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História Ice Heart (sendo reescrita) - Capitulo IV: Lisanna Strauss : Borboleta e a morte


Escrita por: Nezurine

Notas do Autor


que nome de capitulo estranho?
por que demorou?
primeiramente, DIA 5 FOI MEU ANIVERSARIO
desculpe essa capitulo ter demorando mais chegou

Capítulo 5 - Capitulo IV: Lisanna Strauss : Borboleta e a morte


Fanfic / Fanfiction Ice Heart (sendo reescrita) - Capitulo IV: Lisanna Strauss : Borboleta e a morte

Pov Lisanna.

 

Eu me vi sentada em banco na praça central de uma cidade. O banco era feito de puro cimento, estava todo rachado qualquer momento poderia quebrar, a grama estava bem viva, assim como as arvores, os pássaros cantavam, mas eu não os ouvir, eu falava e eu não intendia o que eu mesma dizia. Tudo normal até alguém ser sentar no meu lado com um buquê de flores, eu sorrir que nem boba.

A pessoa não tinha rosto e me levou para a escuridão. Observando meu próprio corpo, notei o quão pálido eu estava, aquela cor não era minha. Eu simplesmente não tinha cor alguma, como um desenho antigo.

Sombras sem forma me circularam, dentro delas haviam palavras:

Amor.

Vida.

Paixão.

Feliz.

E um nome:

Alice.

As sombras me fizeram carinho, passando a mão em meu cabelo e uma sensação de perigo me alertou. Fechei os olhos e senti as sombras se dissolverem com o som do vento. Abri meus olhos e tinha uma linda borboleta a minha frente.

A borboleta era bela, em suas asas possuía a palavra: Mentira.

A borboleta vou ao meu redor e me fez sorrir. Então vinha a morte em nossa direção. O rosto de caveira, não sei se tinha olhos, pois quando tentei olha-los senti uma tontura e meu corpo pegando fogo, em sua foice ensanguentada li; Verdade.

A borboleta voo para cima da foice e morte me chamou.

Não respondi ou me mexi, não queria acompanha-la. Ouvir uma risada e pensei ser da Morte.

– Eu sou a verdade – a morte disse calmante com uma voz assustadora –  tem medo de mim? –  assenti com a cabeça – por quê? Por causa de minha forma? Por causa de minha foice? Minha face de caveira? Ou por causa, que pensas que lhe farei mal? Ou apenas não me suportas?

Não sabia como responder, talvez fosse tudo, mas não intendi a ultima.

 

– Eu sou a mentira – disse a borboleta com a voz calma, doce e brincalhona – não tem por que temer-me; sou pequena, leve como uma pétala, linda como a própria rosa, não ver minhas cores? – Disse a borboleta dançando, ela era linda, tinha todas as cores do arco-íris pintadas de suas asas.

 

– Quem vai seguir? – Perguntou a Verdade – Lembre que poderá mudar a hora que quiser se escolha meu caminho, mas se escolha a mentira, seu tempo é curto.

 – Não sei a quem seguir.

–  meu caminho é cheio de pedras – disse a Verdade –, a da borboleta só tem grama, meu caminho é longo, o da borboleta é eterno.... No meu caminho tem apenas a mim que te ajudara sempre que precisar, no da borboleta é cheio de gente que estará sempre ao teu lado. Meu caminho é cheio de pesadelos, porém os mais belos sonhos, no da borboleta os pesadelos não apareceram jamais enquanto dormir, no meu caminho terás que procurar água no mais tenso deserto, na borboleta sempre terá mares e cachoeiras ao seu redor. No meu caminho os dias são tão quentes quanto um vulcão e as noites frias como um mar congelado, porém terás sombras e fogo temporário. No da borboleta, os dias quentes querem dizer praia com as pessoas, e que mal poderá entra na água por causa da multidão, as noites frias terás alguém ao teu lado abraçando-te junto a muitas pessoas. No meu caminho a lagrimas de tristeza, alegria, emoção, há sorrisos de compaixão, de felicidade, ... – A Verdade foi interrompida.

– No meu caminho não há lagrimas – disse a borboleta.

– Que mentira! – Exclamou a morte.

– Não é só porque meu nome é mentira que queira dizer que eu só fale mentiras – bufou a borboleta.

–Eu acho que já tenho minha escolha... – As duas me olharam.

– Ótimo! – Comemorou a borboleta.

– E em então? Quem vai ser? – Perguntou a Verdade.

– Vou com a borboleta. – Mal havia terminado de falar e a borboleta voava em círculos.

– Que bom! Que bom! Nos encontramos logo, logo lhe tralhei um presente, bye volto em menos de 3 minutos.

Assim a borboleta saiu.

– Tem certeza de tua escolha?  – Perguntou-me a morte.

– Sim!

– Lembra-se que poderá voltar atrás.

– Eu vou com a mentira!

– E por que irá com ela?

 – Seu caminho é perigoso.

