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História Icarus Ágape! - T1: A emboscada...


Escrita por: PrismaHighLight

Notas do Autor


Olá gente voltei, desculpa a demora
É q eu estava tendo muito dificuldade de escrever
Eu estou tendo ultimamente muito
Eu quero concluir isso mais não consigo e finalmente eu me toquei q eu estou tendo uma crise de bloqueio criativo
As vezes flui e as vezes não, não vem mais eu to tendo
Minha amiga q tenta revisar para mim, está tendo me ajudar
Agradescida a ela

Capítulo 66 - T1: A emboscada...


Fanfic / Fanfiction Icarus Ágape! - T1: A emboscada...

Antes de prosseguir Ícaro pediu para Tama parar perto de uma farmácia, Tama estava com muita pressa no entanto Ícaro foi tão exigente que ele cedeu.

ㅡ Você não consegue gozar em dez minutos que é o tempo que eu vou levar para entrar e sair, imagina o Ruan.

Ícaro murmurou afrontando o rapaz, Ruan não era melhor que Tama e nem Tama era melhor que Ruan nesse quesito. Tama suspirou incomodado, ele não sabia se aquilo era um elogio ou se ele deveria ficar ofendido. No entanto ele esperou Ícaro lá fora sentando sobre a Honda achando os minutos para pegar Fanny e Ruan juntos curto demais.

ㅡ Já estava na hora. ㅡ Tama resmungou ao ver Ícaro querer colocar na bolsa um objeto cilíndrico embalada em uma sacola de papel branca. Ele riu e questionou. ㅡ O que você comprou? Vai bater no Ruan com isso?

ㅡ É endereçado a quem vier para cima de mim. ㅡ Ícaro deu um belo sorriso cúmplice.

Aquilo era muito útil para auto-defesa contra tarados e ele nunca achou que precisaria de algo assim para uma briga, ele tirou a lata da sacola e Tama viu que era um spray de pimenta.

ㅡ Você vai usar isso nele? ㅡ Tama murmurou meio recesso.

ㅡ Vou usar em você também se passar do limites. ㅡ Ícaro deu um sorriso satisfeito quando nos lábios de Tama surgiu um sorriu receoso.

Dali eles foram a onde aquele amigo próximo de Din e Kawã da academia havia mandado fotos desse tal local próximo daquela redondeza, Tama e Ícaro foram em direção a ela, quando Tama parou na entrada da garagem no estacionamento do Free Motel e levantou o visor Ícaro ficou morto de vergonha quando Tama falou que queria um quarto e bem nos olhos do guarda Ícaro viu previamente "Lá vem os gays", ele abaixou o olhar pensando que não era da conta de ninguém o que eles iriam fazer lá encima, no entanto por pouco quis se explicar porém a única coisa que ele fez foi abaixar o olhar quando o segurança de quase dois metros e corpulento deixou eles entrarem.

Dentro do estacionamento Ícaro já estava ficando impaciente, ele resmungou para Tama o quanto aquele homem era grande e a única coisa que Tama fez foi rir.

ㅡ E seu Sprayzinho? Não serve para nada agora?

ㅡ Respeite meu Spray, ele é muito útil. ㅡ Ícaro falou exaltado, Tama ainda iria agradecer ele muito.

Tama lançou um olhar de esperteza para Ícaro, ele balançou a chave da moto entre os dedos brincando e quando iria guardar no bolso avistou algo que de início o chocou, era a maldita moto vermelha, uma moto bonita que não merecia ser de estimação de um Talarico, nos lábios dele surgiu um sorriso maldoso ao pensar que ele iria deixar aquela bela lataria vermelho vivo brilhante a cara de Ruan. Normalmente os veículos ficavam escondidos só que nesse motel o máximo que eles faziam eram tampar as placas e como Tama não tinha idéia dos números e letras da moto de Ruan aquilo não era útil pata ele reconhecer.

Ícaro estava um pouco ansioso demais diante daquela situação, ele olhou torto para Tama quando ele se aproximou aparentemente de uma moto muito parecida com a do Ruan, quando Tama abaixou perto dela com a ponta da chave próximo da lataria e começo a riscar sem dó nem piedade Ícaro arregalou os olhos.

ㅡ Você sabe se é dele né? ㅡ Ícaro falou apavorado.

Aquilo iria dar uma briga na certa, se fosse de outra pessoa por um erro de semelhanças eles estariam mortos e Ícaro pensou o quanto foi bom ter comprado um Spray de pimenta, depois de depredar aquilo Tama se levantou e Ícaro pode ver claramente a frase: "Talarico" escrito bem grande no corpo da moto de Ruan. Ícaro estalou a língua com desprezo receoso diante da situação após o rabisco infantil e ofensivo de Tama, olhou para ele com um sorriso aflito e as mãos no quadril ao olhar se o Guarda havia visto, no entanto graças a Deus ele estava mais que distraído com outra coisa.

ㅡ Satisfeito? ㅡ O questionou.

ㅡ Ainda não. ㅡ Tama diminuiu o sorriso. do rosto. ㅡ Está só começando.

Dessa parte da missa Ícaro não sabia infelizmente um terço, Tama era naturalmente muito bonzinho com as pessoas que ele namorava, ele até podia aceitar ser esporro nas maioria das vezes sem levantar a voz, no entanto quando ele era mau, ele era terrível, aqui está o rapaz que com quinze anos namorou o próprio primo, um erro por ser um parente e outro porque Mark era um infiel infeliz, trair era uma arte para Mark e Tama provou na veia a dor de cabeça que ele dava, pensou que depois de Blue quem ensinou ele a ser realmente ruim foi Mark, o sorriso dele dissimulado o irritava tanto que ao pegá-lo na mentira que Tama olhava torto para quem fizesse o mesmo papel que Mark fez com ele um dia, e Tama ainda lembrava da vez que na volta na estrada de casa depois de eles virem discutindo de uma festa na qual Tama viu com seus próprios olhos Mark cheio de gracinha para cima de uma garota as escondidas que não deu para aguentar, e por fim eles acabaram voltaram mais cedo, nesse enrolo de faz raiva e cria ciúmes juntamente com Mark chamando ele de Louco falando que ele estava imaginando coisas que Tama ficou com tanta raiva que pegou uma pedra do tamanho da palma da mão e arremessou na cabeça de Mark, machucou, sangrou e até hoje Tama nem sabia como não matou o próprio primo, o que consola ele é que vaso ruim não quebra e no final depois do medo e de pedir desculpa eles acabaram transando.

