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História I'll be good - Eu te odeio


Escrita por: Ghostgirlmind

Notas do Autor


Voltei, demorei um pouco dessa vez, sorry, nos últimos três dias fiquei ocupada trabalhando em um cosplay, inclusive preciso parar de tirar um milhão de fotos para decidir na hora de editar, eu merecia um tapa ontem kk
Enfim!
Boa leitura <3

Capítulo 22 - Eu te odeio


 

I’ll be good

 

Capítulo 22 – Eu te odeio

 

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Izaya POV’s on

 

 Me alonguei levantando da cama, peguei do guarda roupa uma blusa preta de mangas longas como a maioria, ignorei a gaveta de calças, sem a Namie-san aqui posso ser preguiçoso para me vestir se quiser. Peguei meu celular na mesa de cabeceira descendo as escadas, liguei a TV no noticiário seguindo para a cozinha, coloquei o café para passar e sentei na bancada americana, olhando para o meu celular, já abrindo os Dollars.

“Nesta noite a polícia de Ikebukuro confirmou a diminuição de casos de esfaqueamento pelas ruas da cidade, o motivo da diminuição ainda é desconhecido, mas uma investigação está em andamento, esperamos as respostas do D.P de Ikebukuro nos próximos dias, mas a recomendação ainda é seguir o toque de recolher até segunda ordem...”  

 Desliguei a TV observando a mesma discussão nos Dollars, ao que parece a Awakusu-kai tem grandes quantidades de antídotos e está quase fazendo uma limpa na cidade, o que significa que eu já perdi os meus transformados. Uma pena, estava gostando da ideia de fazer o Masaomi me obedecer sem questionar, além de que seria divertido ver o Dota-chin envolvido em uma briga com a Yakuza.

  Fui tirado dos meus pensamentos por batidas na porta, pulei da bancada correndo para a minha mesa pegando um dos canivetes reserva e indo até a porta, suspirei aliviado por ser só o Shizu-chan, abri e ele me encarou confuso pelo canivete, fingi não perceber e o deixei na bancada da cozinha.

— Que surpresa, você nem tentou me cortar. – Ele comentou me olhando desconfiado.

— Achei que fosse outra pessoa, mas não se preocupe, depois do nosso encontro eu vou adorar te cortar. – Sorri pegando uma caneca e enchendo de café.

— Boa sorte com isso... Você acabou de acordar, não é? – Ele se aproximou, sentei na bancada tomando meu café e ele parou na minha frente.

— Sim, espero não atrasar o seu planejamento. – Brinquei.

— Tudo bem, não é como se eu tivesse feito um. – Ele rebateu.

Que ousadia.

— Malvado, Shizu-chan... Pensei que você se importasse mais. – Fingi decepção.

— E eu pensei que você se importasse menos. – Ele disse.

 Deixei a caneca ao meu lado o puxando para o espaço entre as minhas pernas, ele suspirou com um olhar carregado de desejo, olhando para a minha boca fixamente, sorri sentindo as mãos dele nas minhas coxas.

— Não faça isso, Shizu-chan... A dor ainda não passou completamente. – Provoquei.

 Diferente do normal, ele realmente se controlou ao ouvir isso, suspirei irritado. Bem, tudo bem, hoje eu o farei voltar ao normal.

— Desculpa. – Ele sussurrou deslizando os dedos no meu rosto.

 Que monstro insuportável! Pare de ser cuidadoso, que coisa chata! Idiota.

— Se você se desculpar de novo eu queimo seus olhos com esse café. – Falei irritado, ele sorriu.

— Por que você se irrita tanto com isso? – Ele perguntou.

 Ele realmente não entende? É realmente um monstro acéfalo.

— Porque parece que você fez algo errado! Você faz isso o tempo todo, Shizu-chan... O quão egocêntrico você precisa ser para achar que tudo é mérito seu? – Reclamei.

— Certo, é melhor cancelarmos o encontro de hoje, né? – Ele sorriu se virando.

 Segurei o braço dele sem pensar, uma estranha sensação de culpa me invadiu. Não era assim que eu queria que terminasse, está tudo errado. Se continuar assim vai ser como antes, quando ele se sentiu culpado por quase me matar e se afastou e me ignorou... Não quero isso de novo. Não quero perder o meu Shizu-chan outra vez.

— Não, eu já vou me arrumar, você espera aqui. – Falei sentindo meu rosto quente, ele me encarou e meu coração disparou.