 – porque ele o caminho da verdade, oras minha cara jovem! A verdade doí, mas ela não muda, a verdade sempre será a mesma, a verdade é dom que poucos tem.

 

– Falar a verdade é um dom?

– É uma necessidade, mas acabou virando dom porque ninguém mais vem comigo e segui meus conselhos.

– Hum... tem algum conselho para mim?

– Sim, tenho vários.... Promete segui-lo? – Eu assenti com a cabeça – nem tudo o que te falam deves ouvir, e nem tudo o que te mostram deverás ver, nem aonde te levam deverás ir.

– Eu não compreendi bem.

– Você irá pelo caminho da mentira, isso que eu lhe dizer vera ser pra você sobreviver, lembre; todos que tem caras de carneiros podem ou não serem lobos, e todos os lobos podem ser carneiros, por enquanto você é uma ovelha, seja esperta e vença o lobo, mais nunca ser torne um deles, esse será seu maior pecado.

– Aí você me levara para o inferno?

– Eu não levo ninguém para o inferno, vocês fazem seu próprio inferno e eu os vigio, digo que enfim poderás ir descansar.

– Como assim?

– A gente não percebe que morremos, voltamos a sermos jovens, fazemos nosso mundo, mas de acordo com seus pecados, você vai sofrer, de acordo com tudo o que você fez em vida será jugada antes.

– Antes de que?

– De ir ao céu. Oras todos são humanos, mais para irem ao céu precisaram estarem puros e perdoados de seus pecados.

– Existe vida após a morte?

– Existe muitas coisas, mas e a morte? Ela sempre estará presente minha cara, não sei lhe dizer ser a vida após a morte, mas a vida é agora, e quando a morte chega será o fim que ninguém poderá parar.

– Mas...

– Ouça... – a verdade foi interrompida.

– Cheguei! – Gritou a borboleta que agora era azul.

– O que aconteceu? – Perguntei.

– Me perdi no meio do caminho, e minhas cores sempre mudam.

– E aonde está o presente? – Perguntou a morte.

– Eu não achei – disse ela com a voz triste.

– Não tem problema – eu tentei anima-la.

– Venha, venha, vamos segui caminho – disse a borboleta agora ficava em diversas cores.

***

– Não! Eu não quero ir para a escolar – me aconcheguei novamente na cama.

De qualquer forma, inicie meu dia com uma mensagem de Jenny.

Desculpe te acordar, mas tenho tanta coisa para contar você e as outras meninas que não pode ficar para depois.

Já cheguei de viagem e recebo a ótima notícia que Jude tem uma filha! Não é uma história mal contada?

Enfim, espero você na escola para contar detalhadamente.

Bs: Leve o Natsu.

Desliguei a tela e foi me arrumar.

Natsu e eu namorávamos já quase 1 ano. Tudo estava perfeito, pelo menos era o que eu achava até as meninas me disserem ao contrário. Disseram o que eu deveria fazer para manter meu relacionamento forte. Principalmente acho que eu não aguentaria que meu coração fosse partido, não depois dele ter sido reconstruído.

Mas eu ainda estava perdida no sonho. Eu falei com a morte que era a verdade? Afinal aonde foi a borboleta?  Assim eu pareço uma criança pensando.

Cheguei na casa de Natsu e fui recebida por Wendy, que num ato de gentileza; me deu um chute e saiu correndo pedido socorro. Acho que ela me odeia.

– Nat! – Gritei.

Entrei na cozinha tentando amenizar a careta de dor.

– Oi – Ele respondeu com um maldito sorriso – O que aconteceu Lis? – Me deu um selinho.

– Acho que Wendy se assustou comigo – Wendy me olhou inocentemente – ela me chutou, muito, muito forte.

O apressei para irmos embora, porém Natsu recebeu uma ligação. Fiquei pensado o que deveria fazer, já foi aconselhada a sempre pergunta com quem ele falava no celular e ler a mensagem, mas ficava um pouco receosa.

A ligação fora muito rápida, Natsu nem teve tempo de responder e Wendy já abrira a porta para Gray e Juvia. Gray fez cara triste e Juvia me assustou com o olhar sombrio.

Gray cumprimentou de maneira fria que não pode ignorar.

***

Puxei Natsu para me acompanhar e logo identifiquei as meninas;

Jenny falava algo aos sussurros com um celular na mão digitando. Flare penteava os cabelos vermelhos e longos, Ever Green desenha algo com bastante atenção, Minerva passava batom olhando no espelho, Ezra Knightwalker jogava no celular em um volume alto, Arania e Risley ouviam atentamente cada palavra de Jenny, já Angel lia um livro.

E eu sentei a ao lado de de Minerva e Natsu a minha esquerda.

Não queria mostra que me incomodei com Natsu no mundo da lua, ou a hora que a menina loira roubou toda a atenção só para si, principalmente, não queria mostra o quanto magoada fiquei ao ver Natsu babando só de olha-la.

Não queria sentir que fiz algo errado, mesmo sem saber o que fiz de errado.... Ou simplesmente não fiz, mas sinto que tem algo errado. Natsu recebeu uma ligação e foi para o banheiro atender, assim, deixando-me sozinha com elas.