Essa era a parte boa de namorar Mark, porque depois de uma boa briga, o sexo de reconciliação sempre era o melhor.


[...]

Um pouco antes de entrar na recepção, Ícaro tomou Tama pelo braço e o questionou qual era o plano agora, eles simplesmente não iriam pedir um quarto e Tama sabia disso, pois o motel tinha milhares de quartos e as portas trancadas não revelavam seu interior tornando toda a experiência como um tiro a cegas.

ㅡ Relaxa. ㅡ Tama murmurou. ㅡ Eu tenho uma velha amiga aqui.

Quando Tama falava sobre essa velha amiga, ele lembrava de seu tio que lhe ensinou a fumar e que supostamente namorou uma mulher bonita e elegante que tinha um trabalho na qual lucrava com o prazer alheio.

Tama lembrava dela vagamente com seus olhos de pré-adolescente que admirava as curvas de uma mulher adulta e pensou na má sorte que Fanny tinha por não conhecer esse laço familiar dele, e mesmo que seu tio Cal tenha sido um cafajeste e ela não queira saber dele em hipótese nenhuma Tama sabia que Safira ainda podia muito bem o reconhecer.

" É uma velha conhecida. "  ㅡ Foi o que Tama disse, no entanto Ícaro não o questionou, ele tocou os dedos um pouco nervoso e seguiu Tama para dentro do estabelecimento.

Ícaro vidrou seus olhos numa mulher madura que estava atrás do balcão mexendo em um computador de mesa, quando ele chegou mais perto pode sentir um cheio doce de frutas frescas um ardor intenso de pura colônia corporal, as unhas pintadas em vermelho batucava nas teclas do teclado enquanto a outra mão deslizava nos seus cabelos negros andulado presos com alguns fios magestosamente soltos, ela era uma mulher muito bonita e ao colocar os olhos nesses dois jovens garotos em seus lábios surgiu um sorriso simpático, a pele parda dela era deslumbrante e destacada pelo vestido laranja que decaia nos ombros.

ㅡ Olha só. ㅡ Ela olhou impressionada. ㅡ Como você cresceu? Está muito bonito, igual seu pai.

ㅡ Imagina. ㅡ Tama soltou um sorriso satisfeito ao se apoiar no balcão.

ㅡ Pena que ele não era solteiro. ㅡ Ela falou orgulhosa e um pouco decepcionada, tocou Tama no rosto e Ícaro encurtou o nariz.

Tama não parecia nem um pouco desconfortável como Ícaro ficou, ela observou Tama como uma amiga antiga aprecia um amigo e reparou em Ícaro sabendo quem Tama era e que tipos de pessoas ele costumava a se relacionar, ela bateu as pestanas impressionada e riu baixinho.

ㅡ O que te trás aqui? ㅡ Ela tremeu os ombros enquando ria baixinho. ㅡ Um quarto para você e seu namorado?

Ícaro se envergonhou olhando para os próprios pés sem coragem para negar aquela idéia, Tama sorriu um pouco desconfortável com a acusação, ele não respondeu ao invés disso ele fez uma pergunta.

ㅡ Posso te perguntar uma coisa?

ㅡ Tudo que você quiser amor.

Tama colocou a mão no bolso e tirou o telefone e olhou a hora, eram 13:45 da tarde, ele não sabia se fazia muito tempo que Ruan e Fanny estavam ali ou já saíram, ele não tinha muita noção do paradeiro deles e não sabia se ela lhe responderia sobre isso. Ele sorriu com desgosto e guardou o aparelho no bolso e Ícaro reparou nele um pouco mais nervoso.

ㅡ Eu queria saber se você por acaso viu um casal hoje, uma garota bonita de cabelo loiro longo de um tom muito claro acompanhada de um rapaz mau humorado?

Tama iria chamar Ruan de horroroso no entanto preferiu ser mais cordial, Ícaro franziu o cenho entre as sobrancelhas achando a pergunta de Tama direta demais até para uma conhecida na onde o trabalho era um sigilo, no entanto Safira realmente conheceu duas pessoas com essas características hoje, porém o código de restrição e silêncio dela dizia que passar essa informação seria um grande erro, ela balançou a cabeça e questionou porque Tama queria saber sobre aquilo, porém Tama se recusou a ser específico sabendo da situação de trabalho Safira se encontrava.

ㅡ Viu ou não? ㅡ Tama foi direto.

ㅡ Eu disse que você podia perguntar tudo, menos isso, você sabe.

ㅡ Eu sei. Mais é muito importante. ㅡ Tama murmurou para ela.

ㅡ Fora de questão. ㅡ Ela deu um fim.

Tama se sentiu frustrado, o jeito era esperar sair ou talvez quem sabe infligir algumas regras, então ele suspirou e agradeceu e levou Ícaro até a saída.

ㅡ E agora? ㅡ Ícaro questionou, ele não queria ter matado aula atoa. Olhou para trás em direção a moça que voltou a usar o computador na qual ela verificava os quartos ocupados e desocupados.

Olhou para o rosto de Tama na qual ele não tinha uma idéia específica, ele se sentia um pouco perdido.

ㅡ Eu não sei. ㅡ Tama resmungou baixinho discutindo com Ícaro.

ㅡ Como assim não sabe?


Ícaro ficou um pouco aborrecido. Ele também não tinha idéia nenhuma que resolvesse essa história. E eles não poderiam ficar enrolando ali por muito tempo.

ㅡ O que você quer que eu faça? Que eu exploda esse prédio?

Tama achava que Ícaro estava exigindo dele uma força sobrenatural, ele era um gato, não um super herói. Ícaro curvou os lábios e deu de ombros como quem não tem uma solução plausível. No entanto Safira chamou por Tama que olhou para trás com uma expressão nada agradável, Safira suspirou e disse que queria entregar umas coisas para ele devolver a Cal que estavam sendo nada menos que lixo para ela ocupando lugares onde podia colocar coisas mais úteis como um porta relógios ou quem sabe a foto de um novo namorado.