— Tá. – Ele suspirou.

 O soltei terminando meu café e descendo da bancada, subi as escadas rapidamente, fui direto para o banheiro, tirei minhas roupas e entrei no box e liguei o chuveiro, pouco depois o Shizu-chan entrou, sentando na beira da banheira, encarando o chão pensativo. Ele tinha um olhar triste, provavelmente se afogando em culpa pelo acidente, talvez até ainda esteja se culpando pela primeira vez, quando pensou ter me matado. Isso não pode continuar assim, desse jeito ele vai se auto destruir.

Preciso fazer ele colocar isso para fora antes que o estresse o consuma.

É a minha especialidade, eu sempre o fiz se soltar, eu consigo fazer de novo.

 Terminei o banho me enxugando e indo para o quarto, ele me seguiu, sentando na cama, olhei por cima do ombro o pegando me encarando, mas não era um olhar de desejo como sempre, era culpa, parecia estar olhando as marcas. Nem estavam tão fortes como antes, e mesmo assim, ele se sente mal com isso. Me vesti como sempre, pegando meu casaco e calçando os pés, descemos e peguei meu celular, carteira e canivete.

 Assim que saímos do prédio ele segurou a minha mão, não reclamei e fomos todo o caminho para Ikebukuro de mãos dadas.

— Está quase na hora do almoço, quer comer agora? – Ele perguntou.

— Sim. – Falei sendo guiado por ele.

 Ele não pode estar falando sério. Russia Sushi? Em um encontro? Isso é basicamente um dia normal. Suspirei o deixando me levar para dentro, ignorei a conversa breve de Shizuo e Simon, e logo estávamos em uma das mesas privadas.

— Que cara é essa? – Ele perguntou.

 Chama raiva, Shizu-chan. Você está tão mal que não lembra como é?

— Nada. – Desviei o olhar.

 O nosso sushi chegou e fiz questão de comer de cara fechada, lentamente comecei a ver sinais de irritação no rosto dele, perfeito, só preciso continuar assim.

— Pensei que você gostasse de sushi. – Ele me encarou parecendo tentar disfarçar a raiva.

 Muito bem, hoje eu serei um namorado muito mal agradecido.

— Sim, mas em um encontro? – Reclamei o vendo fechar os olhos com um suspiro irritado.

 Quase ri da expressão dele, mas me controlei.

— E onde deveríamos comer? – Ele perguntou irritado.

— Não sei. – Falei calmamente o vendo ranger os dentes.

 Parece que está funcionando muito bem até agora. Terminamos de comer e dividimos a conta, saímos do restaurante e eu fui segurar a mão dele e ele tirou a mão pegando o maço de cigarros, sorri discretamente.

— E agora, Shizu-chan? Qual é o próximo passo, ir com o Tom-san cobrar devedores? – Provoquei.

— Izaya, cala a boca. – Ele disse irritado.

— Por quê? Foi uma pergunta genuína! – Fingi confusão e o vi amassando o maço de cigarros na mão.

— Cinema. Vamos ao cinema, pulga maldita. – Ele me olhou irritado.

— Ah, legal, vamos logo! – Sorri o puxando quando ele ia acender o cigarro, o fazendo deixa cair.

 Ele forçou um sorriso irritado e segurou a minha mão com tanta delicadeza que comecei a prestar atenção se meu ossos não estavam estalando. Caminhamos em direção ao shopping acompanhados dos olhares curiosos, ao que parece, algumas pessoas ainda não estavam cientes desse namoro inusitado.

 Paramos no balcão depois de comprar ingressos para um filme que deixei o Shizu-chan escolher.

— Quer pipoca? – Ele perguntou ainda irritado.

— Sim. – Falei calmo esperando ele baixar a guarda.

— Qual tipo? Doce você não gosta, então qual das salgadas? – Shizu-chan perguntou respirando fundo.

— A de manteiga... Shizu-chan, você está bravo? – Perguntei e ele me olhou desconfiado.

— Não. – Disse, mas passou longe de soar uma certeza.

 Escolhemos refrigerantes e dividimos o valor, indo para a nossa sala, andamos para a nossa fileira, bem no meio, o encarei começar a comer aquela pipoca doce, ainda por cima era grande, encarei a minha pequena e salgada.

— Você é realmente infantil. – Comentei o vendo parar de mastigar para me olhar irritado.

