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História I'll Never Be The Same Again - Comatose l Em Coma


Escrita por: RoseBlackBR

Notas do Autor


Sorry!

Desculpa o atrasão, mas aqui estou.

Ready?

Let's go!

Capítulo 6 - Comatose l Em Coma


Fanfic / Fanfiction I'll Never Be The Same Again - Comatose l Em Coma

Like an open door to an empty room

Como uma porta aberta para um quarto vazio

It's still a part of me needing part of you

Essa ainda é uma parte minha precisando de parte de você

In another life we could work it out

Em outra vida, podemos resolver

But we never speak, so it's hard to

Mas nunca falamos, então isso é difícil

Do we really want to live this way?

Queremos realmente viver assim?

Cause all I really want is you to stay

Porque tudo que eu realmente quero é que você fique

Maybe it's easier, comatose

Talvez seja mais fácil, em coma


POV Camila

Nunca vou me esquecer da minha primeira tentativa de falar o que sentia de verdade por... Ela. Estávamos todas as cinco em um parque de diversões, depois de mais uma longa semana de shows. Dinah tinha convencido Ally a ir na Montanha Russa, coisa que eu realmente duvidava ser possível, já que a Mani já tinha me dito que Ally morria de medo de altura. Até hoje não sei como isso foi possível. Falando na Mani, ela estava agora com os pais no telefone, levando um belo puxão de orelha por não ter ligado para eles assim que chegamos. Lauren estava outra vez no telefone com ... o namorado. Que garoto chato! Não aguentei mais. Então, eu me irritei e peguei o telefone da mão dela e desliguei bem na cara dele.

-- Camz! Por que fez isso? – perguntou irritada, ou talvez não, já que vi que ela tentava disfarçar um sorrisinho no canto da boca.

Ela até podia ter essa aparência toda de durona e coisa e tal, mas é totalmente diferente por dentro: na verdade ela é tão frágil quanto uma flor, tanto que chora com qualquer filme água com açúcar. É, essa que é a verdadeira Lauren. Praticamente um bebê, um bebê grande, mas mesmo assim um bebê.

-- Porque... Sim. Ele é... Ele é muito chato. – escondi o celular dela no bolso interno da minha jaqueta jeans. -- A gente mal chegou e ele já começou a encher o saco. – cruzei os braços e virei de costas para ela.

-- Camz! – ela falou gentil tocando em meu ombro, com aquela voz rouca, e quase cedi, QUASE.

-- Não. Ele... Ele não vai atrapalhar hoje. – continuei de costas, de “birra”.

-- Mas ele é meu namorado. Qual o problema dele me ligar? – Não, você não disse isso! Controlei minha raiva e virei para ela.

-- Nenhum. – falei ríspida, entre os dentes. – Mas... Mas a gente pode não falar nele hoje? Por favor! – pedi já controlada, de certa forma.

-- Hum... Tá. – concordou depois de pensar um pouco. – O que você quer fazer agora? – vibrei por dentro de felicidade.

-- Casa do Horror. – falei SUPER animada, batendo palmas, e a vi arregalar os olhos.

-- Ah, não. – deu um passo para trás. -- Escolhe outro. Por favor!

-- Mas nem pensar. Vem aqui. Me dá a mão. – estendi minha mão para ela sorrindo, que ficou relutando em aceitar.

-- Camz, por favor! – ela implorou negando, andando para trás, mas sabia que ela estava quase aceitando.

-- Vem, vai! Não é tão ruim assim. – dei de ombros. -- Nem dá medo. – Okay, menti nessa parte.

-- Ahh! Tá, tá bom! Vamos. – ela segurou minha mão contrariada e juro que quase saí correndo e gritando de felicidade pelo Parque.

Sempre soube que eu era “diferente”. Eu não sei dizer ao certo com qual idade comecei a desconfiar disso, mas sempre soube. Os meninos nunca fizeram meu coração bater mais rápido e nem mesmo “secar” minha garganta. Não, sempre fiquei “normal” perto deles. Já com as meninas era diferente. Sei lá, sempre ficava nervosa perto delas, não sei dizer exatamente o motivo, era mais por elas serem... ELAS.

A Casa do Horror nem dá tanto medo assim, não para mim pelo menos. A cada "monstro" que víamos Lauren gritava de susto, e eu também, mas só para ela não gritar sozinha.

-- Isso dá medo sim. – sussurrou perto de mim e senti um arrepio subir na minha espinha.

Aproveitei–me da situação e entrelacei nossas mãos, para tentar acalmá-la.

-- Pronto. Melhor agora? – perguntei segurando firme nossas mãos e a vi quase não respirando.

