Giovanna seguiu com sangue nos olhos em direção de Karen que passava em frente ao colégio da garota, mas não imaginava que ela estaria ali. A morena era mais baixa que a loira, mas tinha força e Giovanna sabia disso, porém no dia em que Karen bateu nela, ela estava bêbada; estava sem noção alguma de espaço ou, se quer, força.
Pov Giovanna
Eu nunca fui de brigar na rua, mas hoje eu fazia questão de bater naquela toco de amarrar jegue, a vontade que eu tinha era deixar um “G” na cara dela. No momento eu só penso na humilhação que ela me fez passar aquele outro dia na boate, só isso. Eu pensava também que ela estava ao lado de Nero nos momentos mais importantes, onde eu nem o conhecia, isso era o que me revoltava ainda mais. Fora o que ela fez em revelar as coisas daquela forma para o Nero e pra tia Cristina, eu vou matar essa desgraçada!
Narrador
Giovanna tinha no seu olhar raiva, mágoa e vingança. Não era mais aquela menina meiga que todos estavam acostumados, ela era a Giovanna que tinha sido exposta por uma foto íntima, ela era a mulher que estava apaixonada, ela era a Giovanna do Alexandre e Karen naquele momento era sua presa e seria pega desprevenida.
G: Nunca se vire pra sua inimiga, querida. – Giovanna diz antes de puxar os cabelos de Karen e levá-la com o rosto próximo ao chão.
K: Para sua maluca! – Karen não tinha ação porque não esperava por aquilo e Giovanna tinha sim mais força que ela, era mais alta e tinha mais corpo também. Amora olhava um pouco distante, não apartaria, sabia que a amiga precisava descontar a raiva na mulher ou caso contrário nunca iria sentir alívio.
G: Parar? Você não pensou nisso quando mostrou as fotos pro Alexandre, né? – Giovanna dizia e ameaçava de esfregar o rosto de Karen no chão. No movimento rápido Karen consegui se soltar de Giovanna e arranhá-la, mas ágil a loira novamente a pegou pelos cabelos e derrubou-a no chão, muitos olhavam ali, mas não moviam um dedo. Amora já havia avisado pra ninguém se meter, pois elas eram “irmãs” se entendendo.
G: Opa, linda. Parece que você não tá podendo com nada aí né?- Ela diz e logo se senta por cima da morena e dar uma sequência de tapas seguidas, onde Karen tenta se defender. - Primeiramente, não me arranhe, porque nem bonita você é pra lhe chamar de gata. - Ela diz debochando da mulher, estava sentindo-se superior, por mais que fosse contra atos violentos, ela precisava daquilo. - Segundo: Você nunca mais procura o Alexandre - Giovanna dizia tudo dando tapas em Karen que gritava e tentava se defender. - E não atrapalhe mais o nosso namoro. - Karen já estava com o rosto sangrando e a dor era nítida em sua voz, mas ainda sim tentava bater em Giovanna e mesmo quando a garota saiu de cima dela, ela foi atrás pra querer bater e como na boate, em que Giovanna perdeu o equilíbrio, agora Karen perdia o equilíbrio, mas ao contrário do que a morena fez com Giovanna, ela apenas deixou que ela caísse. E o melhor pra Giovanna, é que ela caiu de cara no asfalto e aos pés de Alexandre que acabara de chegar e olhava incrédulo pra tudo aquilo.
N: Giovanna? - Ele arqueou a sobrancelha, incrédulo com a atitude da namorada. Apesar de Alexandre não ter gostado das atitudes de Karen não achava que ela merecia aquilo e Giovanna não podia se rebaixar a tal ponto. - O que aconteceu? Por que você fez isso?- Ele a puxou pelo braço e encarava a amada perplexo, pois não estava reconhecendo-a. Ela estava com os olhos ardendo em raiva, ciúmes, vingança.
G: Que foi? Vai ajudar ela? - Ela perguntou em tom de deboche e foi surpreendida na resposta.
