História IGREJA; imagine oh Sehun ( fanboy ) - Completamente

                      第 5章

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— O que o senhor faz aqui ?. — questiono, eu naquele momento, estava completamente imóvel, criava falas até sem sentidos em minha cabeça.

— Vim ver como meu dançarino está, não posso ?. — seus ilhos estavam sobre mim.

— Ah... não tem problema senhor. — tentei contornar, por mais que seja constrangedor.

— Como está a perna ?. — questiona.

— Já estou melhor, ouvi da enfermeira que irei receber alta pela manhã. — Digo.

— E Sehun, onde ele está ?.

— Ele acabou de sair. — Digo. E daí que eu sou dançarino da sua boate indiota, o que você quer, desembucha.

Toda aquela tensão foi quebrada, quando novamente a porta se abre, Sehun entrava olhando para mim, logo após comprimentando Min Seo.

— Porque o deixou sozinho, não mandei você aqui para cuidar dele. — Min Seo, alterava seu tom de voz.

— Desculpa senhor.

— Não deve desculpas a mim, mais sim ao Ykimura. — um silêncio apropriou-se no ambiente, até ser quebrado, pela alta voz do Min Seo. — O que está esperando, peça desculpas. — ele ordenava. Não sei porque, mais estava amando aquela situação, vejo Sehun se aproximar, curvando-se.

— Desculpa.

— Bom, já que vejo que meu dançarino está bem, eu vou me retirar, trate de pela manhã, levá-lo para um belo descanso. — Diz Min Seo, abotoando no mínimo, dois botões de seu terno.

—— Obrigado, por se preocupar. — digo, agradecendo.

— Disponha.

Toda aquela tensão se foi, quando Min Seo e seus homens passaram pela porta a fora, deixando somente eu e Sehun ali, eu não sei porque estava tão evasivo, acho que é pelo motivo de eu estar totalmente desarmado, mais Sehun poderia fazer algo, poderia ?.

— Tudo bem ?. — Ouço a voz de Sehun, tirar-me de meus devaneios, e olha-lô.

— Sehun, você já perdeu alguém, alguém muito importante na sua vida ?. — questiono.

— Sim. — Responde, se acomodando na poltrona, afrouxando sua gravata. — Minha irmã mais nova, era a única família que tinha me restado...e hoje vivo a procura do assassino que a tirou de mim. — falava, com seus olhos fixos na parede.

— Sinto muito.

— As vezes, não temos a vida perfeita que queremos ter, agente tem que se esforçar pra conseguir o que quer, seres humanos as vezes se acostuma  com as coisas que caem do céu. — Sehun falava, eu apenas permaneci atento a suas palavras, e o quanto elas estavam atravessando meu interior gelido naquele momento. — As vezes Ykimura, temos que nos afastar, abandonar o passado, para assim, viver em paz, mesmo se for doloroso, a tranquilidade está bem a frente de você. — dizia. Com certeza, está sim a minha frente.

                          ~

— Omma... Appa— Seu choro, seguidos de soluços, o faziam tremer as pernas, por presenciar tal cena.

O chão emudecído, embebido com o sangue de seus pais, tal horror eram reproduzidos em seus olhos esbugalhados.

Esquecer isso, não seria um trabalho fácil pra ninguém.

                           ~

— Ykimura...— Ouço a voz me chamar, tirando-me de meus pensamentos. Olhava para Sehun, e outra vez me pegava pensando, será que uma pessoa como eu seria capaz de fazer alguém feliz, ele diz que a "Tranquilidade" está bem a frente, eu simplesmente dúvido disso.

— Eu tenho algo, que nunca contei a ninguém. — Digo.

— E o que é ?.

Enfiando minha mão embaixo do travesseiro, pegando um pequeno aparelho de reprodução de fita K7, logo em seguida, abrindo o seu pequeno compartimento, colocando a fita entre as duas pregas, apertando o primeiro botão a esquerda, dando reprodução a fita.

"filho...como está o meu bebê..

Eu não sou um bebê mãe...