Tama escutou ela bem e pediu um segundo, ele apertou Ícaro pelos ombros próximo ao seu corpo fazendo Ícaro ter um súbito sentimento reconfortante, ele gostava desse aperto no entanto Tama queria lhe sussurrar algo que ele juntou dois mais dois e finalmente disse a Ícaro que dependendo da onde ela o levasse Ícaro deveria tentar achar a localização de Ruan e Fanny e Ícaro mais uma vez confuso perguntou como, no entanto Tama respondeu para ele bisbilhotar.

Ícaro lambeu o os lábios sutilmente pensando quando Tama foi até ela na direção de um quartinho de lazer atrás do balcão, ele olhou para Ícaro mais uma vez como se suplica-se por uma ajuda e Ícaro suspirou e se aproximou do balcão como se fosse esperar ali no entanto ele estava procurando uma vantagem.

Ao ver Tama e a moça sumir fechando a porta, ele olhou para a recepção vazia e no canto de uma parede havia uma câmera de segurança, Ícaro pensou que seria péssimo ser preso por culpa de Tama, mais ele não podia tentar de outro jeito que não fosse de um modo antiético.




[...]


Safira procurou pela tal caixa na qual ela jogava por aí quando não queria lembrar de um cara tão insensível e então olhou para Tama com curiosidade.

ㅡ Você não me respondeu. É seu namorado ou não?

Tama cruzou os braços pensando, eles tinham uma relação complicada e sem nome por isso ele não respondeu antes ficando confuso e se recusou a negar na frente de Ícaro.

ㅡ Não, não somos.

ㅡ Tem certeza? ㅡ Ela questionou Tama novamente, ela viu a expressão de Ícaro mais cedo quando ela tocou no rosto desse jovem rapaz. Ela se aproximou de Tama como quem conduz um mentiroso a dizer a verdade. ㅡ Ele sente algo por você. Sabia? Eu vi a expressão dele.

Tama olhou de lado incomodado com a invasão e pensou sobre a declaração de Ícaro, ele realmente podia ser persistente mais desde então depois da noite em casa ele não falou mais sobre o assunto.

ㅡ Eu tenho namorada. ㅡ Tama murmurou.

Ela pensou com delicadeza e entendeu mas ou menos os sentimentos de Tama, se ele sabia ou não sobre Ícaro sentir algo por ele Safira não sabia, ela suspirou e enfim achou a caixa e a pegou entregando a Tama.

ㅡ É mais uma ou é "A Garota"?

Tama olhou para ela, eles dois tinham dedo podre para o amor, e ela sabia que Tama não era tão sortudo assim com romances, que sentiu nescessidade que questioná-lo no entanto Tama confuso somente olhou para as mãos delas sobre as deles que o acariciava como um conforto. Então dos lábios de Safira surgiu um sorriso compreensível, então ela pegou no queixo dele e levantou o rosto desse rapaz bonito e falou o que ela pensava.

ㅡ Seu tio te ensinou coisas más sobre sentimentos, ele tem um coração muito amargo por isso não casou. ㅡ Tocou o nariz dele como uma gracinha. ㅡ As vezes a pessoa importante é a que está embaixo do seu nariz e se você continuar com o nariz empinado seus olhos nunca vão estar voltados para baixo e incapaz de enxergar.

Safira dizia isso porque ela demorou enxergar a verdade e agora olhava para a foto de um melhor amigo que agora era bem mais que isso. Tama entendia esse sentimento horrível no peito mais tão pouco ele podia entender por completo, era somente um sentimento vago que hora ou outro batia forte no peito.

Será que ele estava sendo egoísta?


[...]

Ícaro olhou ao redor mais uma vez totalmente desconfiado e sutilmente passou por trás do balcão, levantou levemente uns papéis sobre a mesa para saber o que era aquilo, ele tinha que pensar rápido apesar de internamente agitado e sem fazer qualquer barulho, olhou para o monitor do computador que casualmente estava desbloqueado, franziu a testa e achou que Tama tinha uma puta sorte desgraçada, ele minimizou a aba do site onde a mulher conhecida de Tama olhava algumas lingerie's que por trás em outra aba aberta de um aplicativo de hotéis havia as entradas de hoje, coisas que Ícaro não sabia e ficou sabendo que quando você frequenta esses tipos de lugares e paga no cartão de crédito ou débito você tem direito ao um nome fantasia e disso Ícaro achou criativo e muito sem vergonha, e nada útil no caso de Ícaro desde que seu pai era um pai tão evasivo sobre o que e onde eles compravam tal coisa nos cartões de débito dele e dos irmãos, se ele suspeitasse de um lugar estranho Dédalo ficaria com uma puga atrás da orelha e investigaria por isso Ícaro era tão reservado sobre o que comprava já que tinha país que não davam intimidade aos filhos adepto a um plano de banco que lhe fornecia status para saber se eram bobagens ou coisas muito caras que os filhos andavam gastando.

E Ícaro infelizmente nesse mês iria passar pelo abate, que era a época em que o pai trocava seus cartões com validade vencida e analisava o que eles compravam, e Ícaro rezava para ele não achasse bobagem ele ter comprado alguns Post-it para marcar livros, enquanto ele pensava ele vasculhou um pouco a página e achou algo bem suspeito, nas suítes mais altas ele encontrou siglas, de nomes que pareciam familiares, no número quinze vago e agora ocupado tinha letras que compõe nomes e que se pareciam com os de Fanny e Ruan, ele olhou para trás onde se pendura as chaves e casualmente destacadas poucas, estava faltando a da suíte quinze. E antes que ele terminasse ele escutou algumas vozes, e se apressou a colocar na aba na qual ele encontrou, quando Tama bateu os olhos em Ícaro ele exasperou assustado e deu um jeito de enrolar Safira deixando a caixa cair no chão com alguns os poucos pertences que sobrou de Cal, ele pediu desculpas para a feição aflita de Safira e fechou sutilmente a porta atrás de si para recolher as coisas.

Ícaro olhou o teatro de Tama e voltou a olhar para o monitor e subir a aba novamente e saiu de trás do balcão rapidamente, depois de terminar de recolher ele se despediu dela que parecia um pouco desconfiada desses dois e Tama e Ícaro foram até a garagem guardar a caixa pequena e suspiraram enfim aliviados.