 Fui salvo pelo começo do filme, comi minha pipoca lentamente, o mesmo com o refrigerante, enquanto baixava o brilho do celular, me concentrando somente nele, podia ouvir a pipoca gritando na boca do Shizu-chan, em desespero com os dentes furiosos, sorri ignorando. No final do filme, saímos da sala, eu carregando metade do pacote de pipoca e Shizuo andando na frente, irritado.

— Você nem tentou ver o filme. – Ele acusou.

— É que estava chato. – Sorri.

— Como você sabe se não olhou para a tela uma única vez?! – Parou de andar na minha frente, parei também.

— Não olhei porque estava chato. – Falei, calmo.

— Então por que não escolheu o caralho do filme quando eu perguntei? – Ele perguntou irritado.

— Eu confiei no seu gosto, a culpa não é minha que você gosta de umas bostas. – Falei, pude ver uma veia saltar na testa dele.

— Vai ver que é por isso que eu namoro você, seja grato. – Ele provocou de volta.

 Que sensação boa, fazia tempo desde que ele reagia!

— Que malvado, Shizu-chan. – Choraminguei.

 A essa altura, todos perto da saída do cinema estava nos encarando.

— Aqui, pega, essa pipoca é horrível. – Falei dando o pacote.

— Izaya, foi você quem escolheu a pipoca! – Ele disse com uma irritação louvável.

— Sim, agora tenho certeza que não gosto. – Passei por ele, andando calmamente e prestando atenção caso ele decida jogar alguma coisa em mim.

 Ele me seguiu saindo do shopping murmurando xingamentos e ameaças, olhei para trás, ele estava afogado em raiva, parecia ainda tentar conter cerrando os punhos fortemente. Com um movimento rápido, tirei o canivete do bolso o dando um corte superficial no braço que ele levantou protegendo o rosto a tempo. Ri da expressão irritada que ele fez ao me encara.

— Izayaaa! – Gritou puxando uma placa de trânsito.

  Corri o mais rápido que pude com ele atrás de mim, acabei parando no centro de Ikebukuro, não ia dar tempo de passar por essa multidão sem ser pego por ele, apontei o canivete para ele e ele já partiu para cima, tentando me derrubar acertando minhas pernas, mas pulei a placa rápido o bastante.

— O que foi? Você enferrujou? – Ri desviando de mais ataques.

— Cala a boca! – Gritou irritado atacando mais rápido.

 Senti meu coração disparado, pensei que nunca mais conseguiria ter essa adrenalina. Vi que o caminho esvaziou e corri para o metrô com Shizuo atrás de mim, ri entrando na linha para Shinjuku o vendo gritando e praguejando irritado da estação.

 Respirei fundo notando os olhares apreensivos em mim, sentei e esperei a minha estação pacientemente, logo que desci parei perto da saída da estação começando a brincar com o canivete, quase dez minutos depois, o Shizu-chan saiu da estação ofegante e de mãos vazias, que bom que ele teve o bom senso de não entrar no metrô com uma placa de sinalização.

 Ele veio na minha direção, o deixei me puxar pela camisa, antes que ele pudesse acertar o meu rosto juntei nossos lábios. Pensei que ele fosse tentar resistir um pouco, mas ao invés disso começou a me beijar agressivamente, eu estou sonhando? Realmente funcionou como eu queria, se ele percebeu a armação não ficou nada infeliz com o rumo das coisas. Parti o beijo para respirar e ele me olhou em uma mistura de irritação e excitação, sorri sentindo meu corpo corresponder, ele ia me beijar de novo e esquivei.

— Shizu-chan, você esqueceu o acordo? Só se conseguir me pegar. – Falei correndo.

— Desgraçado! – Ele correu atrás de mim na mesma hora.

 Eu ri cortando caminho por becos, ainda sendo perseguido, ele não de perdeu, acho que o olfato de monstro é uma vantagem. Me abaixei a tempo de desviar de uma lata de lixo, continuei correndo até chegar no começo da rua do meu apartamento, deixando ele acertar uma placa em mim, caí fingindo uma queda inesperada.

 Ele sorriu ameaçador e me puxou pela camisa, me levantando bem perto do rosto dele.

— Peguei. – Ele sussurrou rouco, suspirei ansioso.

— Foi sorte. – Sorri o puxando para um beijo.

 Senti meu rosto esquentar na hora que ele invadiu a minha boca em um beijo agressivo que já começava a surtir efeito no meu corpo, ele estava dificultando até para me deixar corresponder, perfeito.