E como não, por acaso já virou adulto?, já tem uma casa própria, aigoo ?... eu só quero ver quando você estiver por aí, e dizer com todas as palavras"...

— Sinto saudades de casa. A Omma sempre gravava fitas K7, ela falava que gostava de guardar memórias em matérias que pudessem durar.

— Sinto muito, você ter que passar por tudo isso sozinho, deve ser difícil. — Falava Sehun. Era estasiante que as palavras calmas que saiam daqueles lábios, penetravam meu interior.

— Se um dia eu encontrar Deus, eu diria que a vida, é um café que eu nunca pedi.

— Se você ainda está vivo, é porque o que você começou, ele está te dando a chance de terminar... Existe beleza por trás do ódio. — Diz Sehun, com seu semblante cerrado.

— Eu sinto, tanta raiva, tanto ódio, eu queria tanto achar o assassino dos meus pais, que não dei conta de quantas vidas havia tirado, por isso as tatuagens, eu comecei a perder a conta. — Digo. Realmente, nem eu sabia que estava tão carregado assim, passei tanto tempo em busca de vingança, e parece que só ando para trás, que nem pelo meu emocional zelo mais.

— É nisso que está o problema, você tem que esquecer esse ódio, você tem que saber que ninguém além de você mesmo conseguirá fazer isso, pare de se pendurar nas pessoas em que matou, e colocar a culpa em si mesmo como tem feito... Você não está em busca de vingança, está em busca de justiça. — Sehun falava. Levantava-me e sentando-me, o olhava nos olhos, o quão escuros eram, mas penetrantes. Eu queria, parecia ser o momento, então.

— Eu... Posso chorar ?. — Questiono, com os olhos brandos.

— Sim.

Me mantive reprimido por anos da minha vida, e agora por mais que seja tediante isso, eu não pude recusar a colocar tudo pra fora, as lágrimas umideciam meu rosto, meu coração se apertava dentro do meu peito, levantei-me era normal procurar algo para aconchegar-se, encontrei os braços de Sehun, que ao envolver-me deitou minha cabeça sobre seu peito levemente, podendo escutar seu coração bater, enquanto minhas lágrimas, molhavam sua blusa.

Realmente, o que você disse, estava certo Sehun, a "Tranquilidade" está bem a frente, eu não quero perder isso nunca.

                      {*. *. *.}

Lentamente, e tão densamente, o brilho do amanhecer do sol, tomava totalmente o ambiente, mais isso não foi desculpa para os dois se desgrudarem, ambos estavam precisando de algo, nem que esse vazio, fosse preenchido apenas com uma abraço aquecido.

Ambos passaram por coisas horríveis, mais o passado não deve ser tratado como algo que te define, as vezes não nascemos com as melhores vidas, mas seu coração ainda bate, quer dizer que ainda não terminou, e quando terminar, tenha certeza, que encontrará a tão esperada tranquilidade.

— Se sente melhor ?. — Questionou Sehun, até ter seus lábios calados, pelos lábios de Ykimura, que o beijava tão calmamente e precisamente, até retirar seus lábios dos seus por faltar o ar.

— Sim... Me sinto melhor.

Com tal leveza, Sehun acolhia o rosto de Ykimura em suas mãos firmemente, secando as lágrimas que ali estavam, encostando sua testa contra a do menor, que apenas fechava seus olhos.

Ykimura, não podia negar que o cheiro que emanava de Sehun, era doce, e até mesmo viciante, seria isso se "entregar" tão facilmente naqueles braços, que quando lhe acolhiam, Yki não queria mais sair dali

— Eu não quero ficar longe, permita-me ficar, por favor.

— Sehun... — Fui interrompido.

— Realmente, estou apaixonado, pelo seu olhar, seu cabelo que sempre as manhãs está bagunçado. — Falava Sehun, com tanta convicção, e seus olhos entregavam as emoções que o mesmo estava sentindo. A vontade de chorar.

— Acha que pode ?. — Ykimura o questiona.

— Deixa eu ser a cura, para sua dor.