ㅡ Tem câmeras Tama. ㅡ Ícaro murmurou com o coração acelerado. ㅡ Se eu for preso, você vai junto.

Tama riu aflito, o coração dele quase saltou do peito quando achou que eles seriam pegos, ele questionou Ícaro para saber se ele tinha tido alguma informação e Ícaro disse que não tinha certeza mais sim ele achou algo e tratou de explicar o que ele suspeitou no computador sobre as suítes. E Tama sorriu para Ícaro, talvez Safira e ela talvez tinha razão, Ícaro não tinha nenhum motivo para ajudá-lo mais mesmo assim ajudou e de alguma maneira ele se sentiu um pouco pensativo.

ㅡ Ok, você pode ir embora. Eu cuido disso. ㅡ Tama quis liberar Ícaro dessa confusão.


ㅡ Não. ㅡ Ícaro se negou, ele não queria desistir. ㅡ Estamos juntos nisso.


Tama espremeu os lábios um no outro achando que Ícaro estava se doando de mais por algo que só valia a pena para Tama na qual para Ícaro não valia a pena brigar, ele disse isso várias vezes para Tama e Tama lamentava muito agora por ter arrastado Ícaro com ele para seus problemas. Ícaro fez uma expressão nada agradável vendo que Tama queria tirá-lo da história e seguir em frente, se essa história era principalmente sobre eles dois porque então seguir caminhos diferentes, são duas histórias que se cruzam e eles dois estão cruzados agora, esse era o ponto na qual eles se encontravam e Ícaro não aceitava que eles tomassem rumos diferentes. No entanto Tama começou a se sentir incomodado no final ele questionou Ícaro.



ㅡ Tudo bem para você? Eu posso muito bem daqui em diante me cuidar sozinho. Você sabe se ir comigo você terá inimigos para a vida inteira.

Ícaro olhou para Tama achando tudo aquilo uma bobagem, por fim ele deu de ombros e respondeu.

ㅡ Eles já não gostavam de mim antes, então não faz diferença agora.

Tama apesar de pesaroso deu um sorriso curto, se Ícaro queria vir com ele, o que ele poderia fazer por fim eles viram a chance quando um casal a pé entrou no estabelecimento e então ele disse a Ícaro que sabia o que fazer, eles esperaram o casal entrar e quando acharam que Safira estava distraída com os novos clientes ele puxou Ícaro em direção às escadas e eles subiram no entanto Safira percebeu, ela estreitou olhos e pensou que não podia ser uma coincidência, ela lidava com isso sempre no entanto como a conta já estava paga, ela pediu licença e ligou para um quarto específico e falou sobre a situação atual e disse que havia uma saída de emergencia descendo as escadas traseiras.


[...]

Assim que Tama e Ícaro chegaram no andar, o rapaz alto já estava bem agitado, eles chegaram atrasados no entanto uma porta entre aberta trouxe um misto de sentimentos em Tama, na vista ele viu um casal sair em direção ao estacionamento de uma maneira nada normal, olhou para baixo e isso aumentou seu ódio, e ele gritou para esse tal casal e Ícaro impaciente puxou Tama pelo braço assim que ele apoiou o corpo no parapeito para reclamar e disse para descerem em vez de causar um furduncio ali no hotel.

[...]

Lá embaixo Ruan arregalou os olhos para a pirraça de Tama por vir atrás e por ter rabiscado a lataria de sua moto e com os sentimentos descontrolados estremeçou o capacete no chão com força.

ㅡ MAIS QUE MERDA!! ㅡ Ele esbravejou indignado ao ver as ranhuras na lataria e queria enfrentar Tama ali mesmo e acabar com isso.

No entanto Fanny com o olhar aflito ao escutar a voz do namorado lhe sumiu um medo que ela automaticamente empurrou o rapaz para que pegasse o capacete do chão e Ruan ao ser pressionado olhou para ela preocupado e fez e se viu fazendo o que ela pedia.

ㅡ Vamos logo. ㅡ Fanny resmungou aflita. ㅡ Ele não pode ver isso.

Ruan suspirou e pensou que era uma pena Fanny ainda ser tão presa nos próprios sentimentos e as vezes ele se achava usado, porém na cabeça de Fanny, constantemente se questionava várias vezes o que diabos Tama estava fazendo aqui e como ele soube, talvez a ligação de antes era só um teste. Ruan montou na moto sem demonstrar a preocupação que ele se encontrava ao achar aquela história bem preocupante, ele não gostava de Tama e achava ele um infeliz por não valorizar essa garota na qual se apoiava nele agora e se rendeu a ele em um momento de abandono.

[...]

Chegando no estacionamento novamento depois que o casal já havia saído, Ícaro e Tama montaram na moto arrumando o capacete ao mesmo tempo e foram atrás, o casal na moto vermelha na frente ia muito rápido e eles não estavam alcançando que Ícaro ao ver Tama acelerar estava deixando ele tão apavorado que ele bateu no anti-braço de Tama algumas vezes chamando sua atenção falando para ele parar, tentou convencê-lo ao dizer que talvez sabia onde eles iriam, se Ícaro estava certo ou não Tama não sabia, a cabeça agitada dele não deixava ele pensar no entanto quando Ícaro apertava sua cintura ele teve que ceder.

Ok... Era hora de repensar.

Parou numa beira de estrada e escutou Ícaro por alguns minutos achando o tempo da emboscada curto. No final eles chegaram a uma conclusão já que Ícaro sabia onde Ruan morava, e era imbecil de Fanny ir direto para casa, eles iriam para onde Tama não conhecia.


[...]

Tomando outro rumo Ícaro e Tama seguiam em direção a casa de Ruan, eles poderiam estar certo ou muito errados no entanto Tama descidiu confiar em Ícaro.

A tática de Ícaro era fazer eles pensarem que havia acabado, pois na mente de Fanny se Tama não pegasse cara a cara ele não tinha como provar e meio que Ícaro sabia disso, Tama nem ao menos os viu pessoalmente, no máximo ele teve contato com a moto e depois de relance ele viu uma garota loira montar nessa tal moto vermelha junto com um rapaz.

