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História Icy - Different


Escrita por: bellsmm

Notas do Autor


Ois~

Desculpem pela demora gente, faculdade não me deixa ter tempo, então peço encarecidamente por bastante paciência quanto às atualizações, tá?

Além do fato que to fazendo curso de inglês e faculdade ao mesmo tempo, então eu não tenho tanto tempo de sobra, mas tô tentando ter tempo suficiente pra conseguir escrever e atualizar.

Eu nem demorei tanto assim, mas enfim... Espero que gostem ♥

Sorry qualquer erro. Até as notas finais.

Boa leitura ~

Capítulo 15 - Different


Fanfic / Fanfiction Icy - Different

– Eu quero um pouco mais de vinho – Baekhyun anunciou de forma repentina, enquanto segurava a taça de cristal entre os dedos finos e longos, quase que caindo dos mesmos. Cada mínimo detalhe em sua mente agora permanecia borrado pelo álcool que circulava em seu corpo. Ambos haviam assistido ao jogo e também ao replay da competição, ainda sóbrios, mas naquele momento, Byun Baekhyun estava tonto e com a visão desfocada – Pegue o Château Haut-Brion 2006 na minha adega, por favor, Chanyeol. É um incrível vinho! Tem um gostinho doce, porém levemente amargo no final.

– Baekhyun, nós dois já bebemos uma garrafa inteirinha de vinho, e você ainda quer beber mais? Chega por hoje. Amanhã irá acordar com uma ressaca tão grande que não poderá nem patinar no gelo, coisa que você tanto gosta – o mais novo deu o ultimato e levantou-se do sofá. Pegou sua taça e a do mais velho, que fez bico – Sem fazer manha, vai. Você tem que saber que quando ouvir um não é não.

– Nossa como eu tenho muito medo de você – ironizou o mais velho enquanto ria bobamente – Me veja tremer de medo, Capitão Park Chanyeol, “O grande” – logo depois ele ficou sério – Eu não tenho medo de você, Channie. Só é bem alto, mas só isso.

Chanyeol revirou os olhos e levou a garrafa vazia para a cozinha, onde a jogou fora e colocou as taças sujas dentro da pia. Voltou rapidamente para a sala de estar, onde Baekhyun agora estava deitado sobre o sofá, parecendo um defunto de tão cansado e provavelmente tonto pela bebida alcoólica que havia tomado. As bebidas alcoólicas docinhas eram as piores, pois quanto mais se bebia pelo gosto doce, mais tonto ficava. E o vinho que havia escolhido tinha teor alcoólico grande.

– Sente-se direito, por favor. Eu também quero me sentar no sofá – o goleiro pediu. Byun riu soprado e abriu os olhinhos lentamente.

Ou oque? – o patinador sorriu de canto em escárnio, pra irritar o outro. Chanyeol levantou as pernas do mesmo gentilmente e sentou-se, depois pôs as pernas do rapaz sobre seu colo. Baekhyun lhe deu língua e cruzou os braços como um bebê contrariado.

– Não adianta agir que nem uma criança birrenta, Byun – o goleiro lhe alertou enquanto tirava a franja dos olhos – Quando eu disse não, é não. Eu faço isso pelo seu próprio bem. Amanhã, quando não estiver em uma ressaca muito forte, me agradeça. Você tem que descansar, pois tem que treinar para os outros campeonatos que virão.

 Baekhyun bufou de raiva e levantou-se do sofá, indo em direção à cozinha. Chanyeol suspirou e quando voltou a ver o patinador novamente, notou que o mesmo tinha uma garrafa de vinho recentemente aberta em sua mão. Desta vez, Baekhyun bebia do gargalo da garrafa, sem usar taça alguma.

Por que eu pensei que ele iria me ouvir ao menos uma única vez? – Chanyeol se questionou enquanto via Byun sentar-se ao seu lado e beber mais do vinho tinto.

– Estou comemorando o meu segundo lugar no estadual, Park Chanyeol – Baekhyun retrucou meio grogue – Por quê? Não posso? Sou proibido de tal? – Chanyeol permaneceu calado enquanto o observava beber mais uns goles e depositar a garrafa ainda um pouco cheia sobre a mesa de centro. Cruzou as pernas e começou a contemplar o goleiro – Vamos dormir? Eu quero muito dormir agora. Estou com sono, Park.

O mais novo respirou fundo, passou as palmas das mãos pelo rosto e assentiu.

– Vamos, é claro. Vá escovar os dentes antes. Eu vou preparar a cama pra você se deitar, e também vou pegar lençóis, um edredom e um travesseiro para que eu possa dormir no sofá da sala – falou.

Baekhyun o fitou de maneira confusa e saiu do sofá.

