a vida que ela não conseguiu curtir, Mark nunca tinha visto a cara do responsável que havia feito ele, era claro que sabia que seu primo sempre quis ter um pai quando via os outros garotos que tinha uma família completa e quando olhava para si mesmo somente via um garoto que tinha uma mãe que amava que hora ou outra aparecia com um pai diferente, coroas e até mesmo playboys que fumavam e sumia com ela por um longo período de tempo e aparecia a noite rindo e totalmente bêbados, não era comum em famílias normais.

Mark a esperava quando criança mas começou a sair de casa quando tomou uma certa idade, as vezes chamava Guih para ir alguma festa ou beber, convidar algumas ficantes para fazer companhia aos dois, gostava de sair com eles porque se entendiam e porque Tama sabia disso que ele não podia odia-lo independe do ele fizesse de idiota e imoral na ignorância com pessoas que dizia que eram irritantes. Uma dessas idiotices que Tama havia perdoado mas não esquecido fora o relacionamento dos dois, é Tama havia "namorado" com Mark na oitava série por um impulso chamado de fogo no rabo e foram os longos quatro ou cinco meses mais horríveis de sua vida, ele não era um bom namorado em quesito de confiança, era um galanteador e um traidor.

ㅡ Que isso? ㅡ Tama falou assim que reparou na mão de Mark que estava machucada com um corte profundo, a carne havia afundado para dentro como se algo o houvesse perfurado.

ㅡ Isso? Ah, foram aqueles desgramados lá fora que começaram a briga e eu tive que separa-los na mão, foi dentada para tudo que é lado! ㅡ Mark suspirou. ㅡ Eu joguei um balde de água neles, voltei aos velhos tempos e tive que rosnar para eles, ou eles param ou atacam... de duas é uma.

ㅡ Te mordeu? ㅡ Tama questionou um pouco preocupado.

ㅡ Não, eles não me mordem, foi na hora da briga, puxar um enquanto o outro está solto não é fácil. ㅡ Ele lamentou olhando o machucado  que estava lutando para se curar. ㅡ Eu sou filho único, minha mãe nem estava em casa.

Isso o fez lembra de uma certa briga que teve com Mark quando eles estavam juntos e isso fez Tama rir, eles costumavam a brigar muito mas do que o normal por causa das malditas traições, eles chegavam a sair na porrada e em uma dessas Mark o mordeu na mão a ponto de tirar pedaço, era como um cachorro selvagem e foi por isso que Tama riu só de pensar na situação, porém isso repercutiu pois seu pai queria saber o porque deles estarem nesse pé de guerra e mais tarde ele soube do suposto namoro, não gostou nem um pouco havia aceitado á um tempo que Tama era diferente, ele sabia que ele era bissexual, não gostava mas também não interferia em nada, só o deixava fazer o que quisesse. A bela escolha que eles fizeram foi terminar, Tama ainda carregava a cicatriz esbranquiçada da mordida um pouco acima do dedão, ele havia levado cinco pontos ali.

Apesar de tudo não sentia raiva de Mark, foi idiotice tentar forçar um relacionamento amoroso, eles eram primos era lógico que não daria certo, Tama sabia que naquela época havia ficado com dó de Mark por causa do Ítalo e tentou consola-lo, se beijaram e bem... Tama achava Mark gostoso, ele tinha uma maravilhosa pegada, mãos habilidosas, um beijo envolvente, ele acariciava as palavras de Tama com a boca e tudo isso foi um prato cheio para deixá-lo atraído e então ele se iludiu, fantasiou e então dormiram juntos porque Tama era jovem e muito apito a fazer bobagens por impulso.

Péssima ideia, no final... garoto burro!

Ele era assim, precisava se sentir amado para pensar que estava completo!

Se virou de lado em direção a Mark que parou para olha-lo só agora, Tama fez um movimento ousado e arrancou a revista da mão do garoto e se atreveu a beija-lo. Um selinho de inicial que não foi recusado, Mark não se agitou e deixou que rolasse fluindo como água de torneira assim que o registro é aberto, sentiu as mãos dele no quadril quando começaram a se tocarem.

Tama fez um movimento brusco quando Mark dispensou o cachorro no chão, deitou sobre ele e se conectou mais uma vez, um beijo quente e promíscuo, respirou fundo enquanto Mark descia e subia as mãos pelas suas costas por debaixo da blusa. Ele gostava daquilo, gostava do som que Mark fazia quando o beijava e o fazia se sentir atraente, estar com outro garoto lhe causava euforia, amava sentir o peito magro, a linha cursiva do ombro e o maxilar firme, eles não eram tão delicados e passavam uma confiança que faltava em Tama hora ou outro quando ele ficava delicado e submisso diante do prazer enfrente ao parceiro sexual. Ouviu Mark estremecer quando o beijou descendo da linha do maxilar até a clavícula e a linha do ombro bem trabalhada de Mark.

Era como traçar cada parte de seu físico por completo e descer um pouco mais, porém continuou namorando aquela região, Mark não era agitado mas quando ele se mexia fazia Tama ficar extasiado, ele gostava de ser dono daqueles atos descontrolados que surgiam como uma recompensa, provocava o corpo dele embaixo do seu, gostava mais ainda quando os longos dedos magros dele acariciava sua cabeça e se perdiam pelos fios de seu cabelo, os corpos se esbarravam durante a volúpia e trazia uma sensação aterradora.

ㅡ Calma lá! ㅡ Mark sussurro baixinho.

Circulou Tama com os braços e deu um leve impulso com a perna para se virar por cima dele agora, havia achado sua posição... o impulso de se jogar por cima dele foi tão ágil e preciso que a cama chiou e Mark achou que quebraria, Tama era alto e pesado, eles riram, peito com peito e Tama suspirou ofegante.

ㅡ Preste atenção vou fazer algo que você gosta!

Ouviu Mark falar calmamente, não o respondeu já sabia o que era e foi dito e feito fez do seu jeito delicado, colocou a mexa do cabelo intensamente preto de Tama atrás da orelha e mordeu, era excitante sentir os lábios dele ali, Mark chupou o lóbulo e seguiu para o pescoço, respirou fundo novamente e ofegou segurando os bíceps dele e apertou. Se deixaria levar porque estava envolvido, o tesão era incontrolável, ele queria sentir o prazer com todo o seu poder, aquela emoção que sentia no sexo parecia boa, parecia viva. Fazia isso porque se sentia atraído por Mark porque gostava de deixa-lo fazer o que quisesse com aquele corpo que Tama só podia usar e abusar, ele estava preso dentro dele de qualquer jeito e nada podia mudar isso. Lambeu os lábios, a sensação inaudível era como ser sugado para outro universo, onde ele podia se sentir limpo e sonhar com uma vida nova e sem remorsos, somente revestido de prazer.


Notas Finais


Ola de novo
Eu demorei a postar porque esse capitulo é grande, pode ver pelo número de palavras
Pra quem tinha dúvidas Tama é seke
Quem esta por cima hoje pode estar por baixo amanhã esse é o lema kkkkk
Eu amo sekes <3 e não subestime o Ícaro ele pode ser surpreendente
Até o próximo capitulo!


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