Ícaro pensava que seria caótico se caso eles estivessem enganados, mais Tama sabia que quem não deve não teme, se eles estivessem enganados então porque aquele casal saiu correndo da cena. Assim que eles chegaram próximo da tal casa onde Ruan morava com a mãe solteira que no momento devia estar trabalhando em um lanchonete, em uma fração de segundos eles chegaram logo atrás.

Ruan tirou o capacete e Fanny o assustou repentinamente ao ver o namorado chegar irritado, ela nem sabia o que fazer, correr era tarde de mais e Ruan fazendo uma cara desconfortável ao olhar para Tama tirar o capacete com um semblante nada agradável era irritante, Ícaro desceu para que Tama pudesse descer quando ele começou a falar, Fanny demonstrou uma feição frustrada, ela jogou os olhos para o lado como se procurasse uma saída de tudo aquilo.

ㅡ Estão fugindo porque? ㅡ Tama cruzou os braços ao fezer uma careta sinica afim de um confronto.

Ruan lambeu os lábios nada satisfeito, ele pendurou o capacete no guidão da moto e olhou fixamente nos olhos de Tama como quem não tem medo, ele teve a moto arruinada por esse infeliz e se ele quisesse brigar ele estaria pronto.

ㅡ O que você quer dizer? ㅡ Ele também cruzou os braços demonstrando autoridade e postura assim como Tama.

ㅡ Você deve está muito feliz não é? ㅡ Tama murmurou enojado, Ruan nunca gostou dele, no Jardim de infância ele roubou seu lanche e hoje fez o mesmo com a sua namorada, ele olhou para Fanny que mantinha o olhar perdido, então aquilo o irritou e ele foi obrigado a falar totalmente frustrado. ㅡ Então é aqui que é casa do seu avô? Ele não estava doente Stephanny?

Fanny foi pega na mentira e ela nem ao menos sabia como sair dessa, ela poderia descontar sua raiva em Tama e culpá-lo por muitas coisas, por ser um namorado distante, por não ligar para ela, por nem ao menos mandar uma mensagem e quando ela se viu tendo atenção de outra pessoa simplesmente rolou de um jeito que ela não queria.

ㅡ Você me fez fazer isso. ㅡ Ela mordeu os lábios irritada, ela queria chorar de nervoso.

Ícaro reparou nas mãos de Fanny, a maneira como ela fechava as mãos delicadas em punho e espremia os próprios dedos, como ele não tirou o capacete somente levantou o visor achava que Fanny nem havia reparado nele direito há alguns centímetros próximo dela.

ㅡ Eu fiz você me trair? ㅡ Tama a questionou indignado mais lá no fundo ele sabia que em parte ele tinha muita culpa. Ele começou a frazir a testa mais vezes e nem Ruan e muito menos Ícaro achou que era hora de intervir. ㅡ Se não estava feliz porque não terminou?

Por mais que Ruan quisesse mandar Tama embora e dizer que ele daquele jeito não tinha mais valor naquela situação, por outro lado ele queria saber como Fanny se sentia, se ela gostava de Tama ou gostava dele e no fundo ele exigia que não fosse decepcionado. No entanto Fanny não estava encontrando a resposta certa para se expressar, eram muitas coisas que se ela começasse a falar ela se atropeladaria com as próprias palavras sendo mau interpretada no entanto estava tão irritada que não aguentou, ela chorou de nervoso seus olhos negros pareciam uma noite de tempestade sombria aos olhos de Tama que respirava agitadamente cada vez mais que seu coração acelerava no peito pronto para aquela adrenalina que rolaria em breve caso eles se exaltassem.

Ela foi para cima de Tama descontar a raiva dela, Ícaro e Ruan tiveram um sobressalto, no entanto Ícaro se conteu e se aproximou e segurou Ruan no braço e quando aquele menino delinquente colocou os olhos em Ícaro o reparando seriamente pela primeira vez ele resmungou.

ㅡ Ah, Droga. O que você está fazendo aqui? ㅡ Falou totalmente irritado.

ㅡ Cala a boca. ㅡ Ícaro franziu o cenho para o Ruan pensando que a culpa era deles três de Ícaro estar aqui hoje. ㅡ Deixa eles se resolverem, depois você pode levar sua mulher embora.

Ruan continuou com uma expressão confusa e irritada, Fanny estava descontando todas as suas frustações ao bater em Tama no peito repetidas vezes, também fez Ícaro ficar com as mesmas emoções compartilhadas com Ruan, emoções que mostravam que eles eram somente um jogo para esses dois, eles estavam em conflitos, enquanto o casal discutia, Fanny batia em Tama e o culpava por mil coisas e Tama se defendia não querendo perder a paciência ao nunca levantava a voz para ela.

Ícaro olhou para Ruan e pensou que os dois eram realmente azarados, eles gostavam de pessoas igualmente bonitas e complicadas que todo mundo gostava para ser amigo ou até mesmo namorar, eles eram populares e tão desastrosos e nos olhos de Ruan tinha aquele brilho de esperança que Ícaro também tinha quando pensava que Tama podia ao menos gostar dele um pouco, um pouco já era o suficiente. No entanto eles sendo naturalmente de personalidade forte, e mesmo assim eram completamente diferente um do outro. Ícaro não via como Ruan enxergava Fanny e muito menos Ruan via o lado de Ícaro, nos olhos deles dois essas duas pessoas não eram ruins somente inconsequentes.

Quando Tama se cansou, ele segurou Fanny nos braços afim de contê-lá e a forçou parar, ele disse: "Já chega" e olhou nos olhos marejados dela com firmeza, era como se Fanny tivesse tido um choque de adrenalina e quando abaixou, ela estava uma ruína.

ㅡ Já chega. ㅡ Tama resmungou a soltando, seu peito fisicamente já estava dolorido de tanto que ela colidiu com ele, sua cabeça já estava cheia daquela lorota, ele achou que já estava bom e era melhor ir parando por ali.

Tudo dentro de Fanny estava remoendo, ela gostava dessa pessoa, se não gostasse não teria namorado com ele, ela não era de perder tempo mas se pegava perguntando se ele ao menos gostou dela um dia. Mais agora vendo ele virar as costas sem mais uma conversa, ela lembrava das brigas constantes que eles tinham, chegavam até se ofender e ele assim como agora parecia tão frio, ela finalmente desmontou o personagem rude que carregava quando viu ele chamar Ícaro e ela se questionou que tipo de relação era aquela que eles estavam tendo ao ponto de Tama trazê-lo aqui hoje.

