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História Idol- Uma prisão sem muros - Não é real...


Escrita por: Nessa4444vane

Notas do Autor


Boa noite e bem vindos a programação de sábado que promete não ser nada boazinha.😵😵😵

Capítulo 76 - Não é real...


Fanfic / Fanfiction Idol- Uma prisão sem muros - Não é real...

S/n on 

Jimin- S/n não chore por favor, só não comi o suficiente, só isso!              Ele diz ainda com a cabeça caída sobre as mãos sentado sobre as escadas enquanto o abano com o casaco que ele havia colocado em mim.

S/n- Você quase me matou de susto seu desgraçado e ainda vem falar como se não tivesse acontecido nada!           Vendo que ele apenas encarava o chão ignorando meu escândalo, enrolo o pano e lhe dou uma lapada forte o assustando. 

S/n- Olha para mim quando estiver falando com você!  Você tem noção de como foi horrível para mim te ver quase despencando daquele lugar?  SABE???!          Jogo a jaqueta nele e viro de costas tentando controlar o choro de raiva que me impedia de ajudá-lo. 

Jimin- O parque vai fechar em uma hora... podemos ir na casa do Terror ainda. 

S/n- Para de ser idiota você quase morreu nas porcarias desses brinquedos!  Eu só quero ir pra casa pegar um prato e jogar na sua cara por quase me matar do coração! 

Jimin- Para com isso... 

S/n- Parar com isso? Você... você desmaiou a 45 metros do chão e olha que eu nem sei a que velocidade estávamos!

Jimin- Para de ser linda, você fica ainda mais bonita zangada. Para com isso estou ficando apaixonado.            Ele diz ainda sentado apoiando o rosto na mão sorrindo com ternura. 

S/n- Há vai se foder Park Jimin, não vou deixar você se matar porque não consegue se controlar na frente de brinquedos! 

Jimin- E se eu comer alguma coisa antes da gente ir na Casa do Terror?            Ele se levanta parando a minha frente me deixando minúscula em sua frente. 

S/n- Comer não vai mudar em nada o que aconteceu! 

Jimin- Assim como reclamar...              Eu só fiquei fraco... só isso. É nosso dia, vamos aproveitar! Deixe-me redimir por te assustar!             Ele recoloca o casaco nos meus ombros novamente me puxando para perto de si, deixando um beijo na minha testa. Fecho os olhos por alguns segundos aproveitando seu carinho e então ele se afasta. Abro os olhos e vejo alguém passar. 

Jimin- Vou precisar disto até chegarmos no restaurante daqui.              Ele tira o chapéu da minha cabeça, retirando a liga que prendia meu cabelo no alto o deixando solto e o bagunçando com a mão.

- Não precisa mais disso, e bagunçado fica mais bonito.         Ele guarda a liga no bolso da calça e prende o chapéu na cabeça. 

S/n- Acha mesmo que as pessoas não vão te notar por causa de um chapéu de alce? 

Jimin- Acredito que usando algo assim ao menos ele olharam duas vezes antes de terem certeza.                 

Caminhamos juntos até uma lanchonete e nos sentamos no canto ficando o mais afastado possível das outras pessoas. O lugar não estava cheio, mas ainda assim deixava Jimin atento a todos que olhavam em nossa direção.    Ele pediu um hambúrguer para ele e um para mim pois macarrão instantâneo não me sustentou muito bem durante o dia. 

Comemos rapido e então praticamente saímos correndo pela porta depois de pagar pela refeição. Jimin caminhou na frente olhando para o relógio com frequência. Será se estava tão tarde para que ele caminhasse tão rápido? E mesmo assim, porque toda essa vontade em ir na Casa do Terror?  Sinceramente estou com medo, me assusto com muita facilidade e posso acabar socando a cara de algum monstro sem querer. Me levar em um lugar assim não ser boa ideia. 

S/n- Jimin tem certeza que não quer ir para casa?                  Ele para de andar e olha para mim curioso.

Jimin- Estou bem S/n, já fui em coisas assim várias vezes, é divertido para mim. 

S/n- Há...            Engulo em seco olhando para o homem com uma foice na mão vestido de preto. Jimin olha na mesma direção que eu e sorrir entendendo o porque de minhas perguntas.