— Mmh! – Tive um gemido abafado pela boca dele e levei a mão à nuca dele, arranhando fortemente.

 Ele partiu o beijo nos deixando respirar e não demorou para estar me arrastando para o meu apartamento, entramos no elevador e o puxei pelo colete, o abaixando na altura do meu rosto, o beijando de novo, tudo queimou sentindo as mãos passeando pelo meu corpo sem o mínimo de cuidado. Parti o beijo e ele começou a atacar meu pescoço, as portas abriram em um andar antes do meu e olhei nos olhos do homem que planejava entrar, sorri de canto e ele corou.

— Ahh... – Gemi vendo as portas se fecharem, deixando a testemunha para trás.

Arrepiei com uma mordida mais forte seguida de um beijo. Eu realmente gosto mais assim, é ótimo transar com o Shizu-chan, mas é muito melhor quando ele está perdendo a cabeça.

 Vi a porta abrir no meu andar e o empurrei antes de puxá-lo pelo braço para o meu apartamento, suspirei o sentindo parar atrás de mim deslizando as mãos pelo meu corpo enquanto eu abria a porta, me virei para ele o beijando e andando para dentro do apartamento.

 A porta se fechou e o Shizu-chan arrancou meu casaco, jogando no sofá, me aliviei ao não ouvir o som do meu celular caindo no chão tirei o dele do bolso largando pelo caminho, partimos o beijo respirando ofegantes.

— Shizu-chan, vai precisar de mais do que isso para me entreter. – Provoquei.

— Cala a boca, já estou com raiva de você! – Ele resmungou me agarrando pelo pescoço.

Oh merda... Minha calça ficou apertada bem rápido, suspirei com o pouco ar que sobrou, ele me largou, antes que eu pudesse recuperar o ar ele puxou minhas pernas para o quadril dele, me fazendo me segurar nos ombros dele e já sendo levado escada acima.

 Suspirei assim que ele tirou a minha calça, fui jogado na cama o vendo tirar o cinto me encarando irritado, sorri engatinhando até a beira da cama, de joelhos, abri o colete dele arrebentando os botões e logo fazendo o mesmo com a camisa, se ele estava com raiva antes, agora está possesso.

— Ah, você não fez isso. – Ele riu sem humor.

— Fiz, e daí? – Sorri.

 Fui puxado para fora da cama e ele sentou onde eu estava, abaixando as calças me olhando friamente, senti parte de mim derreter.

— Chupa. – Ele disse sério.

 Por algum motivo senti meu rosto arder encarando a ereção na minha frente, me apoiei nas coxas dele, chegando mais perto. E esse monstro idiota ainda finge que prefere o sexo normal? Ele gosta dessa violência, ninguém fica duro assim só com beijos. Tsk.

O encarei fixamente, lambendo toda a extensão, dando mais atenção à glande, ele me segurou pelo cabelo, gemendo baixo. Envolvi o membro dele com a minha boca sentindo puxões de cabelo involuntários, comecei a me mover lentamente, pressionando com a língua em uma tortura, vi os olhos dele faiscarem.

— Arhh... Izayaa... – Gemeu em tom de reclamação.

 Meu coração disparou o sentindo empurrar minha cabeça acelerando os movimentos, arranhei as coxas dele fortemente, o fazendo diminuir o aperto, me deixando controlar, mas só por causa dessa grosseria vou acelerar, foi um bom incentivo.

— C-caralho! – Ele fechou os olhos fortemente quando acelerei de uma vez.

 Pressionei o vendo jogar a cabeça para trás, apertando meu cabelo entre os dedos.

— Aarhh! – Gemeu.

Aumentei o ritmo o vendo estremecer.

— Izaa... Aahh! – Gemeu apertando meu cabelo enquanto se desfazia na minha boca.

 Engoli sob o olhar intenso do Shizu-chan, que respirava ofegante, levantei e me sentei no colo dele, levando os lábios ao pescoço dele, deixei chupões e mordidas ouvindo os baixo gemidos roucos enquanto as mãos dele passeavam por dentro da minha camisa e a outra descia pelas minhas costas, alcançando minha bunda. Suspirei com o aperto tirando a minha blusa e logo tirando o que sobrou do colete e camisa dele.

 Fui jogado na cama e o vi tirar o resto das suas roupas, subindo na cama ficando por cima de mim, senti o rosto arder quando ele tirou a minha cueca, colocando minha perna no ombro dele, beijando e marcando minha coxa, se aproximando perigosamente do meu membro e o evitando totalmente e indo para a virilha.