Dormir no sofá da sala? Mas por quê? Minha cama é de casal king size, tem cama suficiente para nós dois. A não ser que você seja tão grande a ponto de não caber na cama e ficar com os pés de fora – disse segurando o riso, porém logo depois ficou sério e questionou: – Você cabe na cama, certo?

Chanyeol gargalhou.

– Sim, eu caibo na cama, Baehyun. Agora ande logo, vá escovar os dentes enquanto eu arrumo a cama – murmurou.

Baekhyun caminhou até o corredor e desapareceu dentro de um dos cômodos que Chanyeol havia suposto ser o banheiro social do apartamento. O jogador caminhou pelo local, procurando o quarto do mais velho, e quando finalmente achou, ficou admirado pelo local.

As janelas iam do teto até o chão e ocupavam uma parede inteira, dando a vista para a cidade agora noturna e iluminada por luzes artificiais. As molduras das janelas eram em um preto carvão, assim como as cortinas que as cobriam por completo quando o patinador quisesse ou não. As paredes eram pintadas em um branco imaculadamente perfeito. A cama estava disposta do lado direito do cômodo, totalmente preta, assim como lençóis, edredons, travesseiros e fronhas. A cada lado da cama, havia luminárias diferentes em tons de cinza dispostas sobre criados-mudos modernos também em um tom branco. Sobre a cabeceira preta da cama, havia uma pintura abstrata entre preto e branco.

Duas poltronas pretas estavam colocadas do lado direito do quarto, onde faziam contraste com a parede completamente branca. Ele caminhou até a janela e ficou observando a vista noturna do que parecia um mar de luzes que piscavam, acendiam ou desligavam. Os sinais de trânsito e também os faróis dos carros. Tudo parecia um complexo código, mas era somente a iluminação da cidade que ficava, na opinião de Chanyeol, mais bonita de noite.

– Achei que já estivesse dormindo – a voz cansada de Baekhyun soou pelo quarto. Chanyeol virou-se para olhá-lo e viu que o mesmo já tinha trocado de roupa, e agora vestia um pijama leve com estampa listrada de preto e branco – Estava tão calado durante esse tempo todo em que eu escovava os dentes e trocava de roupa no banheiro.

– Na verdade eu estava olhando o seu quarto, espero que não se importe – respondeu girando o dedo e apontando para o cômodo em geral. Baekhyun virou-se para olhar o quadro sobre sua cama e tudo mais naquele espaço, apesar das luzes estarem apagadas – Bem legal a decoração dicromática. Você quem a pensou também?

O mais velho riu baixinho e caminhou até a beirada da cama, com as mãos dentro dos bolsos da calça de flanela.

– Não Chanyeol, esse cômodo não fui eu quem escolheu a decoração. Não tenho tanto talento, infelizmente. Apenas contratei um decorador de interiores. Bem legal, não acha? Queria algo bem diferente e nada tão colorido, então ele me sugeriu essa ideia dicromática e eu acabei curtindo no final – disse Baekhyun. O mais novo assentiu – Pode fechar as cortinas, por favor? É que tudo fica bem claro quando não as fecho, e pra mim é impossível dormir com claridade. Mas se não quiser fechá-las... Tudo bem.

Chanyeol sorriu de canto e seus olhos brilharam, mesmo que no escuro. Baekhyun pôde jurar que havia visto o brilho de uma supernova dentro dos olhos daquele homem à sua frente, e mesmo no breu da noite, era como se estivesse vendo uma estrela, uma galáxia... Um planeta. E era o que Chanyeol já significava para ele, tão importante quanto um planeta no meio de uma imensidão de astros. Era como uma luz no fim do túnel.

Park Chanyeol o fizera ser confiante em si mesmo, acreditar que era possível ser bom o suficiente sem exigir o infinito, e isso em meros dias. Aquele possivelmente era o efeito do amor que sentiam. Talvez aquele devaneio todo fosse apena efeito do vinho que havia bebido mais cedo, mas ele sentia-se incandescente, como se seu coração fosse explodir, como se não coubesse mais nenhuma gotinha de felicidade dentro de si.

Não... – Chanyeol pigarreou – Eu vou fechar as cortinas mesmo. Também não consigo dormir direito com claridade em meu rosto – ditou brevemente.

Baekhyun assentiu e retirou as sandálias, sentou-se à cama, afastou o edredom, deitou-se e finalmente se cobriu até o tórax. Observou o mais alto enquanto o mesmo fechava as cortinas pesadas. As costas largas e os ombros da mesma forma pareciam mais acentuados quando ele levantava os longos braços, por conta de sua alta estatura. Assim que tudo estava escuro de verdade, o mais novo tirou sua jaqueta, os sapatos e finalmente deitou-se na cama, ao lado do patinador.