-- Si–Sim. – ela gaguejou e abri um largo sorriso.

Foi uma boa noite, no final das contas.

Não demoramos muito no nosso “passeio” e até que saímos rindo feito loucas de lá. Depois, ficou aquele silêncio constrangedor entre a gente. Sabe, aquele em que ninguém fala nada e ficamos mexendo os pés. Enfim, meu sorriso foi sumindo aos poucos e o dela fez o mesmo. Ficamos nos encarando por algum tempo ainda até EU finalmente ter a coragem de falar alguma coisa, qualquer que seja, porque pelo jeito ela é que não falaria.

-- Lo, você... – comecei, mas logo o celular dela tocou insistente no meu bolso. Que saco! Bufei e peguei o empatinha para ver quem era o empatão da vez.

Assim que vi o nome no visor revirei os olhos de raiva. Mas que garoto chato!

-- Aqui. – entreguei o celular para ela, a muito contra gosto. – Pega, é o MALA de novo. – nem escondi minha raiva dessa vez.

Ela riu e pegou o celular, balançando a cabeça.

-- Oi, amor. – ela falou com a voz melosa e saí batendo o pé.

Que droga!


Saí de meu devaneio e voltei à realidade: sozinha no meu apartamento com uma garrafa de tequila na mão e o celular na outra. Larga isso! Não enche! Por que eu falei aquilo? Eu não poderia ter falado. NUNCA deveria ter saído da minha boca. Bem feito. Agora vê se para de beber e volta a ser quem você era. Vai embora!

-- Cam... Camila? – ouvi sua voz e quase deixei o celular cair no chão.

-- O-Oi. Desculpa. – falei toda afobada.

-- Você... Você está bem? – percebi uma leve preocupação em sua voz rouca.

-- Sim. Eu só... Eu só... Não sei. Acho que bebi demais hoje. – coloquei a garrafa quase vazia na mesinha de centro e me recostei no sofá.

-- Tudo bem. Olha, as meninas estão me chamando agora, mas... Posso te ligar amanhã? – novamente aquele tom hesitante em sua voz.

-- É... Não sei. Vai depender da minha ressaca. – não era uma mentira total.

-- Sei como é. Então, até logo?

-- É, pode ser assim.

-- Até logo, então.

-- Até. – despedi-me sem ânimo algum na voz.

Ainda fiquei encarando o celular na minha mão por algum tempo.

O que eu estou fazendo?


POV Lauren

O que eu estou fazendo?

-- Ghost, que cara é essa? – DJ apareceu de repente e soltou uma de suas piadinhas.

-- Não é nada. Era a... Era a Lucy. – menti.

-- E o que ela queria agora? – perguntou indo até o frigobar logo pegando uma garrafinha de água na mão e sentando no sofá bebendo um grande gole da água.

-- Nada demais. Era só bobagem mesmo. – dei de ombros e guardei meu celular no bolso da minha jaqueta Pet Jeans clara.

-- Sei. Se não quer contar é só falar, tá bom? Não precisa mentir. – falou com um tom desconfiado, mas nem tanto.

-- Não é mentira. Era bobagem mesmo. – tentei disfarçar meu tom de voz, mas acho que não funcionou, já que ela continuou com uma sobrancelha arqueada e deu de ombros bebendo outro gole da água, um grande gole, com a cara fechada.

-- O que era bobagem? – Ally apareceu de repente, também, com sua voz ULTRA animada, como sempre.

-- A Ghost ali que não quer falar com quem ela estava no telefone. – DJ apontou com a garrafa para mim enquanto tentava me irritar.

-- Já disse que era a Lucy, caramba. – me exaltei e ela arregalaram os olhos.

-- Se você diz. – DJ deu de ombros e vi que a Ally ficou sem saber o que falar.

-- Bem, chega né. Deixa ela. Se ela não quer falar, não fala e pronto. – Ally tenta apartar uma possível discussão entre a gente. Ela sempre foi a mais centrada.

-- Quer saber, chega. Não era a Lucy, tá bom? – esbravejei virando totalmente para elas.

-- O que tem a Lucy? – Normani apareceu também. Outra!

-- NADA. – Berrei para todas. – Era a... Era a... – passei uma das mãos por meu cabelo em um gesto tenso. – Ahhh! Era a... Era a Camila. – confessei já cansada disso tudo. – Era a Camila.

Todas ficaram sem reação e eu apenas me apoiei na parede e abaixei minha cabeça. Droga!

Mas que droga! O que eu faço agora?


Notas Finais


Link da música: 👇

Comatose - Mikky Ekko

https://youtu.be/r6CQP6obZ0s


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