— Mmm... Shizu-chan... – Gemi com os chupões e beijos perto demais.

 Ele subiu com os chupões fortes e mordidas nada delicadas, fazendo meu corpo queimar, arfei com as mordidas no meu mamilo, subiu marcando minha clavícula e pescoço.

— Aahh... Mais...– Gemi tendo minhas mãos seguradas fortemente por uma de Shizuo.

 Entrelacei minhas pernas ao redor do quadril dele, esfregando nossos membros, o ouvindo suspirar, ele me encarou predatoriamente e juntou nossos lábios em um beijo intenso e agressivo, explorava minha boca com urgência, senti meu corpo arder sentindo o aperto nos meus pulsos enquanto meu membro latejava junto ao do Shizu-chan, ele mordeu meu lábio inferior antes de partir o beijo, respirei fundo sentindo gosto de sangue e aproximando o rosto conseguindo selar nossos lábios novamente e ele intensificou aquele beijo com gosto de sangue, ele está fazendo de propósito, não me deixa respirar, ahh, isso é demais.

— Mmh! – Gemi entre o beijo ele o partiu olhando para baixo.

— Que pervertido, nem cheguei ali. – Ele sorriu de canto, senti o rosto queimar.

 Ele soltou minhas mãos, pensei seriamente em pegar o canivete mais próximo e fazê-lo engolir essas palavras, mas ele me virou de quatro suspendendo meu quadril, deixei, me ajeitando na posição o vendo pegar lubrificante e passar nos dedos.

— Aaahh! – Gemi sentindo dois dedos me invadindo de uma vez.

 Olhei de relance para trás sentindo os dedos se movendo e apreciando a expressão de puro prazer no rosto do Shizu-chan, empinei mais o vendo arfar.

— A-aahh! Shizu-chan! – Gemi alto o sentindo começar a entrar com força, acertando meu ponto e se mantendo ali.

A dor está sendo mascarada com o prazer, ele acrescentou outro dedo e apertei os lençol entre os dedos, olhei para o me membro duro de novo e espiei o do Shizu-chan, ele também.

— Mm... – Gemi sentindo os dedos saírem, o olhei em expectativa o vendo espalhar lubrificante no membro e se posicionar.

 E ele me invadiu de uma vez, arqueei as costas por reflexo com a dor, meus olhos lacrimejaram.

— Aaahhh... Shizu-chan! – Apertei os lençóis o sentindo se mover sem nem mesmo esperar.

— Aarhh... Apertado. – Ele gemeu rouco segurando meu quadril fortemente.

— Haahh! – Gemi fechando os olhos com o aumento da velocidade.

— Izaya... Você não devia ter provocado! – Ele disse me dando um tapa forte.

— Aahhh! M-mais... Forte! – Gemi sentindo a bunda arder.

— Ahh... Você não aprende mesmo. – Ele disse dando um tapa ainda mais forte do outro lado.

— Shizu... Aaahhh! – Gemi arqueando as costas com reflexo pela dor.

 Como ele consegue acertar a minha próstata assim, sem parar? Merda, não vou aguentar muito.

— Me irritou... Aah... O dia todo! – Ele rosnou aumentando o ritmo.

 Agora ele perdeu o controle, finalmente! E acelerou de novo, está difícil até de respirar, isso é... Delicioso.

— Aah... Aahh... S-shi... Aahh! – Gemi entre os tapas e as investidas.

 Meu corpo tremia sem parar, a casa espasmo podia sentir todo meu corpo queimando. Ele aumentou a força das investidas e dos tapas, parou de falar, é isso mesmo, ele perdeu o controle!

— Haahhh! M-mais! – Gemi vendo minha visão embaçar com lágrimas, isso dói.

 Ele gemia rouco e grunhia irritado, descontando em mim.

— Aaahhh! Haahh... Shizu-chan... Ahh... – Gemi sentindo o corpo estremecer e logo ficar mole, respirei fundo me sentindo desfazer.

— Aarrhh! – Ouvi o gemido rouco e alto, sentindo meu interior ser preenchido, suspirei sentindo o rosto arder com a sensação do líquido quente me derretendo por dentro.

 Ele se retirou de mim, deitando encarando o teto, suspirei deitando de bruços o encarando o Shizu-chan. Sorri me aproximando e deitando no ombro dele, como não me afastou deve estar voltando ao normal. Fechei os olhos sentindo as ondas de prazer pelo meu corpo, tão fortes.