ㅡ Tama... ㅡ Fanny tremeu a voz ao dizer seu nome mantendo um pingo de orgulho que surgia no tom de sua voz, o rapaz chamado olhou para trás como se dissesse que estava escutando. ㅡ Acabou?

Tama estava bem frustrado e vinha uma intensa vontade de fumar, ele olhou para Fanny como se não gostasse dela, os sentimentos dele estavam atingidos e se portar como um cara sem empatia fazia parte do papel, ele ouviu a palavra "acabou" que soava tão óbvia que o fez rir friamente.

ㅡ O que você acha? Não foi você que me disse que eu sou o culpado de tudo isso. Então seja feliz com ele.

Quando Ruan foi mencionado, ele não ficou nem um pouco feliz de estar na boca de Tama como uma bala azeda, e ver Fanny chorar o deixou totalmente irritado, ele não compreendia como Tama podia ser o preferido de muita gente se ele nem ao menos cuidava da própria namorada, se ele cuidasse ela não estaria nas mãos de outro homem hoje e vê-la chorando deixou Ruan ainda mais ofendido.

Tama tirou um cigarro e o pôs na boca acendendo logo em seguida, ele queria relaxar, então chamou Ícaro novamente para ir embora logo, vendo Fanny daquele jeito chorando e vendo Tama pronto para ir embora com Ícaro foi frustrante, ele ofegou e achou que que muitas coisas estavam erradas.

ㅡ Você se acha o máximo, mais é deplorável.

Ele correu até Tama e o acertou na cabeça, Ícaro viu Tama cambalear para o lado depois da voz estrondosa de Ruan. Ele foi acertado pelas costas, o cigarro que ele pôs na boca caiu no chão, Tama sentiu o peso do punho de Ruan sem acreditar e então espalhou no rosto um sorriso de surpresa quando seus olhos estavam voltados para o chão, Ícaro arregalou os olhos vendo que eles iriam brigar e não acreditou no momento porque não entendia porque esse termino não podia ser pacífico, ele olhou para Fanny que parecia surpresa também e se afastou alguns centímetros.

Tama olhou para Ruan com um olhar sanguinário ao ranger os dentes, Ruan se preparou e foi para cima novamente afim de acerta-lo mais uma vez, no entanto Tama desviou e acertou Ruan bem no ombro, Ruan grunhiu mais tão pouco demonstrou fraqueza, levantar o braço era doloroso agora e foi uma desvantagem já que Ruan era bem melhor brigando que Tama, mais de jeito nenhum ele se deixaria abalar ainda mais para um babaca daquele no entanto Tama estava determinado a não perder, Ícaro ficou desesperado quando eles começaram a trocar soco, acertando alguns e errando outros e o ódio só crescia entre os dois, Ícaro involuntariamente foi para perto Fanny ao se afastar dos dois, ele não podia para-los se não acabaria sendo acertado e muito menos tinha força para deter esses dois.

Ícaro olhou para Fanny que permanecia chocada começando a roer as unhas, ele não conseguia tirar os olhos dela, ela pediu para parar no entanto eles não a escutaram, Ruan caiu no chão quando Tama o acertou no rosto, ele cuspiu um pouco de sangue, o lábio rachado de Tama por ter sido acertado no canto da boca mais cedo ardia quando ele os comprimia mostrando sua insatisfação, Ruan levantou um pouco sem equilíbrio e novamente começou a bater em Tama que se defendia e revidava quando tinha oportunidade ou uma brecha.

Ícaro olhava aquilo com desgosto para a situação, e ver os dois rapazes brigando por essa mulher chegava a dar raiva, a raiva e o desespero eram mútuos dentro de Ícaro e olhar para Fanny fazia ele ter ressentimentos, quando Tama perdeu o equilíbrio por alguns minutos depois que Ruan o acertou no maxilar Ícaro achou que era hora de dizer chega, eles iriam se matar se continuassem assim se machucando até ficarem roxos ou cuspir sangue na calçada e quem passava por essa rua ficava olhando com resseio. Ícaro ficou ainda mais preocupado com Tama, ele achou que deveria tomar sérias medidas pois ver Tama apanhar doía muito, então ele se viu resmungando para o Fanny "Olha o que você fez, agora eu tenho que resolver isso aí."

Fanny parecia atordoada demais para responder, ele jogou a bolsa para frente e pegou a latinha, o que Tama disse antes sobre se estava bem para ele virar inimigo desses dois e Ícaro ter respondido que de qualquer jeito Fanny e muito menos Ruan gostava dele antes então não havia diferença.


E o que dava ódio era ter que resolver essa confusão quando ele não aguentava ver Tama ser agredido, então ele se possibilitou fazer alguma coisa já que Ruan estava defendendo o sentimentos de Fanny, e Ícaro também estava no direito de defender a pessoa que ele gostava desde que falou para Ruan não se intrometer e ele tomou a dor e se intrometeu.

Eles que estavam brigando nem percebeu Ícaro balançar a latinha para o ingrediente incrementar, ele encolheu o nariz aborrecido e quando Ruan forçou e Tama caiu novamente ao receber um soco Ícaro que era mais baixo segurou no braço do Ruan e disparou o Spray no rosto machucado dele que estava tendo mais vantagem que o rapaz traído. Ruan sentiu a ardência nos olhos e com o braço que foi segurado ele empurrou Ícaro que cambaleou recuperando o equilíbrio depois de dar uns passos para trás e Tama surpreso olhou para Ícaro em choque, ele não havia levado a sério que aquele garoto tomaria realmente uma providência, mais agora vendo Ruan esfregar os olhos enquanto resmungava palavrões sem conseguir abrir-los direito.

Fanny os observava assustada e Ícaro falou irritado que queria ir embora e Tama mesmo com o orgulho ferido ele levantou do chão e obedeceu, ele estava com raiva também e Ruan mais ainda xingando Ícaro e Fanny sem saber se ajudava ou não, ela chegou em Ruan e disse para ele lavar o rosto, ela olhou para Tama envergonhada pela última vez no dia e levou Ruan para dentro da casa.