Jimin- São apenas pessoas fantasiadas e em nenhum momento eles iram te machucar, as vezes ele vão te tocar, mas é só brincadeira. 

S/n- Não é por mim, é que me assusto fácil... e se eu acabar socando a cara de algum deles?            Digo insegura e o mesmo se abaixa no chão, rindo com a mão na boca por alguns segundos, se levantando com as mãos no joelho.

Jimin- Está me dizendo que se entrar na casa de monstros você pode assusta-los? Ow S/n Eu já te disse para parar de ser linda! Estou avisado!            Ele sorrir fechado, então me pega pelo braço me levando na direção do homem da foice que mostra uma máquina de cartão me fazendo rir. Jimin passa o cartão lá e nos direcionamos para esperarmos  juntos em um local onde havia outras pessoas, não era bem como uma fila era mais como uma roda no escuro.

-S/n- Jimin o que estamos esperando aqui?        Pergunto a ele que se coloca atrás de mim com as mãos na minha cintura aproximando a boca do meu ouvido.

Jimin- Estamos no escuro, eles não sabem que estou aqui, então não chame o meu nome em voz alta enquanto não entrarmos lá tá bom?                    Afirmo com a cabeça e afasto mais para perto dele, que me recebe com um abraço.

Jimin- Está ouvindo os gritos? Aqui entram de cinco em cinco, depois que esse grupo da frente entrar, minutos depois será a nossa vez.                     A nossa frente tinha exatamente cinco pessoas e como não tinha ninguém atrás de nós, com certeza entraremos sozinhos.

-SEJAM BEM VINDOS A CASA DO TERROR, A PARTIR DESTA PORTA É PROIBIDO FILMAR OU GRAVAR QUALQUER COISA COM O CELULAR. AO ENTRAREM CONTINUEM ANDANDO JUNTOS, NÃO PAREM E NÃO TENTEM VOLTAR! NÃO TOQUEM NAS CRIATURAS VIVAS E ELAS NÃO TOCARAM EM VOCÊS, NÃO TOQUEM NOS OBJETOS E BEM VINDOS AO INFERNO!        

O homem da foice diz com uma voz diabolica e os cinco da frente entram me fazendo tremer com gritos que vão se tornando mais distantes a medida que eles se afastam. 

- Batam na porta três vezes e aceitem o seu destino!                        O homem da foice se afasta da porta e Jimin vai até lá segurando o trinco e parando para olhando para mim.

Jimin- Pronta?       Ele me pergunta com expectativas parecendo empolgado.

S/n- Não....            Minha voz soa frágil e tremula fazendo Jimin sorrir do meu rosto. 

1...2...3... vezes ele bate e se afasta da porta que abre sozinha nos dando espaço para entrar. Minhas pernas tremem fazendo Jimin me empurrar para dentro da casa quando elas travaram duras sem querer se mover.  O cenário era de um mausoléu empoeirado, cheio de teias de aranhas com marcas de mãos infantis sujas de sangue pelas paredes. Diferente do que minha visão me mostrava tudo aqui tem cheiro de hospital e não de mofo. Uma trilha sonora começa a tocar que reconheço muito bem de onde vem “Dead silence” um filme do demônio, não gosto disso...Com essas coisas não se brincam.  Olho ao redor me sentindo perturbada com o falhar de luzes que param no final do corredor onde há uma cadeira de balanço vazia que se move sozinha. Jesus socorro isso não é normal senhor!

S/n- Jimin vamos embora, eu estou com medo...                   Digo baixinho apertando seu braço com força e ouço um som de um beijo estalar no topo da minha cabeça.

Jimin- Nada é real... e eu não vou sair de perto de você.                Mordo o lábio e caminho mais um pouco estranhando porque nada nos assustou até agora, já o outro grupo ao entrar praticamente já saiu correndo. 

S/n- Era assim que se lembrava?         Pergunto um pouco mais tranquila já que nada além da música e cenário me assustava.

Jimin- Acho que eles mudaram as coisas desde a última vez que vim aqui, já era pra ter aparecido alguém, será que se esqueceram de nós?           Ele recua e bate na porta tentando abrir novamente, mas está já se encontrava fechada. 