 – Gente – começou a Jenny –, receberam a mensagens?

– Aquela que mandou antes de mesmo de acordamos? – Falei mais em afirmação no que em questionamento.

 – É... – Jenny me deu língua – Bem... eu voltei de viagem... – Jenny foi interrompida.

– Em falar nisso, você perdeu muito assunto – Flare informou.

Jenny nem ligou e continuou seu discurso.

– Conheci ela quando cheguei de viagem, Jude nem avisou sobre nada do tipo! Tá! Meio que minha tia já esperava algo grande no “passado” que ele iria recupera, mas ela não acreditou nele! E agora tenho que aturar a Lucy! E no dia seguinte meu cabelo pegou fogo! Só pode ser maldição!!! – Todas nós recuamos para trás quando ela bateu na parede  

Eu ia falar alguma coisa para acalma-la, só que vi o Natsu correndo com tudo até a saída. Me preocupei e quis correr atrás dele, mas algo dentro de mim me impediu.

– Vai atrás dele! – Aconselhou Risley.

– Ok... – Corri para alcançá-lo quando consegui estava com a voz chorosa – Aonde vai?! Vai me deixar sozinha?

– Desculpe, mas não tenho tempo para isso, tenho que buscar Wendy. Além disso, não vai ficar sozinha, tem seu grupo de amigas.

– Não é a mesma coisa! Eu preciso de você! Não-não pode me deixar em segundo plano.

Ele beijou a minha testa e saiu.

 Voltei para mesa sem reação.

– Então? Como foi? – Perguntou Arania colocando a mão no meu ombro.

– Ele foi embora, para buscar a Wendy.

– O que aconteceu com a Wendy? – Jenny dizia triste.

– É... Eu não sei, ele não me explicou...

Elas riram e franzi a testa.

– O que é engraçado?

– “Buscar” a irmãzinha, sem dúvidas! – O tom de voz de Ever mostrada grande quantidade de ironia.  

– Não intendi.

– Minha querida – Jenny passou a mãos em meus curtos cabelos –... Ele não vai encontra a irmã, vai encontra outra garota.

Pode sentir meu coração aos cacos e ouvir ele se quebrada no meu peito. A dor foi tão grande que me encolhi. Nenhuma delas falou mais nada, apenas viam algo no celular. Respirei fundo e tentei não pensar que era traição, porém era impossível.

Me levantei e foi esperar Natsu. Minha intenção só ficar parada até ele volta, meu corpo obedeceu esse objetivo, no entanto minha mente viajou para a lua.... Ou melhor, viajou para o sonho. Ainda não havia entendido a borboleta e a morte, principalmente a razão de ainda lembrar do sonho, pois todos os sonhos que tive sumiam rapidamente.

Me acordei vendo Natsu chegando, respirei fundo e quando percebi ele já tinha passado por mim e estava perto da sala de aula.

– Natsu! – Chamei sua atenção e mais alguns –  Por onde esteve?

– Eu já te expliquei, Wendy ficou doente. – Não explicou não.

– Ela estava be-bem a pouco tempo! Você saiu desesperado, não pode fazer isso! Por favor, só peço um pouco de atenção, eu sou sua namorada, fiquei sozinha.  – Não quis pergunta sobre uma possível traição.

– Tenho a certeza que sabe se cuidar e fica sozinha, minha irmã precisava de ajuda.

– Eu- eu – As vozes das meninas invadiram minha mente e meu peito doeu – Você me disse que eu era o amor da sua vida... Mas me deixa em segundo plano, tudo!

Ele suspirou e brincou com meus cabelos, o que fez acalmar.

– Te vejo na sala.

***

Jenny lançou-me uma bolinha de papel que demorei para decifrar as letras, entanto dizia para mandar um recado para Natsu para conversamos mais tarde, e assim fiz.

– QUEM JOGOU ESSA MERDA! 

De início me assustei com o grito, mas não era nada surpreendente vindo dele, até esqueci desse habito a tempos atrás. Só consegui encara-lo por um tempo até gritarem mais e começa uma guerra sem lado a escolher, era cada um por si.

Até que foi divertido, Jenny e as meninas se protegeram com os cadernos, porém não foi o suficiente e começaram a guerrear com as bolas que lhe eram lançadas e pegavam até as do chão. Juvia ficava sempre me atingido, então revidei contra ela. Todos corriam, usavam seus amigos como escudo-humano, voava papel para todo lado.

O professor chegou, assustando- o a todos nós com um grito e uma batida na mesa. Mandou a nova aluna entra e reconheci pela descrição que Jenny nos dera. Minha primeira impressão sobre Lucy era que ela não é alguém para aborrecer, e escondia sua história por detrás dos olhos sombrios.


Notas Finais


então gente é isso,
só pra avisar que eu vou revisar os capitulos anteriores por que eles contém muitos erros ortográficos
ate a proxima

bjs de laranja (amo laranja)


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