N: Vou sim, porque acho que ninguém merece isso. Nem mesmo ela! - Alexandre diz largando bruscamente os braços de Giovanna, onde ela precisa se apoiada por Amora que chegava por trás dela.
A: O que foi isso Giovanna?- Ela pergunta olhando Nero ajudando Karen e os olhos de Giovanna cheios de lágrima. No fundo ela sabia que ele estava certo, mas quando fez tudo não pensou em nada, apenas em se vingar da humilhação que a morena tinha a feito passar.
G: Me leva daqui, Amora. AGORA!- Ela diz pra amiga, pois não aguentaria ver o amado ajudando a outra ao invés de ficar com ela. Giovanna fez o caminho até a casa de Amora em silêncio, chorava, mas era baixo. Assim que chegaram no apartamento da amiga, foram direto para o quarto, onde Giovanna pode desabar em lágrimas.
A: Gio... Não fica desse jeito, o Nero é um babaca de bom coração. No fundo você sabe que ele está certo, mas ele não agiu de maneira certa. Deveria sim ter ajudado a Karen, mas não te tratar daquele jeito. - Amora dizia tudo sentada na beira da cama, onde Giovanna estava afundada no choro.
G: AHAJDFDJOIADJADA - Giovanna diz tudo abafado e Amora não entende nada.
A: Tira a rola da boca pra falar, Giovanna. - Amora diz dando tapas na bunda de Giovanna que sorrir e agradece a amiga por fazê-la se sentir um pouco melhor. Um tempo depois as duas almoçam e caem no sono durante toda tarde e despertam apenas com o celular de Amora tocando.
G: Aí Amora, desliga isso, caceta. - Giovanna diz colocando travesseiros no rosto, enquanto Amora olha quem ligava insistentemente.
A: Alexandre... - Ela diz olhando pra Giovanna que assim que ouvira o nome do namorado tirou o travesseiro do rosto e olhou pra amiga. - Ele que tava ligando, tem 5 chamadas não atendida dele aqui. - Amora diz e novamente o telefone toca.- Atende Giovanna, é com você que ele tem que falar.
G: Nem pensar, não quero ver ele na minha frente tão cedo. Ele que fique cuidando da Karen pra lá. - Ela diz ainda magoada com o que ele fizera mais cedo.
A: Ah, você quem sabe, mas acho que ele vem aqui se não atender. Ôh lá.- Ela diz quando a campainha toca, sabendo que era o primo corre pra atender antes que Giovanna fizesse qualquer coisa.
G: AMORA! - Ela grita mais se arrepende, pois se Alexandre tinha dúvida de ela estar ali, agora era certeza.
Alexandre entra na sala sabendo que ela estava ali, ouvira a voz dela gritando pra Amora, certamente era pra ela mentir dela estar ali.
N: Cadê ela? - Ele diz assim que entra na casa.
A: Lá no quarto. Vou sair pra deixar você a vontade pra quebrarem o pau. - Amora diz saindo e deixando o casal sozinho no apartamento.
N: Vou quebrar, mas vai ser essa marra dela. - Ele diz sorrindo, não tinha o intuito de brigar com ela, mas sim de beijá-la e depois amá-la intensamente.
No quarto Giovanna tenta ouvir o que eles falavam na sala, mas não consegue, ouve a porta fechando e supõe que ele tinha ido embora.
G: Ainda bem que você falou pra ele que eu não... - Ela vira-se e depara-se com Alexandre encarando-a, ele tinha um sorriso malicioso. E ela sabia o que ele iria fazer, ela também queria muito, mas a raiva a deixava travada. - Cadê a Amora? Por que você tá aqui? Não estava cuidando da sua namoradinha? Já levou pra sua casa? E aí transaram?
N: CALA A PORRA DA BOCA. - Ele diz extravasando a raiva e avançando até Giovanna que respirava descompassadamente.
G: Vem calar. - Ela diz e ele avança sobre ela roubando um beijo cheio de raiva, amor, desejo, luxúria e muito, muito tesão.
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