-É... vamos ter que achar a saída normal agora... vem!      Ele segura a minha mão e passamos pelo corredor em direção a cadeira que para o seu balançar acendendo todas as luzes. Paramos de andar e ainda grudada no braço do Jimin olho ao redor vendo alguns retratos antigos de família espalhados pelas paredes, mas um me chamou a atenção. O retrato de um bebê da cabeça enorme que parecia ter alguma doença congênita, me aproximo do retrato e...

 

 

 

S/n-HAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!

Jimin- HAAAAAAAAAAI O QUE FOI?     Ele me pergunta alarmado apontando para a foto do bebê que agora move os olhos nos seguindo, giro pelo estreito corredor e vejo que todas as pessoas nas fotografias nos seguem com os olhos. Deus é mais! Deus é mais! Deus é mais!

S/n- Jimin vamos embora vamos embora!      Puxo a manga de sua camisa e vejo uma fumaça verde sair pelos cantos da parede. Meu coração dispara de terror olhando para todos os lados tentando achar nem que seja uma mísera porta aberta para correr mais não existe nada além de uma música sinistra em piano, fumaça e um ar gelado que aumenta ainda mais a minha tremedeira.  

Jimin- Amor nada é real, é só uma brincadeira!             Ele acaricia minha bochecha com a mão e posso ver seus olhos brilharem de diversão e satisfação ao me ver com medo. Uma portada ninguém quer né?!

S/n- Está se div...              Travo a fala ao parar das notas do piano e baixar de luzes. 

-O que está acontecendo Jimin?        Meu sussurro parece quase um grito por conta do silêncio absoluto no lugar.        

 

(Silêncio)

 

roc..roc... roc...

 

 

Um ranger estranho corta o vazio fazendo minha espinha congelar de pavor. Que merda é essa? Que merda é essa? 

Aperto várias vezes a mão quente do Jimin que acaricia o meu ombro tentando me reconfortar com sua tranquilidade. 

- 1...2... O Fred está vindo....

Uma voz infantil começa a falar no escuro enquanto o som do ranger do piso de madeira aumenta. 

-1...2... 

-1...2... O Fred vem te pegar...

S/n- Jimin... eu tenho medo desse filme (A hora do pesadelo) vamos embora!      Uma lágrima cai dos meus olhos e ele me abraça contra o peito enquanto fecho os olhos me tremendo de medo. 

Jimin- Nada é real... eu estou aqui, nada de ruim vai te acontecer...      Percebo sua diversão ser substituída por pena. 

-3...4... É melhor fechar as portas...

ROC.... ROC....ROC.... 

- 5...6... pegue seu crucifixo....

Um zumbido se junta a poluição sonora deixando minha cabeça ainda mais em caos com o que estava acontecendo.

7...8... permaneça acordado...

 

 

9...10... O Fred está atrás de vocês ...

Espera o que?   Um flash de luz ilumina todo o corredor por uma fração de segundos me fazendo ver uma criança de branco na cadeira que some assim que a luz apaga. A música não retorna assim como a voz infantil, restando apenas o zumbido o ranger de piso se aproximando de nós e o bater do meu queixo. 

 

 

S/n- HAAAAAAAAAAAAA!

 

De repente alguém puxa o meu cabelo com força contra a parede e começo a me debater contra a mão que me prende a ela. Jimin tenta me soltar do aperto das mãos e então vejo que a várias mãos saindo de dentro dos quadros tentando nos alcançar. O que é isso eu dormi? Eu... estou em um pesadelo? Fecho os olhos tentando acordar se este for o caso, mas nada acontece. Merda! Merda! Merda!  Jimin me puxa de uma vez e juntos caímos no chão ao pé da parede.  

S/n- Eles não podiam tocar na gente...?         Pergunto com um fio de voz a ele que permanece em silêncio olhando para frente tenso. O ranger de piso para e então olho na mesma direção que ele vendo alguma coisa branca se arrastar na escuridão se contorcendo de forma estranha com seus cabelos molhados grudados no rosto gemendo de dor. 

S/n- Jimin...            Digo praticamente chorando e ele se levanta do chão me ergue nos braços segurando-me no colo como se fosse uma criança. Correndo comigo nos braços ele salta sobre a mulher no chão entrando na única porta aberta do corredor.  A música de piano recomeça assim como o ranger do piso mandando adrenalina ao meu corpo quando vejo alguns monstros aparecerem do nada caindo a nossa frente enquanto Jimin corre como o vento deixando todos para trás. 