Ícaro não aguentava mais e Tama parecia realmente impressionado, ele passou o dedo no canto da boca que começou a tomar um tom diferente da pele dele, colocou o capacete e Ícaro reparou nele a todo o momento, quando Tama subiu e Ícaro colocou o pé na moto logo atrás apoiando a mão em um dos ombros dele para pegar o impulso e subir, Tama chiou sentindo dor e Ícaro deu uma risadinha.

ㅡ Brigar você sabe né? Agora tem que lidar com a dor.

ㅡ Eu ia ficar parado e deixar ele me bater? ㅡ Tama falou sério, falar era fácil, ele queria ver alguém fazer.

Ícaro colocou um sorriso satisfeito no rosto quando se sentou, Tama ainda não tinha visto ele sorrir agradavelmente depois daquele surto de antes.

ㅡ Vamos embora, esse seu machucado vai ficar feio. ㅡ Ícaro murmurou, cortou sua sobrancelha. Sabia?

Tama não havia notado, com o retrovisor aberto ele tocou os pelos da sonbracelha e ardeu, e levemente nas pontas do dedo havia resquícios de sangue que estava coagulando, aquele sangue dourado raro de um menino que tinha o RH Nulo carregava nas veias, olhou no espelho, era um corte e não parecia tão feio assim. Se sentia bem frustrado, ele deixou decair os ombros, durante a adrenalina ele não sentiu tanto quanto agora, sua mão que usou para brigar estava bem dolorida e ele a machucou tanto que o osso mais alto do dedo com o punho fechado estava com a pele rasgada, o sangue coagulado em alguns dos nós da costas da palma da mão estavam doloridos e machucados, o pior era o do osso do dedo meio, ele ligou a moto quando Ícaro novamento o tocou delicadamente no ombros como um conforto e foram para a casa.


[...]

Enquanto Ícaro cuidava dos machucados de Tama, eles conversaram, e apesar do que aconteceu lá Tama falava muito pouco sobre o assunto, a conversa era mais sobre ele e como se sentia.

Ícaro estava mais distraído usando um remédio e forçou Tama a deixar ele cuidar, molhava o algodão no líquido medicinal e passava na ferida causado ardência cada vez pressionado era complicado no entanto Tama aguentou firmemente ao espremer os olhos enquanto era cuidado, afinal quantas vezes ele se machucou e a mãe cuidou de alguns machucados como Ícaro cuidava agora, ele sempre sentia saudades da mãe mais agora pensando em como ela sempre cuidava dele e das feridas, mais ela nunca pode cuidar da maior machucado que ele tinha.

Ela não sabia sobre essa ferida, uma ferida carimbada na alma e que Tama nem sabia se tinha cura, para isso ele teria que voltar a uns anos atrás e concertar e caso não desse, então que tivesse algo na qual provasse para si mesmo que tinha um jeito de esquecer.

Porque esquecer era tão difícil?

Não existia uma amnésia para isso, ele era só uma criança e agora um adolescente que carregava o mesmo peso insuportável para uma criança tão jovem, olhou no olhos de Ícaro enquanto observava atentamente a ferida na sombrancelha do rapaz e olhou para a boca de Ícaro que abriu levemente quando aqueles olhos azuis da cor do mar abriu mais quando ele se forçava a olhar para cima com aflição.

A boca de Tama secou, parecia bobo no entanto a língua dentro da boca de Ícaro parecia desejosa, ele lambeu os lábios hipnotizado, esquecer a dor era bom tendo em mãos outro corpo, e agora ele pensava que quando praticavam judô juntos quando tinha treze anos, aquele mesmo treze anos infeliz que mudou totalmente sua vida, na época Ícaro tinha apenas doze anos, alguns meses antes do pai de Guih ser preso, Tama já estava no começo da puberdade, em uma noite ele teve um sonho, ele sonhou com Ícaro e nesse sonho eles estavam neste mesmo quarto falando de algo que não lembrava agora, e nesse sonho eis que Ícaro vira para ele e na sutileza que Ícaro não tinha na época no entanto um movimento casual e de aparência normal em um sonho criado aquilo tudo foi obra da fantasia da cabeça dele, ou algo que ele assistiu na televisão, mais Ícaro o beijou e o beijou mais vezes, ele sonhou que foi intensamente beijado e quando ele levantou no susto pela primeira vez ele acordou molhado e ereto como ele nunca havia ficado, tão excitado e tão assutado que ele pegou a mantinha na qual dormia e foi lavar na pia do banheiro a fim de apagar essa situação constrangedora na qual se encontrava, seu pai acabou pegando o filho desconfiado lavando o lençol e então tirou com a cara do moleque ao provocá-lo com um sorriso orgulhoso "Mais já? Finalmente virou um homem." e terminou por matar Tama de vergonha de uma vez por todas.

Há aqueles que dizem que seus sonhos são os seus maiores desejos.

E agora Tama entendia aquela estranheza que na pré-adolescência ele tinha com Ícaro, depois disso ele prometeu nunca tocar no assunto, ele as vezes ficava constrangido tentando pensar em outra coisa, ele não podia dar asas a isso, encolheu o sentimento e até hoje era neutro até Ícaro mexer e remexer com ele primeiro com o dia da pizza e depois na noite do estacionamento na frente de uma lojinha beira de estrada depois de ver Fanny com Ruan e agora não intencionalmente o provocando de novo.

E aquele desejo quase esquecido voltou, aquela vontade que ele cresceu de beijar essa pessoa um dia, quando ele propôs que daria o primeiro beijo em Ícaro como um agradecimento no fundo ele não estava sendo honesto, ele queria matar essa curiosidade, que antes ele tentou também na brincadeira do beijo mais somente teve êxito embaixo daquela árvore vista pela janela de seu quarto e esse desejo dentro dele continuou a ganhar proporção.

Ícaro achou Tama muito distraído como se não estivesse ali, suspirou de bem com a vida de finalmente ver Tama sair desse enrosco que ele tinha com Fanny, assim ele não se machucaria mais, ele não sofreria, deu um sorriso simples e orgulhoso para ele.

ㅡ Tudo bem? ㅡ Ícaro o questionou, olhou Tama nos olhos como se brincasse com ele e o viu comprimir os lábios e mau sabia ele que Tama estava comprimindo mais que os lábios, então tocou o rosto dele com gentileza e a emoção guardada em Tama transbordou no peito. ㅡ Pode sorrir, eu gosto de te ver sorrindo.