— Izaya? – Ele chamou, ofegante.

 Parece que voltou a pensar racionalmente.

— Oi? – Respondi.

— Eu te odeio. – Ele resmungou.

 Ri baixo.

— Eu também te odeio, Shizu-chan.

 

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Narrador POV’s on

 

 Naquela manhã o informante acordou na cama vazia, suspirou levantando lentamente, pegou uma camisa preta lisa no seu guarda roupa, uma das poucas grandes, vestiu sua box e desceu as escadas cuidadosamente. Sorriu vendo o namorado na bancada da cozinha, comendo torradas e tomando o achocolatado que comprou somente para ele e seu paladar infantil. Se aproximou beijando o rosto dele e dando a volta para pegar café.

— Bom dia. – Shizuo disse de boca cheia.

— Bom dia, Shizu-chan. – Bocejou enchendo sua caneca e indo para o sofá.

 Ligou a TV no noticiário e logo Shizuo se juntou, já cheio do seu café da manhã, o moreno tomou um grande gole observando imagens das ruas de Ikebukuro na madrugada, parecia ter acontecido uma rebelião, além de informarem que os casos de Saikas pararam, agora diziam que o pânico era causado por algum grupo de rebeldes, fogo, estabelecimentos quebrados e prédio deteriorados.

“Estamos na cena do crime, a polícia está investigando a mensagem deixada pelos criminosos, ainda não se sabem à quem é direcionada e nem a identidade do autor d ameaça”

 A repórter dizia, atrás dela, em um dos prédios mais altos de Ikebukuro, estava escrito “Agora é a sua vez, informante-san”.

— Que amor, me fizeram uma declaração pública. – Izaya riu.

— Isso é para você?! Quem você irritou agora? – Shizuo o olhou preocupado.

— Awakusu-kai... Mas eu planejo me livrar deles. – Izaya disse.

— Está louco? Para quê comprar essa briga?! E se eles tivessem vindo aqui te mandar esse recado? Porra, você não está nem um pouco preocupado?! – Shizuo levantou andando de um lado ao outro, irritado.

— Eu ainda tenho tudo sob controle, posso pará-los quando eu quiser, não se preocupe, eu estou só brincando com eles primeiro! – Izaya disse deixando a caneca na mesa de centro e abraçando o loiro.

— Esse é o problema, você leva tudo na brincadeira! Isso é muito sério, você está desafiando uma máfia! Por que não consegue ficar longe de problemas?! – Shizuo o empurrou, se distanciando.

 — S-shizu-chan... Desculpa. – Disse nervoso, não esperava essa rejeição.

— Você nem disse nada sobre isso! Eu poderia ter ajudado antes de chegar a esse ponto! – Reclamou.

— Ei, você está muito bravo? Está decepcionado? – Izaya perguntou hesitante.

— Claro que estou! Izaya, você entende a gravidade disso?! – Suspirou irritado bagunçando os cabelos em uma tentativa falha de se aclamar.

— Você vai terminar comigo e me deixar? – O moreno perguntou sem conseguir evitar as lágrimas de se formarem.

 A possibilidade daquele ser o fim o aterrorizou.

— Não vou te largar, idiota! Eu disse que não iria embora, não foi? Mas eu estou realmente puto com você nesse momento. – Disse sério.

— Certo... Ainda bem. – Disse enxugando as lágrimas que caíam.

 Shizuo suspirou caminhando até ele, enxugando as lágrimas dele, seu coração quase se partiu, gritou com ele até fazê-lo chorar? Sentiu-se péssimo por isso. O abraçou sentindo o moreno corresponder de imediato.

— Eu preferia não estar nessa situação, mas já que estou... Eu vou acabar com eles, não vou deixar nenhum mafioso nojento encostar um dedo em você. – Disse sério.

— Nesse caso, acho que vou ter que te contar tudo. – Izaya disse se afastando para encará-lo.

— Ok. – Respirou calmo indo para o sofá.

 Izaya sentou ao lado dele, o olhando diretamente nos olhos, apreensivo.

— Precisa me prometer que vai ouvir até o final antes de brigar comigo. –Izaya disse.

— Tá, prometo. – Shizuo engoliu em seco.

Isso vai ser divertido... Boa sorte, humano!

 


Notas Finais


O que acharam? Me contem nos comentários!
Até o próximo <3


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