Entramos dentro de uma cela escura vazia e ele me põe no chão se encostando na parede para recuperando o fôlego. Enxugando minhas lágrimas prendo o riso sem acreditar no que está acontecendo, esse maldito parque é fantástico no quesito de me colocar medo, estou dentro da porra de um filme de terror literalmente. Coloco a mão na boca abafando o som e vou até Jimin me tremendo de tanto rir e chorar por toda essa louca. 

Jimin- Pensei que estivesse com medo...           Ele diz baixinho próximo ao meu rosto no escuro, que me permite enxergar apenas o mínimo dos seus traços.

S/n- É, eu estou rsrsrs.            Que merda, estou morrendo de medo e tendo um ataque de riso, se isso foi de verdade já teria morrido, certeza.     

Jimin-  Você incrível e louca sabia? 

Ele acaricia o meu rosto e junta meu corpo no dele se abaixando para um beijo que logo correspondo com minha língua ampliando o ósculo o aprofundando ainda mais. Meu coração continua acelerado assim como o dele de tanto correr, mas agora é diferente, estou quase tento um ataque cardíaco por causa dele. Por causa do beijo do Jimin. 

Tem algo muito errado comigo por sentir tanto tesão em um momento como este em que só se ouve arrastar de correntes, gritos de dor e uma trilha mórbida, mas no aperto desse homem eu quero que a moral e o romantismo se exploda, eu o quero agora, quero sentir tudo o que ele tem dentro de mim, me possuindo com força nesse chão sujo de sangue.

Abro sua camisa xadrez de uma vez e o mesmo se afasta confuso com meu ataque.

Jimin- O que está fazendo?           Ele diz baixinho ainda com a mão na minha cintura.

S/n – Começando algo que quero que termine!        Vejo seus olhos violeta brilharem no escuro ao entender minha necessidade. Em um movimento rápido ele me toma em um beijo novamente tirando o casaco grosso que me cobria juntamente com a camisa camuflada os jogando no chão. Descendo os beijos para o meu pescoço sinto sua mão quente subir por dentro da minha blusa ,se esgueirando para dentro do meu sutiã apertando a carne do meu seio . 

Mordendo o meu pescoço com um pouco de força ele sobe minha blusa e o sutiã para cima, chupando meu peito e mordendo meus mamilos sem um pingo de delicadeza, gemo ao sentir a dor se transformando em desejo a cada sucção que ele faz na minha pele, segurando o meu cabelo para trás o tempo todo. Abandonando meu seio ele volta a tomar minha boca com possessividade agarrando minha bunda e apertando com força. 

- TE ACHEI!                Uma mão me puxa para trás colocando uma corta suja sobre minha boca , levado Jimin para longe da cela por vários monstros que o ergue a cima da cabeça enquanto ele se remexe.

S/n- JIMIN!         Grito ainda com a corda na boca ao vê-lo se afastar no escuro.

Jimin- NADA É REAL!             Escuto seu grito ao longe enquanto me debato nos braços dos que me seguram, e retirando a corda da minha boca um deles me vira para encarar seus olhos amarelos e rosto ensanguentado.

S/n- Nada é real... repito baixinho mantendo o olhar nos olhos amarelos do monstro que me prende contra a parede. 

-Hahahahahah        Os outros começam atrás dele me  arrepiado fazendo o meu medo voltar ainda pior do que antes.

S/n- Não podem me machucar... isso não é real... não é real!              Escuto um som estranho e olho para a porta da cela vendo alguém entrar arranhando as paredes com garras de metal que faíscam com o atrito. 

S/n- Não pode me machucar....               Digo trêmula ao reconhecer seu chapéu e camisa listrada no escuro.

-Quem disse, que não podemos te machucar...? 

HAHAHAHAHAHAHA 

HAAAHAHAHAHAH 

Todos começam a rir sobe o piscar de luzes que me mostram que por trás dele chegaram ainda mais monstros estendendo a mão para me tocar.  

 

 

-Isso é real!  Hahahahahah

S/n- HAAAAAAAAAAAAAAAA!

 

 

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Trilha sonora do piano que a S/n reconheceu
https://youtu.be/Wfp2KkDioi8
Crianças cantando
https://youtu.be/YpvDsYVUqDU
Alguma teoria sobre o que diabos é isso? 🙇‍♀️🙇‍♀️


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