Tama gostava de escutar esse tipo de coisa que saia dos doces lábios de Ícaro, ele sentiu o toque na superfície da pele na qual ele apanhou de Ruan, era meio dolorido mas muito gentil também, fechou os olhos, ele não aguentaria tanto tempo, a sensação boa e desesperada correu pelo corpo fazendo-o ceder aos próprios desejos e antes que Ícaro pudesse enfim levantar e guardar o kit de primeiros socorros, Tama tocou seus lábios tão sutil e rápido que Ícaro pode sentir ele encostar e o calor se esvair não permanecendo por muito tempo deixando do estalo auditivo que foi proporcionado pela pressão que a própria língua fazia ao se espremer no céu da boca.

Ícaro surpreso viu Tama afastar o rosto e os olhos dele abriu fixamente em tudo que Ícaro era e parecia tão envolvido tão sistemático, podia sentir como se fosse algo que Tama tanto gostava, Ícaro deixou um sorriso de estranhasa se espalhar pelo rosto perguntando o que seria aquilo, no entanto Tama não deixou ele continuar falando e o beijou novamente, aquele olhar de antes não era de fixação e sim alguém que estava desesperado pedindo por permissão.

Tama pressionou o corpo contra o de Ícaro que sem saber onde colocar a mão sentiu seu corpo ser empurrado para trás com peso que Tama exercia sobre ele, então a coxa e a panturilha de Ícaro dobrada sobre a cama onde ele tinha no colo a caixa de primeiros socorros teve que ceder, por uma afobação a caixa caiu no chão com um som mediano alguns centímetros dos pés deles, Ícaro fez um som involuntário de quem toma um susto ao cair sobre a cama com o peso do rapaz encima dele, o beijo de Tama era bruto, a mão que tocava o rosto da pessoa embaixo dele agia de maneira descontrolada, tocando nas orelhas e deslizando pelo rosto que ora ou outra pegava com desejo trazendo o rosto de Ícaro para o beijo quando ele insistia em procurava ar, a língua de Tama que entrava na boca de Ícaro e impulsana a língua do garoto para cima em direção ao céu da boca fazia a pessoa embaixo dele resmungar e respirar fundo.

Era algo que eles se viram querendo, se beijando com vontade, e o coração no peito seguia em disparada, Tama deixou Ícaro respirar um pouco ao seguir beijando-o no pescoço, e Ícaro sentia na língua o sabor do remédio, era amargo apesar do beijo de Tama ter aquele toque tão doce, ao sentir o corpo ser apalpado em vários lugares Ícaro mexeu as pernas e falou enquanto fechava os olhos sentindo prazer ao ser tocado e beijado no maxilar por alguém descontrolado. Disse a Tama que estava com a boca machucada para ficar beijando-o agora, e que ele não era masoquista para querer beijar alguém ferido.

Tama estava muito envolvido pela paixão para concordar e a dor de pressionar os lábios na pele de Ícaro até que era bom deixar marcas ao sentir tudo aquilo criar peso no peito, ele gostava do som que Ícaro fazia ao ter o corpo abraçado e apertava bem mais e ele chiava a sensação do poder, apertava os ombros dele e sentia o desejo de despi-lo cada vez mais forte.

Tama levantou o rosto ofegante para a face corada de Ícaro o sentindo tremer, acariciou o rosto dele e falou sutilmente "Dá para mim mais uma vez?".

Ícaro sorriu para Tama com sutileza, ele podia entendê-lo mais ou menos, colocou os dedos sobre os lábios do rapaz o olhando com compreensão.

ㅡ Você sabe que não precisa disso para se sentir melhor. Não é mesmo?

Era verdade, Tama se sentia péssimo por dentro, mais talvez não fosse isso ao todo a verdade que o levou até Ícaro agora, ele tinha algo no peito que o fazia querer estar com Ícaro e ele sempre transformava isso em sexo, pois ele não entendia a real intensão e talvez não fosse só sexo, talvez era outra coisa e então ele mesmo confuso se conformou, pensou com simplicidade e tomou a mão de Ícaro sobre o peito e beijou sobre o dorso da mão com delicadeza, talvez esse toque além do beijo Inicial fosse o bastante para acalma-ló agora.

Ícaro nos próprios pensamentos olhou para o gesto delicado de Tama e sorriu impressionado, era bom sentir os lábios dele ali também, Ícaro achava que Tama precisava pensar, ele escutou aquele dia nessa mesma casa lá embaixo, na área quando eles estavam deitado na rede com platéia depois do beijo que quando o Tama disse ao pai que o fato dele sarrar feridas com sexo era comum, e apesar de Ícaro se achar importante quando Tama precisava dele, não era esse tipo de vínculo que ele queria ter com quem ele gostava, queria que Tama precisasse dele de outros jeitos não somente carnal mais sentimental e espiritual onde ser valioso era o seu maior brilho.

Eles se olharam nos olhos e Ícaro sorriu pouco mais bem orgulhoso desse Tama, e sim, era hora de esfriar a cabeça, hora de se recuperar de um término como alguém digno de respeito, se ele precisasse, Ícaro iria escutá-lo. E Tama apesar de contido ainda queria tocar em Ícaro, quanto mais ele dizia não mais ansioso ele ficava, mas como Ícaro disse, era hora de relaxar e eles enfim relaxaram.

Ícaro acariciou gentilmente o cabelo negro de Tama, era bom tocá-lo assim e mesmo tímido ele sentia que queria ser tocado também de outra forma, com o límpido e favorável sentimento de ser amado.





Notas Finais


Olá novamente meus unicórnios, esse capítulo foi somente de Tama e Ícaro
Nao no próximo mais no seguinte creio eu q terá um Hot doce desses dois
Vamos ver como eles se comportam até lá
E não sei se vcs perceberam, mais eu disse e eu afirmo agora q Fanny não é a maior Vilã da minha história, perto dele ela é um indefeso ratinho, no máximo Fanny é uma garota egocêntrica mais com fraquezas q na vdd teve o q merecia, talvez ainda nem acabou, eles tem coisas para resolver
E bem, é vdd q até meu maior vilão tem uma fraqueza no entanto ele vai ser bem mais irritante quando finalmente aparecer de novo
Até a próxima


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