Os dois permaneceram calados pelo resto do tempo – um silêncio nada torturante, pelo contrário, era calmante e sereno –, até que Baekhyun aninhou-se à Chanyeol. Ambos cansados demais para qualquer coisa além de dormir e sentir o cheiro acolhedor que emanava um do outro. Os dedos de Byun emaranhados à camisa de Chanyeol, buscando trazê-lo para mais perto de si. Querendo ter mais contato, era assim que queria estar. Chanyeol gostava da sensação de ter Baekhyun em seus braços, sentindo o cheiro delicioso do shampoo nos cabelos recentemente tingidos de um preto tão escuro quanto carvão. O calor, o amor... Tudo parecia tão real comparado com outras coisas. Mais palpável que tudo naquele quarto, mesmo que fossem sentimentos, um sensível ao tato e o outro não. Era tudo diferente e familiar ao mesmo tempo, numa sinergia esquisita, porém que funcionava. Quase como um yin e yang. Eles dois funcionavam daquela forma, eram gelo, porém quando tocavam a pele um do outro queimavam como fogo. As respirações rítmicas e calmas, preenchendo o lugar com bolhas e mais bolhas invisíveis de pensamentos que iam e vinham às suas mentes.

Muito obrigado – Byun finalmente murmurou depois de quase uma hora calados. Chanyeol levantou a cabeça e o fitou no escuro, mesmo podendo ver somente o brilho em seus olhos e a boca com a linha estirada de forma tensa.

– Por que está me agradecendo, Baek? – questionou confuso, franzindo o cenho. A voz do goleiro já estava um pouco mais grossa e grogue, evidência do sono que o outro sentia. O menor sorriu e aproximou sua boca da de Chanyeol, dando-lhe um selar longo e casto.

– Por me entender tão bem, por ter tanto afeto comigo... Por ter me feito perceber que não preciso ser obcecado por perfeição. Que estou bem da forma que sou. Eu te amo, Chanyeol – murmurou contra a boca do mais novo, e logo depois riu baixinho – Sehun antes costumava falar que eu sou como uma cebola. Que para saber quem eu realmente sou, o verdadeiro Baek, tem que tirar as camadas até chegar ao centro.

– Não precisa me agradecer por nada. Eu te amo independente de tudo, não é? – Chanyeol sorriu e o beijou de volta – Independente de qualquer coisa, você é perfeito pra mim, Byun Baekhyun. E sim, você é tipo uma cebola, mas assim que eu vi quem realmente você é, pude notar que eu gostava do real Byun Baekhyun, e não do patinador famoso... E eu também tenho que agradecer a você por me amar. Eu não fui a melhor das pessoas ao ficar te enchendo o saco o tempo todo.

O mais velho gargalhou.

– Porém, eu fico feliz que nos amamos – seu nariz tocou o de Chanyeol e reproduziu um beijo de esquimó – Fico feliz que estamos aqui, juntos. Eu ganhei o segundo lugar de uma competição, e foi a primeira vez que isso aconteceu em dez anos, por que eu sempre ganhava ouro... Mas quer saber? Estou tão feliz por finalmente participar de uma competição, e não me importar com nada além de eu estar me divertindo durante a minha performance. E sabe do que mais? Foi super, hiper, mega, ultra divertido! Eu não me lembro de patinar de forma tão serena em uma competição.

Fico feliz que esteja feliz – respondeu o goleiro. Baekhyun riu daquilo e deu outro beijo de esquimó.

– Sabe por que chamam isso de beijo de esquimó? – indagou Baekhyun. As pontas de seu dedo passeando pela pele febril do pescoço do mais novo, chegando finalmente às clavículas bem marcadas e protuberantes sob a pele macia. O goleiro balançou a cabeça em negação e o patinador sorriu ainda mais – É a forma que os esquimós usam para se cumprimentarem. O motivo disso é por que eles vivem em lugares muito frios, e por conta disso têm que viverem totalmente agasalhados. Acontece que o nariz é uma das únicas partes do corpo que ficam descobertas, então eles tocam os narizes uns nos outros, para terem a sensação de poderem tocar uns aos outros de forma afetuosa, de forma que as luvas ou roupas pesadas não os atrapalhem.

Chanyeol deu-lhe um beijo de esquimó e depois lhe beijou a boca.

– É uma forma bonita de demonstrar carinho – Park murmurou contra os lábios do mais velho. Baekhyun assentiu.

– Muito bonita. Assim como nós dois juntos


Notas Finais


Olaaaaaaaaaaar~
Gente eu estou numa onda tão fluffy que não tô me aguentando JKFDGSFDSKF

AAAAAAAAAAAAA
Acharam que ia ter lemon, né? lkdghklfdghfd

Gente, vai ter lemon quando for a hora, só esperem, tá? Eu fico adequando as cenas de acordo com a cronologia que tem na minha cabeça, então relaxem.

O fluffy é tão lindo ♥♥♥~

Até depooooiiiis~


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